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8 de outubro de 2017

A vinda de Jesus é o fim da era cristã



Um ótimo texto da Bíblia para tratar sobre o fim da era cristã, é a parábola do trigo e do joio. Jesus começa dizendo que o Reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente em seu campo, e enquanto os semeadores dormiam veio um inimigo e semeou o joio (Mt 13.24-30).

Jesus falava referente o Reino dos céus neste na terra. O projeto de Deus sendo lançado por Jesus e logo após sua morte, a execução desta obra passaria a sues discípulos, e discípulos que alcançariam até o tempo do fim, como falou o profeto Daniel. O cenário da parábola é o planeta terra, onde os atentos semeadores ao detectarem o joio entremeado ao trigo solicitaram autorização para arrancar o joio, o senhor deles, disse-lhes; deixai crescer juntos, trigo e joio, na ceifa, primeiro atareis o joio em feixes para ser queimado, quanto ao trigo, recolhei-o no meu celeiro (Dn 2.44,45; 12.1-4 Mt 13.27,49,50).

Jesus sendo solicitado pelos discípulos a explicar-lhes a parábola, diz: O campo é o mundo, o que semeou a boa semente é Filho do homem, a boa semente são os filhos do Reino, o joio são os filhos do maligno, o inimigo é o Diabo, os ceifeiros são os anjos, a ceifa é no fim da era; quando o joio será lançado na fornalha ardente, onde há pranto e ranger de dentes e os filhos do Reino resplandecerão no Reino de se Pai (Mt 13.40-43,49,50).

Esta parábola explica a ordem dos fatos na consumação da era Cristã com a vinda de Jesus o Filho do homem. O próprio Jesus disse que o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e retribuirá a cada um segundo as suas obras (Mt 16.27 I Ts 3.13 Ap 1.7; 19.21; 22.12).

Na parábola Jesus diz que ele mandará que os seus anjos primeiro atem em feixes o joio. Quem é o joio? São os filhos do maligno, eles são a semente do inimigo, por isso os ceifeiros (anjos de Deus) atarão em feixes a semente maligna. Ela se auto identificará abrindo guerra contra o Reino dos céus. A guerra do joio contra a semente santa os separa em feixes para a morte, e na manifestação da vinda do Filho do homem, os feixes serão lançados na fornalha ardente (Mt 13.49; 13.50 II Ts 2.8).

A Igreja é o Reino dos céus na terra, ela é também o trigo que vai para o celeiro do Filho do homem. Segundo esta parábola, o joio  é enfeixado e aguardará o devido momento da ressurreição dos mortos em Cristo, a transformação dos que estiverem vivos para a vindo do Senhor como disse o apóstolo Paulo, o arrebatamento dos ressuscitados e transformados juntos, e o encontro deles com o Senhor nas nuvens, onde Jesus será visto imediatamente ao receber a Igreja das mãos dos anjos. Isto é a entrega do trigo no celeiro, e de imediato será estabelecido o juízo; a ira do Senhor sobre os ímpios, e o joio será lançado na fornalha ardente como disse Jesus (Mt 13.30; 24.31 Mc 13.27; 14.62 Rm 2.5-10; 5.9  I Co 1.7,8  I Ts 4.14-17; II Ts 2.3,8 Ap 19.11-22.12).

Observemos o que disse Jesus: “Eu vos asseguro: Ele vos fará sua justiça, e depressa. Quando o Filho do homem vier, encontrará fé em alguma parte da terra?” (Lc 18.8). Podemos responder que não. Por que, a vinda de Jesus será depois da ressurreição dos mortos e da transformação dos vivos no dia da sua vinda, (I Ts 4.17) e de tê-los recebido nas nuvens. Assim sendo quando Jesus vier, não haverá mais fé na terra, o Senhor virá a segunda a vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação (Hb 9.28). Devemo-nos lembrar que os anjos entregarão a Igreja à Jesus nas nuvens, e por isso não existe mais fé na terra, é chegada a hora da ira de Deus e não mais haverá lugar para a fé naquele momento de guerra, os ímpios serão destruídos pelo Senhor (II Ts 2.8 Ap 11.18; 19.11,13-21).

Falando a respeito do sofrimento do Reino dos céus na terra, a Bíblia registra que tudo começou com o castigo de Jesus pelos nossos pecados, daí passou por Estevam, Tiago, a prisão de Pedro, e estabeleceu-se perseguição à Igreja em Jerusalém, primeiro os crentes foram espalhados, e depois os apóstolos também, foram perseguidos e mortos brutalmente, só João o evangelista depois de passar pelo tacho de óleo quente, foi preso e lançado na Ilha de Pátmos onde teve a visão do Apocalipse, tudo por causa da Palavra de Deus e do testemunho que deram de Jesus.

A Igreja nunca deixou de ser perseguida no mundo, em Roma os crentes serviram para iluminar os jardins de Nero. A Igreja de Deus nunca concordou com a religiosidade do grande império romano, nem mesmo quando o imperador se declarou convertido ao cristianismo. O papado por todo tempo sempre a perseguiu até que veio a Reforma Protestante, mesmo em meio à santa inquisição.

Até no século XX os crentes foram perseguidos pelos católicos por ocasião da fundação da Igreja Assembleia de Deus em Belém do Pará, hoje o mundo odeia o povo de Deus. A perseguição se apresenta acirradamente no campo espiritual através do engano das riquezas e de incontáveis formas com a finalidade de destruir o Reino de Deus, o joio querendo sobrepor-se ao trigo, o como relata a parábola trigo e o joio, apenas foi permitido que ficassem juntos no campo até a colheita. Mas Deus é poderoso para proteger e cuidar do seu Reino na terra.

A tribulação é crescente e desfaçada a ponto de quase não ser notada pelos fiéis, Jesus disse; assim como foi nos dias do diluvio, Sodoma e Gomorra, quando tudo parecia normal, até que Noé entrou na arca, Ló saiu de Sodoma e tudo foi destruído. Assim será no dia do Filho do homem (Lc 17.26-30,37; 21.27)


O Senhor não virá como ladrão para seus fiéis, por que eles estarão preparados e o esperando, por isso não serão surpreendidos. No dia que Elias seria arrebatado o Senhor o avisou, Eliseu que não seria trasladado, foi avisado que naquele dia Elias seria tomado por Deus sobre a sua cabeça. Os servos dos profetas também foram informados por Deus. Diz o profeta Amós o Senhor não fará nada sem avisar aos seus servos os profetas, e assim está escrito: “Portanto, lembra-te daquilo que tens recebido e ouvido; obedece e arrepende-te. Porquanto se não estiveres vigilante, virei como um ladrão, e tu não saberás em que hora virei contra ti.” (II Rs 2.1-12 Am 3.7  Ap 3.3).



Domingos Teixeira Costa