Crise diplomática Londres/Moscovo
Os serviços secretos britânicos conseguiram impedir o homicídio de um outro refugiado russo, em Londres, noticiou esta quarta-feira o tablóide 'The Sun'.
A tentativa de homicídio teve lugar no hotel Hilton, em Londres, nas últimas duas semanas, tendo sido impedida pelos serviços secretos britânicos em cooperação com os agentes do combate ao terrorismo da Scotland Yard.
De acordo com o jornal, o homicida fazia-se acompanhar por uma criança para, supostamente, não levantar suspeitas, tendo sido detido antes de disparar “na parte de trás da cabeça” do visado.
O alvo do homicida era Boris Berezovsky, nacionalidade russa, de 61 anos e refugiado no Reino Unido desde 2000.
Berezovsky é considerado como um dos cidadãos que as autoridades russas pretendem que regresse ao país para ser julgado por ter alegadamente desviado milhões de euros da companhia aérea ‘Aeroflot’, lavagem de dinheiro e conspiração contra o regime.
Quando entrevistado, o russo indicou que estaria disposto a “ir a um terceiro país e ter um julgamento justo”, refutando as acusações de Moscovo de que colaborou na morte de Litvinenko e acrescentando que, “ao mesmo tempo, Lugovoi deve aceitar o mesmo”.
Boris Berezovsky confessou que preferia que o julgamento de realizasse na Alemanha, Dinamarca ou Noruega, chegando a acusar o presidente russo. "Tenho 100% de certeza que por detrás deste homicídio não está apenas Lugovoi, mas o próprio Putin”.
CASO LUGOVOI
Andrei Lugovoi é suspeito da autoria do homicídio em 2006 de Alexander Litvinenko, ex-espião do KGB, amigo próximo de Boris Berezovsky e crítico do Presidente russo, Vladimir Putin.
LitvinenKo morreu envenenado com a substância radioactiva polónio 210, em Novembro, num hotel londrino.
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