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7 de out. de 2007

Boatos sobre separação de Sarkozy tomam conta da França

Por Jon Boyle

PARIS (Reuters) - A situação do casamento do presidente francês, Nicolas Sarkozy, voltou a ocupar as manchetes na sexta-feira depois de um porta-voz ter se recusado a responder uma pergunta sobre os boatos de que o "primeiro casal" da França estaria prestes a anunciar sua separação.

A fábrica de especulações ganhou reforço nesta semana depois de Cecilia Sarkozy ter abandonado uma viagem oficial a Sófia ao lado do marido, que recebeu a maior condecoração da Bulgária devido a seus esforços para garantir a libertação, em julho, de seis enfermeiras presas na Líbia.

"Para onde foi Cecilia?", perguntou o jornal Le Parisian nesta semana a respeito da ex-modelo, que apareceu ao lado do marido apenas pontualmente desde a vitória dele nas urnas, em maio.

Questionado sobre se Cecilia Sarkozy anunciaria neste final de semana sua separação, o porta-voz do presidente, David Martinon, disse, em uma entrevista coletiva: "Não comento boatos de redações, e certamente não comentarei esse."

Em regra, os meios de comunicação franceses mostram-se reticentes a respeito da vida particular de figuras públicas. Mas a possibilidade de um divorciado liderar o país pela primeira vez na era moderna alimentou o interesse pelo casamento dos Sarkozy.

Os dois desempenharam o papel do "casal perfeito" até Cecilia abandonar Sarkozy em 2005, trocando-o por um executivo do ramo da publicidade.

O presidente surpreendeu ao reconhecer, em cadeia nacional de TV, que seu casamento enfrentava problemas. Ele chegou a sair com uma jornalista. Mas quando o casal voltou a ficar junto seis meses mais tarde, Sarkozy disse que dessa vez "seria certamente para sempre".

Os boatos mais recentes foram alimentados pela notícia de que Cecilia havia abandonado um programa de TV sobre sua amiga Rachida Dati, ministra de Justiça da França. Sarkozy também apareceria no programa.

As novas especulações sobre o divórcio surgem apenas cinco meses depois do dia da posse do presidente, quando o casal apareceu beijando-se em público.

Xuxa diz que está só, pois homens resistem à camisinha

Apresentadora de TV fala da vida pessoal e diz que está mais só do que nunca

Efe Nils Andreas/AE

XuxaRIO - A apresentadora de televisão Maria das Graças Meneghel "Xuxa", confessou que está cada vez mais só, porque os homens brasileiros "se negam a usar preservativos".

Aos 44 anos, a "rainha dos baixinhos" falou em entrevista publicada neste domingo, 7, no jornal Extra, que vive concentrada no trabalho e em sua filha Sasha, que nasceu em 1998, após uma breve relação com o ator Luciano Szafir.

Desde então, Xuxa não teve uma relação estável e agora diz que está "cada vez mais só", porque os homens querem um encontro, mas não querem usar camisinha". Disse que eles "prometem que sim, que vão usar, mas depois se negam" e se queixou, dizendo que ela não pode ficar sempre perguntando se "vão usar ou não preservativos".

Segundo Xuxa, "uma das coisas mais difíceis hoje em dia é encontrar um homem que use preservativos", apesar de também ter admitido que para ela seria muito difícil encarar uma nova relação.

"Meu trabalho é tudo o que eu quero fazer e minha filha é o melhor da minha vida, por isso, se aparecesse uma pessoa, teria que ser para somar e aceitar estar sempre em segundo plano", acrescentou a apresentadora.

Mundo paga por ajuste do déficit dos EUA

CLÁUDIA TREVISANda Folha de S.Paulo

O mundo está pagando o custo do ajuste da economia dos Estados Unidos por meio da queda do dólar, que dificulta as exportações industriais dos demais países e corrói o valor de seus ativos denominados na moeda norte-americana, como as reservas internacionais.

No caso do Brasil, o recuo do dólar é acentuado pela enxurrada de capital externo que entra no país na forma de superávit comercial, investimento estrangeiro direto e recursos financeiros em busca da polpuda remuneração proporcionada pela taxa de juros interna.

Natan Blanche, da consultoria Tendências, calcula que 2007 fechará com um fluxo de US$ 84,6 bilhões, quase três vezes acima dos US$ 30,6 bilhões registrados no ano passado.

Nos últimos seis meses, o dólar perdeu 10,85% de seu valor em relação ao real. Se forem considerados os últimos dois anos, o percentual é de 23,1%. Em três anos, sobe para 53,7%.

O efeito mais nocivo desse movimento é o encarecimento dos produtos brasileiros quando convertidos em dólar, o que dificulta as exportações. Um carro de R$ 30 mil que seria exportado a US$ 15 mil com um dólar a R$ 2 sai por US$ 16,66 mil se a cotação cai a R$ 1,80.

Não por acaso, o percentual das vendas aos EUA no total das exportações brasileiras ficou em 15,8% nos primeiros oito meses do ano, comparado a 18% em igual período de 2006.

"Eu não me lembro de ter visto um percentual tão baixo. Historicamente, as exportações do Brasil para os Estados Unidos representavam entre 19% e 24% do total", observa o embaixador Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e ex-secretário-geral da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento). Os EUA são o principal e o mais "nobre" mercado para as exportações brasileiras, com alta participação de produtos manufaturados, como aviões, autopeças e aço.

A aceleração da queda do dólar nas últimas semanas também passou a preocupar os europeus, que temem o efeito do movimento sobre suas exportações e, em conseqüência, seu ritmo de crescimento. No dia 20 de setembro, o euro superou a cotação de US$ 1,40 pela primeira vez desde seu lançamento, em 1999. Na sexta-feira, a moeda fechou em US$ 1,414.

O assunto estará no centro da reunião que ministros europeus realizam amanhã em preparação ao encontro das sete nações mais industrializadas do mundo, o G7, na próxima semana, em Washington.

A perda de valor do dólar é o reflexo dos desequilíbrios da economia dos Estados Unidos, que registra um déficit recorde de 8% do PIB em suas transações com o restante do mundo. Isso significa que os norte-americanos precisam emprestar ou atrair quase US$ 1 trilhão dos demais países para fechar suas contas ao fim de um ano.

O caminho mais óbvio para corrigir o desequilíbrio é a desvalorização da moeda, que torna os produtos de exportação americanos mais baratos, e as importações, mais caras. A lógica é que o movimento leve à redução do déficit comercial e ajude a equilibrar as contas com o restante do mundo.

A desvalorização do dólar foi acentuada em setembro pela decisão do Federal Reserve, o Banco Central americano, de cortar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, para 4,75%. "Um dos atrativos para os investidores aplicarem em uma moeda é a taxa de juros", ressaltou Paulo Gala, professor de macroeconomia da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com o corte de setembro, a taxa de juros nos Estados Unidos ficou apenas 0,75 ponto percentual acima dos 4% da zona do euro. Em artigo publicado no "Financial Times" de quinta-feira, David Woo, do Barclays Capital, afirmou que as transações dos últimos anos indicam que os juros norte-americanos têm de estar no mínimo entre 1 e 1,5 ponto percentual acima da taxa européia para que os investidores mantenham posições em dólares.Diante das perspectivas negativas para a economia americana, Gala avalia que os juros não subirão ou poderão até cair mais, o que sustentaria a tendência de baixa do dólar.

Ricupero acredita que os EUA manterão os juros baixos para evitar uma recessão, o que trará conseqüências negativas aos demais países, com a queda do dólar e a ameaça de inflação. "Os americanos têm uma capacidade extraordinária de saírem de crises e fazer com que os outros paguem por elas."

Cientista está prestes a criar vida sintética

da Folha de S.Paulo

O cientista Craig Venter, um dos "líderes" na corrida para decodificar o genoma humano, disse ao jornal "The Guardian" que está próximo de criar a primeira vida artificial.

O anúncio pode ser feito já amanhã, quando ocorre o encontro anual de seu instituto científico. Para Venter, o acontecimento "é um passo filosófico muito importante na história de nossa espécie. Nós iremos da leitura do código genético à sua escritura. Isso nos dá a hipotética habilidade de fazer coisas jamais imaginadas".

Mas a porta-voz do cientista, Heather Kowalski, negou à France Presse a fabricação de um cromossomo sintético. "Não conseguimos o que alguns estão especulando a respeito de vida sintética."

A junta começa a retirar os soldados das ruas

A junta militar que governa Mianmar reduziu drasticamente o número de soldados que patrulham as ruas de Rangoon neste domingo. De acordo com informações de agências internacionais, os militares estão confiantes que não haverá novos grandes protestos contra o regime na principal cidade do país do sudeste asiático. As ruas permaneceram tranqüilas durante o dia, a medida que as últimas barricadas eram removidas do entorno dos pagodes budistas de Shwedagon e Sule, centros das manifestações populares apoiadas pelos monges do país nas últimas semanas.

Conforme os relatos, a internet continua cortada no país, as pessoas seguem com medo de falar a jornalistas, e algumas prisões de manifestantes ainda foram feitas no domingo. Mas a ditadura voltou a sinalizar que está disposta a conversar com a líder da oposição em Mianmar, Aung San Suu Kyi. Na sexta-feira, ela rejeitou uma proposta de diálogo vinda dos militares. Desta vez, no entanto, o seu partido, a Liga Nacional pela Democracia (LND), disse que a oferta pode abrir um canal de discussão entre as duas partes.

A situação tensa no país foi adereçada pelas Nações Unidas no final da semana, quando o enviado especial da ONU a Mianmar, Ibrahim Gambari, disse no Conselho de Segurança do órgão que a repressão aos protestos pró-democracia no país asiático pode ter um forte impacto no resto do mundo. "O mundo não é o mesmo de 20 anos atrás, e nenhum país pode se dar ao direito de se isolar dos padrões adotados por todos os membros da comunidade internacional", afirmou.

Horas depois, para acalmar a raiva despertada na comunidade internacional, a junta militar colocou no ar via TV estatal, pela primeira vez em quatro ano, imagens de Suu Kyi. A mulher por trás dos protestos pró-democracia que levaram à morte de mais de uma dezena de pessoas passou 12 dos últimos 18 anos em detenção. Conforme contam as agências, ela hoje vive em prisão domiciliar em Rangoon, cercada por 200 policiais.

6 de out. de 2007

Manchester United goleia e lidera campeonato inglês

Por Mike Collett

LONDRES (Reuters) - O Manchester United chegou à liderança do Campeonato Inglês pela primeira vez este ano ao golear, neste sábado, o Wigan Athletic por 4 x 0 em partida realizada no Old Trafford.

Cristiano Ronaldo marcou dois e Carlos Tevez e Wayne Rooney completaram o placar, garantindo ao Manchester United sua sexta vitória consecutiva na temporada, sem tomar um único gol. Com o resultado, o time superou o Arsenal e chegou à liderança. A equipe agora tem 20 pontos em nove jogos, mas o Arsenal, que tem 19 pontos em sete, pode voltar ao topo da tabela se vencer o Sunderland no domingo, no Emirates Stadium.

O Manchester United, que vinha sofrendo com a falta de gols, dominou a partida contra o Wigan mas só conseguiu seu primeiro gol no segundo tempo, quando Tevez abriu o placar, aos nove minutos. Ele resistiu ao combate dos zagueiros e abriu espaço para o chute rasteiro que venceu o goleiro Chris Kirkland.

Cristiano Ronaldo fez o segundo cinco minutos depois com uma cabeçada após rebote de Kirkland. O terceiro foi também de Ronaldo, aos 21 minutos da segunda etapa, depois de cruzamento perfeito de Rooney, que fechou o placar com seu primeiro gol na temporada com uma cabeçada aos 37 minutos.

O Wigan perdeu todas as 18 partidas que fez contra os quatro grandes --Manchester, Liverpool, Arsenal e Chelsea-- desde que subiu para a primeira divisão, e depois de um bom início de campeonato, o time está caindo na tabela, com quatro derrotas nas últimas cinco partidas.