A ex-participante do Big Brother inglês Jade Goody, que está lutando contra um câncer, deixa a sua casa em Upshire, na Inglaterra, nesta quinta-feira (19). (Foto: Stefan Rousseau / AP)
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Soldadaos americanos patrulham a província de Paktika, na fronteira afegã-paquistanesa
CABUL, Afeganistão (AFP) — As autoridades afegãs saudaram nesta quarta-feira a decisão do presidente americano Barack Obama de enviar mais 17.000 soldados para lutar contra os talibãs no Afeganistão, mas seus cidadãos temem que mais tropas sejam sinônimo de mais ataques.
Em sua primeira resolução militar desde que assumiu o cargo em janeiro, Obama anunciou, na terça-feira, que as tropas americanas no Afeganistão receberão o reforço de uma brigada do Exército e outra dos Fuzileiros Navais, num total de 17.000 homens, que partirão nos próximos meses.
"Não há dever mais solene como presidente do que a decisão de mobilizar nossas forças armadas para enfrentar uma situação de perigo", declarou Obama, através de um comunicado.
"Hoje, eu o faço consciente de que a situação no Afeganistão e Paquistão requer atenção urgente e uma ação diligente", acrescentou. O presidente explicou que sua decisão responde a uma solicitação feita há alguns meses pelo comandante dos Estados Unidos no Afeganistão, David McKiernan, que pediu mais 30.000 soldados.
"Este aumento é necessário para estabilizar uma situação que está se deteriorando no Afeganistão, que não recebeu atenção estratégica, direção e recursos de que necessita de forma urgente", estimou.
De acordo com as informações divulgadas pela Casa Branca, os 17.000 militares devem chegar ao Afeganistão antes das eleições gerais do país, marcadas para o dia 20 de agosto, elevando de forma significativa o atual efetivo americano no território afegão (38.000 soldados).
A brigada dos Fuzileiros Navais (Marines Corps) contará com 8.000 homens, e a do Exército, com 4.000, além de 5.000 elementos de apoio logístico.
Obama disse que as forças destinadas ao Afeganistão estavam mobilizadas para servir no Iraque, mas a redução de forças no front iraquiano "nos permitiu flexibilidade para aumentar nossa presença no Afeganistão".
"É um gesto positivo", declarou à AFP o porta-voz do ministro afegão da Defesa, Mohammad Ishaq Payman.
"Mas temos nossa próprias condições. Queremos que estas tropas sejam posicionadas nas zonas onde possam desempenhar um papel positivo eliminando os terroristas", afirmou Payman.
Muitos dos ataques no Afeganistão são realizados or militantes radicados nas zonas tribais do vizinho Paquistão, que penetram em território afegão através de uma fronteira montanhosa, de 2.400 km de extensão.
O presidente afegão, Hamid Karzai, viajará nesta quinta a Islamabad a fim de estreitar os laços entre vizinhos em todas as frentes, informou a chancelaria afegã.
Cerca de 70.000 soldados da Otan e da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos já se encontram no país para lutar contra os rebeldes e treinar as novas forças de segurança afegãs, aniquiladas por uma guerra civil nos anos 1990. Desses efetivos, 38.000 são americanos.
www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hZWNTSLf4stUHAiga2zLeT9nQYfg
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Goleiro Petr Cech é apontado com um dos jogadores que se queixaram do técnico, que não pôde contar com brasileiro na função
Bernardo Pires Domingues Especial para o GLOBOESPORTE.COM, em Londres
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Uma das críticas feitas ao técnico Luiz Felipe Scolari em seu período à frente do Chelsea foi a de que ele não conseguia solucionar o crônico problema defensivo da equipe em bolas paradas. Após o jogo contra o Fulham pelo Campeonato Inglês, em que mais uma vez o time sofreu um gol de empate nos minutos finais, nascido em uma cobrança de escanteio, o treinador caminhou na direção do goleiro Petr Cech para perguntar por que ele não tinha orientado corretamente a marcação da defesa. Recentemente, Cech, Drogba e Ballack foram apontados como jogadores que se queixaram do brasileiro à diretoria e ao próprio dono do clube, o russo Roman Abramovich, dando motivos para sua demissão. O episódio do jogo contra o Fulham pode ter sido a maior evidência de problemas entre os dois, mas a origem é anterior. O posto de preparador de goleiros era o único da comissão técnica que não contava com alguém indicado por Scolari. O pentacampeão mundial até trouxe Carlos Pracidelli, ex-Palmeiras, para trabalhar com ele, mas desde o começo fora anunciado que Pracidelli executaria outra função porque o francês Christophe Lollichon era o preferido do goleiro tcheco e continuaria no cargo.
Ao longo dos meses, a relação entre Felipão e Lollichon parece ter se deteriorado e o preparador teria ficado fora do vestiário no empate em casa, o estádio Stamford Bridge, em 0 a 0 com o Hull City, pela Premier League - último jogo do treinador à frente da equipe do Chelsea, sábado passado.
Perguntado sobre o caso nesta sexta, o inglês Ray Wilkins, ex-assistente de Felipão e técnico interino para o confronto fora de casa deste sábado, contra o Watford, pela Copa da Inglaterra, não desmentiu a história:
- É uma pergunta difícil. Porque são duas pessoas que trabalharam juntas, mas tinham idéias um pouco diferentes. Mas o que eu digo é que, quando você é o técnico, você é o chefe. Então, todo mundo tem que estar em linha com o chefe. E isso em qualquer setor da vida, não apenas no futebol - afirmou, para dizer não acreditar que a desavença fosse motivada pelo fato de o preparador não ser indicação do brasileiro.
- Felipe é um cara muito aberto. Aceita opiniões de todo mundo. Eu tive conversas longas com ele. Sobre tudo. E ele é um sujeito decente. Não é porque alguém está aqui por indicação de outra pessoa que isso seria um problema para ele. Lollichon vem sendo visto como o responsável por jogar Cech contra Felipão e uma entrevista recente do preparador de goleiros para um rádio francesa, em que ele expôs sua visão sobre a dispensa do técnico, não contribuiu em nada para reverter essa imagem. O clube estaria até considerando multá-lo pelo que foi dito à rádio. Sobre a marcação de bolas paradas, Wilkins quis fazer segredo e escondeu o sistema que usará para o jogo deste sábado, ao contrário de Scolari, que, em uma de suas entrevistas pré-jogo, disse que estava mudando a marcação homem a homem para um sistema misto - em que a marcação por zona seria usada em alguns momentos -, como tentativa de solucionar o problema. No entanto o inglês garantiu que não usará alternativas mistas, optando por apenas um sistema.
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