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11 de dezembro de 2006
Ano da Sentença de Cristo
Conforme lí no: "Sitehttp://www.brasilseguranca.com.br/sentenca.cgi#Sentença%20de%20Cristo:#Sentença%20de%20Cristo" e verifiquei que a Sentença de Cristo, deu-se a 25 de Março do ano dezenove de Tibério Cesar Imperador romano. Em outros, essa data está certa só o dia e mês, o ano é dado como sendo o dezesete de Tibério Cesar, eu gostaria de saber o porquê dessa difença de informação, visto que há uma observação no roda-pé do documeno dese Site afirmando ser uma cópia autêntica da peça do processo existente no Museu da Espanha). Este assunto me chama muito a tenção, pelo valor histórico-espiritual que tem para mim.
Belém, 11 Dezembro de 2006.
Domingos Teixeira Costa.
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SADDAM HUSSEIN
Saddam é enforcado xiitas comemoram
O ex-ditador iraquiano recebeu familiares em sua cela antes de ser levado à forca. Ele entregou objetos pessoais e seu testamento. Além de Saddam, também foram enforcados mais dois colaboradores de seu regime
30/12/2006 05:14
O ex-presidente iraquiano Saddam Hussein foi enforcado pouco antes das 6 horas deste sábado no Iraque (por volta de meia-noite, no Ceará), anunciou a TV estatal iraquiana Iraqia. A TV divulgou um breve comunicado, ao som de músicas patrióticas e tendo como imagens de fundo, monumentos iraquianos. Saddam Hussein havia sido condenado à morte em 5 de novembro passado pela execução de 148 aldeões xiitas de Dujail (norte de Bagdá) em 1982.
A TV Al-Arabya informou que, pouco depois de Saddam, também foram enforcados Barzan Hassan, meio-irmão de Saddam; e Awad Bandar, presidente do Tribunal Revolucionário no governo do ex-ditador. Eles também eram acusados do massacre de Dujail.
Segundo um integrante do governo iraquiano ouvido pela rede de TV americana CNN, cujo nome não foi divulgado, integrantes xiitas do governo que acompanhavam a execução começaram a cantar em comemoração, logo após a morte do ex-presidente iraquiano. O grupo teria, inclusive, dançado ao redor do corpo. O primeiro-ministro Nouri al-Maliki, ainda segundo a fonte da CNN, não estava presente durante o enforcamento.
A TV mostrou imagens de comemoração pelas ruas de Bagdá. Grupos de iraquianos xiitas, que se diziam vítimas do regime de Saddam, classificaram o momento como "um dia de comemoração, justiça e vingança". A execução chegou a ser filmada e fotografada, para que as imagens fossem disponibilizadas para a imprensa posteriormente.
Poucas horas antes do enforcamento, testemunhas oficiais da execução de Saddam Hussein reuniram-na Zona Verde, a região fortificada de Bagdá, para os preparativos finais de seu enforcamento. Conforme se aproximava a hora de sua execução, Saddam recebeu dois de seus meios-irmãos em sua cela, onde lhes entregou seus objetos pessoais e a cópia de seu testamento.
Antes da execução, Najeeb al Nueimi, advogado de Saddam em Doha, Qatar, disse que também havia solicitado uma última audiência com seu cliente. "Sua filha em Amã estava chorando, ela disse 'Leve-me consigo'", afirmou Al Nueimi no fim da noite de ontem, confirmando que seu pedido fora negado.
A hora da execução do ex-ditador foi acordada durante um encontro entre oficiais americanos e iraquianos, segundo um assessor do premiê iraquiano Nouri al Maliki, que pediu anonimato.
Segundo Al Nueimi, advogado de Saddam, os americanos mantiveram a custódia porque queriam evitar humilhações públicas ao seu cliente com medo de que isso possa provocar revolta em setores da população iraquiana. A preocupação agora, segundo o advogado, é de que o cadáver de Saddam venha a ser mutilado, conforme já aconteceu a outros líderes iraquianos depostos.
CURTAS
BRASIL CONDENA
Em nota, o governo brasileiro condenou ontem a execução de Saddam Hussein, alegando que ela não contribuirá para pacificar o Iraque. O comunicado da chancelaria também critica a captura e o processo contra o ex-ditador, que teriam resultado de uma invasão liderada pelos Estados Unidos sem legitimidade internacional. "O Brasil se opõe ao cumprimento da sentença, em primeiro lugar porque "por princípio, é contra a pena de morte", diz a nota.
APELAÇÃO
Um tribunal de apelações de Washington rejeitou ontem pedido formulado pelos advogados de Saddam Hussein. Em uma última manobra para evitar a execução, os advogados tinham pedido à Justiça dos Estados Unidos que bloqueasse a transferência de Saddam, informou o Departamento americano de Justiça.
SEPULTAMENTO
Raghad Saddam, filha mais velha de Saddam Hussein, pediu que seu pai seja enterrado em Sana, capital do Iêmen, segundo a rede de televisão "Al Jazira". Raghad vive na Jordânia desde a queda do regime de seu pai, em abril de 2003, e quer que o corpo seja enterrado no Iêmen de forma provisória, para ser levado de volta ao Iraque após "a saída das tropas de ocupação do país".
AS ACUSAÇÕES
Saddam Hussein, 69, e dois outros réus, incluindo seu meio-irmão, foram condenados à morte em 5 de novembro por crimes contra a humanidade, relacionados ao assassinato de 148 xiitas da cidade de Dujail depois do fracasso de um complô para matar o ex-ditador em 1982. Especialistas em direitos humanos da ONU haviam pedido ao governo iraquiano que não executasse a sentença. Eles afirmavam que o julgamento contra o ex-ditador foi carregado de erros.
* O meio-irmão de Saddam, Barzan al Tikriti, e o ex-juiz Awad al Bander também foram condenados à morte por sua participação nos assassinatos, assim como na tortura e deportação de centenas de moradores de Dujail. A corte também rejeitou a apelação e manteve as sentenças dos dois ex-colaboradores de Saddam
Outras acusações
Saddam Hussein enfrentava ainda seu segundo julgamento, ao lado de seis outros réus, pelo genocídio contra os curdos durante a campanha militar de Al Anfal, realizada no norte do Iraque no final dos anos 1980
Os advogados de Saddam alegavam que a Operação de Al Anfal era uma ação militar legal contra as milícias curdas que lutavam ao lado do Irã na guerra entre os dois países, entre 1980 e 1988. Cerca de 180 mil curdos morreram
na operação.
O líder da corte iraquiana disse que, mesmo após a execução de Saddam, as sessões deste segundo julgamento prosseguiriam sem sua presença. Ele deve recomeçar no dia 8 de janeiro
Muitos especialistas em direitos humanos argumentam que o ex-ditador não poderia ter um julgamento imparcial no Iraque, que está assolado pela violência sectária entre xiitas e sunitas
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30/12/2006 05:14:05 - Governo dos EUA pede atenção com atentados
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