Resultados de Pesquisa

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26 de jul. de 2007

CNA: PIB do agronegócio deve crescer 4,5% em 2007

Agencia Estado

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve somar R$ 564 bilhões neste ano, crescimento de 4,5% em relação ao PIB de R$ 539 bilhões de 2006, estimou hoje o superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Cotta. A previsão considera o crescimento de 1,29% no PIB do agronegócio no acumulado do ano até abril. "A efetivação da perspectiva depende do comportamento dos preços dos grãos", afirmou.

Outras previsões indicam crescimento de 13,69% no Valor Bruto da Produção (VBP) no ano para R$ 194,96 bilhões. Sem citar dados, ele também disse que o nível de emprego no campo deve ser recorde neste ano. "Apesar de tantos fatores favoráveis, o cenário não é favorável. O câmbio desfavorável às exportações, o preço dos insumos, a falta de infra-estrutura e a impossibilidade de uso de tecnologia no campo impedem que as vantagens cheguem ao bolso do produtor", afirmou.

Exportações

As exportações de produtos agrícolas devem render US$ 57 bilhões em 2007, crescimento de 15,4% na comparação com os US$ 49,4 bilhões do ano passado, estimou Antônio Donizeti Beraldo, assessor técnico da Comissão Nacional de Comércio Exterior da CNA. Os gastos com as importações de produtos agrícolas devem somar US$ 8 bilhões. Com isso, o saldo comercial deve ser de US$ 49 bilhões no ano, contra US$ 42,7 bilhões em 200

Coréias encerram reunião sem acordo sobre fronteira

Agencia Estado

A Coréia do Norte se retirou hoje de uma reunião militar com a Coréia do Sul, encerrando uma rodada de três dias de negociações sem chegar a um acordo sobre a disputa em torno da fronteira marítima dos dois países. "Chegamos à conclusão de que não precisamos mais destes encontros infrutíferos", declarou o general Kim Yong Chol, chefe da delegação norte-coreana.

Ele criticou o país vizinho por "evitar discutir" o que classificou como "fronteira marítima ilegal". Já o general Jung Seung-jo, chefe da delegação sul-coreana, disse que era "extremamente lamentável" que as negociações terminassem sem resultados.

A fronteira foi desenhada pela Organização das Nações Unidas ao final da Guerra das Coréias (1950-53), e Seul tem rejeitado sistematicamente os pedidos de Pyongyang para que ela seja redesenhada. A questão tem sido um constante obstáculo nas conversações militares entre os dois lados. As disputadas águas, que abrigam valiosos cardumes, já foram palco de confrontos em 1999 e 2002.

Paquistão realiza teste de novo míssil

Da AFP

O Paquistão realizou nesta quinta-feira um teste bem sucedido de seu novo míssil de cruzeiro nuclear anti-radar que, segundo informou o Exército em um comunicado, serve para "consolidar a capacidade estratégica do Paquistão e fortalecer a segurança nacional”.

O míssil, denominado Babur (Hatf VII), já havia sido testado em março de 2005, mas sofreu modificações até a versão atual. Agora, tem um alcance de 700 km, o suficiente para atingir Nova Délhi (Índia). Um comunicado afirma que o presidente Pervez Musharraf e o primeiro-ministro Shaukat Aziz parabenizaram os cientistas e engenheiros pelo êxito.

O Hatf VII pode ser disparado de submarinos militares ou aviões de combate F-16 e F-17 e tem capacidade para levar ogivas nucleares ou convencionais.

Acordo - Em fevereiro de 2007, o Paquistão assinou um histórico contrato com a Índia para acabar com o perigo de possíveis acidentes provocados por armas atômicas. Ambos os países realizam habitualmente testes de mísseis desde que começaram sua particular corrida armamentista nuclear, em maio de 1998.

Embora exista um acordo segundo o qual tanto o governo indiano como o paquistanês devem informar mutuamente sobre testes de mísseis balísticos, o Paquistão não disse que comunicou antecipadamente Nova Délhi sobre o teste do míssil Babur.

Em 2004, os dois países asiáticos colocaram em andamento um lento processo de paz para acabar com seis décadas de hostilidade e resolver sua disputa sobre o território da Caxemira, a causa das três guerras indo-paquistaneses.

25 de jul. de 2007

Consumidor troca avião por carro, diz FGV

Pesquisa reflete parcialmente impacto do acidente da TAM, na semana passada. Nas férias, maioria dos entrevistados prefere viajar de automóvel.

Do G1, com informações da Agência Estado

A crise no setor aéreo brasileiro provocou uma redução no número de consumidores que pretendem viajar de avião nas suas férias, segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A pesquisa, feita em conjunto com a pesquisa mensal sobre o otimismo do consumidor, ainda não reflete totalmente o impacto do acidente com o vôo 3054 da TAM na última terça-feira (17), já que as entrevistas foram feitas entre os dias 2 e 20 deste mês.

Segundo o levantamento, 25% dos 2.000 entrevistados planejam viajar de férias nos próximos seis meses. Desse total, 37,8% planejam usar o avião como meio de transporte. Na pesquisa de junho, eram 41,7%. Ao mesmo tempo, passou de 35,5% para 39,5% a parcela dos entrevistados interessados em viajar de automóvel durante as férias.

Em relação ao cenário do ano passado, a diferença é maior. Em julho de 2006, 42,9% planejavam usar o avião como meio de transporte nas férias, e 29,3% desejam usar o automóvel como meio de transporte.

O coordenador da pesquisa, Aloísio Campelo, disse que mais de 90% das informações da pesquisa já tinham sido coletadas quando houve o acidente. "Mesmo assim, o consumidor já estava manifestando interesse de viajar menos de avião", disse.

Destino

Para ele, a crise no setor aéreo também afetou a decisão do consumidor quanto ao destino de sua viagem de férias. Em julho do ano passado, 71,6% planejavam viajar pelo Brasil; esse porcentual subiu para 81,9% em julho deste ano. Em uma viagem pelo país é possível utilizar transporte terrestre, diferente do que ocorre na maioria das viagens internacionais, que precisam ser feitas de avião.

"A crise favoreceu o turismo interno, em detrimento do turismo externo. Com o câmbio (desvalorização do real ante o dólar) como está, muita gente poderia estar interessada em viajar para fora", disse.

Para agosto, o economista espera resultados muito ruins para as respostas do consumidor sobre viagem de férias. Isso porque a pesquisa do mês que vem refletirá todo o impacto do acidente no humor do consumidor.

Rússia adia finalização de usina nuclear do Irã para 2008

Por Guy Faulconbridge

MOSCOU (Reuters) - A Rússia não tem como finalizar a primeira central de energia nuclear do Irã antes do segundo semestre de 2008, um ano além do programado, disse à agência de notícias RIA nesta quarta-feira um empreiteiro que está ajudando a construir a instalação.

As relações da Rússia com Teerã esfriaram este ano depois de uma disputa sobre atrasos em pagamentos da obra de Bushehr, no sudoeste do país.

A finalização de Bushehr deve provocar uma dura reação dos Estados Unidos, que temem um fortalecimento do programa nuclear do Irã com a entrega de combustível nuclear russo.

A empresa Atomstroiexport, estatal russa que está construindo a usina, disse que a falta de pagamentos do Irã prejudica a confiança no projeto de Bushehr.

"Hoje podemos dizer com certeza que a inauguração da usina nuclear de Bushehr neste outono (no hemisfério norte) não é realista", afirmou Ivan Istomin, chefe da empresa Energoprogress, que trabalhara para a Atomstroiexport.

"Uma data realista para o início do funcionamento do reator...é o outono de 2008", disse ele, de acordo com a RIA.

Mohammad Saeedi, vice-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, e Javad Vaeedi, segundo no escalão dos negociadores nucleares do país, estão em Moscou nesta quarta-feira para debater o tema, disse à Reuters uma autoridade nuclear iraniana.

(Com reportagem de Parisa Hafezi em Teerã e Mark Heinrich em Viena)

Afeganistão: Oito reféns sul-coreanos libertados, um morto

Seis mulheres e dois homens sul-coreanos foram libertados pelos talibãs e levados hoje para a principal base norte-americana na província de Ghazni, noticiou a agência sul-coreana Yonhap.

A libertação dos reféns sul-coreanos ocorre no mesmo dia em que a polícia afegã descobriu o corpo crivado de balas de um refém sul-coreano no centro do Afeganistão.

Vinte e três reféns sul-coreanos, incluindo 18 mulheres, todos voluntários da Igreja evangélica de Saemmul, foram sequestrados quinta-feira quando viajavam de autocarro na província de Ghazni, na auto-estrada Cabul-Kandahar.

Trata-se do mais importante grupo de estrangeiros raptados no Afeganistão desde a queda do regime fundamentalista dos talibãs no final de 2001.

Os talibãs detêm ainda um engenheiro alemão e quatro dos seus colegas afegãos, raptados a 18 de Julho na província de Wardak (100 quilómetros a sul de Cabul) e também neste caso exigem uma troca de prisioneiros.

Diário Digital / Lusa