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1 de ago. de 2009

Secretário do RS pede levantamento sobre uso do Tamiflu

Médicos de Passo Fundo disseram que não estão seguindo protocolo. Na sexta (31), mais quatro mortes foram confirmadas no estado.

Do G1, em São Paulo

O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, pediu um levantamento dos médicos e hospitais do estado que não estariam seguindo o protocolo para receitar o medicamento Tamiflu a pacientes com suspeita da nova gripe.

A ação do secretário foi motivada pelo fato de que vice-diretor do Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, disse em entrevista ao jornal "Zero Hora" que o estabelecimento não está mais seguindo as orientações do Ministério da Saúde para uso do Tamiflu.

A orientação para o uso do Tamiflu é que ele seja receitado a pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o surgimento dos sintomas da gripe e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave, como os obesos.

Terra disse não saber qual é o procedimento que está sendo usado pelos médicos do hospital e por isso pediu informações ao estabelecimento sobre os critérios usados. "Tem que ter regras. Todos têm que jogar juntos", disse ele.

Nesta sexta-feira (31), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, confirmou mais quatro mortes causadas pela nova gripe. As vítimas são duas mulheres, de 23 e 21 anos, e dois homens, de 24 e 37 anos. Ao todo, são 25 óbitos confirmados no estado.

Cirurgias

A Secretaria também disse neste sábado (1) que vai suspender temporariamente as cirurgias e internações eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado. A decisão entra em vigor logo que a portaria for publicada pelo Diário Oficial do Estado, possivelmente na segunda-feira, e deve ser cumprida por todos os hospitais que atendem pacientes pelo SUS.

A suspensão das cirurgias eletivas deve liberar leitos dos hospitais para o atendimento de pessoas infectadas pelo vírus da nova gripe.

(Com informações da Agência Estado)

http://g1.globo.com

31 de jul. de 2009

Exame confirma gripe A em apresentadora do Jornal Hoje

Do Jornal do Commercio
A jornalista Sandra Annenberg, apresentadora do Jornal Hoje da TV Globo, entrou para a lista de vítimas do vírus da gripe A(H1N1). Segundo informações do site G1, Sandra apresentou sintomas da doença, como febre, dores de cabeça e cansaço, no último dia 22. Exames laboratoriais confirmaram a doença.

O também jornalista da TV Globo, Ernesto Paglia, marido de Sandra, está tratando uma pneumonia. Mas os médicos ainda não sabem se ela está associada a nova gripe. A filha do casal, Elisa, também adoeceu, mas ela tem apenas um leve resfriado.

Sandra, que estava apresentando o Jornal Nacional, cobrindo as férias de Fátima Bernardes, está em repouso sob orientação médica desde o dia 23, mas não tem mais sintomas da gripe.

A apresentadora, que começou a sentir os sintomas no Rio de Janeiro, de onde é veiculado o Jornal Nacional, decidiu voltar para casa, em São Paulo, onde fez o exame para saber se estava com o vírus H1N1 e recebeu o medicamento Tamiflu. Antes mesmo da confirmação de que está com a doença, Sandra e Ernesto foram vistos em aeroportos com máscaras.
http://jc.uol.com.br

26 de jul. de 2009

Guiné-Bissau: segunda volta das presidenciais com menos afluência

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Malam Bacai Sanhá defronta Kumba Ialá. Afluência tem sido menor do que na primeira volta

  • Eleições na Guiné-Bissau
Por: Redacção
Os eleitores da Guiné-Bissau regressam este domingo às urnas para a segunda volta das eleições presidenciais. A primeira volta decorreu em 28 de Junho.

Disputam a segunda volta do escrutínio, Malam Bacai Sanhá, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), e Kumba Ialá, apoiado pelo Partido de Renovação Social (PRS, maior força da oposição). Mas a adesão às urnas tem sido menor do que na primeira volta.

Os 593.765 guineenses votam em mais de 2000 assembleias espalhadas pelas nove regiões do país. As urnas fecham às 18:00 de Lisboa.

http://diario.iol.pt/internacional

24 de jul. de 2009

Após entrar em Honduras, Zelaya regressa à Nicarágua

AE-AP - Agencia Estado
LAS MANOS - Quase um mês após ser retirado do poder por um golpe militar, o presidente deposto de Honduras, José Manuel Zelaya, cruzou hoje a fronteira e entrou no país para tentar recuperar seu cargo, mas acabou permanecendo apenas alguns minutos em território hondurenho. Ele tentou conversar com militares hondurenhos, que o avisaram que ele seria preso. "Em respeito aos princípios dos militares" Zelaya disse que preferiu regressar à Nicarágua. Na terça-feira, ele viajará a Washington, confirmou no começo da noite de hoje o Departamento de Estado do governo americano.
Zelaya passou a fronteira a partir de Las Manos, na Nicarágua, cercado por partidários e jornalistas, e entrou em El Paraíso, em Honduras, onde mais cedo dois manifestantes foram feridos pelas tropas. Cinegrafistas da Telesur filmaram a chegada de Zelaya. O presidente deposto andou vários passos e cumprimentou um coronel do exército hondurenho que liderava as tropas que estavam do outro lado da fronteira. "O coronel me disse que eu não poderia voltar (à Honduras). Eu disse que posso", disse Zelaya. Os soldados, no entanto, fizeram uma barreira com escudos e não deixaram Zelaya e seus partidários avançarem fronteira adentro.
"Não tenho medo quando trabalho por uma causa justa", disse Zelaya, logo após pisar solo hondurenho. "Estou tentando estabelecer diálogo com os militares e a polícia. Quero falar com o Estado-Maior", disse Zelaya. Mais cedo, o governo de Honduras deslocou centenas de soldados para vários postos fronteiriços com a Nicarágua e decretou um toque de recolher nas fronteiras com a Nicarágua e El Salvador, que começou a vigorar ao meio-dia de hoje e vai até as 6 horas da manhã do sábado. Ocorreram tumultos no posto fronteiriço de El Paraíso entre manifestantes pró Zelaya e tropas hondurenhas. O exército hondurenho confirmou que um manifestante ficou ferido.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que o gesto de Zelaya foi "imprudente". Ela disse que a volta de Zelaya não ajudará a restaurar a democracia em Honduras. O governo interino, além de deslocar centenas de soldados, disse que Zelaya seria preso se voltasse ao país. Se detido, Zelaya enfrentaria quatro acusações que poderão lhe render um total de 43 anos de prisão: violação a ordens do governo, traição, abuso e usurpação do poder. Com informações da Dow Jones.
www.estadao.com.br

23 de jul. de 2009

Incêndios se alastram na Espanha e provocam quinta morte

Mais de 8 mil hectares foram destruídos e 1,5 mil pessoas tiveram de deixar suas casas no nordeste do país

Efe

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Foto: Efe

MADRI - Os incêndios florestais na Espanha provocaram a quinta morte nesta quinta-feira. Um bombeiro morreu enquanto lutava contra as chamas em Teruel, em Aragão, nordeste do país.

São os piores incêndios na região em 15 anos. Os bombeiros usam aviões e helicópteros para combater o fogo. Outros focos foram registrados também na Catalunha, em Castilha e em Tarragona.

Mais de 8 mil hectares foram destruídos e seis focos de incêndio continuam ativos. Segundo o governo regional, 1,5 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. O fogo obrigou 3,6 mil pessoas a interromperem uma viagem de trem. Eles seguiram em 123 ônibus disponibilizados pela empresa férrea.

Ao menos 80 equipes trabalham para combater o fogo em Tarragona, onde quatro bombeiros morreram na segunda-feira. Na Catalunha, os incêndios avançam e o vento prejudica o combate.

Os bombeiros acreditam que o fogo foi causado por raios. Álava,Soria e Zaragoza, e Alicante também sofrem com o fogo.

www.estadao.com.br

21 de jul. de 2009

Sem acordo, pressão sobre governo golpista de Honduras se amplia

EUA e Europa cedem aos apelos do governo destituído; Zelaya promete voltar ao país no fim de semana

AP, EFE E AFP

Um dia depois do fracasso da tentativa de acordo sobre a crise em Honduras, o governo deposto e a comunidade internacional decidiram aumentar a pressão sobre os golpistas.

link Acompanhe online a negociação sobre a crise política em Honduras

Enrique Flores, negociador e assessor do presidente destituído, Manuel Zelaya, pediu ontem que fossem congelados os ativos e contas bancárias no exterior de integrantes do governo de facto. A União Europeia suspendeu US$ 92 milhões em ajuda para Honduras. E o porta-voz da chancelaria dos EUA, Philip Crowley, anunciou que a secretária de Estado, Hillary Clinton, ligou no domingo para o presidente de facto do país, Roberto Micheletti, para alertá-lo sobre as "consequências potenciais" do fracasso de um acordo. "Foi uma conversa dura", disse Crowley.

Em Honduras, empresários afirmaram ter sido contactados pelo embaixador americano, Hugo Llores, que os teria advertido sobre a possibilidade de o país enfrentar sanções econômicas mais duras.

Horas antes, Enrique Ortez Colindres, ex-chanceler do governo de facto e ligado aos golpistas, disse que Llores poderia ser declarado persona non grata em Honduras por supostamente ter declarado, antes do golpe, que a comunidade internacional apoiaria a consulta popular que Zelaya tentava promover para poder se eleger novamente (a reeleição é proibida pela Constituição hondurenha).

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, qualificou ontem como "uma loucura que pode custar caro" a permanência no poder do governo de facto. "É quase impossível evitar a violência e pedir calma quando a ditadura pretende se manter no poder", afirmou Insulza, pedindo a aceitação da proposta, feita pelo presidente costa-riquenho, Oscar Arias, de um novo prazo de 72 horas para nova negociação de um acordo.

À tarde, porém, Micheletti insistiu, em Tegucigalpa, que não permitirá a volta de Zelaya ao poder. "O presidente deposto violou a Constituição várias vezes", afirmou.

No domingo à noite, após dar como "esgotado" o diálogo para resolver a crise política, Zelaya disse que começaria a organizar uma "insurreição" em Honduras. Ele pretende voltar ao país no próximo fim de semana, dois dias depois da data prevista para o início uma greve geral conclamada por sindicatos, movimentos civis e grupos políticos que o apoiam.

REUNIÃO NA COSTA RICA

Representantes de Micheletti e do governo deposto se reuniram no sábado e no domingo para tentar chegar a um acordo na Costa Rica, sob a mediação do presidente Arias, Prêmio Nobel da Paz em 1987 por suas gestões em conflitos da América Central.

Arias fez uma proposta que incluía a volta de Zelaya ao poder, a formação de um governo de conciliação nacional e uma anistia para integrantes de oposição e do governo hondurenho. O texto agradou Zelaya, mas os golpistas o consideraram "inaceitável".

Zelaya foi expulso de Honduras no dia 28, quando militares o levaram de pijama para a Costa Rica. Desde então, diversas organizações e países adotaram medidas para pressionar os golpistas.

Os países-membros da OEA suspenderam Honduras da entidade. Os EUA cortaram a cooperação militar e financeira com o país, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, créditos de US$ 200 milhões, e a Venezuela, o envio de petróleo subsidiado.

CRONOLOGIA

23 de junho: Parlamento e Justiça hondurenhos rejeitam consulta popular convocada por Zelaya para alterar a Constituição

28 de junho: Presidente é enviado para Costa Rica. No dia seguinte, há confrontos em Tegucigalpa

3 de julho: OEA aprova suspensão de Honduras e Zelaya tenta sem sucesso voltar para o país

10 de julho: Fracassa primeira tentativa de diálogo na Costa Rica

19 de julho: Novas negociações chegam a impasse e Zelaya diz que organizará ?insurreição?
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090721/not_imp405926,0.php