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18 de jan. de 2008

Após reunião na Câmara, motoboys deixam o Viaduto Jacareí

Grupo faz uma série de manifestações contra a proibição de motos nas marginais e de passageiros em garupas

Solange Spigliatti, do estadao.com.br

Motoboys tomaram a Av. Brigadeiro Luis Antônio quando iam em direção à Câmara dos Vereadores

José Luis da Conceição/AE

Motoboys tomaram a Av. Brigadeiro Luis Antônio quando iam em direção à Câmara dos Vereadores

SÃO PAULO - Cerca de 600 motoboys que estavam reunidos em frente à Câmara dos Vereadores, no Viaduto Jacareí, no centro de São Paulo, se dispersaram e deixaram o local por volta das 12h50 desta sexta-feira, 18.

linkPela manhã, trânsito ficou complicado no centro

link Kassab recua de proibição a garupa em moto

link Kassab quer agora proibir garupa; você concorda? blog

Uma comissão do sindicato foi recebida por vereadores, entre eles Adilson Amadeo, vice-presidente da Câmara. Eles prometeram discutir as reivindicações da categoria, após o recesso, principalmente a questão da proibição do tráfego de motos nas pistas expressas das marginais a partir de fevereiro. As informações são da rádio CBN.

Cerca de mil motoboys foram até a Câmara Municipal depois de fazer um buzinaço em frente à Prefeitura da capital. Caravanas de motoqueiros saíram de diversos pontos da cidade.

Ainda não havia informação sobre a direção que os manifestantes vão seguir. Eles ocupavam o viaduto mas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), não atrapalhava o trânsito. Nesta sexta, motoboys fazem uma série de protestos em toda a cidade. Eles são contra a proibição de motos trafegarem pelas marginais do Tietê e do Pinheiros, a partir do dia 11 de fevereiro.

O Sindicato dos Mensageiros e Motociclistas do Estado de São Paulo (Sindimotosp) informou que a manifestação será diferente da de sexta-feira passada. O presidente do Sindimotosp, Gilberto dos Santos, garantiu que nenhuma via será bloqueada. "Seguiremos em apenas uma pista e com um caminhão de som à frente", disse o líder, sem estimar o número de participantes.

Santos, cuja entidade representa 130 mil motoboys e tem 20 mil filiados, explicou que com o protesto pretende sensibilizar a Prefeitura para que se suspenda a restrição do tráfego nas vias expressas das Marginais e o limite de oito anos de uso da moto para atividade profissional, entre outras ações da gestão Gilberto Kassab (DEM).

Ele também critica o projeto de proibição da circulação de passageiros na garupa, a ser analisado pela Câmara em fevereiro. A categoria reagiu também a ações do governo federal, como a obrigatoriedade de selos do Inmetro nos capacetes, uso de coletes e o aumento de 38,25% do DPVAT - o seguro obrigatório.

(Colabora William Glauber, de O Estado de S. Paulo)

do site:

http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid111455,0.htm

Mercados: Bovespa volta a operar em território positivo

Valor Online

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a oscilar em território positivo. Há pouco, o Ibovespa avançava 0,26%, para 57.186 pontos. O giro financeiro era de R$ 4,49 bilhões.

Já em Nova York, Dow Jones segue em baixa de 0,41%, enquanto a Nasdaq registra estabilidade. Os investidores reagem de forma diversa ao anúncio do plano fiscal para estimular a economia norte-americana.

O presidente, George W. Bush, pediu a colaboração do congresso para aprovar um estímulo tributário de 1% do PIB, ou cerca de US$ 145 bilhões, para impulsionar a economia.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subia 0,35%, para R$ 71,10; Vale PNA avançava 1,24%, para a R$ 46,26; Bradesco PN operava em alta de 1,21%, a R$ 48,30; Usiminas PNA ganhava 5,54%, para R$ 79,80, e Vale ON registrava estabilidade a R$ 51,05.

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF), o Ibovespa com vencimento em fevereiro avançava 0,01%, para 57.520 pontos.

(Valor Online)

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Edison Lobão Filho tem 60 dias para assumir lugar do paiAgência Senado BRASÍLIA - O empresário Edison Lobão Filho (DEM), filho e suplente de Edison L

Agência Senado

BRASÍLIA - O empresário Edison Lobão Filho (DEM), filho e suplente de Edison Lobão (PMDB-MA), que deixará o Senado na segunda para tomar posse como ministro de Minas e Energia, tem 60 dias, prorrogáveis por mais 30, para assumir a vaga do pai. Na próxima semana, Lobão Filho retorna dos Estados Unidos, onde passa férias, e, de acordo com sua assessoria de imprensa, deverá ocupar a vaga que será deixada pelo pai, embora ainda não tenha definido a data para isso.

O Regimento Interno do Senado determina que o primeiro suplente, convocado para a substituição de senador afastado, no caso, para assumir ministério, terá 60 dias para assumir o cargo, podendo prorrogar a data da posse, desde que justifique seus motivos, por mais 30 dias. Para assumir o mandato de senador, o suplente deverá apresentar o original do diploma de suplente recebido da Justiça Eleitoral do seu estado.

Se Lobão Filho desejar tomar posse nos próximos dias, essa solenidade ocorrerá no gabinete da Presidência do Senado, conduzida pelo próprio presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), ou por outro senador integrante da Comissão Representativa que responde pelo Congresso durante o recesso. No juramento, ele deverá prometer "guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil".

Ainda de acordo com o regimento, se o primeiro suplente não tomar posse dentro do prazo estabelecido, nem requerer sua prorrogação, considera-se que ele renunciou ao mandato, devendo o Senado convocar o segundo suplente, que terá, em qualquer hipótese, 30 dias para prestar o compromisso.

O segundo suplente de Edison Lobão, Remi Ribeiro Oliveira (PMDB), já afirmou que prefere aguardar os acontecimentos antes de pronunciar-se sobre a possibilidade de assumir esse mandato, que vai até 31 de janeiro de 2011. Remi Oliveira refere-se a uma definição sobre se Lobão Filho assume e permanece no cargo de senador ou se pede licença para defender-se das acusações em torno de irregularidades com empresas.

17 de jan. de 2008

Confirmados mais 4 casos de febre amarela

Lígia Formenti e Fabiane Leite

O número de casos de febre amarela registrados neste ano já o maior desde 2003, quando foram computados 64 casos, com 23 mortes. Mais quatro contaminações - duas resultando em morte - foram confirmadas ontem, totalizando 10 casos, 7 de morte até agora. Ainda há 12 em investigação - 1 deles registrado ontem - e 7 infecções descartadas.

link Mais informações sobre febre amarela

Os casos confirmados ontem tiveram Goiás como local suspeito de contaminação. Um deles é o de um paciente de São Caetano que viajou para o Estado, contraiu a doença e está hospitalizado. Também foram confirmados dois casos de pacientes de Luziânia. Um está em recuperação e outro morreu. O Ministério da Saúde confirmou que o empresário de Abadiânia, internado e morto em Brasília, estava contaminado.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informou ontem já estar tomando providências para evitar o surgimento de novos casos, principalmente do tipo urbano, ainda não registrado. Entre as medidas estão a pulverização de inseticida contra o mosquito da dengue - que é também um dos vetores da febre amarela - e pedido de autorização ao Tribunal de Contas para que municípios possam contratar mais agentes de combate ao inseto sem concurso.

Até o fim de 2007, Goiás enfrentava problemas no fornecimento do inseticida aos municípios - houve intoxicações e o tipo de solvente teve de ser trocado - e restrições à contratação de agentes em razão de legislação que obrigou a realização de concursos.

A febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde 1942. As pessoas que adoeceram desde o final do ano foram contaminadas pelo tipo silvestre, em área de mata, onde circula outro mosquito transmissor da doença. Segundo o Ministério da Saúde, seriam necessários altos índices de infestação do Aedes aegypti, vetor da febre amarela nas cidades, para que a doença se espalhasse nas áreas urbanas. Para a transmissão, é necessário o mosquito da dengue picar um doente e, em um curto intervalo de tempo, picar uma pessoa sadia.

Os dados de Goiás comprovam que é muito pequeno o risco de a doença se urbanizar, mesmo no Estado, conforme tem dito o Ministério da Saúde. Dos 246 municípios do Estado, apenas 4 não registram a presença do mosquito da dengue. Mas o índice de infestação nas cidades que têm o Aedes aegypti é baixo - em apenas 30 delas supera o 1% aceitável pelo Ministério da Saúde, de acordo com dados de novembro.

“Independentemente do índice de infestação, em todo os 242 municípios com presença de Aedes estamos fazendo o bloqueio com inseticida para matar o mosquito e evitar também a possibilidade de febre amarela”, afirmou ontem a gerente de Vigilância Sanitária, Magna Maria de Carvalho.

De acordo com a secretaria, os doentes permaneceram por mais tempo nas cidades goianas de Cristianópolis, Pirenópolis, Caldas Novas, Senador Canedo, Aurilândia, Cidade Ocidental, Luiziânia e na capital, Goiânia, locais prioritários nos trabalhos de prevenção agora.

Segundo a secretaria, só um caso de morte era de residente do Estado, os demais eram turistas que não foram orientados sobre os riscos nos locais de origem. “Não temos como vacinar os turistas.” Desde dezembro, já foram aplicadas 5 milhões de doses da vacina contra a doença. Em 2007, foram 11,5 milhões de doses. Após o anúncio de casos no Brasil, Espanha e EUA já alertaram seus cidadãos sobre a necessidade de vacina para viajar para a maior parte do Brasil.

do site:

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/17/ger-1.93.7.20080117.4.1.xml

Mesmo enfermo, Fidel é temido e admirado por cubanos

Fidel Castro representa a revolução, mas não é um ícone como Che. Ditador sabe usar de maneira exemplar o marketing pessoal.
Tiago Pariz Do G1, em Havana
Fidel Castro representa a revolução cubana, mas não é um ícone revolucionário. Esse papel cabe a Ernesto “Che” Guevara graças às diversas fotografias reproduzidas, a mais famosa, registrada pelo cubano Alberto Korda, que estampa camisetas, bonés, adesivos. A figura de Fidel mantém-se alheia ao mundo gráfico, enquanto o político e revolucionário é temido e admirado.

Foto: Tiago Pariz/G1
Tiago Pariz/G1
Capa do jornal Granma destaca encontro de Fidel com Lula (Foto: Tiago Pariz/G1)

“O Che representa a rebeldia juvenil, a aventura. Ele morreu e é um símbolo revolucionário internacionalista para outros países”, diz a estudante de quarto ano de medicina Ivone Reyes.

“O Fidel é e sempre será o nosso comandante, mas a cara dele não estampa camisetas porque ele está vivo. As pessoas viram símbolos quando morrem, como no caso do Che Guevara”, explica a estudante.

Acompanhe o blog do G1 em Cuba

Segurando uma cópia do jornal Granma, órgão de divulgação oficial do Partido Comunista, ela mostra uma foto de Fidel no encontro que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comenta: “Veja como ele está bem disposto.”

‘Sonho revolucionário’

Em Havana, o próprio regime comunista usa a figura de Che como representante do “sonho revolucionário” dos rebeldes de Sierra Maestra, que lutaram na década de 1950 para tirar do poder Fulgêncio Batista. Em Havana, a cara do argentino está em todos os cantos, em edifícios, em outdoors, em cartões-postais, em selos, em notas de dinheiro, em moedas. Mas não a de Fidel.

A propaganda do regime usa pouco a figura do líder máximo, ou como os cubanos gostam de se referir, do ”comandante-en-jefe”. Outdoors apenas que exaltam suas qualidades esportistas como exímio rebatedor de beisebol. Fotografias, sempre ao lado do povo, de campesinos e de líderes mundiais.

Fidel não gosta da exposição midiática, embora saiba usar de maneira exemplar a auto-propaganda. O Museu da Revolução, por exemplo, tem diversas peças dele. Desde a época em que era líder estudantil, até quando estava confinado em Sierra Maestra, passando pelo tempo de advogado. Uma das peças ilustres é a toga utilizada na auto-defesa feita em 1953 quando foi preso após tentativa fracassada de tomar o quartel do Exército de Moncada em Santiago.

Recluso
O líder cubano até meados da década de 1990 preservou-se. Deixou o isolamento apenas quando a crise econômica atingiu seu ápice em 1994 durante a falta de combustíveis e o racionamento energético, o que praticamente parou diversos setores da indústria.

Foto: Tiago Pariz/G1
Tiago Pariz/G1
Em museu, quadro mostra Fidel recebendo livro autografado do norte-americano Bobby Fisher, em 1966 (Foto: Tiago Pariz/G1)

Em 1996, Fidel saiu da simbólica farda verde, para vestir um terno preto e encontrar-se com o papa João Paulo II, no Vaticano. Dois anos depois, o sumo pontífice visitou Cuba. O aperto de mão com a Igreja Católica mostrou que a ilha comunista e seu líder buscavam se reencontrar.

Fidel Castro continuou governando de maneira a abrir lentamente as portas de mudanças até que a deterioração da saúde o levou a afastar-se do poder em julho de 2006, deixando o comando do país para o irmão Raúl Castro. Figura importante para a revolução, ministro da Defesa que assinou com o soviético Nikita Kruschev o tratado para instalação dos mísseis nucleares na ilha e presidente em exercício do país, Raúl ainda assim não é um rosto familiar.

“O Raúl é uma pessoa do bastidor da política. Era o operador quando o comandante Fidel ainda conseguia governar”, diz o taxista Toni Martin.

O servidor público Enrique Castellanos Gonzáles afirma que mesmo com a saúde debilitada e num retiro para se tratar, Fidel é importante para o governo. “Mesmo enfermo e afastado do poder, o pessoal do governo tem medo do comandante Fidel. Eles têm medo de ouvir a palavra, de ouvir a voz e de agir sem o consentimento dele”, afirma.

A estudante de medicina Ivone resume: “O Fidel é e sempre será o nosso comandante. A foto dele não estampa quadros, camisetas e broches por ser uma lenda viva da política”.

Sem previsões de volta

O presidente Lula em discurso de despedida de Havana na noite de terça-feira (15) previu que Fidel voltará a ocupar o espaço na política de Cuba e na humanidade. Os cubanos não tão otimistas e lembram que os 81 anos e a saúde dificultam seu retorno.

O jornal Granma, órgão de divulgação oficial do governo, sequer mencionou a previsão de Lula. O periódico limitou-se a reproduzir apenas a frase sobre a saúde e lucidez de Fidel.

do site;
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL258806-5602,00.html

Lula confirma Lobão no ministério

BRASÍLIA - Cumprindo o que prometera ao PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou ontem o convite ao senador Edison Lobão (PMDB-MA) para ser o novo ministro de Minas e Energia. “O presidente acaba de me convidar”, confirmou o senador, no início da noite, após a conversa entre os dois.

“Tomo posse na segunda-feira”. A nomeação, no entanto, não tira a força da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na pasta. Dos quatro técnicos do setor elétrico de absoluta confiança da ministra, apenas o atual ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, não tem a garantia de que ficará no cargo que ocupa, o de secretário-executivo da pasta. Outros três nomes ligados à ministra petista, todos em postos-chave no setor de energia, devem ficar, apesar de o ministério ter sido destinado ao PMDB. Com isso, Dilma manterá a grande influência que tem nos setores de energia e de petróleo.

Um dos integrantes da tropa de choque da ministra é Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com sede no Rio. Tolmasquim chegou ao governo em 2003, para ser secretário-executivo de Dilma no Ministério de Minas e Energia. Só saiu do cargo para assumir a presidência da EPE, órgão subordinado ao ministério, com a incumbência de fazer o planejamento do setor. Dentre as atribuições da EPE está a de decidir quais usinas serão leiloadas. Tolmasquim foi também um dos principais formuladores do modelo energético implantado pelo governo petista.

O segundo nome de confiança da ministra que deverá permanecer no cargo é Márcio Zimmermann, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético. Também está no governo desde 2003, mas não foi o primeiro titular da Secretaria de planejamento. Ele assumiu o cargo ainda na gestão de Dilma à frente do ministério, no lugar de Amilcar Guerreiro. Na ânsia de ficar com o ministério, o PMDB chegou a apadrinhar Zimmermann e o presidente Lula deu mostras de que poderia efetivá-lo no lugar do ex-ministro Silas Rondeau, que se demitiu depois de ser apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido propina de empreiteiras.

do site:

http://www.correiodabahia.com.br/poder/noticia.asp?codigo=145796