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6 de fevereiro de 2008

Presidente italiano Giorgio Napolitano dissolve o Parlamento

da Efe, em Roma

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, dissolveu nesta quarta-feira o Parlamento, passo prévio para a convocação das eleições que buscam resolver a crise aberta após a queda do governo de Romano Prodi, em 24 de janeiro.

Napolitano se reuniu nesta manhã com Prodi, que assinou o decreto de dissolução do Senado e da Câmara dos Deputados junto com o chefe de Estado.

"A dissolução das câmaras é uma decisão obrigada. Não havia as condições para prosseguir", disse Napolitano, em relação ao fracasso para conseguir um consenso antes das eleições antecipadas para reformar a lei eleitoral.

No entanto, Napolitano reconheceu que tinha tomado a decisão com "pesar" e "convencido de que eleições tão fortemente antecipadas são uma anomalia em relação à normal sucessão das legislaturas parlamentares, e não sem conseqüências sobre a governabilidade do país".

Por esse motivo, destacou a necessidade de "continuar o diálogo" sobre as reformas que a Itália precisa.

Napolitano pediu que "a próxima campanha eleitoral se desenvolva em um clima que responda à exigência, confirmada por muitos também nestes dias, de uma maior estabilidade e uma maior eficiência do sistema político-institucional", e exigiu dos políticos "senso de responsabilidade".

A centro-esquerda e amplos setores da sociedade italiana solicitaram a mudança de uma polêmica lei eleitoral, mas a recusa do empresário Silvio Berlusconi e de seus aliados da direita e da extrema-direita, que exigiam a realização de eleições, impediu o consenso para a reforma.

Após a dissolução do Parlamento, deve haver um Conselho de Ministros às 13h (10h de Brasília), no qual será definida a data da realização das eleições.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u369997

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