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24 de jun. de 2008

Ataque terrorista ajudaria a eleger McCain, diz assessor

Agencia Estado
Charlie Black, um dos mais importantes assessores do senador John McCain, candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, disse em entrevista à revista Fortune que um ataque terrorista ao país, como o de 11 de Setembro de 2001, ajudaria McCain. "Se isso acontecesse, seria uma grande vantagem para ele", afirmou Black, em referência ao fato de ser a segurança nacional um dos pontos fortes do republicano. Black foi mais longe e afirmou que o assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto, em dezembro, ajudou McCain a ter um bom resultado nas primárias de Iowa e New Hampshire, no início de janeiro.
As declarações pegaram McCain de surpresa. "Se ele disse isso realmente, eu lamento, mas tenho de discordar veementemente", disse o candidato. Hoje, Black pediu desculpas. "Lamento profundamente o meu comentário. Foi inapropriado", declarou o assessor em um comunicado à imprensa. Apesar das desculpas, a campanha de Barack Obama, candidato democrata à Casa Branca, não poupou críticas ao rival e afirma que as declarações de Black apenas demonstraram a tática eleitoral dos republicanos, que os democratas chama de "política do medo".
A campanha de McCain, no entanto, não deu sinais de que demitiria o assessor. Muitos analistas dizem que a relutância se deve ao fato de o candidato republicano, ainda que de maneira sutil, estar promovendo exatamente essa idéia. Após o assassinato de Benazir, às vésperas das primárias de Iowa, McCain afirmou a jornalistas que o fato apenas "reforçava suas credenciais de política externa". "Eu já fui ao Paquistão. Conhecia Benazir e conheço o presidente (Pervez) Musharraf. Posso telefonar para ele a qualquer hora", disse McCain.
Pequenos Escândalos A polêmica envolvendo o assessor de McCain é a última de uma série de pequenos escândalos que movimentaram a campanha presidencial. Ano passado, questionado sobre o programa nuclear iraniano, o candidato republicano respondeu parodiando uma música dos Beach Boys cujo refrão era "bomb, bomb, bomb Iran".
Assim que conseguiu a nomeação do partido, em março, teve trabalho para se livrar de acusações de ter tido um caso extraconjugal com uma lobista. Em março, durante visita ao Iraque, afirmou que o Irã, xiita, treinava membros da Al-Qaeda, sunita, no Iraque - teve de ser corrigido na hora pelo senador Joe Lieberman. Em seguida, disse que a violência em Bagdá estava melhorando - ele estava cercado por mais de cem soldados.
Há duas semanas, durante discurso na Cúpula Nacional dos Pequenos Negócios, em Washington, nova gafe. McCain trocou a palavra "bill" (projeto de lei, em inglês) por "beer" (cerveja). "Usarei o veto quando necessário. Vetarei cada cerveja, digo, lei", disse o senador, corroborando os críticos que afirmam a idade avançada e a visão cansada impedem que ele leia o teleprompter.
Obama Obama também tem uma coleção de tropeços. Além de ter de se distanciar de seu ex-pastor Jeremiah Wright, autor de sermões racistas, o democrata teve de demitir um assessor que teria dito ao cônsul do Canadá que o discurso do democrata contra o Nafta, acordo de livre comércio dos EUA com canadenses e mexicanos, era apenas jogo de cena.
Pouco antes das prévias da Pensilvânia, em abril, Obama teve de se explicar por dizer que os operários de cidades pequenas apelam para armas e religião em tempos difíceis. No fim das primárias, ele afirmou já ter percorrido 57 estados norte-americanos e que ainda faltava mais um - posteriormente, Obama atribuiu a gafe ao desgaste da campanha. Os EUA possuem 50 estados.
www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=906353

23 de jun. de 2008

Líder da oposição do Zimbábue se refugia em Embaixada da Holanda

da Folha Online

O líder da oposição do Zimbábue, Morgan Tsvangirai, que ontem anunciou que não participará do segundo turno da eleição presidencial contra o presidente Robert Mugabe, buscou refúgio na Embaixada da Holanda em Harare, informaram autoridades holandesas nesta segunda-feira.

O Ministério de Relações Exteriores da Holanda informou que Tsvangirai não pediu asilo, mas disse que ele era bem-vindo a ficar na embaixada para sua própria segurança. Ainda não houve confirmação de seu partido, o Movimento pela Mudança Democrática (MDC).

Arte Folha Online
mapa zimbábue

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores holandês, Bart Rijs, negou-se a especular por quanto tempo o líder opositor ficará na embaixada. "Seu partido, o MDC, apresentou um pedido no domingo e o ministro Maxime Verhagen decidiu, se o que ele (Tsvangirai) buscava era segurança, que fosse aceito", explicou.

"Tsvangirai realmente perguntou, através do MDC, seu partido, se a Holanda estaria disponível para dar a ele segurança nos próximos dias", disse o ministro Verhagen à rede de TV americana CNN.

"Ele mesmo está atualmente considerando quais serão seus próximos passos, então não posso dizer quanto tempo ele precisa, mas é claro que demos a ele a oportunidade de se refugiar na embaixada", afirmou o ministro, ainda segundo a CNN.

Operação

Mais cedo, o MDC disse que a polícia invadiu a sede do partido em Harare e levou mais de 60 pessoas. O partido afirma que cerca de 90 de seus partidários foram mortos por milícias que apóiam o presidente Robert Mugabe. Entre os detidos estão mulheres e crianças.

AP
Policiais esperam do lado de fora da sede do partido opositor em Harare
Policiais esperam do lado de fora da sede do partido opositor em Harare

A operação, a maior lançada pelas forças governamentais contra o MDC, teve a participação de dezenas de membros das forças de segurança fortemente armados, que detiveram os que estavam na sede do partido e os colocaram em um ônibus policial, disse o porta-voz da oposição, Nelson Chamisa.

Segundo Chamisa, entre os detidos estão simpatizantes do MDC que tinham ido à sede central do partido após serem atacados e feridos por simpatizantes da governamental União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF).

"Detiveram todos os que se encontravam no edifício, incluindo aqueles que tinham vindo em busca de assistência médica. A polícia está tentando destruir as provas de sua brutalidade", disse à Efe o porta-voz do MDC.

Fontes policiais disseram, no entanto, que as forças de segurança só tinham detido os que se refugiaram na sede do partido opositor, após ter "cometido crimes" nos arredores de Harare.

"Alguns deles nem sequer são empregados dos escritórios (do MDC). Estamos investigando alguns dos casos e colocaremos em liberdade os que não tiverem cometido nenhum crime", afirmou o porta-voz policial, Wayne Bvudzijena.

Negociações

Tsvangirai, que anunciou sua saída do processo eleitoral neste domingo, afirmando que seus apoiadores arriscariam a vida se votassem, disse nesta segunda-feira que estava pronto para negociar com o partido de Mugabe, o Zanu-PF, mas só se a violência política for contida.

Taurai Maduna/Efe
O líder da oposição, Morgan Tsvangirai, que anunciou saída da disputa presidencial
O líder da oposição, Morgan Tsvangirai, que anunciou saída da disputa presidencial

Ele também pressionou líderes regionais para que exijam o adiamento da eleição ou a renúncia de Mugabe, mas o governo afirmou que a desistência de Tsvangirai veio tarde demais para cancelar a eleição.

A preocupação se eleva dentro e fora da África com a crise política e econômica do Zimbábue, que fez com que milhares de refugiados fugisse aos países vizinhos. Tanto a União Africana quanto a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral estão discutindo a situação após a desistência de Tsvangirai.

O Reino Unido disse que Mugabe deve ser declarado líder ilegítimo e que as sanções contra seus simpatizantes têm de ser endurecidas.

Tsvangirai afirmou à rádio sul-africana 702: "Estamos preparados para negociar com o Zanu-PF, mas é claro que é importante que certos princípios sejam aceitos antes do início das negociações. Uma das precondições é que a violência contra o povo tenha fim."

Lefteris Pitarakis/AP
Manifestantes protestam contra o governo do Zimbábue em frente à embaixada em Londres
Manifestantes protestam contra o governo do Zimbábue em frente à embaixada em Londres

Mugabe, 84, está no poder desde a independência do Reino Unido, em 1980. Ele prometeu nunca entregar o governo para a oposição, qualificada por ele de marionete do Ocidente.

Ele nega que seus partidários sejam responsáveis pela violência, que teve início após Mugabe e seu partido perderem as eleições realizadas em 29 de março. Tsvangirai venceu o primeiro turno das eleições, mas não conseguiu o número de votos suficiente para eliminar um segundo pleito. As tentativas de Tsvangirai de percorrer o país fazendo campanha estavam sendo interrompidas pela polícia em bloqueios nas estradas. Ele já foi detido ao menos quatro vezes.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u415231.shtml

22 de jun. de 2008

Relações entre Japão e Brasil devem se ampliar, diz Naruhito

JB Online

SÃO PAULO - O príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, foi recebido pelo governador de São Paulo, José Serra, em um jantar para cerca de 300 convidados no Palácio dos Bandeirantes, na noite deste sábado. Foi a última noite do príncipe em São Paulo, e segundo a assessoria do governo, o príncipe quebrou o protocolo mais uma vez em sua passagem pelo Brasil, tocando o primeiro movimento da Serenata Noturna de Mozart com uma viola do Quarteto de Música Camargo Guarnieri.

- Sem esquecer da gratidão pelos paulistas que acolheram calorosamente os imigrantes japoneses, desejo sinceramente que as relações intrínsecas entre o Japão e o Brasil se ampliem cada vez mais no futuro - disse o príncipe durante o evento.

Em seu discurso, Serra lembrou da parceira comercial com o Japão.

- Um elo econômico importante entre o Japão e São Paulo é o papel do Banco de Desenvolvimento e Cooperação Japonês. O banco está desempenhando um importante papel em financiamento de obras, trens, sistemas de metrô e de transporte ferroviário na região da Grande São Paulo - disse.

Naruhito participou também de uma cerimônia em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, realizada no Sambódromo. A organização do evento estima que 25 mil pessoas tenham participado do evento.

Depois de passar a tropa em revista, o príncipe discursou em japonês e disse esperar que sua visita "contribua pelo menos um pouco para fortalecer os laços de amizade entre os dois países".

-O príncipe é o símbolo de um país que lutou muito - disse a brasileira filha de japoneses Lia Sasaki, que acompanhou a festividade no Sambodrómo.

A chuva não estragou o espetáculo de cores, música, coreografia e roupas típicas. Várias manifestações da cultura japonesa, como apresentação de grupos de danças folclóricas e demonstrações de artes marciais, além de uma parada militar e um show pirotécnico, marcaram o evento.

A cultura brasileira também teve espaço na festa, com passistas japoneses dançando samba. Uma das atrações de destaque foi a entrada da Tocha da Amizade, que iniciou sua trajetória em 28 de abril, na Hospedaria do Imigrante de Kobe porto de partida dos imigrantes japoneses ao Brasil - e que foi conduzida por representantes de países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas.

Segundo dados da assessoria do evento e do Centro de Estudos Nipo-Brasileiros, a comunidade nipo-brasileira é composta por 1,5 milhão de pessoas e é considerada a maior concentração de descendentes fora do Japão. Cerca de 75% dessa comunidade vive no estado de São Paulo.

Neste domingo, o príncipe viaja para Londrina, Rolândia e Maringá e nesta segunda-feira, deve conhecer Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

21 de jun. de 2008

Fórmula 1: Kimi Raikkonen consegue "pole position" no GP França

Jean-Paul Pelissier/Reuters
Raikkonen consegue assim a 16ª "pole" da sua carreira na Fórmula 1
Finlandês parte da primeira fila com colega da Ferrari Felipe Massa
O finlandês Kimi Raikkonen vai partir amanhã na "pole position" do Grande Prémio de França, oitava prova do mundial de Fórmula 1, numa "dobradinha" da Ferrari na primeira fila, completa com o brasileiro Felipe Massa.
Raikkonen, campeão do Mundo, garantiu assim a 16ª "pole" da sua carreira na Fórmula 1, a segunda da época, após Espanha a 27 de Abril, e a primeira em França: esta é também a 200ª vez que a Ferrari larga na frente.
A volta de Raikkonen ao circuito de Magny-Cours foi feita em 1.16,449 minutos, 0.041 segundos mais rápido que Massa. O inglês Lewis Hamilton (McLaren-Mercedes) e o espanhol Fernando Alonso (Renault) ocupam a segunda fila da grelha, terminando a qualificação a 0,244 e 0,391 segundos, respectivamente.
Apesar deste resultado na pista, é o bicampeão mundial espanhol quem vai sair em terceiro lugar, já que o inglês foi penalizado em 10 posições (vai sair em 13º) pelo erro cometido no Canadá, em que bateu por trás em Kimi Raikkonen à saída das boxes.
Depois de duas corridas sem pontuar - foi nono no Mónaco e abandonou no Canadá -, Raikkonen, quarto do Mundial com 35 pontos, espera agora aproximar-se da liderança dos pilotos, ocupada pelo polaco Robert Kubica (BMW Sauber), com 42, após o triunfo no Canadá, o primeiro na sua carreira.
Lewis Hamilton e Felipe Massa estão empatados no segundo lugar, a quatro pontos do comandante.
Kubica, a 0,588 segundos, vai partir apenas no sétimo posto, pois ficou ainda atrás do italiano Jarno Trulli (Toyota) e do finlandês Heikki Kovalainen (McLaren Mercedes).
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1333128

20 de jun. de 2008

Obama abre mão de fundo público

Pela primeira vez um candidato de um grande partido à Casa Branca rejeita o financiamento de campanha estatal
The New York Times, Washington
O senador Barack Obama, candidato democrata à Casa Branca, anunciou ontem que decidiu não usar o financiamento público para a campanha presidencial.
A decisão permite que ele arrecade fundos por conta própria, o que lhe daria uma vantagem estratégica contra seu adversário, o republicano John McCain. Com isso, ele abre mão de US$ 84 milhões do fundo público, mas abre a possibilidade de arrecadar aproximadamente US$ 300 milhões de doadores privados.
Com essa decisão, Obama torna-se o primeiro candidato de um grande partido a recusar o financiamento público desde que o sistema foi criado, em 1976, após o escândalo de Watergate. Apesar de não ser surpreendente, a notícia é uma reviravolta em relação à sugestão feita por ele mesmo, no início da campanha, de aderir ao sistema público.
“O sistema público de financiamento de campanha, como existe hoje, está completamente quebrado. Nós enfrentamos adversários que se especializaram em aproveitar-se desse sistema”, disse Obama. “A campanha (do senador e candidato republicano John) McCain e o Comitê Nacional Republicano recebem contribuições de lobistas e de comitês de ação política, que agem em nome de interesses especiais.”
Inicialmente, os dois candidatos haviam se comprometido a discutir o tema, mas a idéia foi abandonada por Obama depois que ele conseguiu arrecada centenas de milhões de dólares.
Ao saber da decisão de Obama, Charlie Black, um os principais conselheiros de McCain, acusou o democrata de ter “quebrado uma promessa”. McCain defendeu o financiamento público das campanhas políticas durante toda a sua carreira. Jill Hazelbaker, diretora de comunicação de McCain, também acusou o democrata de “ter traído seus princípios”. “O verdadeiro teste para um candidato à presidência é a sua capacidade de manter a palavra”, disse.
SUPERIORIDADE Pelo sistema de financiamento público, um candidato presidencial recebe do Estado cerca de US$ 85 milhões para financiar sua campanha. Em troca, o candidato é proibido de aceitar doações particulares e de gastar mais do que o montante oferecido a ele.
Nas eleições deste ano, tudo indica que Obama supere com facilidade essa quantia. Apenas em fevereiro e março, o senador democrata obteve US$ 95 milhões, a maior parte desse dinheiro, conforme seus assessores destacaram ontem, proveniente de milhares de pequenas contribuições feitas pela internet.
“Mais de 90% das contribuições para a campanha democrata foram de US$ 100 ou menos”, disse Robert Gibbs, diretor de comunicações de Obama.
De acordo com dados computados até abril, o candidato democrata arrecadou US$ 270 milhões e teria cerca de US$ 46 milhões em caixa. McCain obteve US$ 100 milhões e tem US$ 21 milhões para gastar.
A campanha republicana, no entanto, afirma que a arrecadação de McCain está melhorando e seus esforços para obter dinheiro em conjunto com o Comitê Nacional Republicano estão dando resultado.
“Acredito que Obama vá gastar bem mais do que nós”, disse Black. O assessor do candidato republicano, porém, acrescentou que a vantagem financeira será menos importante do que se imagina. “Não precisamos gastar tanto quanto ele para vencer a eleição”, disse ele.
DOADORES De maneira inteligente, a campanha de Obama retratou a recusa do financiamento público como uma decisão tomada para limitar a influência de interesses escusos na campanha.
“Se não fizéssemos assim, estaríamos dependentes dos milhões de dólares provenientes dos lobistas de Washington e dos comitês de ação política, que representam interesses específicos”, declarou Obama em uma mensagem de vídeo divulgada ontem para explicar a sua decisão.
“Foram vocês que abasteceram esta campanha com doações de US$ 5, US$ 10, US$ 20. E foi por causa disso que nós construímos um movimento enraizado no povo e composto por mais de 1,5 milhão de americanos”, afirmou o democrata, em referência ao número recorde de doadores de sua campanha.
CONTABILIDADE ELEITORAL R$ 104,3 milhões foi o custo da campanha para a reeleição do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006
US$ 367 milhões foi o que gastou o presidente dos EUA, George W. Bush, para se eleger em 2004
US$ 29,4 milhões foi o financiamento público recebido pelos candidatos Ronald Reagan e Jimmy Carter nas eleições de 1980
www.estado.com.br/editorias/2008/06/20/int-1.93.9.20080620.1.1.xml

19 de jun. de 2008

Arena de rodeio é palco de festa para a imigração japonesa no PR

Envie um e-mail para mim! Arena de rodeio é palco de festa para a imigração japonesa no PR Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

Arena de rodeio é palco de festa para a imigração japonesa no PR

Apresentação sobre a chegada dos primeiros imigrantes emocionou público. Lançamentos da indústria, artesanato e culinária também têm lugar no evento.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

Em Londrina (PR), uma arena de rodeio virou palco para uma apresentação sobre a chegada dos primeiros imigrantes japoneses, na quarta-feira (18). Milhares de pessoas assistiram à encenação da chegada do navio Kasato Maru que, há cem anos, aportou em Santos.

Veja a cobertura completa do Centenário da imigração japonesa

Veja o site do Bom Dia Brasil

O trabalho duro nas fazendas, a perseguição durante a Segunda Guerra, as conquistas e o progresso dos imigrantes fizeram parte da apresentação. A superprodução emocionou o público. “Foi maravilhoso. Nunca participei de uma festa assim tão grande”, afirmou um jovem.

Pelo menos 300 mil pessoas eram esperadas na festa, que tinha ainda lançamentos da indústria, artesanato e culinária, com um toque bem brasileiro. Tinha fila para tudo. Mas, mais complicado do que a espera, foi o manejo do hashi, os pauzinhos usados para a alimentação. “Se depender hashi, passo muita fome”, disse outra jovem.

Na festa que celebra a integração, e continua até o fim de semana, um gaúcho comandou o sukiyaki. “O pessoal está comendo bastante. Devem ter aprovado. Mas sou melhor no churrasco”, revelou o cozinheiro Ângelo Capelesso.

Uma festa colorida, gente pra todo lado. No Brasil, o palco escolhido foi uma arena de rodeio, mas os donos da festa vieram do Japão e não estranham nada. No primeiro dia da visita ao Brasil, o príncipe Naruhito foi recebido pelo presidente Lula no Palácio do Planalto. No plenário da Câmara, brasileiros, japoneses e descendentes celebraram o centenário da imigração.

Visita do príncipe

A comemoração do centenário da imigração japonesa conta ainda com um convidado especial. No primeiro dia da visita ao Brasil, na quarta, o príncipe Naruhito foi recebido pelo presidente Lula no Palácio do Planalto. No plenário da Câmara, brasileiros, japoneses e descendentes celebraram a data.

http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL606641-9980,00-ARENA+DE+RODEIO+E+PALCO+DE+FESTA+PARA+A+IMIGRACAO+JAPONESA+NO+PR.html