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6 de fev. de 2008

Presidente italiano Giorgio Napolitano dissolve o Parlamento

da Efe, em Roma

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, dissolveu nesta quarta-feira o Parlamento, passo prévio para a convocação das eleições que buscam resolver a crise aberta após a queda do governo de Romano Prodi, em 24 de janeiro.

Napolitano se reuniu nesta manhã com Prodi, que assinou o decreto de dissolução do Senado e da Câmara dos Deputados junto com o chefe de Estado.

"A dissolução das câmaras é uma decisão obrigada. Não havia as condições para prosseguir", disse Napolitano, em relação ao fracasso para conseguir um consenso antes das eleições antecipadas para reformar a lei eleitoral.

No entanto, Napolitano reconheceu que tinha tomado a decisão com "pesar" e "convencido de que eleições tão fortemente antecipadas são uma anomalia em relação à normal sucessão das legislaturas parlamentares, e não sem conseqüências sobre a governabilidade do país".

Por esse motivo, destacou a necessidade de "continuar o diálogo" sobre as reformas que a Itália precisa.

Napolitano pediu que "a próxima campanha eleitoral se desenvolva em um clima que responda à exigência, confirmada por muitos também nestes dias, de uma maior estabilidade e uma maior eficiência do sistema político-institucional", e exigiu dos políticos "senso de responsabilidade".

A centro-esquerda e amplos setores da sociedade italiana solicitaram a mudança de uma polêmica lei eleitoral, mas a recusa do empresário Silvio Berlusconi e de seus aliados da direita e da extrema-direita, que exigiam a realização de eleições, impediu o consenso para a reforma.

Após a dissolução do Parlamento, deve haver um Conselho de Ministros às 13h (10h de Brasília), no qual será definida a data da realização das eleições.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u369997

Tornados nos EUA atingem quatro Estados no Sul e deixam 27 mortos

da Folha Online

Ao menos 27 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas devido à destruição causada pela passagem de tornados e tempestades por quatro Estados do Sul dos EUA. Autoridades e membros de equipes de resgate passaram pelos locais atingidos a fim de verificar se não havia mais vítimas.

Entre os mortos estavam 13, no Estado do Tennessee e outros 11 no Arkansas --entre as quais um casal e um filho de 11 anos, em Atkins (cidade de cerca de 3.000 habitantes a aproximadamente 100 km a noroeste de Little Rock).

Os tornados, que também atingiram o Estado do Mississippi, começaram ontem, enquanto em 24 Estados do país era realizada a maior votação simultânea da história das prévias para a Presidência dos Estados Unidos (a Superterça).

Segundo o legista do Condado de Pope (Arkansas), Leonard Krout, disse, segundo a agência de notícias Associated Press, que a casa em que a família foi "atingida em cheio" por um tornado. "Amigos e vizinhos olharam para o local e disseram 'costumava haver uma casa ali'", disse Krout. Do outro da rua em que ficava a casa onde a família morreu --e da qual restaram apenas as bases de concreto-- havia uma outra, praticamente intacta.

Ao redor das casas e pelas ruas de Atkins, que fica perto do rio Arkansas, os fios da rede elétrica estavam espalhados. Carros e caminhonetes estavam tombados e um dos carros atingidos tinha uma marca de tinta spray --feita pelas equipes de busca, para indicar que já havia sido feita a checagem à procura de feridos ou mortos.

Em Little Rock houve falta de energia, o que atingiu um centro de convenções onde ocorria um evento do Partido Republicano para Mike Huckabee --que foi governador do Estado e disputa a nomeação para a candidatura dos republicanos para a Presidência.

"Embora esperemos que seja um momento de celebração dos resultados da votação, somos lembrados de que nada é mais importante que as vidas desses cidadãos, e nossos corações estão com suas famílias", disse Huckabee.

Um incêndio ocorreu na estação de bombeamento de gás natural Columbia Gulf, na região de Green Grove, cerca de 65 km de Nashville, no Tennessee. Autoridades locais disseram que o incêndio pode ter sido causado devido aos efeitos dos tornados. Ainda não havia dados sobre mortos ou feridos devido ao acidente. O diretor do serviço de emergências do Tennessee, Donnie Smith, disse que as chamas na estação subiram cerca de 150 metros e podiam ser vistas a quilômetros de distância.

Ao menos seis tornados passaram entre Jackson e Oxford, no Mississippi, disse Richard Okulski, do Serviço Nacional de Meteorologia em Memphis. De acordo com a imprensa local, ao menos quatro locais de votação no Tennessee em que ocorriam as votações tiveram de ser fechados devido à tempestade.

Em Memphis (Tennessee), os ventos atingiram o o teto de uma loja da Sears, em um shopping. Entre os escombros espalhados pelo estacionamento havia blocos e aparelhos de ar-condicionado, além de veículos atingidos. Algumas pessoas que tentaram fugir se esconderam sob uma ponte, ao norte do shopping, mas foram levadas pela correnteza do rio Wolf. A polícia conseguiu resgatá-las, segundo o porta-voz do Departamento de Polícia da cidade, Steve Cole.

Na Universidade Union, em Jackson (no mesmo Estado), oito estudantes ficaram presos nos escombros de um dormitório, mas conseguiram ser libertados.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u370002.shtml

5 de fev. de 2008

Camarote da política: governadores e prefeito caem na folia

Em clima de festa, Serra, Kassab e Wagner aproveitaram a primeira noite de carnaval em São Paulo e Salvador

SÃO PAULO - Não só de política vivem o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e de Salvador, Jaques Wagner (PT). Na primeira noite de carnaval, os políticos caíram na festa e foram conferir desfiles e camarotes das principais cidades do País. Veja as fotos:
Governador José Serra durante o desfile da primeira escola, Gaviões da Fiel. crédito: Tiago Queiroz/AE Gilberto Kassab em visita ao Anhembi, durante os desfiles, em São Paulo crédito: André Lessa/AE Jaques Wagner no camarote Expresso 2222, em Salvador crédito: Margarida Neide/Agância A Tarde http://www.estadao.com.br/geral/not_ext183,0.htm

5 de Fevereiro de 2008 - 09h19 - Última modificação em 5 de Fevereiro de 2008 - 09h36 "Superterça" não deve decidir candidatos à Presidência dos E

Agência Lusa
Washington (EUA) - Autoridades eleitorais em diversos estados norte-americanos preparam-se para uma afluência às urnas sem precedentes nas eleições primárias de hoje (5).
Há receio de que algumas localidades não estejam preparadas para o número de eleitores que deverão ir às urnas nessas primárias, que, num fenômeno inédito, continuam marcadas pela incerteza e pela popularidade imprevista dos candidatos Barack Obama (democrata) e John McCain (republicano).
Ao contrário do que era inicialmente previsto e do que é tradicional, é possível ainda que os resultados de hoje não sirvam para decidir quem serão os candidatos às eleições presidenciais de novembro.
Membros do Partido Democrata vão votar em 22 estados e os republicanos, em 21, na maior “Superterça” da história norte-americana. Estão em jogo em ambos os partidos mais de 40% de todos os delegados presentes às convenções que aprovam a escolha para o candidato à presidência.
Em teoria, a votação de hoje deveria decidir a escolha dos dois partidos, mas na opinião dos analistas, particularmente no que se refere ao Partido Democrata, é agora que a batalha eleitoral deve continuar por mais algumas semanas.
O senador Barack Obama já iniciou uma campanha, com anúncios televisivos em dois estados (Virginia e Maryland) e no distrito de Columbia (onde fica a capital do país, Washington), que só votam no dia 12 de fevereiro.
Obama angariou mais de US$ 30 milhões no mês de janeiro e, fortalecido com esses fundos, lançou quinta-feira uma ofensiva de anúncios em todos os estados, que vai se prolongar até hoje. Fontes partidárias disseram que, nessa ofensiva, Obama vai gastar “pelo menos US$ 10 milhões”.
Analistas esperam que Hillary Clinton (principal candidata democrata ao lado de Obama) vença nos estados com mais delegados, como Califórnia, Nova York e Nova Jersey.
Mas como no Partido Democrata os delegados são atribuídos de forma proporcional, o afrodescendente Obama espera poder obter um número suficiente nesses estados, particularmente nas zonas de eleitorado negro, e vencer em outros importantes, como Kansas, Minnesota, Colorado, Alasca, Illinois, Dakota do Norte, Idaho, Illinois e Georgia, prolongando a “corrida” na esperança do desgaste da imagem de Hillary.
No Partido Republicano, a vitória de John McCain na Florida coloca-o agora na excelente posição de, apesar de ter pouco dinheiro, sair da “Superterça” como o candidato republicano às presidenciais. Mas o seu principal rival, o milionário Mitt Romney, ex-governador de Massachussets, conta não só com grandes recursos financeiros, como com o apoio das estruturas do partido.
A súbita popularidade de McCain está provocando grande celeuma dentro do Partido Republicano, onde a ala conservadora o hostiliza publicamente devido às suas posições moderadas em questões sociais e econômicas.
“No Partido Republicano, a 'Superterça' é a luta de McCain contra os anti-McCain,” disse o analista John Zogby, citado na imprensa norte-americana.
Outros analistas, contudo, dizem que McCain tem conquistado o apoio de opositores dentro do Partido Republicano. Pesquisas indicam que, nas eleições de novembro, ele poderá atrair muitos votos independentes e apresentar-se como o republicano com mais possibilidades de derrotar seja Hillary Clinton, seja Barack Obama.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias

França está pronta para intervir militarmente no Chade, diz Sarkozy

Rebeldes prometem cessar fogo em troca de destituição do Presidente Deby
Radu Sigheti/Reuters
Os rebeldes exigem o afastamento do Presidente do Chade
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1318670&idCanal=11
França está pronta para intervir militarmente no Chade contra as forças rebeldes, disse hoje o Presidente Nicolas Sarkozy. As declarações surgem após o pedido do Secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon para que os países estrangeiros apoiem o Governo de Idriss Deby. “As forças militares francesas no terreno não têm como objectivo enfrentar qualquer das facções. Mas há uma decisão do Conselho de Segurança da ONU”, disse Sarkozy, durante uma visita oficial em território francês. “Se tivermos de cumprir a nossa obrigação, isso será cumprido, que ninguém duvide”. As forças rebeldes do Chade, que pediram hoje o afastamento do Presidente em troca de um cessar fogo, após pressões diplomáticas, acusaram as forças francesas de ataques contra a facção e de estarem a provocar baixas entre civis. “Conscientes do sofrimento do povo e solidários com os pedidos dos países irmãos Líbia e Burkina Faso, as forças de resistência nacional dão o seu acordo a um cessar-fogo imediato”, disse, citado pela AFP, o porta-voz dos rebeldes Abderaman Koulamallah. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1318670&idCanal=11

Tropas israelenses matam dois atiradores do Hamas em Gaza

GAZA (Reuters) - Israel informou que suas tropas mataram dois atiradores palestinos do movimento islâmico Hamas nesta terça-feira perto da cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza.

O incidente ocorreu depois que uma fonte do Hamas afirmou que uma ala do grupo armado assumiu a responsabilidade por um ataque bomba suicida que matou uma mulher ao sul de Israel na segunda-feira. Foi o primeiro ataque desse tipo dentro de Israel atribuído ao grupo desde 2004.

"As tropas localizaram dois homens suspeitos se aproximando e os identificaram atirando", afirmou um porta-voz do Exército.

Tropas israelenses frequentemente realizam ataques na faixa de Gaza para caçar militantes.

O Hamas tomou controle da faixa de Gaza em junho depois de vencer forças da Fatah leiais ao presidente palestino Mahmoud Abbas.

(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)

http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRN0564588120080205