Resultados de Pesquisa
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24 de mar. de 2007
Brasil tem 153 milhões de desconectados
JOICE SOLANO E ANA PAULA PEDROSA
Apesar de crescer vertiginosamente nos último anos, o acesso à Internet no Brasil ainda é algo desconhecido para 79% dos brasileiros com dez anos ou mais de idade. Esse percentual corresponde a um universo de 153 milhões de pessoas, conforme dados complementares da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referentes a 2005 e divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Do total da população nesta faixa etária, apenas 32,1 milhões de brasileiros (21%) utilizaram a rede em todo país. De acordo com o IBGE, a escolaridade e o rendimento foram fundamentais para determinar o acesso do indivíduo à Internet.
Os internautas, diz o levantamento, tinham em média 28 anos de idade, 10,7 anos de estudo e um rendimento médio mensal de R$ 1.000.
Em outra ponta, as pessoas que nunca utilizaram computadores conectados à rede tinham em média 37,5 anos de idade, 5,6 anos de estudos e recebiam aproximadamente três vezes menos do que os que têm acesso.
“Nós percebemos que quanto mais jovem, maior a escolaridade e mais elevado é o rendimento, maior é o acesso à Internet”, avalia a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira. A diarista Luísa Gonzaga dos Reis faz parte da grande maioria que nunca utilizou um computador.
Aos 50 anos, ela jamais usou uma máquina e tem apenas uma idéia do que seja a Internet. “Eu sei que as pessoas descobrem muita coisa pela Internet”, arrisca.
Mesmo com pouca intimidade com a tecnologia, a diarista tem vontade de ter um micro em casa, para que os filhos tenham a oportunidade que ela mesma não teve, de estudar e se informar.
“Eu só estudei até a 4ª série (do ensino fundamental) e depois tive que parar para trabalhar”, diz. O maior índice dos que usam a Internet está na faixa entre 15 e 17 anos (33,9%).
Logo atrás, vem o grupo de brasileiros de 10 a 14 anos, com 24,4%. Além disso, metade dos internautas utilizou a rede no domicílio em que morava e 39,7% em seu local de trabalho. A conexão discada à Internet mostrou-se mais difundida que a banda larga, 52,1% contra 41,2%.
Dentre os homens, o acesso é mais comum do que entre as mulheres. No lado masculino, 22% já entraram na rede mundial de computadores, cerca de 16,2 milhões. Dentre as mulheres, o percentual cai para 20,1%, ou 15,9 milhões.
O levantamento nacional do IBGE – cujos dados majoritários foram divulgados em setembro de 2006 – entrevistou 408.148 pessoas em 142.471 domicílios brasileiros em 2005. Segundo o Instituto, esta mostra representativa corresponde a uma população brasileira estimada em pouco mais de 188 milhões de pessoas.
Educação é o principal motivo de acesso
O sucesso dos sites de relacionamento e o avanço de tecnologias de comunicação como as de voz sobre IP, conversa via Internet, não foram suficientes para colocar o entretenimento como principal razão para uso da web.
No topo da lista dos motivos que levam o internauta à rede de computadores, está educação e aprendizado, que foram citados por 71,7% dos usuários. De acordo com o IBGE, 35,9% dos estudantes acessaram a rede em 2006, mais que o dobro dos não-estudantes (16%).
Como cada pessoa acessa a Internet com mais de uma finalidade, a soma dos motivos é superior a 100%. Em segundo lugar apareceu a comunicação (68,6%), seguida por atividades de lazer (54,3%), leitura de jornais e revistas (46,9%) e interação com as autoridades públicas (19,1%).
Na lanterninha apareceu a compra de bens e serviços, com 13,7%. Apesar do baixo percentual, o comércio on-line movimentou R$ 2,5 bilhões em 2005, cifra que deve chegar a R$ 6,4 bilhões neste ano, segundo a ebit, empresa e pesquisa e marketing on-line.
Se a educação é o principal motivo para o brasileiro acessar a Internet, é na escola que muitos têm o primeiro contato com o mundo virtual. Em Belo Horizonte, por exemplo, das 181 escolas municipais, cem já contam como salas de informática, com cerca de 16 computadores em cada.
A estrutura deve ser levada a outras 56 escolas até o meio do ano. “Qualquer processo de educação passa pelo acesso à informação e a Internet é o meio mais dinâmico para conseguir essas informações”, diz o gerente de Planejamento e Informação da Secretaria de Educação, Hércules Macedo.
Ele completa que a informática é usada como complemento, e não pode substituir os meios tradicionais de pesquisa.
Jovens também usam mais o celular
Os jovens, que são a maioria da população que utiliza a Internet, também dominam o percentual de 36,7% dos brasileiros que usam celulares. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, o número de pessoas com telefone móvel ultrapassa o de usuários de linhas fixas convencionais.
Em 2005, 48,1% dos domicílios tinham telefone fixo, enquanto 59,3% registravam a presença de celular. Em Minas Gerais, o número de linha fixa por domicílio era de 48,3%, contra 57,8% de celulares.
O Estado, segundo a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira, foi o único da região Sudeste que apresentou índices para a portabilidade de celular inferiores ao percentual nacional. Avaliando por sexo, os homens usam mais o celular do que as mulheres, 38,2% e 35,4%, respectivamente.
Pela primeira vez na história da telefonia no país, o percentual de moradias com celular subiu de 47,8%, em 2004, para 59,3% em 2005. E o dos domicílios com linha fixa passou de 48,9% para 48,1%.
“Muitas pessoas estão substituindo o telefone fixo pelo celular para ter custos menores. Em 2005, é visível essa tendência. Esse foi o primeiro ano em que o número de celulares superou o de fixos”, avalia Maria Lúcia.
Grau de instrução Entre as pessoas sem instrução ou com menos de quatro anos de estudo, 11,8% tinham telefone móvel celular para uso pessoal, enquanto, entre os com 15 anos ou mais de estudo, eram 82,9%.
Quanto ao rendimento mensal domiciliar per capita, a proporção de pessoas que tinham telefone móvel situouse em 10,4% (na faixa de sem rendimento até um quarto do salário mínimo) e em 82,1% (na faixa de mais de cinco salários mínimos). (JS com Agências)
{Costa}
Alemães lotam zoológico de Berlim para ver o ursinho polar

Filas de centenas de metros eram vistas em frente à área do ursinho órfão
Efe
Franka Bruns/AP
Filhote, de 16 semanas, virou atração do zoológico de Berlim
BERLIM - Knut, o bebê de urso polar transformado em mascote oficial contra o aquecimento global, atraiu neste sábado uma avalanche de visitantes ao zôo de Berlim, que ficou praticamente intransitável.
Na sexta-feira, 23, em sua apresentação oficial à imprensa, o urso conquistou a atenção das câmaras de todo o mundo. Com a chegada do fim de semana, as visitas se multiplicaram. Filas de centenas de metros eram vistas em frente à área do ursinho polar, de quatro meses e nove quilos.
Desde sexta-feira, Knut pode ser visitado todos os dias, de 11h às 13h, mas há muita pressa para conhecer a mascote, já que o animal cresce rapidamente e logo perderá seu encanto de filhote.
Knut foi apresentado na sexta-feira pelas mãos de sua "mãe" adotiva, o tratador Thomas Dörflein, e de seu novo "padrinho", o ministro do Meio Ambiente alemão, Sigmar Gabriel.
O ursinho é visto como, além de um lindo filhote, uma espécie de advertência sobre os perigos das mudanças climáticas e suas conseqüências, que atingirão diversas espécies, como os ursos polares.
Knut é o primeiro urso polar, em 33 anos, que sobrevive no zôo de Berlim, e o primeiro, nos 160 anos de história do parque, que consegue viver apesar de ter sido rejeitado por sua mãe e ser alimentado com mamadeira.
{Costa}
Vice-primeiro-ministro iraquiano está fora de perigo
Salam al-Zubai havia sofrido atentado e escapara com ferimentos leves
Efe
BAGDÁ - O vice-primeiro-ministro iraquiano, Salam al-Zubai, se encontra estável e fora de perigo, depois de ter se ferido ao ser alvo de um atentado suicida nesta sexta-feira, 23, que deixou oito mortos, segundo fontes do partido do político.
"Zubai se encontra fora de perigo depois de se submeter a uma cirurgia no Hospital Ibn Sina, administrado pelo Exército americano", disse o deputado Zafer al-Aani, um dos dirigentes da Frente do Consenso Iraquiano (FCI).
O vice-primeiro-ministro já deixou a unidade de tratamento intensivo. Na operação, foram extraídos resíduos que ficaram presos em um de seus pulmões, acrescentou.
Aani revelou que os membros da segurança do vice-primeiro-ministro estão sendo interrogados para se determinar se estão envolvidos no atentado.
O brigadeiro iraquiano Kasem al-Musawi, porta-voz do novo plano de segurança para Bagdá, disse que a investigação do ataque inclui os guarda-costas de Zubai.
Musawi revelou ainda que o número de mortos no atentado contra o vice-primeiro-ministro subiu de seis para oito.
O ataque foi perpetrado por um suicida que entrou numa mesquita de Bagdá, onde detonou os explosivos que levava presos a seu corpo.
O vice-primeiro-ministro pertence à FCI, um grupo moderado sunita que conta com 44 deputados no Parlamento de 275 cadeiras.
A organização denominada Estado Islâmico do Iraque, vinculada à Al-Qaeda, assumiu a autoria do atentado em comunicado divulgado em um site, segundo a rede de televisão catariana Al Jazira.
Namensagem, se qualifica tanto o vice-primeiro-ministro iraquiano como o vice-presidente Tariq al-Hashemi, também sunita, de "colaboradores" dos "ocupantes cruzados".
{Costa}
União Européia completa 50 anos em meio à crise
BODAS DE OURO
A União Européia completa neste domingo 50 anos de história. No dia 25 de março de 1957. quando foi assinado o tratado que criava a Comunidade Econômica Européia (CEE), embrião do atual bloco de países. Meio século depois, a realidade supera os prognósticos mais otimistas dos pioneiros, apesar das crises
Bandeira da União Européia(Foto: Banco de dados)
Nascida nos escombros de um continente arruinado por duas guerras mundiais e dividido em blocos antagônicos, a União Européia conseguiu, em meio século de existência, integrar inimigos históricos, lançar um projeto revolucionário como o Euro e tornar-se modelo para o mundo, ainda que a comemoração de suas bodas de ouro esteja acontecendo em plena crise de identidade e incertezas sobre o futuro. No dia 25 de março de 1957, seis países da Europa Ocidental (França, Alemanha, Luxemburgo, Itália, Bélgica e Holanda) assinaram em Roma o tratado que criava a Comunidade Econômica Européia (CEE), símbolo da cooperação reforçada entre os signatários da Comunidade Européia do Carbono e do Aço (1951), embrião primordial da atual UE.
Meio século depois, a realidade supera os cenários mais otimistas do então chanceler francês Robert Schuman, pioneiro da integração européia e um dos autores da célebre declaração de 1950, cuja proposta era unir os destinos de Alemanha e França, protagonistas de três guerras em apenas 75 anos - de 1870 até 1945.
Com efeito, atualmente é possível ver como a UE foi capaz de unir não apenas os eternos inimigos franco-germânicos, mas também toda a Europa, dividida durante quarenta anos pela Cortina de Ferro e vivendo sob constante ameaça da explosão de conflitos durante séculos.
Vivenciando o auge de seu desenvolvimento humano em vários aspectos, a União Européia conseguiu se impor como modelo para outras regiões, solidificando idéias como a criação de uma moeda única, válida em 13 dos 27 países-membros, e a livre circulação de cidadãos dentro do chamado espaço Schengen.
O modelo social da UE é símbolo de bem-estar para a grande maioria dos cidadãos, e projetos como o "Erasmus", programa de intercâmbio estudantil, apresentam resultados tangíveis e visíveis que beneficiam todos que fazem parte da comunidade européia.
Numa retrospectiva, a União Européia é, como se gabam muitos de seus líderes, uma "história vitoriosa", ainda que nenhum deles negue o fato de o bloco atravessar atualmente sua maior crise, ligada tanto à sua identidade quanto a suas fronteiras, passando pela confiança de seus cidadãos e suas reais ambições.
O resultado dessas dúvidas pode ser visto nos problemas enfrentados pelos 27 participantes do bloco para encontrar uma linguagem comum sobre os desafios que devem ser mencionados na declaração do 50º aniversário do Tratado de Roma, que será publicada neste domingo em Berlim, numa reunião de cúpula informal.(das agências internacionais)
CRONOLOGIA
As principais datas da construção européia são: - Março de 1957: os seis países assinam o Tratado de Roma que estabelece a Comunidade Econômica Européia (CEE).
- Janeiro de 1963: o general Charles de Gaulle veta a adesão do Reino Unido. O francês voltaria a tomar mesma decisão em novembro de 1967.
- Janeiro de 1973: Reino Unido, Irlanda e Dinamarca se tornam membros da CEE. - Março de 1979: o Sistema Monetário Europeu (SME) entra em vigência, o que constitui o primeiro passo em direção à unidade monetária.
- Novembro de 1979: a primeira ministra britânica Margaret Thatcher dá origem a uma grave crise durante encontro de cúpula em Dublin, quando exigiu desconto na contribuição britânica ao orçamento europeu. A exigência seria atendida cinco anos mais tarde.
- Janeiro de 1981: Grécia se torna o décimo sócio da CEE.
- Janeiro de 1986: Adesão de Espanha e Portugal.
- Novembro de 1993: entra em vigor o Tratado de Maastricht, assinado um ano antes e que transforma a CEE na atual União Européia.
- Janeiro de 1995: Áustria, Finlândia e Suécia entram na UE. - Janeiro de 1999: lançamento da moeda única européia, o euro.
- Maio de 2004: dez novos membros aderem ao bloco, a maioria composta por ex-países comunistas da Europa Central e do Leste: Letônia, Lituânia, Estônia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Eslovênia, Malta e Chipre.
- Outubro de 2004: os 25 membros assinam em Roma o Tratado em que se criava a Constituição Européia, que deveria ser ratificada a nível nacional em um prazo de dois anos.
- Maio e junho de 2005: franceses rechaçam a Constituição Européia por meio de referendo. Três dias depois, os holandeses também reprovam a Constituição em consulta popular.
- Outubro de 2005: em meio a uma grande polêmica, abrem-se as negociações de adesão da Turquia. - Janeiro de 2007: Bulgária e Romênia ingressam no bloco, elevando para 27 o número de membros.
Leia mais sobre esse assunto
24/03/2007 15:48:40 - Caos poderia ser instaurado no continente
24/03/2007 15:48:40 - Construtores da UE já se tornaram lendários
24/03/2007 15:48:40 - Países têm competências exclusivas e limitadas
{Costa}
Mais de 2 mil pessoas são presas em megaoperação
Numa inédita operação conjunta, iniciada na segunda-feira e divulgada nesta sexta, polícias civis de todos os estados e do Distrito Federal prenderam membros de quadrilhas de seqüestradores, traficantes, homicidas, estupradores e assaltantes. Pelo menos 2.222 pessoas foram presas em 11 estados e no Distrito Federal ( conheça os números da operação). Só em São Paulo foram 1.674 presos num único dia. Entre eles, estavam 219 menores. Desse total, 773 foram autuado e liberados após prestarem depoimento nas delegacias.
Eles são acusados de crimes de menor gravidade e responderão inquérito em liberdade. No balanço da ação realizada no estado — feito pelo presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, Mário Jordão Toledo, que é delegado geral da Polícia Civil de São Paulo e coordenou a operação — e pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, houve três mortes de bandidos em confronto com a polícia. Foram apreendidos 321,95 quilos de entorpecentes e 257 armas apreendias, entre elas duas metralhadoras. O balanço total da operação só será divulgado na segunda-feira.
Apesar de o delegado Celso Ferro, diretor do Departamento de Atividades Especiais da Polícia Civil, em Brasília (DF), ter dito mais cedo que a ação tinha como objetivo chamar a atenção das autoridades sobre a atuação da Polícia Civil, o coordenador da ação negou no fim da tarde desta sexta que a megaoperação fosse um protesto. O delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Mario Jordão Toledo Leme, que chefiou a ação, disse que o enfoque da megaoperação foi no desmantelamento de quadrilhas:
- Não foi um protesto, mas uma ação para mostrar à população que a Polícia Civil está organizada, e vai assumir a responsabilidade que tem no combate à criminalidade, utilizando articulação e inteligência - afirmou o delegado, que é presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil do país.
O delegado do DF, porém, dissera que os policiais querem ser ouvidos na definição das políticas de segurança, na elaboração de leis e na decisão sobre investimentos para o combate à criminalidade. Segundo ele, os policiais civis não estão sendo ouvidos nem mesmo pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, Senasp, chefiada pelo delegado de Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.
O delegado aproveitou para criticar o projeto que incluiu o crime organizado no Código Penal, aprovado esta semana na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
- Agora mesmo, a CCJ do Senado aprovou projeto sobre o crime organizado que não traz nenhum instrumento novo e nós não fomos ouvidos - disse o delegado.
A decisão de lançar a ofensiva foi tomada na última reunião do do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, em fevereiro, em São Paulo ( clique aqui e leia a reportagem no Globo Digital). Os representantes dos órgãos policiais de todo o país decidiram priorizar o cumprimento dos mandados de prisão relacionados ao homicídio pela gravidade desse tipo de ocorrência e pelo impacto que causa na sociedade.
Centenas de prisões e apreensões
Milhares de agentes saíram às ruas em todo o país para cumprir centenas de mandados de prisão temporária, administrativa e preventiva. Os policiais buscaram foragidos, prenderam criminosos em flagrante e ocuparam áreas consideradas de risco. No Espírito Santo, 60 pessoas foram presas desde o início da operação, na segunda-feira. Por falta de espaço nas cadeias, os presos foram colocados em micro-ônibus nas delegacias.
No Rio, pelo menos 12 mil homens fizeram operações em vários pontos do estado.Os policiais estiveram em várias favelas. Em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, a Delegacia de Defesa do Consumidor fechou um estabelecimento que vendia seis toneladas de carne de porco fora da validade e sem condições sanitárias. Em outra frente, policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra Saúde Pública estouraram um depósito de cigarros clandestino.
No Distrito Federal, 222 policiais foram mobilizados para cumprir 451 mandados de prisão. O esforço resultou em 43 presos.
No Mato Grosso, foram presas 131 pessoas até o início da tarde. Cerca de 150 investigadores e policiais militares, além de 25 delegados, participaram da ação. Foram 39 presos no Mato Grosso do Sul, 29 na capital Campo Grande.
O Paraná registrou ao menos 29 presos, entre eles Dirceu Jacobi, de 29 anos, que estava foragido. Jacobi era procurado pela polícia depois que foi descoberto, no dia 16 deste mês, o cativeiro onde ele mantinha a ex-mulher em cárcere privado há nove meses.
Em Porto Alegre, cerca de 80 agentes se concentraram nas áreas em que ocorreram 80% dos 90 homicídios registrados na capital gaúcha neste ano. Cinco suspeitos de homicídios, sendo dois adolescentes, foram detidos. Drogas, armas e munição foram apreendidas, incluindo balas para fuzil.
Em Pernambuco, 264 policiais participaram da operação, prendendo 33 pessoas. Do total, foram 13 prisões em flagrante e outras 20 pessoas compareceram às delegacias para prestar depoimento. Catorze mandados de prisão foram cumpridos pela polícia, que apreendeu ainda cerca de quatro quilos de crack e outros quatro quilos de maconha. Vinte e dois veículos foram apreendidos e outros 1.339 foram vistoriados em todo o estado.
A polícia de Minas Gerais não participou da operação. Não houve mobilização especial e as atividades da polícia seguiram a rotina com prisões e apreensões, mas sem vínculo com as ações da operação nacional. A chefia da polícia mineira não informou os motivos da ausência, mas garantiu que existe uma troca permanente de informações entre a Polícia Civil de Minas Gerais e o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil.Da
Agência O Globo
{Costa}
Série de ataques no Iraque matam cerca de 60 pessoas
BAGDÁ (Reuters) - Cerca de 60 pessoas morreram em uma série de ataques suicidas em Bagdá, a maioria a alvos policiais, e também no sul e oeste do país neste sábado. A maioria das vítimas são policiais.
No pior ataque, pelo menos 20 pessoas morreram em Dora, Bagdá, quando um caminhão-bomba explodiu ao ser jogado contra um posto policial na cidade.
Autoridades disseram que entre os mortos ao ataque ao posto estão 14 policiais e três detentos, assim como três outras pessoas que trabalhavam no local. Outros 26 foram feridos, a maioria policiais. A explosão causou grandes danos ao prédio, enterrando muitas vítimas nos destroços.
Em outro atentado, um caminhão-bomba atingiu uma delegacia em Qaim, província de Anbar, enquanto outros dois ataques atingiram pontos de checagem da polícia na região.
Segundo o médico Hamdi al-Alousi, do hospital de Qaim, perto da fronteira com a Síria, houve 10 mortes na região e 18 feridos, maioria policiais. A polícia da província de Anbar disse que oito pessoas morreram e 20 ficaram feridas.
Um ataque suicida com caminhão-bomba aconteceu perto de uma mesquita xiita na cidade Haswa, 60 quilômetros ao sul de Bagdá, matando nove pessoas e ferindo 43, segundo um fonte policial.
Ainda neste sábado, um homem-bomba atacou um mercado na cidade de Tal Afar, nordeste do Iraque, também neste sábado, matanto 10 pessoas e ferindo três, segundo prefeito da cidade, Najim al Jabouri. Dois dos mortos eram policiais.
{Costa}
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