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11 de nov. de 2022

O quarto animal

 

Veremos  um rápido  comentário  dos  versículos  sete  a  quinze  de Daniel capítulo sete, tratando sobre “o quarto animal” segundo a visão do profeta, esta revelação traz também clareza do domínio de Deus sobre nosso  mundo,  nada  aqui  acontece fora da permissão ou vontade de Deus como alguém pode pensar.

Dn.7. 7 Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. O quarto animal segundo o profeta Daniel é o império romano. Ele era diferente dos demais animais que apareceram antes dele, em sua forma física ele possuía dez chifres (Ap.12.3). Os reinos simbolicamente são esses animais que representavam os grandes e poderosos impérios da terra como, Babilônia, Média e Pérsia juntas, Grécia e Roma. Esses reinos são chamados de animais pelo fato de sua nocividade sem limites em seu avanço contra as demais nações (Dn. 2.40; 7.5). Eles se estenderam através de Roma até o fim do domínio do domínio romano, eram destruidores como animais irracionais da paz dos povos de então, e até ao fim do poder de Roma sabendo-se que em menor escala, isso respingará até ao fim da raça humana, quando não só eles, mais a humanidade inteira será julgada pelo Criador de todas as coisas, por rejeitarem a verdade e abraçarem a mentira, querendo empola-la a todos os habitantes da terra.

Dn.7. 8 Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. O chifre pequeno faz guerra aos judeus aproveitando suas revoltas e destrói a força do povo santo, do Deus Altíssimo, isso aconteceu bem antes do nascimento de Jesus. As revoltas de Israel contra Roma se estenderam até a destruição de Jerusalém e do templo em 70 da era cristã (Mt. 24.20). O povo judeu como nação, é simbolicamente representado na Bíblia por uma mulher desde Gênese até Apocalipse (Gn. 37.9,10 Ap. 12.1,2), os judeus foram espalhado na diáspora entre as nações, em cumprimento às profecias bíblicas como na visão apocalíptica, a nação de Israel fugindo para o deserto, Ap. 12.6 indo para o lugar que lhe estava preparado por Deus para à receber e sustentar por mil e duzentos e sessenta dias. Será que já não estamos exatamente vivendo esse tempo que a visão nos apresenta (Ap. 11.1 Mt. 24.20)!

Dn.7. 9 Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. A visão aqui informa detalhes do trono de Deus e sua justiça, Jesus hoje estar assentado à direita do Pai como Salvador, Senhor e justo juiz de toda terra. Porém, quando Jesus nasceu e começou seu ministério entre os homens, não foi aceito por sua nação como sendo seu libertador e salvador, ele só foi reconhecido como enviado de Deus, por poucos da nação, enquanto que as autoridades do povo preferiram tê-lo como inimigo em sua maioria,  e só depois de sua morte e ressurreição foi que muitos do povo creu nele (1Co. 15.4-6). 

Dn.7. 10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. Aqui somos reportados para um momento depois de sua segunda vinda à terra para socorrer seu reino, o povo santo e comprado com o próprio sangue de Jesus, além disso, vem também julgar a maldade do mundo inteiro nessa ocasião, tanto aos vivos como os mortos que não creram na palavra do evangelho para a salvação, e sim na operação do erro para a perdição, e por isso serão condenados ao lago de fogo que arde com enxofre onde sofrerão a segunda morte Ap. 19.20; 20.10,14,15). 

Dn.7. 11 Então estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado. As ações do pequeno chifre acontecem durante o império romano para os judeus, iniciado a partir deste ponto contra os chamados santos, a perseguição no deserto Dn. 8.23-26 Ap. 12.6), os santos existiram mesmo antes do reino de Deus ser anunciado por João Batista e pelo próprio Jesus Cristo. Muitos judeus foram mortos em revoltas contra os romanos até eliminá-los de sua própria terra segundo as “Escrituras Sagradas”, no ano 70 da era cristã, eles partiram para o deserto como hoje se ver).

Dn.7. 12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo. (O que o profeta Daniel chama de animais, são os impérios que dominaram o mundo até Roma. O império romano do ocidente morreu no ano 476 d.C. porém, os demais permaneceram não mais como poderosos impérios, tendo-se em vista que o império que subia destruía o anterior. Porém, eles continuaram como reinos dos homens através da perna chamada reino oriental romano, eles permanecerão até a segunda vinda de Jesus. Entende-se segundo o profetizou Daniel, que a Pedra que foi cortada do monte sem mãos, ela é quem destruirá os reinos dos homens, ala possui nome, é o Senhor Jesus e seu reino, em sua segunda vinda, o chamado Rei dos reis e Senhor dos senhores. Quanto o “prazo,” conforme o profeta, é o espaço de tempo entre o fim do império romano e a aparição do anticristo o filho da perdição no senário mundial. Quanto o  “tempo,” trata-se do período de ação do anticristo perseguindo os que seguem a palavra de Deus, até a vinda de Jesus em glória para livrar seu reino da fúria do dragão, e eliminá-lo  juntamente com o reino dos homens. O pecado será eliminado pela raiz eternamente, e lançando o sedutor das nações no lago de fogo e enxofre preparado para o Diabo e seus anjos Mt 25.41). 

Dn.7. 13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. O profeta Daniel aqui fala da descida do Filho de Deus do céu à terra, para operar em favor da libertação dos escravos do pecado para a salvação pela fé, em sua mensagem para o arrependimento e acesso ao reino de Deus (Mc. 1.15), como sua mensagem não foi aceita, seu ministério terminou com sua crucificação na cruz do Calvário, mas, ao ressuscitar no terceiro dia, venceu a morte para sempre, e tendo se apresentado aos seus discípulos disse-lhes: “é me dado todo poder nos céu e na terra”. Em seguida Ele volta ao seu lugar no céu, a assentar-se à direito de Deus em seu trono com o Pai(Ap. 3.21; 12.5).

Dn.7. 14 Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. Aqui, o profeta Daniel fala do reino de Cristo sobre todas as nações, Jesus logo em seguida à sua ressurreição disse aos seus discípulos, é me dado todo poder no céu e na terra (Mt. 28.18). Quarenta dias depois de ressuscitar (At. 1.3), tendo Jesus voltado para o céu ao seu lugar(Ap. 12.5), toda a criação lhe foi submetida tanto o céu como a terra são o seu domínio é eterno. A terra como atualmente é, tem sua existência sujeita à ser transformada a partir da vinda de Jesus para a liberdade da glória de Deus, a Igreja será integrada aos exércitos celestiais e a terra será purificada segundo a esperança da vinda de Jesus em glória (Mt. 24.30 2Pe 3.10-13 Rm 8.18-23).

Dn.7. 15 Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram. O Profeta diante da visão fica perplexo, e sua falta de entendimento referente a tudo que via e não compreendia, sentiu seu espirito desassossegado achando-se como se fosse uma pessoa muitíssima insignificante, pois coisa nenhuma entendia de tudo que a visão lhe fazia ver.

Para concluir, Deus nos revela sua vontade quanto os habitantes da terra politicamente, declarando-nos o que acontecerá ao mundo pelo fato deste ser composto pelo bem e o mal, a fim de que seus habitantes tenham oportunidade  para escolherem o que preferirem, sabendo-se que cada indivíduo  será responsável por suas pretensas escolhas. Saibam todos os moradores da terra que Deus prometeu levantar na terra um reino para si nos dias desses reis, e sejam todos conscientes que ele já criou através de seu Filho Jesus Cristo o reino que prometeu, ouçam-no o evangelho por Ele pregado dizendo, arrependei-vos e crede no evangelho.

 

Domingos Teixeira Costa






29 de out. de 2022

Os mil anos



Veremos a seguir um pequeno comentário referente os versículos 1-6 do capítulo 20 do livro de Apocalipse, sobre a prisão de Satanás e os mil anos aqui mencionados. Esse tempo pode ser ou não literal? Examine e verifique sempre, buscando o melhor entendimento possível, com a mente sempre aberta para aceitar a pacificação da palavra de Deus.

Ap. 20. 1: Então, vi descer do céu um anjo; [...] Jesus até hoje é o único que desceu do céu para se fazer homem, e habitar com os homens, cumpriu seu Ministério, foi sacrificado na cruz, morreu, ressuscitou e subiu ao céu, o Filho de Deus. E como todo poder lhe foi entregue pelo Pai, com certeza Satanás está impedido de fazer o que gostaria (Mc 3.27).

[...] Tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele por amor a seu Pai e aos pecadores, como homem venceu o pecado, e por sua humilhação na cruz expôs e triunfou sobre Satanás, e por sua ressurreição venceu também a morte e todo o poder das hostes infernais, libertando-nos para o Reino da sua glória (Jo. 3.12,13 Ml 3.1 Cl 2.15; 1.13).

Ap. 20. 2: Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; [...] Jesus venceu a Satanás, e por isso o Pai sujeitou tudo que há nos céus, na terra, nas águas e debaixo da terra e em todo o universo, tudo está debaixo do domínio do seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo (1 Pe. 3.22 1Co 15.24; Ef. 1.20-23).

Ap. 20. 3: Lançou-o no abismo, [...] Satanás atualmente está impedido de fazer o que gostaria, pela razão de estar debaixo do domínio do Senhor Jesus Cristo, pela vontade e determinação do Pai eterno (Sl. 110. 1).

[...] fechou-o e pôs selo sobre ele, [...] O selo que justifica a prisão de Satanás é a vitória de Jesus sobre o poder das trevas e todas as obras de Satanás (1 Pe 3. 21, 22;  Ap. 12.10; Mt 28. 18).

[...] para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Mil anos, é uma referência ao tempo do reino de Deus na terra. Em outras palavras; é o tempo que existe para a Igreja de Deus na terra, até três anos e meio antes da vinda de Jesus, mais, os três anos e meio são os da chamada grande tribulação, esses fecham o ano aceitável do Senhor, os mil anos (Is. 61. 1-3; Lc. 4. 17-21; 2 Pe. 3.7, 8; Ez. 4.7; Lv. 16.34; Nm. 14. 34; Dn. 7.12).

[...] Depois disto, (acontecerá a vinda de Jesus) é necessário que ele seja solto pouco tempo. Antes da vinda de Jesus, Satanás será solto por três anos e meio, que serão a tribulação dos santo, e todos os que habitam na terra serão provados nesse tempo, sendo que todos os ímpios serão destruídos na vinda de Jesus. (2 Pe. 3. 7-12; Ap.  12. 12; 3. 10,11; 20.7; Is. 66. 15,16; Sf. 1. 18; Dn. 7.12).

Ap. 20. 4: Vi também tronos, [...] Quanto a esses tronos, o profeta Daniel falou que seriam manifestados no reino do povo santo, quando estiverem sendo encerrados os reinos dos reis da terra, pelo reino dos santos do Deus Altíssimo (Dn 7.10).

[...] e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. [...] Jesus falou de doze tronos que seus discípulos se assentarão para julgar as doze tribos de Israel na regeneração (Mt. 19.28).

[...] Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, [...] A visão aqui retorna a um tempo anterior ao tempo em que os tronos foram postos, falando que as almas, dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus por não terem adorado a besta, nem sua imagem, aguardavam no Paraiso (ou no céu) o momento para receberem a ordem da realização da primeira ressureição, a restauração gloriosa do seu corpo; um corpo novo e incorruptível (1 Co. 15.54).

[...] nem tão pouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Esses que foram mortos por causa de sua fé em Cristo e sua palavra, eles quando viram o evangelho e creram em Jesus, viveram para Deus e seu reino, e reinaram com Cristo mil anos. Lembremo-nos que, para Deus, um dia é como mil anos (2 Pe. 3.8 Is 61.2 Mc 1.15 Lc 4.19).

Ap. 20. 5: O restante dos mortos não reviveu até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. O restante dos mortos aqui são os que não aceitaram o evangelho pregado no reino de Deus por Jesus Cristo e seus discípulos, eles não ressuscitarão no dia da vinda de Jesus, diga-se, eles só ressuscitarão na chamada ressureição da condenação ou juízo. Os que seguiram a Jesus ressuscitarão na vinda de Jesus, na chamada primeira ressurreição (Jo. 5.29; 1 Ts. 4. 15-17; 1 Co. 15. 51,52).  

Ap. 20. 6: Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; [...] A primeira ressurreição é a ressurreição dos filhos de Deus que ocorre na vinda de Jesus.

[...] sobre esses a segunda morte não tem autoridade; [...] Não sofrerão a segunda morte. Isso só acontece com os que não aceitaram o evangelho para sua salvação, estes por não estarem seus nomes escritos no livro da vida, serão lançados no lago de fogo, é isto que significa a segunda morte, segundo o que diz a Bíblia Sagrada. Quanto aos que guardaram a palavra de Deus reinarão com Cristo os mil anos (Ap. 20.14,15.) [...] pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.

O texto em questão transparece que se trata de um tempo futuro, porém, à luz de 2 Pe.  3. 7-12 passa a ideia que nada material restará após o dia da vinda de Jesus e sua vingança contra a maldade da raça humana naquele grande dia da ira de Deus. Conforme estas referências (Is. 61. 1-3; Lc. 4. 17-21; Dn. 2. 44; 7. 14) não será este o “ano aceitável do Senhor” o próprio milênio, ou o que é chamado de um prazo e um tempoa (Dn. 7. 12)?

Verifique.

a Um prazo: Corresponde ao tempo do fim do império romano, o último animal que foi morto conforme profetizou Daniel, até o fim do período que inicia o governo do filho da perdição, também chamado de anticristo. Seu domínio é o espaço de tempo chamado de um tempo, seu fim será com a eliminação dos reinos humanos por ação do reino de Deus, o povo do  Deus Altíssimo  (Dn. 2. 44; 7. 11, 12).

 

 

Domingos Teixeira Costa

 


26 de set. de 2022

O mundo e o cristão



O mundo está vivendo uma incerteza politica a ponto de duvidarmos de quase tudo e de todos. O que se ver é a inversão dos bons costumes que conduziram a sociedade desde o princípio até aos nossos dias organizada, e atualmente o que se contempla é a preferência pelo desconhecido, e ainda pelo que nunca deu certo no passado da humanidade.

O bem que foi útil até dias recentes no convício social da comunidade, já trocou ou querem trocar seu modo de funcionamento. Sabemos que na antiguidade o mundo foi comandado por mão forte de líderes autoritários, como nos impérios: dos Assírios, da Babilônia, da Pérsia, da Grécia e Roma.

As pessoas que viveram debaixo de domínios autoritários não existiram como pessoas em seus direitos humanos, antes foram escravos dos que possuíam o poder politico, oprimindo-os a seu bel-prazer como se fossem animais irracionais.

Hoje, os opressores dominam sem as antigas armas, agora o ateísmo assume o espaço na politica e muda o bem pelo mal,  tirando os direitos sociais das pessoas até mesmo o de ir e vir. Esses monstros corrompem os simples com mentiras, afastando a criação do seu Criador.

A forma do cristianismo se afastar da obediência a Deus é embrutecendo-se como é mundo separado de Deus. O cristão perde a noção de temor divino, e politicamente apoia a corrupção como se não soubesse que está fortalecendo o animal que amanhã lhe destruirá física e espiritualmente.

O cristão consciente espiritualmente, não vota na esquerda por saber a recomendação que diz; não te desvie nem para a direita e nem para a esquerda (Js 1.7; 23.6). O desviar-se de Deus é tornar-se inimigo de Deus, e isso tem um nome; perdição se não houver correção dos sentidos antes que a morte chegue. Graças a Deus que nos uniu a Ele em Cristo Jesus o nosso advogado junto ao Pai eterno.

 

Domingos Teixeira costa





8 de set. de 2022

Examine-o corretamente




O homem ao ser criado, por algum tempo era visitado por Deus (Gn 3.8). Porém, vindo o pecado, Adão foi expulso do jardim. Como Deus não desiste deste, chamou a Abraão, e de sua descendência; Isaque e Jacó, gerou para si uma grande Nação. Manifestou-se a ela e a santificou, esse povo depois quebrou o primeiro pacto, então Deus através de uma segunda e eterna Aliança, estendeu seu interesse salvador à todos os povos mediada por seu Filho Jesus Cristo.

Vejo com tristeza que muitos estão seguindo o mesmo caminho que foi percorrido por aqueles que desprezaram a primeira Aliança. Recomendo que reflitam, tendo em vista que não haverá uma terceira oportunidade para os que desprezam a Jesus Cristo até que Ele venha. Não sirvam aos deuses que não desceram do céu e que nada podem fazer nem mesmo por si próprio.

“Dt 4.32 Agora, pois, pergunta aos tempos passados, que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tamanha como esta ou se se ouviu coisa como esta;

Dt 4.33 ou se algum povo ouviu falar a voz de algum deus do meio do fogo, como tu a ouviste, ficando vivo;

Dt 4.34 ou se um deus intentou ir tomar para si um povo do meio de outro povo, com provas, e com sinais, e com milagres, e com peleja, e com mão poderosa, e com braço estendido, e com grandes espantos, segundo tudo quanto o SENHOR, vosso Deus, vos fez no Egito, aos vossos olhos.

Dt 4.35 A ti te foi mostrado para que soubesses que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele.

Dt 4.36 Dos céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, e do meio do fogo ouviste as suas palavras.

Dt 4.37 Porquanto amou teus pais, e escolheu a sua descendência depois deles, e te tirou do Egito, ele mesmo presente e com a sua grande força,

Dt 4.38 para lançar de diante de ti nações maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir na sua terra e ta dar por herança, como hoje se vê.

Dt 4.39Por isso, hoje, saberás e refletirás no teu coração que só o SENHOR é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há.

Dt 4.40 Guarda, pois, os seus estatutos e os seus mandamentos que te ordeno hoje, para que te vá bem a ti e a teus filhos depois de ti e para que prolongues os dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá para todo o sempre”.

Desejo o correto proveito das considerações extraídas da leitura deste claro texto para quem reconhece ser submisso ao que criou os céus e a terra, só Jesus o nazareno é o acesso ao céu.

 

 

Domingos Teixeira Costa





25 de mai. de 2022

Pequeno comentário do capítulo primeiro da carta de Paulo aos filipenses




A cidade de Filipos localizava-se na província romana da Macedônia, e hoje pertence à Grécia, foi a primeira igreja fundada por Paulo na Europa, em sua segunda viagem missionária. A primeira pessoa convertida ao evangelho de Cristo Jesus lá, foi uma comerciante de púrpura chamada Lídia. O amor de Paulo pelos filipenses o fazia suplicar a Deus pelos cooperadores do evangelho que havia entre os filipenses (Fp 1.5,6)

Desejava Paulo que eles fossem plenos em conhecimento e percepção para aprovarem as coisas excelentes, e fossem encontrados sinceros, inculpáveis e cheios do fruto de justiça para o dia de Cristo e glória de Deus (Fp 1.9-11).

Dizia ainda: as coisas que me aconteceram como as minhas cadeias em Cristo foram conhecidas de toda a guarda pretoriana e também da maioria dos irmãos, os quais por causa das minhas algemas foram estimulados no Senhor, a falarem com ousadia a palavra de Deus (Fp 1.12-14).

Efetivamente onde Paulo pregava o evangelho havia até quem anunciava Cristo por inveja e porfia com o propósito de complicar ainda mais as cadeias do apóstolo, contudo, havia também quem o fizesse de boa vontade e por amor (Fp 1.15-18).

Paulo confiava que as súplicas do irmão e a ação do Espirito de Cristo, os libertaria e em nada ele seria envergonhado, o importante era que Cristo fosse engrandecido em seu corpo quer por vida ou morte. Acrescentou ele ainda, “para mim o viver é Cristo, o morrer é lucro” (Fp 1.19-21).

Ainda o apostolo manifesta-se dizendo: estou certo que ficarei e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé e vos gloriareis em Cristo Jesus, pela minha presença novamente convosco (Fp 1.25,26).

Para encerramento do primeiro capítulo Paulo incentiva aos filipenses a viverem unificados em Cristo Jesus como se todos fossem uma só alma, lutando pela fé do evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo, sem temer aos inimigos que os cercavam, fossem sempre firmes na esperança da Salvação eterna.

 

Domingos Teixeira Costa.




13 de nov. de 2021

O reino de Deus e os homens


O Evangelho do Reino de Deus, foi anunciado por Jesus, “dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho (Mc 1.15).

Em outra ocasião Jesus se manifestou dizendo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3.2)

Havendo Jesus começado sua missão, envia seus doze discípulos dizendo pregai; “e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus” (Mt 10:7).

O reino de Deus ou dos céus, é o mesmo que o profeta Daniel diz que Deus haverá de levantar nos dias dos grandes reinos da terra, dos quais o reino de Babilônia era a cabeça de ouro naqueles dias (Dn 2.32,38,44 Ap 12.3; 17.9,10).

Jesus quando abre sua missão, inicia dizendo que “o tempo está cumprido,” ele está declarando que para todas as realizações de Deus existe um tempo determinado para acontecer, e que os moradores da terra precisavam saber que já era chegado o tempo da preparação do mundo, para receber o reino de Deus na terra.

“O reino de Deus está próximo,” isto soa como um aviso pelo fato de ser necessário haver uma preparação do mundo para receber o anunciado reino de Deus em seu tempo, considere, Deus é santo, mas, o mundo não é!

“Arrependei-vos e crede no Evangelho” aqui fica claro que o preparo exige arrependimento dos pecados que herdamos do pai Adão quando desobedeceu a ordem de Deus no Éden.

Desde já, os que aceitam ao Evangelho, o fazem porque creem em Jesus, esses são os estão preparados, pelo motivo de deixarem entrar neles o reino dos céus; não mais serão julgados, e terão a vida eterna.

O reino de Deus quando vier ao mundo, Deus condenará a morte de todos os poderosos inimigos seus, porque são ímpios e não deram ouvidos ao santo Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto isso Jesus salvará aos preparados para esse momento, e só restarão os mansos para herdarem a terra (Mt 5.5). Quanto aos que amaram à impiedade ao invés de Deus, serão destruídos como profetizou Daniel (Dn 2;44). Esta é a razão de Jesus ter vindo ao mundo pregando o Evangelho do arrependimento, e mandar que seus discípulos pregassem para testemunho à todas as nações e então virá o fim do tempo dos gentios, e em seguida o reino de Deus será estabelecido na terra e Jesus reinará até suplantar o ultimo inimigo (1 Co 15.25-28), estamos falando de tempo de juízo divino na terra.

A terra encheu-se com a maldade dos homens no princípio, foi tão insuportável que Deus destruiu a todos os filhos da maldade, e recomeçou com um homem limpo, considerado justo pelo próprio Deus. Deus limpará outra vez a terra, eliminando a maldade, e instalará seu reino entre os homens. Este é o motivo de Jesus pregar dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho (Mc 1.15), pois seu desejo é salvar a todos os homens dessa hora.

 

 

 

                                                                               Domingos Teixeira Costa