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20 de mai. de 2008

Agripino diz que CPI viveu 'um festival de mentiras' nesta terça

Envie um e-mail para mim! CPI viveu 'um festival de mentiras' nesta terça
Líder do DEM no Senado, José Agripino (RN) disse não acreditar nos dois depoimentos. Assessor de senador e ex-servidor da Casa Civil prestam depoimento à CPI dos Cartões.
JEFERSON RIBEIRO EDUARDO BRESCIANI Do G1, em Brasília

O líder do Democratas no Senado, senador José Agripino (RN), disse nesta terça-feira (20) que não acredita nos depoimentos do assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-AM), André Fernandes, e do ex-secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires. Segundo ele, a CPI dos Cartões Corporativos viveu hoje "um festival de mentiras".

"Estamos vivendo um festival de mentiras aqui. E, sinceramente, não sinto firmeza em nenhuma das partes [nos dois depoentes] e prefiro reservar minha expectativa ao laudo da Polícia Federal", comentou.

Um pouco mais cedo, o deputado Carlos Willian (PTC-MG) pediu que a Polícia Federal indiciasse o assessor André Eduardo da Silva Fernandes, que trabalha para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Para o deputado, o assessor mentiu em depoimento na CPI nesta terça-feira (20). Willian apresentou um requerimento, assinado por parlamentares da base aliada, solicitando que seja enviada à PF a íntegra do depoimento do assessor na comissão.

Para o deputado do PTC, o assessor mentiu ao negar ter pedido emprego no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ele se baseia na informação dada no depoimento do ex-funcionário da Casa Civil José Aparecido Nunes Pires de que teria recebido um currículo de Fernandes em 2003 quando este almejava um posto no Ministério do Planejamento.

Na visão de Willian, o dossiê não passa de um “factóide” criado por Fernandes a partir do e-mail enviado “por engano” por José Aparecido. “Não existe dossiê, isso está comprovado. O que existe é um factóide criado por seu André Fernandes.”

Não foi ela

O ex-secretário da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, negou que tenha dito para o assessor do senador Álvaro Dias (André Fernandes), em almoço no Clube Naval, em Brasília, que Erenice Guerra, braço-direito de Dilma Rousseff, tenha dado ordens para fazer o suposto dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Essa conversa não houve, eu não falei isso a ele", desmentiu.

Pires desmentiu outra parte do depoimento de Fernandes. O assessor parlamentar negou que tivesse pedido emprego ao ex-secretário para ingressar no governo. "Ele cogitou a possibilidade de ser secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento e enviou o currículo para mim", revelou o ex-funcionário da Casa Civil.

Por causa dos desmentidos, o deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL), chegou a pedir a prisão de Fernandes.

O deputado Índio da Costa (DEM-RJ) afirmou que, pelas divergências dos depoimentos de José Aparecido e Fernandes, há a necessidade de acareação. Para ele, somente com os dois frente a frente seria possível esclarecer a história do vazamento do dossiê.

Em mais contradições entre os dois depoentes, José Aparecido afirmou que quem estava nervoso no almoço entre eles no clube Naval era André Fernandes. "Nesse almoço, quem estava apavorado era o André. Ele queria que eu falasse com a revista 'Veja'", afirmou Aparecido.

O assessor de Álvaro Dias havia afirmado que o funcionário da Casa Civil estava irritado com a divulgação do dossiê e negou ter pedido que José Aparecido falasse com a revista, que publicou a matéria contendo o dossiê no dia 20 de março.

Por engano

O ex-secretário de controle interno da Casa Civil reafirmou que enviou por engano uma planilha com dados do Sistema de Suprimento de Fundos (Suprim) para o assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) André Fernandes. A oposição e Fernandes alegam que esses dados eram um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Pires disse ainda que não sabia que Fernandes estava trabalhando no gabinete de Dias. "Ele era consultor legislativo do Senado. Não me constava inclusive que ele trabalhasse com o senador Álvaro Dias", afirmou.

O ex-secretário disse ainda que, se tivesse intenção de vazar as informações, usaria outra forma, e não o e-mail. "Se eu tivesse intenção de fazer essa divulgação eu faria por CD, cópia impressa ou pen-drive", salientou.

Ele disse que pediu a planilha do Suprim para saber o andamento do trabalho. "Eu queria saber como estava o trabalho, mas não tinha curiosidade sobre os dados, porque eu os conhecia desde 2005, quando começamos a trabalhar com o Suprim", disse. Pires disse que só teve ciência do envio do e-mail para Fernandes no dia 5 de maio, quando a reportagem da TV Globo entrou em contato com ele pedindo informações sobre o vazamento do Suprim.

Nega participação

Pires negou com veemência que tenha participado da elaboração das planilhas que chegaram ao computador de Fernandes e que tenha debatido o tema com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ou a secretária–executiva da pasta, Erenice Guerra. "Não digitei sequer um dado para as planilhas" afirmou.

"Nesse período todo, enquanto estive na Casa Civil, conversei com ela [Dilma Rousseff] três vezes. Com a Erenice falei mais vezes. Mas nunca tratei sobre o banco de dados", comentou.

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL488216-5601,00-AGRIPINO+DIZ+QUE+CPI+VIVEU+UM+FESTIVAL+DE+MENTIRAS+NESTA+TERCA.html

19 de mai. de 2008

Pesquisa aponta que Kentucky favorece Hillary e Obama ganha em Oregon

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da Folha Online

Esta terça-feira, mais dois Estados realizam suas primárias democratas. Em Kentucky, a pré-candidata à Casa Branca Hillary Clinton lidera com 51% das intenções de voto contra apenas 25% do seu rival, Barack Obama. Já em Oregon, o cenário se inverte e Obama lidera com 45% das intenções de voto contra 41% de Hillary.

"Com a disputa democrata chegando ao fim, é incomum, para dizer o mínimo, ter as pesquisas dos dois Estados mostrando cenários tão diferentes", disse David Paleologos, diretor do centro de pesquisa da Universidade de Suffolk, que realizou a sondagem.

O instituto sondou também a popularidade dos candidatos. Em Kentucky, 43% dos eleitores indicaram uma visão favorável a Obama. A mesma porcentagem apontada pelo instituto na Virgínia Ocidental que realizou recentemente suas primárias nas quais Obama perdeu por 41 pontos percentuais para Hillary.

Já em Oregon, o cenário é extremamente promissor para Obama já que 73% dos eleitores indicam uma visão positiva do candidato.

"Normalmente quando um candidato tem uma grande popularidade, ela se mantém alta também no cenário nacional, com poucas variações", avalia Paleologos.

Lealdade

Questionados sobre quem está mais preparado para enfrentar o provável candidato republicano John McCain nas eleições gerais, os eleitores de Kentucky escolheram Hillary, com uma margem de 7 pontos percentuais. Em Oregon, Obama teve uma grande margem, com 52% dos eleitores apontando que ele é mais elegível contra apenas 28% da ex-primeira-dama.

A Universidade perguntou também aos eleitores em quem votariam caso o nomeado democrata não fosse a sua escolha nestas primárias. Em Oregon, a lealdade dos eleitores ao Partido Democrata foi grande, com 59% apontando que votariam no candidato democrata, não importando quem fosse e 19% votariam no republicano McCain.

Em Kentucky, apenas 41% dos eleitores indicaram que manteriam sua escolha de partido acima do nomeado e 28% afirmaram votar em McCain.

A Universidade de Suffolk ouviu 600 eleitores democratas entre 17 e 18 de maio. A margem de erro é de mais ou menos 4 pontos percentuais.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u403269.shtml

18 de mai. de 2008

Conter o desmatamento na Amazônia é maior desafio, diz Minc

Envie um e-mail para mim! "A floresta 'está entregue?"

Ministro do Meio Ambiente afirma que saída de Marina Silva deixou impressão de que a floresta 'está entregue?'

Fabiana Cimieri, de O Estado de S. Paulo

Carlos Minc fala aos jornalistas após desembarcar no Aeroporto Internacional do Rio

Marcos D' Paula/ AE

Carlos Minc fala aos jornalistas após desembarcar no Aeroporto Internacional do Rio

RIO - Conter o avanço do desmatamento na Amazônia é o maior desafio que o provável futuro ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PT) acredita que terá ao assumir o cargo ocupado até a semana passada pela senadora Marina Silva (PT). Para ele, que estava em Paris quando resolveu aceitar o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a saída de Marina deixou na opinião pública internacional a impressão de que "a Amazônia está entregue".

Veja tambem:

link'De quem é a Amazônia, afinal?', diz 'NYT

linkMinc ataca burocracia para licença ambiental'

linkVeja os ministros que deixaram o governo Lula

linkEspecial: Amazônia - Grandes reportagens especial

linkSaiba quem é Carlos Minc, chamado para o lugar de Marina

linkDo seringal ao ministério: a trajetória de Marina especial

Minc reúne-se nesta segunda-feira, 19, com Lula para apresentar 10 condições para aceitar o cargo, entre elas a idéia de usar o Exército para proteger as unidades de conservação e reservas extrativistas na Amazônia, adotar metas de desmatamento - o que sua antecessora sempre se esquivou de fazer - e criar centros de biotecnologia de ponta para estudar a biodiversidade da floresta.

Em entrevista concedida neste domingo, ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, Minc reafirmou que a floresta "não vai virar carvão" porque irá manter a política ambiental e os principais quadros técnicos da gestão de sua antecessora, com quem tem um encontro marcado em Brasília, antes da reunião com o presidente. Trouxe de presente de viagem para a ex-ministra uma blusa de seda crua verde e elogios rasgados: "Mesmo que eu fique dez anos no governo não vou conhecer metade da Amazônia como ela conhece".

Sobre o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, cuja atribuição de executar o Plano da Amazônia Sustentável teria sido a gota d' água para a saída de Marina, Minc irá sugerir ao presidente que ele analise o projeto "para o futuro, globalmente" e coloque um coordenador-executivo que seja um gestor local. "Eu sei como é isso, a pessoa tem que ficar lá gerindo a cada momento a questão da grilagem, do desmatamento, das alternativas, não criminalizar toda atividade econômica". Sugeriu o ex-governador Jorge Vianna, "que tem mais competência e mais trânsito político do que eu", mas disse já saber que ele não aceitará o cargo.

Minc afirmou não ter se abalado com as críticas dos ruralistas, de que não teria conhecimento da Amazônia por ser um "ecologista de Copacabana". "Se eu fosse elogiado pelos ruralistas ficaria um pouco preocupado", brincou. Para o secretário de Ambiente do Rio, que disse ter aceitado o cargo por "pequenas pressões, principalmente do governador Sergio Cabral", Lula ficou impressionado com a desburocratização do licenciamento ambiental no Estado. E mandou um recado: "Acho que isso encheu os olhos do presidente. Mas talvez ele não saiba o resto da história: para fazer isso tudo tem que ter autonomia, poder e dinheiro", disse ele.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista com Carlos Minc:

A primeira entrevista

"A idéia de arrogância (na entrevista concedida no Aeroporto de Paris) veio do fato de eu ter colocado condições de trabalho, mas na verdade são muito mais do que as que foram colocadas. Arrogância seria imaginar que eu pudesse desempenhar uma missão para o qual eu tenho dúvidas se estou à altura, sem ter condições de trabalho. Seria se imaginasse que posso enfrentar os problemas ambientais do Brasil, que são cem vezes mais complicados do que os do Rio de Janeiro, sem ter o mínimo de condições de trabalho. Seria uma frustração para o presidente Lula e para mim. Arrogância seria se eu me achasse o Super-Minc, que tendo ou não condições, resolveria a parada. Não é assim."

Desafios

"Do ponto de vista do planeta, da opinião pública internacional e do trauma que ocasionou a saída da Marina, sem dúvida nenhuma a Amazônia está no centro das questões. Não sou um grande conhecedor, embora minha tese de doutorado seja sobre a Amazônia, mas vou me cercar dos melhores especialistas, muitos deles da equipe da Marina. Por isso segunda-feira, antes de conversar com o presidente Lula, vou conversar com Marina e equipe. Mas quero colocar outros pontos também como prioridade. Na Amazônia moram 25 milhões de pessoas que precisam de condições dignas de sobreviver sem destruir a floresta."

"Cabe a nós e à comunidade científica resolver como. Outros 165 milhões de brasileiros vivem no meio do lixo e do esgoto. Eu também pretendo colocar na pauta a questão urbana e industrial. A questão de tecnologia limpa, padrões de emissão, plano nacional de saneamento, transformar lixo em energia. Até porque sou do Sudeste, também acho que esses problemas são muito relevantes."

Licenciamentos

"O que mais agradou ao "camarada Lula" foi a questão da agilidade do licenciamento ambiental.Tínhamos uma pilha de 15 mil licenças. Onde tem uma pilha dessas, tem burocracia e corrupção. O primeiro passo foi descentralizar para os municípios o licenciamento ambiental de pequeno e médio portes para o município que comprovasse ter secretaria, fundo, conselho, e mesmo assim passasse por um curso de qualificação para preparar os técnicos do município. Você pode ser mais ágil e mais rigoroso. Não é porque um licenciamento demora três anos que isso é garantia de que ele será um instrumento de defesa da vida e dos ecobiomas."

"O bom exemplo disso é o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que foi o mais ágil e mais rigoroso processo de licenciamento que já existiu. Demorou seis meses quando a própria Petrobrás esperava que demorasse um ano e meio. Acho que isso encheu os olhos do presidente. Mas talvez ele não saiba o resto da história: para fazer isso tudo tem que ter autonomia, poder e dinheiro."

Repercussão

"A gente tem dificuldade de conter a favelização no Rio, o que dirá do desmatamento numa região que é maior do que a Europa. Como eu sou um ambientalista e vou ser duro nessa área, não espero ser aplaudido de pé pelos grandes desmatadores. O fato de alguém que sinta a pressão do controle ambiental não vibrar com a minha escolha é normal. O cara (Blairo Maggi, empresário de soja e governador do Mato Grosso) é o próprio governador, manda na polícia, mas todos tem que ter limites. Mas para contentar um pouco o pessoal do "agrobusiness" eu poderia dizer o seguinte: nós, os ecochatos de plantão também temos que ter bom senso. Se fôssemos muito fortes há 80 anos atrás, provavelmente não haveria Pão de Açúcar e Corcovados, que foram feitos em costões rochosos. E como carioca, acho ótimo que tenha o Pão de Açúcar e o Corcovado."

Ruralistas

"Se eu fosse elogiado pelos ruralistas, ficaria realmente preocupado. O que acontece é que, com o afastamento da Marina, a primeira sinalização internacional foi: a Amazônia está indefesa. A defensora da Amazônia saiu, a Amazônia está entregue. A imprensa estrangeira queria saber qual era a garantia de que a Amazônia não será devastada, já que a Marina , depois de diversas derrotas e enfraquecimentos, jogou a toalha. Eu tive que explicar por que é que a Amazônia não vai virar carvão. Vamos manter a política da Marina e boa parte dos quadros dela."

Exército

"A primeira das dez coisas que eu vou propor (na reunião com o presidente Lula) é um replique do que fizemos com os bombeiros nas unidades de conservação do Rio. Tínhamos unidades de conservação que, comparadas às da Amazônia são ridículas, que eram cuidadas por dois funcionários do Instituto Estadual de Florestas. Convencemos o (governador) Sérgio Cabral a criar os guarda-parques, que é um destacamento dos bombeiros lotados dentro das unidades de conservação. Eu vou propor isso ao Exército, que se crie destacamentos, que se aloque alguns regimentos da Forças Armadas para funcionar dentro dos parques nacionais, cuidando também do entorno deles e das reservas extrativistas."

Saneamento

"O saneamento, que é a maior causa de mortalidade infantil, de poluição de rios, lagoas e lagos, está fora do ministério (do Meio Ambiente). Não estou querendo dizer que quero trazer para o ministério os vultosos recursos que estão no ministério da Integração ou das Cidades. Tenho vários defeitos, mas não sou ingênuo. Acho que o Meio Ambiente deve participar de uma estratégia de saneamento ambiental nacional. Vou levar para o Lula um plano decenal para passar de 35% para 75% o número de pessoas que têm acesso à coleta e tratamento de esgoto."

Energia

"Brasil tem uma das melhores matrizes energéticas, mas isso está mudando porque tem entrado muitas térmicas a gás e a carvão. Não quero ser o dono dessa questão, mas participar das equipes que formulem essas políticas. Nosso padrão de emissão é muito frouxo em relação aos da Europa. No Rio de Janeiro, o padrão exigido é maior do que o que vale para o País. Vou querer tornar as normas mais rigorosas para as emissões de NOX (Óxido de Nitrogênio), SO2 (Dióxido Sulfúrico) e vários outros poluentes."

"Outra sugestão que eu vou levar do Rio é um decreto que o Sérgio Cabral deve assinar nos próximos dias, criando a compensação energética. Para 100 megawatts de energia gerados em uma térmica a partir de uma fonte fóssil, seja ela gás, carvão ou óleo, 5, 10 ou 15 megawatts devem ser gerados a partir de fontes renováveis, sejam elas eólica, solar, PCH (Pequena Central Elétrica), metano ou bagaço de cana. Pode fazer (a térmica), mas em regiões não-saturadas, com a melhor tecnologia, com menores padrões de emissão."

Biotecnologia

"A Academia Brasileira de Ciência tem um projeto meio abandonado que é fazer na Amazônia três centros de ponta de pesquisas de fronteira tecnológica para utilização da biodiversidade da floresta, gerando oportunidades de emprego e renda sem destruir. Transformar esse banco genético em pastagem de baixa produtividade não é botar a ecologia contra o desenvolvimento econômico. É botar a ecologia contra a barbárie. Transformar a Amazônia em pasto não é a moderna economia, é uma regressão econômica, ainda mais que como valor que a biotecnologia tem hoje."

ICMS Verde

No Estado do Rio, o prefeito que defende o meio ambiente ganha mais recursos. Por que não criar um mecanismo semelhante para a Amazônia?

"Eu conheço o Plano da Amazônia Sustentável (PAS), é um bom plano. Eu pretendo complementá-lo com um outro que foi abandonado, chamado Desmatamento Zero em Sete Anos. Vou propor ao presidente Lula que a gente aborde aspectos desse plano não para substituir o PAS, mas para se integrar com ele. Eu acho que o PAS tem que ter a influência de vários ministérios, entre os quais o Meio Ambiente, e ter um secretário-executivo local forte, por isso eu tinha sugerido o Jorge Vianna. Quem decide é o presidente, a gente pode dar sugestões porque sugerir não ofende."

"O Mangabeira Unger é um grande intelectual e entendo que o presidente atribuiu a ele a idéia de pensar o plano para o futuro, globalmente. Isso não é absolutamente uma coisa má porque ele é um grande formulador , mas um plano como esse precisa de um gestor local que conheça os prefeitos, os governadores e fique lá."

Metas de Desmatamento

"Sou favorável a adoção de metas para o desmatamento zero em sete anos. Mas acho que isso deve ser um produto do desenvolvimento de atividades econômicas alternativas. Cabe ao governo e a comunidade científica organizarem alternativas e recursos para um fundo internacional. A (ex-ministra) Marina, pelo seu prestígio internacional, seria a pessoa ideal para capitalizar esse fundo de créditos."

Postura

"(Vou adotar a política de) confronto, no sentido de que não costumo transigir. Quando é não, é não. Teve uma grande usina elétrica que quis se instalar em Itaguaí (município da Baixada Fluminense). Era uma térmica de R$ 1 bilhão, mas disse: "infelizmente, governador, nessa área não pode ser, vai se transformar numa nova Cubatão". Por outro lado, surpreendi muito os empresários."

"Como ecoxiita de plantão, que vivia infernizando a vida das empresas poluidoras, uma das minhas primeiras atitudes no governo foi chamar a Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) para votar o licenciamento junto da universidade, municípios e governo e também para participar da Câmara Técnica de Compensação Ambiental. Para ser duro, não obrigatoriamente precisa ser maniqueísta e sectário. A regra vai ser dura, mas vamos chamar para discutir. Quem não cumprir, vai ser tratado como criminoso ambiental."

www.estadao.com.br/nacional/not_nac174641,0.htm

17 de mai. de 2008

Faltou sustentação para avançar com agenda, diz Marina

Agencia Estado
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que entregou o cargo nesta semana, reiterou que a decisão de deixar o Ministério do Meio Ambiente tem o propósito de abrir caminho a um "novo acordo" e reposicionamento da pauta ambiental, de modo a dar continuidade às medidas anunciadas desde o início de sua gestão, há mais de cinco anos.
Em entrevista concedida neste sábado à rádio CBN, Marina evitou criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que "não poderia cometer injustiças". Mas reconheceu que, neste momento, não estava tendo "sustentação" para avançar com a agenda.
"Saí porque não conseguia mais reunir as condições necessárias para continuar com a agenda no patamar que ela merece", comentou, destacando que conhece Lula há cerca de 30 anos e tem "imensa gratidão" por ter sido escolhida para o cargo.
Questionada sobre a reação do presidente ao receber uma carta de demissão sem aviso prévio, Marina observou que ainda não teve a oportunidade de conversar com Lula e repetiu que sua decisão visa "muito mais ajudar a agenda de meio ambiente do País".
Contudo, ela disse que já havia enviado ao chefe de Estado, na transição para o segundo mandato, uma carta pedindo para deixar o cargo. "Aquela carta foi, de certo modo, um primeiro aviso", explicou, ressaltando que, naquela ocasião, o Ministério havia acertado alguns pontos com o governo para a pauta ambiental.
"Caminho errado" Durante a entrevista, a ministra destacou que o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, "foi para o caminho errado" ao dizer que os dados sobre desmatamento coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estavam errados.
"Fico triste com o Maggi, que em vez de dar continuidade a este trabalho, quer revogar as medidas já anunciadas e suspender a agenda", afirmou, em referência à decisão que bloqueou financiamentos rurais em cidades campeãs de desmatamentos.
Marina, que retoma agora sua cadeira no Senado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), fez elogios ao seu sucessor, Carlos Minc, secretário de Meio Ambiente no Rio de Janeiro, a quem disse admirar e chamou de "amigo". "Retira-se a aluna, entra o professor", comentou Marina. "A sociedade precisa dar um crédito de confiança ao nosso deputado e agora ministro Carlos Minc. Naquilo que eu puder ajudar, vou ajudá-lo."
www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=885018

16 de mai. de 2008

Pedido de liberdade para o casal Nardoni chega ao STJ

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da Folha Online

A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, entraram na tarde de hoje com um pedido de habeas corpus para o casal no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Jatobá e Nardoni estão na cadeia desde o dia 7 de maio, depois que o juiz Maurício Fossen recebeu do Ministério Público a denúncia (acusação formal) contra os dois e decretou a prisão preventiva. Essa é a segunda tentativa de libertação do casal. Antes, a defesa havia pedido liberdade do casal ao Tribunal de Justiça de São Paulo, mas o desembargador caio Canguçu negou.

Isabella foi morta no último dia 29 de março, depois de ser jogada pela janela do apartamento do pai, no sexto andar do edifício London. O pai e madrasta da menina são os principais suspeitos do crime. Os dois negam a autoria do crime, alegando que o apartamento foi invadido e o criminoso jogou a menina pela janela.

O pedido de liberdade chegou às 14h20, pelas mãos de um representante do escritório Levorin Advogados Associados. O pedido é assinado pelos três advogados do casal (Marco Polo Levorin, Ricardo Martins e Rogério Neres de Sousa.

O relator será o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, da Quinta Turma.

www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u402679.shtml

Pedido de liberdade para o casal Nardoni chega ao STJ

15 de mai. de 2008

Zenit teme desmanche de equipe após título da Uefa

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Photo

Por Justin Palmer

MANCHESTER (Reuters) - O Zenit São Petesburgo, vencedor da Copa da UEFA, deve segurar seus melhores jogadores se quiser impressionar na próxima temporada da Liga dos Campeões, disse o técnico Dick Advocaat।

O time emendou a conquista do título russo no ano passado com a sua primeira taça européia, conquistada na quarta-feira com a vitória sobre o Rangers por 2 x 0, em Manchester।

O Zenit conta com o aparentemente inesgotável patrocínio da Gazprom, a gigante empresa russa do ramo energético, mas Advocaat teme que o time vire uma vítima de seu próprio sucesso, já que os maiores clubes europeus querem comprar os melhores jogadores da equipe, como Andrei Arshavin।

"Isso será um problema agora, não há dúvida de que alguns jogadores irão embora", disse Advocaat, que é holandês।

"E aí você tem de começar de novo। Isso é um problema quando você faz sucesso. Nós temos de manter não só o Arshavin, mas outros jogadores importantes".

Advocaat disse que a venda do eslovaco Martin Skrtel é um bom exemplo।

Skrtel foi um dos grandes responsáveis pela vitória do time no Campeonato Russo, mas foi comprado pelo Liverpool em janeiro e tem impressionado o primeiro escalão da Liga Inglesa na segunda metade da temporada।

"Este tipo de jogador você tem de manter", disse Advocaat, que planeja colocar mais jogadores no time antes de disputar a Liga dos Campeões, em setembro।

"Você tem de tentar manter o time unido e comprar mais três ou quatro jogadores para torná-lo melhor। Então, você pode revezá-los em diferentes competições".

http://br.reuters.com/article/sportsNews/idBRN1528818820080515

Zenit teme desmanche de equipe após título da Uefa