Resultados de Pesquisa

.

19 de jul. de 2007

Nova York durante a explosão

Ruas em torno do local da explosão foram interditadas na cidade. Fotos mostram mais fumaça em rua de Nova York (Fotos: AP) Grande era o volume de fumaça que levantava, por causa da explosão que criou uma cratera no local. Policiais fecham rua que dá acesso ao local da explosão (Foto: AP) Pessoas corriam pelas ruas, sem saber o que estava acontecendo. Imagens do local do pânico:

Vista aérea do ponto onde aconteceu a explosão em Nova York (Foto: Daniel Modell/AP)

Pessoas vão pelas ruas para ficar longe de local da fumaça entre a rua 41 e a avenida Lexingon (Foto: AP)

Prefeito de Nova York descarta atentado e ruas seguirão fechadas

Michael Bloomberg disse que explosão foi provocada por tubulação centenária.Explosão na noite de quarta matou uma pessoa e feriu mais de 30.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, confirmou que a explosão de quarta-feira (18), que semeou o pânico entre os habitantes da cidade, foi causado pela deterioração de suas infra-estruturas, descartando a hipótese de ataque terrorista.

Uma explosão na quase centenária tubulação do sistema de vapor que alimenta os sistemas de calefação, água quente e ar condicionado de Manhattan, às 17h57 (18h57 de Brasília) de quarta-feira, causando a morte de uma pessoa e ferindo mais de 30, quatro delas em estado grave. Entre os feridos estão três bombeiros e um policial.

"Não há razão para crer que a explosão na rua 41 se deva a outra coisa além de uma falha de nossas infra-estruturas", afirmou Bloomberg.

AP Photo

Foto flagra o momento de explosão em Nova York (Foto: Jason DeCrow/AP)

O prefeito da cidade disse que hoje algumas das avenidas próximas ao acidente continuarão fechadas ao tráfego. A explosão afetou o edifício Chanin, nas imediações da estação de trens de Grand Central e do emblemático Chrysler Building.

CLIQUE AQUI PARA VER MAIS IMAGENS DA EXPLOSÃO

A cratera deixada pela explosão é tão grande que as imagens de helicóptero das emissoras de TV mostram um guindaste dentro dela.

Nesta madrugada e pela manhã, as autoridades vão investigar as causas da explosão. Técnicos já começaram a tirar mostras do ar da região, já que pode ter havido um vazamento de amianto.

Os engenheiros da companhia Con Edison, que fornece energia à maior parte de Manhattan, fazem testes na área para comprovar se há amianto no ambiente. Eles também afirmaram que a saída de água fria teria neutralizado a substância cancerígena.

VC no G1: Estava em Nova York? Mande a imagem ou a notícia

Saiba mais

» As imagens de Nova York durante a explosão » Explosão deixa prédio 'trêmulo' e provoca pânico em Nova York » Explosão em NY: colabore com a cobertura do G1 com relatos, fotos e vídeos » Explosão mata uma e fere 20 pessoas em Nova York

Um porta-voz da empresa afirmou que não há cortes no fornecimento de eletricidade e gás.

Após o incidente, especialistas começaram a analisar a situação de deterioração de algumas das infra-estruturas de Nova York e as necessidades de novos investimentos.

Bloomberg pediu para a imprensa evitar especulações e atribuiu a explosão à possível entrada de água fria num encanamento com um diâmetro de mais de 50 centímetros, que data de 1924.

A Con Edison, herdeira da Companhia de Vapor de Nova York, que iniciou o serviço em 1882, opera o maior sistema de distribuição de vapor do mundo. Ele é formado por 169 quilômetros de canos e tubulações, com mais de 3 mil válvulas.

O vapor gerado em sete centrais, instaladas em Manhattan, Queens e Brooklyn, alimentam a calefação, água quente e ar condicionado de boa parte de seus consumidores.

O serviço representa 7% da renda da companhia, segundo seus próprios dados. Ele é utilizado também pela Organização das Nações Unidas, cuja sede central fica a poucos minutos do lugar do incidente. Outros clientes são edifícios famosos da cidade, como o Museu de Arte Metropolitana e o Empire State.

Bloomberg recomendou aos nova-iorquinos que antes de sair de suas casas hoje consultem os serviços municipais de informação e as companhias de transporte.

"Nosso desejo é limpar a área e voltar a uma situação quase de normalidade" o mais breve possível, disse o prefeito.

O diretor-executivo da empresa municipal de transportes MTA, Elliott Lee Sander, disse que por enquanto está suspenso o serviço nas linhas 4,5,6 e 7, as mais próximas ao local, assim como a ligação da Grand Central com Times Square.

Policiais acompanham o estrago em Nova York (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

Manhattan revive o 11 de Setembro

Nancy Glowinski/Reuters
Uma espessa coluna de fumo envolveu a área após a explosão, que abriu uma enorme cratera
Nancy Glowinski/ReutersUma espessa coluna de fumo envolveu a área após a explosão, que abriu uma enorme cratera
Os nova-iorquinos viveram momentos de pânico na quarta-feira após a estrondosa explosão de uma conduta de vapor subterrânea em pleno coração de Manhattan. O rebentamento, que causou um morto e uma vintena de feridos, bem como a espessa coluna de vapor que envolveu a área geraram o caos, fazendo lembrar os fatídicos ataques de 11 de Setembro.
Nova Iorque: Conduta de vapor rebenta

O FBI e o presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, asseguraram, no entanto, o sucedido nada teve a ver com um acto terrorista.“Parecia uma bomba, um novo 11/09. As pessoas ficaram histéricas, desataram a correr pela rua a chorar”, recorda Karyn Easton, que estava a poucos metros do local de rebentamento.

A explosão ocorreu numa tubagem de vapor instalada em 1924, em plena hora de ponta (18H locais/23 horas de Lisboa), na rua 41, entre as avenidas Lexington e Tercera. O local fica muito próximo da estação central de comboios de Nova Iorque e as autoridades evacuaram centenas de passageiros e isolaram várias ruas, algumas das quais mantinham-se ontem fechadas.

Abriu-se uma gigantesca cratera no local da explosão, que lançou escombros a vários metros de distância, ferindo dezenas de transeuntes, alguns com gravidade. Uma grossa coluna de fumo envolveu a zona. Edifícios vizinhos e viaturas, nomeadamente um mini-autocarro escolar, foram afectados pelo rebentamento. As autoridades tranquilizaram os residentes afirmando que o ar está limpo de amianto, mas advertiu que ele foi encontrado nos escombros, pelo que recomendou cuidado.

Sabrina Hassanali com agências

Por Vanessa Stelzer

SÃO PAULO (Reuters) - Parte do mercado já antecipava e o placar apertado da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) corroborou: os próximos cortes do juro brasileiro ocorrerão em ritmo menor, de 0,25 ponto percentual.

Segundo analistas, a aceleração da inflação corrente e do crescimento econômico, o ajuste ligeiramente para cima nas previsões para o IPCA deste ano e a alta internacional do petróleo são os fatores que embasam a decisão prevista para a reunião de 4 e 5 de setembro.

Na quarta-feira, o Copom cortou a Selic em 0,50 ponto pelo segundo mês seguido, para 11,50 por cento ao ano, mas três dos sete membros votaram por uma redução de 0,25 ponto. Na reunião anterior, o placar havia sido de 5 votos a 2.

"A decisão foi mais apertada e nos leva a esperar um possível corte de 0,25 ponto na próxima reunião e também nas reuniões seguintes, em outubro e dezembro", afirmou Sandra Utsumi, economista-chefe do Bes Investimento.

Fatores pontuais aceleraram a inflação em junho, fazendo com que alguns economistas elevassem as previsões para o ano, mas para taxas ainda abaixo do centro da meta. Isso fez com que uma boa parte do mercado já começasse a prever que julho seria o último mês de corte da Selic em 0,50 ponto.

"A probabilidade agora da volta ao ritmo de 0,25 ponto é superior à manutenção dos cortes de 0,50 ponto", avaliou Alexandre Póvoa, economista-chefe da Modal Asset Management.

"A recente piora do balanço de riscos entre uma inflação crescente e atividade em aceleração deve ter afetado a decisão do Copom (placar dividido), mesmo com o real tendo se valorizado no período."

POLÊMICA COM META DE INFLAÇãO

Póvoa lembrou ainda que a polêmica em torno do centro da meta de inflação de 2009 --mantida em 4,5 por cento, mas com o comentário de que o Banco Central pode perseguir 4 por cento-- é mais uma preocupação para a autoridade monetária.

"Pode ser que o BC esteja preocupado com uma potencial contaminação das expectativas, não só por conta dos dados recentes mais fortes de inflação e atividade, como também por toda a polêmica criada em torno da meta de inflação de 2009."

Para o diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, o placar mais dividido deste mês "trouxe para o mercado a confiança que (o BC) precisaria resgatar" depois dos ruídos com a divulgação da meta de 2009.

O mercado ainda aguarda os dados econômicos previstos até setembro, mas as perspectivas são de um arrefecimento apenas leve da inflação e, principalmente, de continuidade do crescimento econômico. Com isso, a visão dos economistas não deve se alterar.

"Os argumentos (para um corte menor do juro) se concentram no comportamento da demanda e seu potencial impacto sobre os preços --o que exige do BC uma postura mais conservadora, dado que estaríamos nos aproximando de uma zona de maior risco", apontou a Tendências Consultoria em relatório.

(Colaborou Juliana Siqueira)

18 de jul. de 2007

Coréia do Norte está disposta a abandonar programa nuclear até o fim do ano

A Coréia do Norte se mostrou hoje disposta a abandonar todo o seu programa nuclear até o fim do ano, segundo afirmaram diversos delegados que participaram da reunião de seis lados na qual se discutiu a necessidade de se criar um inventário detalhado de suas instalações atômicas.

" Coréia do Norte expressou sua intenção de declarar e desmantelar (seus programas nucleares) até o fim do ano", disse hoje Chun Yung-Woo, delegado sul-coreano, no primeiro dia da reunião dos chefes de delegação do diálogo entre as duas Coréias, Estados Unidos, Rússia, Japão e China para o desarmamento nuclear norte-coreano.

Chun declarou à agência "Xinhua" que o delegado norte-coreano, Kim Kye-gwan, disse estar "disposto a declarar todos os seus programas nucleares, sem omitir nenhum", e também as "armas nucleares e mecanismos nucleares". "Tudo estará incluído na declaração", afirmou.

A disposição de Pyongyang também foi confirmada pelo delegado japonês presente à reunião, Kenichiro Sasae. Pela primeira vez em quatro anos de diálogo, os delegados se centraram hoje em questões técnicas, como um calendário para o inventário do arsenal nuclear, o desmantelamento e a forma de fornecer a ajuda energética prometida a Pyongyang. Segundo fontes presentes à reunião, tudo foi discutido em um tom "positivo, eficaz e útil".

A existência do programa nuclear norte-coreano foi demonstrada pela primeira vez em 9 de outubro, com seu primeiro teste atômico. Sua disposição a abandoná-lo ocorre no mesmo dia em que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou o fechamento das cinco instalações norte-coreanas de plutônio de Yongbyon.

"As medidas apropriadas foram tomadas", explicou de Kuala Lumpur (Malásia), o diretor da AIEA, Mohamed ElBaradei. O primeiro dia da reunião, que acabará amanhã, se centrou em definir o inventário, no qual se incluiriam todas as instalações nucleares norte-coreanas, incluindo o suposto programa de enriquecimento de urânio que disparou a atual crise em 2002, e cuja existência ainda não foi verificada.

"É um desses elementos que colocamos sempre. É parte da declaração, porque não podemos ter uma declaração parcial", explicou Christopher Hill, máximo negociador dos EUA nesta crise. O encontro de hoje incluiu conversas bilaterais, e uma reunião de duas horas e meia dos chefes de delegação.

"Concluímos que os primeiros passos já estão sendo dados", disse Hill, ao referir-se à fase inicial contida no acordo firmado de 13 de fevereiro, que previa o fechamento de Yongbyon em troca da chegada parcial da primeira carga das 50 mil toneladas de petróleo pesado prometidas ao país asiático. As 6.200 toneladas chegaram à Coréia do Norte no último sábado.

Tudo parece indicar que há um acordo acerca do calendário para iniciar o desmantelamento até o fim do ano, antes do encerramento do mandato do atual presidente dos Estados Unidos, George W.

Bush."Primeiro necessitamos saber o que é preciso desmantelar. Precisamos de uma lista", explicou Hill, ao referir-se a todas as instalações e também ao material físsil (plutônio e urânio com os quais se fabricam as bombas de fissão), e os aparatos explosivos.

Na declaração de fevereiro não eram especificados estes materiais, e por isso a reunião de hoje representa um avanço. "Neste sentido, é necessário que as palavras 'verificação' e 'controle' apareçam na declaração do material", explicou Hill.

Outro aspecto espinhoso é a maneira pela qual se realizará o desmantelamento, já que tecnicamente há várias formas de fazê-lo, que permitem ou não uma reativação das instalações nucleares.

Além disso, o envio de 950 mil toneladas de petróleo pesado adicionais em troca da declaração e desmantelamento de todo o arsenal norte-coreano enfrenta um outro problema: o regime norte-coreano só tem capacidade para processar 50 mil toneladas mensais, o que estenderia o processo por outros 20 meses. "Estamos buscando meios de fornecimento de energia equivalentes ao petróleo, como a renovação de usinas ou o aumento do fornecimento de eletricidade", explicou Hill.

A simultaneidade e seqüência de todos estes passos foram analisadas hoje, e espera-se que amanhã, quinta-feira, a China, país anfitrião, divulgue uma declaração explicitando todos os detalhes.

Segundo o acordo de fevereiro, cinco grupos de trabalho se ocuparão de temas como desarmamento, ajuda energética e econômica, estabelecimento de vínculos diplomáticos dos EUA e Japão com a Coréia do Norte e estabelecimento de um mecanismo de paz entre as duas Coréias.

"Por nossa parte, temos que tirar os norte-coreanos da lista de estados patrocinadores do terrorismo, e da Ata de Comércio com o Inimigo, que proíbe as empresas dos EUA de comerciar com a Coréia do Norte", explicou Hill.

Segundo Hill, o mecanismo de paz na península coreana só poderá ser implementado no momento em que a desnuclearização estiver em andamento. Agência EFE

Secreta britânica impede homicídio de refugiado

d.r.
Boris Berezovsky era alvo de homicídio

Crise diplomática Londres/Moscovo

Os serviços secretos britânicos conseguiram impedir o homicídio de um outro refugiado russo, em Londres, noticiou esta quarta-feira o tablóide 'The Sun'.

A tentativa de homicídio teve lugar no hotel Hilton, em Londres, nas últimas duas semanas, tendo sido impedida pelos serviços secretos britânicos em cooperação com os agentes do combate ao terrorismo da Scotland Yard.

De acordo com o jornal, o homicida fazia-se acompanhar por uma criança para, supostamente, não levantar suspeitas, tendo sido detido antes de disparar “na parte de trás da cabeça” do visado.

O alvo do homicida era Boris Berezovsky, nacionalidade russa, de 61 anos e refugiado no Reino Unido desde 2000.

Berezovsky é considerado como um dos cidadãos que as autoridades russas pretendem que regresse ao país para ser julgado por ter alegadamente desviado milhões de euros da companhia aérea ‘Aeroflot’, lavagem de dinheiro e conspiração contra o regime.

Quando entrevistado, o russo indicou que estaria disposto a “ir a um terceiro país e ter um julgamento justo”, refutando as acusações de Moscovo de que colaborou na morte de Litvinenko e acrescentando que, “ao mesmo tempo, Lugovoi deve aceitar o mesmo”.

Boris Berezovsky confessou que preferia que o julgamento de realizasse na Alemanha, Dinamarca ou Noruega, chegando a acusar o presidente russo. "Tenho 100% de certeza que por detrás deste homicídio não está apenas Lugovoi, mas o próprio Putin”.

CASO LUGOVOI

Andrei Lugovoi é suspeito da autoria do homicídio em 2006 de Alexander Litvinenko, ex-espião do KGB, amigo próximo de Boris Berezovsky e crítico do Presidente russo, Vladimir Putin.

LitvinenKo morreu envenenado com a substância radioactiva polónio 210, em Novembro, num hotel londrino.