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10 de jan. de 2008

Lágrimas explicam recuperação de Hillary nas prévias?

Reuters/Brasil Online

Por Andrea Hopkins

CINCINNATI (Reuters) - A surpreendente volta por cima realizada por Hillary Clinton, nesta semana, na corrida pela Presidência dos EUA fez com que o país saísse à procura de respostas.

As mulheres uniram-se para apoiá-la devido a um sentimento de culpa? Ou as lágrimas despejadas pela senadora renderam-lhe um certo montante de empatia?

Enquanto os especialistas tentam descobrir o que aconteceu nas prévias de terça-feira em New Hampshire para garantir a vitória de Hillary sobre seu maior rival, Barack Obama, entrevistas realizadas com eleitoras em todo o país revelaram um traço em comum - as lágrimas da ex-primeira-dama provocaram comoção.

"Não há nada de mal se ela der mostras de alguma humanidade", afirmou a professora aposentada de enfermagem Madelyn Levy, 61, enquanto bebia um café em Cincinnati. "Meu coração ficou ao lado dela. Ela é um ser humano."

"Como ela chorou, as mulheres identificaram-se com ela", afirmou Kate O'Grady, 35, contadora, que estava no mesmo café.

A resposta emotiva de Hillary a uma pergunta lançada por um eleitor de New Hampshire na segunda-feira viu-se dissecada de cabo a rabo.

A senadora pelo Estado de Nova York, que, se eleita, se tornará a primeira mulher a ocupar a Presidência dos EUA, chorou quando questionada sobre como continuava a fazer campanha.

O abalo emocional foi algo genuíno ou um gesto calculado para mostrar um lado menos duro da senadora? Seria esse um sinal de fraqueza? A derrota inesperada sofrida por Hillary nas prévias de Iowa abalou a determinação da pré-candidata?

Um dia depois, em New Hampshire, Hillary obteve uma vitória apertada sobre Obama, o senador de Illinois que concorre para tornar-se o primeiro presidente negro do país. As pesquisas projetavam uma vitória de Obama, que também tinha ficado em primeiro lugar nas prévias de Iowa, realizadas no dia 3 de janeiro.

A própria candidata afirmou que vários presidentes do sexo masculino já demonstraram suas emoções, mas que tal atitude seria mais arriscada no caso de uma mulher.

"Claro que nós sabemos o que as pessoas dirão. Mas talvez eu tenha nos libertado para permitir verdadeiramente que as mulheres sejam seres humanos na vida pública", disse Hillary em uma entrevista concedida ao canal Fox News.

A senadora Dianne Feinstein, uma democrata do Estado da Califórnia, não se mostrou tão segura de que a recuperação de Hillary deveu-se a um único momento lacrimoso, mas disse que o apoio das eleitoras havia sido crucial.

"Acho que há um grande elo emocional entre as mulheres e Hillary. Se o determinante foi aquele único momento ou se foram outras coisas, eu não sei dizer. Mas acho realmente que isso aconteceu", afirmou Feinstein em uma entrevista coletiva concedida por telefone.

Enquanto Obama recebeu um apoio maior do eleitorado feminino em Iowa, o apoio das mulheres a Hillary em New Hampshire colocou a pré-candidata à frente. As mulheres formaram 57 por cento do eleitorado, e a senadora conquistou 12 pontos percentuais a mais desses votos, segundo o Emily's List, que ajuda as candidatas democratas favoráveis ao aborto.

Uma grande campanha de mobilização de eleitoras realizada pelo grupo, campanha essa apoiada por Hillary, pode ter sido tão decisiva para a vitória da senadora quanto o momento emotivo dela.

Susan Stevens, 48, uma democrata ainda indecisa de Heartland (Wisconsin), disse que o lado "menos duro" de Hillary ajudou. "Acho que ela mostrou seus sentimentos pessoais e acho que é isso o que as pessoas desejam ver", afirmou Stevens. "Foi por isso que ela perdeu em Iowa - as pessoas não sabiam dizer exatamente quem ela era. Mas Hillary humanizou-se" em New Hampshire.

Ainda assim, as lágrimas não ganharam uma aprovação unânime. "Acredito que todo esse episódio do choro a enfraqueceu um pouco. As pessoas têm dito que não se pode confiar nela. E essa atitude não me pareceu muito sincera", afirmou Anya Sutton, 42, gerente de risco para uma corretora de ações em Kansas City (Missouri).

do site:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/10/lagrimas

explicam_recuperacao_de_hillary_nas_previas_-327954411.asp

Kofi Annan é novo mediador de crise política no Quênia

Agencia Estado
O ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan será o novo mediador na disputa sobre as eleições presidenciais no Quênia depois do fracasso da última tentativa, que não conseguiu nem promover um encontro entre o presidente Mwai Kibaki e seu rival Raila Odinga.
A disputa em torno das eleições, supostamente fraudadas, deflagrou conflitos que já causaram a morte de mais de 500 pessoas e o êxodo de cerca de 250 mil habitantes que temem a violência - mulheres e crianças em sua maioria. As negociações diplomáticas estão paralisadas há dias. Mas ao deixar o país, o mediador da União Africana e presidente de Gana John Kufuor fez comentários positivos: "Os dois lados concordam que é preciso pôr um fim à violência".
O comunicado da União Africana diz que Kufour conseguiu que Kibaki e Odinga se comprometessem a participar de discussões sobre as últimas eleições de dezembro com autoridades africanas lideradas por Annan.
Esta manhã mulheres do partido de Odinga protestaram gritando "Sem paz não há justiça! Kibaki é um ladrão". A polícia reprimiu a manifestação com gás lacrimogêneo, advertindo que manifestações estão proibidas desde o começo da violência. A Aliança Quenianos para a Paz com Verdade e Justiça, que reúne várias organizações civis e formada depois das eleições, apresentou hoje para a polícia uma lista de acusações contra autoridades. Os grupos civis pediram que todos os 22 membros da Comissão Eleitoral e outros funcionários, incluindo os apuradores de voto, sejam julgados. Mas o presidente Kibaki disse ontem em discurso que considerava a questão dos votos "encerrada".
do site: http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=823234

Entenda a negociação para libertar os reféns das Farc

Clara Rojas e Consuelo Gonzáles de Perdomo foram libertadas nesta quinta-feira (10).
Veja a cronologia do processo de negociação com as Farc.
Do G1, com agências
Foto: Daniel Munoz/Reuters
Três soldados colombianos fazem guarda em ponte em San Jose Del Guaviare. Exército do país teve que ficar longe do local do resgate (Foto: Daniel Munoz/Reuters)

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram nesta quinta-feira (10) a ex-candidata a vice-presidente da Colômbia Clara Rojas e a ex-deputada Consuelo Gonzáles de Perdomo. Elas foram as duas primeiras reféns de um grupo de mais de 40 seqüestrados pela guerrilha a terem o resgate negociado pelas Farc em troca da libertação de 500 guerrilheiros presos.

Leia aqui: Chávez e Cruz Vermelha dizem que Farc libertaram reféns

O processo de libertação foi longo e envolveu sete países, além do Brasil, e da Cruz Vermelha. No dia 31 de dezembro de 2007, primeira data prevista para a entrega de Rojas, Perdomo e de Emmanuel - filho de Rojas com um guerrilheiro -, as Farc anunciaram o cancelamento da entrega por considerarem que a zona estava com "excesso de operações militares".

A negociação foi adiada para esta semana e foi anunciada nesta quinta pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, e pela chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Barbara Hintermann.

No dia 4 de janeiro, um exame de DNA feito em uma criança que está sob proteção do governo colombiano, revelou que havia grande chance do menino ser Emmanuel. Nesta quinta (10), exames efetuados na Espanha também apontaram para a possibilidade.

As Farc reconheceram em comunicado que o Emmanuel está em Bogotá, "seqüestrado" pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe.

O processo de libertação das duas reféns e do prometido garoto que agora está em mãos do governo colombiano teve início em agosto. Acompanhe os principais acontecimentos:

4 de junho de 2007 - Álvaro Uribe aceita libertar o guerrilheiro Rodrigo Granda, considerado o "chanceler" das Farc, a pedido do presidente francês, Nicolas Sarkozy, para trabalhar sobre o acordo humanitário. Dias depois, libertou mais de 100 guerrilheiros num gesto "unilateral", pedindo que as Farc correspondam.

18 de junho - Granda vai a Havana, com autorização do governo de Uribe.

28 de junho - As Farc informam a morte de 11 dos 12 deputados do departamento de Valle del Cauca, que estavam seqüestrados desde 2002. Segundo um comunicado da guerrilha, os políticos morreram no dia 18 de junho, "no meio do fogo cruzado quando um grupo militar não identificado até o momento atacou o acampamento onde eles se encontravam".

15 de agosto - Uribe pede que a senadora de oposição Piedad Córdoba inicie "trabalhos de facilitação" na busca do acordo humanitário com as Farc.

20 de agosto - Chávez, numa reunião em seu escritório com parentes dos reféns, e por iniciativa de Piedad Córdoba, anuncia a sua disposição de mediar com as Farc.

26 de agosto - As Farc anunciam que aceitam Chávez como mediador.

31 de agosto - Chávez e Uribe "oficializam" a mediação.

3 de outubro - A senadora Córdoba anuncia o adiamento de uma reunião prevista para o 8 de outubro em Caracas entre Chávez e um delegado das Farc "por falta de garantias".

5 de outubro - Córdoba vai a uma prisão do Texas (Estados Unidos) para se reunir com Anayibe Rojas, a "Sonia" das Farc, para discutir o acordo humanitário.

31 de outubro - A parlamentar colombiana vai a uma prisão de Washington para conversar com Ricardo Ovidio Palmeira, o "Simón Trinidad", guerrilheiro das Farc.

31 de outubro - Vagem do "chanceler" das Farc, Rodrigo Granda, de Havana a Caracas.

2 de novembro - O jornal "El Nacional" de Caracas anuncia a reunião do presidente Chávez com Granda no dia seguinte.

3 de novembro - Paris e Caracas anunciam o encontro dos presidentes Sarkozy e Chávez para falar do acordo humanitário.

4 de novembro - Chávez revela que delegados das Farc estão na Venezuela para se reunir com ele.

7 de novembro - Chávez fala da sua primeira reunião com um representante das Farc. Mais tarde, aparece ao lado de "Ivan Marquez", da cúpula das Farc, e Rodrigo Granda.

9 de novembro - Uribe e Chávez se reúnem em Santiago do Chile durante a Cúpula Ibero-americana.

20 de novembro - Chávez se reúne em Paris com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e revela que Uribe estaria disposto a se encontrar com chefes das Farc. O governo colombiano responde, contrariado, que a informação era secreta e que a condição seria a libertação de um grupo de reféns. Horas depois, o alto comissário para a Paz da Colômbia, Luis Carlos Restrepo, marca a data de 31 de dezembro para que a gestão de Chávez mostre "avanços significativos".

21 de novembro - Uribe avisa que as Farc podem aproveitar as gestões para dilatar o processo.

31 de dezembro - Farc dizem a Chávez que entrega de reféns 'é impossível agora' devido à quantidade de operações militares na zona em que ocorreria a libertação.

02 de janeiro - O ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, pediu que as Farc cumpram sua promessa de libertar os reféns.

03 de janeiro - O chefe da guerrilha das Farc, Manuel Marulanda, conclamou uma "ofensiva geral" em 2008, segundo a Agencia Boliviariana de Prensa (ABP), entidade ligada ao grupo.

04 de janeiro - Um teste de DNA revelou com um alto grau de probabilidade que uma criança que está sob proteção do governo colombiano é Emmanuel, o filho da política Clara Rojas que as Farc prometeram entregar à Venezuela junto com Rojas e com uma ex-congressista.Os guerrilheiros reconheceram em comunicado que o menino Emmanuel — filho da refém Clara Rojas, com um guerrilheiro — está em Bogotá, "seqüestrado" pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe.

07 de janeiro - As Farc voltaram a dizer que soltariam Clara Rojas e a ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, como havia sido prometido ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

do site:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL254596-5602,00-ENTENDA

+A+NEGOCIACAO+PARA+LIBERTAR+OS+REFENS+DAS+FARC.html

9 de jan. de 2008

Milhares de palestinos protestam em Gaza contra "vampiro" Bush

GAZA (Reuters) - Com cartazes mostrando o presidente norte-americano, George W. Bush, como um vampiro sugando o sangue muçulmano, milhares de manifestantes do Hamas protestaram em Gaza na quarta-feira contra a visita dele a Israel e à Cisjordânia ocupada.

Cerca de 20 mil integrantes do grupo islâmico, que é considerado terrorista por muitos países do Ocidente por se recusar a renunciar a táticas violentas, incendiaram bandeiras dos EUA e de Israel. Segundo eles, Bush é um "carniceiro", e sua primeira viagem à Terra Santa desde que se tornou presidente só tem a intenção de ajudar Israel.

"Em suas primeiras palavras Bush falou sobre Israel, sua segurança, sua democracia e o direito dos EUA e de Israel a se defender", disse a repórteres Mahmoud al-Zahar, um dos líderes do Hamas, durante o ato. "Ele não falou dos assentamentos nem dos ataques contra nosso povo."

Em Jerusalém, famílias judaicas deram as boas-vindas a Bush com bandeirinhas israelenses e norte-americanas. Bush quer que a visita colabore para seu esforço de fim de mandato para obter um acordo de paz entre Israel e os palestinos.

O Hamas, que domina Gaza desde que rompeu com a facção Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, prometeu combater o empenho para chegar a um acordo.

Há um mês e meio, Olmert e Abbas se comprometeram, em Annapolis, nos EUA, a reiniciar as negociações de paz, mas as conversas estão paralisadas por causa de uma disputa sobre os assentamentos judaicos.

Muitos palestinos estão totalmente pessimistas com as chances de paz. Bush não vai a Gaza.

Desde a conferência de Annapolis, forças israelenses reforçaram as operações em Gaza para conter o ataque com foguetes disparados por militantes em direção a seu território. Alguns integrantes do Hamas afirmam acreditar que Bush vai aprovar represálias mais duras.

Ainda na quarta-feira, homens que diziam pertencer a um grupo que antes era chamado "Exército da Nação" afirmaram em uma entrevista coletiva que iam tentar matar Bush durante a viagem. O grupo disse adotar uma ideologia ao estilo da Al Qaeda, mas afirmou não manter relações oficiais com a rede de Osama bin Laden.

8 de jan. de 2008

Farc voltam a prometer libertação de duas reféns

da Folha Online

A guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) voltou a dizer nesta segunda-feira que soltará a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas e a ex-congressista Consuelo González de Perdomo, como havia sido prometido ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez..

Em entrevista ao telejornal colombiano "Noticias Uno" o porta-voz das Farc, Raúl Reyes, ressaltou os planos de soltar as reféns, detidas há quase seis anos.

"As Farc não mudam de opinião, não mentem e nem manipulam", disse o porta-voz, o qual afirma que as duas mulheres "sob sua responsabilidade" serão entregues.

Nas respostas, datadas de 4 de janeiro, Reyes também confirmou que Emmanuel, 3, filho de Clara Rojas com um guerrilheiro, está sob a custódia do governo colombiano.

Desmilitarização

Segundo o telejornal, os rebeldes insistem que para iniciar conversas sobre a troca dos outros seqüestrados é preciso desmilitarizar Pradera e Florida, duas localidades de Valle del Cauca. O governo colombiano se nega a aceitar a imposição.

Nesta segunda, o governo colombiano disse que não aceitará novas comissões internacionais humanitárias como a que participou, no final de dezembro, da fracassada operação de entrega de três reféns, anunciou o chanceler Fernando Araújo.

"Esperamos que as Farc cumpram com sua palavra de fazer a entrega de Clara Rojas e Consuelo González. Neste caso, facilitaremos a entrega, mas sem aceitar a presença de comissões internacionais humanitárias", disse Araújo em entrevista à rádio Caracol.

O chanceler colombiano explicou que a decisão foi tomada em razão da falta de credibilidade que os delegados internacionais que foram à Colômbia deram à posição do governo do presidente Alvaro Uribe.

O grupo guerrilheiro anunciou que libertaria Gonzáles, Rojas e Emmanuel no último dia 18, como um "ato de desagravo" Chávez, que foi afastado das mediações para um acordo humanitário entre o governo colombiano e o grupo guerrilheiro.

Em nenhuma resposta, segundo a TV colombiana, as Farc explicam por que prometeram ao presidente da Venezuela que entregariam três reféns, quando pretendiam soltar apenas duas. As Farc repetiram que Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo ainda não foram entregues devido às intensas operações do Exército colombiano.

"Sem confiança"

Ainda nesta segunda, o governo da Colômbia afirmou que "não há confiança" para negociar com as Farc.

O ministro do Interior e Justiça colombiano, Carlos Holguín Sardi, declarou que ficou provado que "não se pode negociar nem com os enganadores nem com os mentirosos".

O ministro do Interior pediu, em entrevista à radio Caracol, que "exijam das Farc que libertem a todos os seqüestrados, porque já não há confiança para negociar com esse grupo".

"Por isso já não há mais acordos ou mais missões humanitárias para que as Farc brinquem com todos, com a comunidade internacional", declarou.

Sardi considerou que aos rebeldes do grupo guerrilheiro "já não resta nem território nem capacidade operacional, salvo alguns incidentes terroristas que venham a atender a seu afã demencial de provocar danos, e por isso não se pode ter consideração (com eles) de nenhuma natureza".

do site:

Prévias em New Hampshire começam com favoritismo de Obama e McCain

da Folha Online

Os eleitores de New Hampshire --Estado predominantemente branco e cada vez mais rico-- terá nesta terça-feira as primeiras prévias para as eleições presidenciais norte-americanas.

A senadora e ex-primeira-dama, Hillary Clinton, enfrenta o risco de ver sua campanha --que antes parecia praticamente imbatível-- sofrer um novo abalo, cinco dias após a derrota no "caucus" (assembléia de eleitores) de Iowa.

De acordo com algumas pesquisas eleitorais, Hillary fica atrás de seu principal adversário, Barack Obama, por uma diferença de dois dígitos. Ontem, ela teve de fazer um esforço para transmitir a seus eleitores a mensagem de que continua forte.

Para Obama, uma nova vitória em New Hampshire iria solidificar sua vantagem no Partido Democrata.

Do lado republicano, lidera o senador pelo Arizona John McCain, que colocou dezenas de milhões de dólares dos seu próprio bolso nas campanhas. Ele, porém, aparentava favoritismo em Iowa, onde acabou em segundo lugar na disputa, atrás do ex-governador de Arkansas, Mike Huckabee.

Os resultados da disputa em New Hampshire devem ser conhecidos no final da noite desta terça, provavelmente já de madrugada no Brasil.

Os oficiais que atuam nas eleições prevêem que haverá um número recorde de eleitores em New Hampshire. As campanhas deste ano nos Estados Unidos são consideradas as mais abertas em 50 anos --sem que um atual presidente ou vice-presidente esteja na disputa.

Nas últimas horas desta segunda-feira, os candidatos tentavam reforçar suas mensagens aos eleitores e incentivá-los a participar das prévias.

"Alguns de nós vamos até lá e fazemos [as campanhas], contra a todas as dificuldades, porque nos importamos com este país. Mas alguns de nós estão certos e outros estão errados", afirmou, de forma emocional.

Obama em destaque

As câmeras de TV registram cada movimento dos candidatos durante campanhas, mas as maiores expectativas recaem sobre Barack Obama, que poderá tornar-se o primeiro negro da história dos EUA a chegar à Casa Branca.

Obama lidera sete das dez pesquisas eleitorais divulgadas recentemente. Já o ex-senador da Carolina do Norte, John Edwards, aparece na frente em duas delas.

Do lado republicano, McCain lidera quatro das sete sondagens. Atrás dele, aparece Mitt Romney --que ganha duas-- e o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, que lidera uma.

Para McCain, este também é um momento crucial. Caso vença, sua campanha ganhará impulso nacional. Nos últimos tempos, seus esforços eram considerados infrutíferos --o apoio à guerra no Iraque o deixou em uma posição de pouca popularidade.

No entanto, a redução da violência no país e a percepção de que os Estados Unidos estão na direção certa, podem fortalecer seu discurso.

do site