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16 de junho de 2019

O deserto e o povo




Quando Israel saiu do Egito tinha em mente a presença viva de Deus envolvendo como um grande manto a multidão dos seiscentos mil homens com a idade de vinte anos a mais, fora mulheres e crianças,  e todos os hebreus que saíram de debaixo da mão do malvado e inimigo do povo de Deus, chamado Faraó rei do Egito.

Israel marchava rumo à Canaã, a terra que segundo a Promessa feita por Deus a Abraão seu Pai, seria sua. O povo tinha conhecimento claro mesmo através de uma tradição oral dos patriarcas aos filhos, do que Deus havia dito para Abraão durante sua peregrinação por Canaã, que aquela terra seria dada por Deus à descendência de Abraão.

Quando as dificuldades chegaram ao caminho deles, rapidamente sumiu a alegria da liberdade alcançada por eles de Deus, e na maioria do povo apagou-se a lembrança deles do beneficio por eles recebido de Deus; a liberdade do cativeiro a que foram submetidos no Egito no governo de Faraó.

Diante de tal situação chegou a murmuração contra Deus e Moisés, e como consequência vieram os males do pecado sobre eles, gerando toda sorte de punição ao povo, até mesmo levando a vida de muitos no deserto por que está escrito, que “o salário do pecado é a morte”, esqueceram ao Senhor Deus que os arrancou do forno de ferro onde trabalhavam forçados para o rei do Egito.

Por causa do pecado, todos os seiscentos mil homens que saíram do Egito para Canaã, morreram no deserto restando apenas dois homens; Josué e Calebe que entraram na terra de Canaã para herdá-la, segundo a promessa de Deus feita a Abraão, em favor de sua descendência.

Na atualidade, o povo de Deus continua deixando o Egito para traz andando no deserto espiritual, rumando para a terra prometida ao povo de Deus, por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para descanso eterno deste deserto chamado mundo e pecado.

Todos aqueles precisaram deixar e esquecer todos os costumes e práticas do Egito e seu Faraó, também chamado Diabo e Satanás com seu forno de pecados, que escraviza e destrói as almas envolvidas nas delícias carnais desta vida terrena, por se fazerem cegas, surdas e mudas, pensando ou querendo ser alguma coisa diante de Deus, deixando de ouvir o Espírito Santo de Deus quando lhes fala querendo convence-los do pecado, da justiça e do juízo, como disse Jesus. Ouçamos a voz do Espirito de Deus para que tenhamos o direito de entrarmos na Canaã celestial.




Domingos Teixeira Costa