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19 de mai. de 2007

Israel volta a atacar alvos do Hamas em Gaza

Por Nidal al-Mughrabi
GAZA (Reuters) - Israel lançou mais ataques aéreos contra o Hamas em Gaza no sábado, matando pelo menos uma pessoa, com as autoridades israelenses tentando conceber uma estratégia para impedir o lançamento de foguetes do Hamas contra cidades israelenses.
Os ataques aéreos deixam os palestinos em uma situação ainda mais caótica, depois de nove dias de lutas internas, beirando uma guerra civil, entre o grupo islâmico Hamas e a facção secular Fatah, do presidente Mahmoud Abbas.
Autoridades do Hamas e do Fatah concordaram em realizar negociações mediadas pelo Egito para um novo cessar-fogo começando no sábado, mas não se sabe se o acordo vai vingar. Tréguas entraram em colapso no passado.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse que seu país tem muitas opções para tentar impedir o lançamento de foguetes contra Israel, minimizando a perspectiva imediata de uma invasão por solo em grande escala. Mas ele acrescentou: "Creio que a idéia de assumir o controle de Gaza novamente é uma decisão que poderá ser tomada a qualquer momento."
O Exército israelense disse que um ataque aéreo atingiu três militantes que disparavam foguetes do norte de Gaza. Residentes do local disseram que um pastor sem conexão ao movimento Hamas foi morto. Outras cinco pessoas ficaram feridas, duas delas gravemente.
Os foguetes improvisados que militantes dispararam contra o sul de Israel no sábado causaram danos, mas ninguém ficou ferido.
Durante a noite, o Exército destruiu dois depósitos de armas do Hamas na Cidade de Gaza. Palestinos disseram que eram fundições de metal sem relação com o Hamas.
O ataque de Israel contra o Hamas matou pelo menos 16 palestinos desde quarta-feira. Moradores disseram que quatro civis estão entre os mortos.
Pelo menos 49 palestinos foram mortos nos últimos nove dias de lutas internas entre o Hamas e o Fatah.
"Os dois grupos começaram a ordenar seus homens que implementem (o novo cessar-fogo) imediatamente", disse o porta-voz do gabinete Ghazi Hamad, depois de uma reunião entre os líderes das duas facções.
O alto líder do Fatah Tawfiq Abu Khoussa disse: "Será um estigma se a violência interna continuar em meio à agressão de Israel."
Costa

18 de mai. de 2007

UE e Rússia de acordo... no desacordo

Vladimir Putin dum lado, Durão Barroso e Angela Merkel do outro, chocaram em inúmeros pontos.
Mil quilómetros a sudeste de Moscovo, a estância balnear perto de Samara, junto ao Volga, não tornou caloroso o clima da cimeira. Já se sabia que dali não ia sair nenhum novo tratado de parceria estratégica entre a União Europeia e a Rússia.
A Polónia veta tudo, porque Moscovo mantém um embargo à importação de carne polaca. Mas as zonas de atrito entre os 27 e o Kremlin são bem mais variadas.
A começar pelo tipo de democracia e liberdades que vigoram na Rússia. Um famoso opositor de Putin, Garry Kasparov, queria juntar-se à manifestação de protesto em Samara. No aeroporto de Moscovo, a polícia deteve o antigo campeão mundial de xadrez e uma vintena de companheiros até já não haver aviões para Samara.
Mal abriu a conferência de imprensa final da cimeira, Angela Merkel, presidente em exercício da União, disse estar preocupada com o caso.
Merkel afirmou que não estava em causa o direito de a polícia deter manifestantes que vandalizam e usam a violência. Apenas a liberdade de expressão.
Putin gostaria que a cimeira servisse para que Berlim e Bruxelas amansassem um pouco os vizinhos europeus com quem a Rússia tem estado desavinda: Polónia, Estónia, Lituânia. Mas o número um de Bruxelas frisou o princípio de solidariedade dos 27.
Vladimir Putin não esteve com meias palavras. Quando lhe falaram de desrespeito dos direitos humanos na Rússia, retorquiu que países da União como a Estónia e a Letónia são os que violam os direitos humanos da minoria russa duma maneira inadmissível e indecente para a Europa.
E no caso da Estónia, com o braço-de-ferro por causa da remoção duma estátua do Exército Vermelho, Putin afirmou que a polícia estoniana não dispersa apenas os manifestantes, mas que matou um manifestante russo.
Costa

Ratos regeneram pêlo em região ferida, aponta estudo

Antes acreditava-se que folículos dos mamíferos se formavam apenas durante a etapa de desenvolvimento e que a perda dos pêlos nos adultos seria permanente
Efe
LONDRES - Uma equipe de cientistas americanos descobriu que ratos adultos conseguem regenerar os folículos capilares e o pêlo na região em que foram feridos.
Segundo o estudo, publicado nesta quarta-feira, 16, na revista de ciências Nature, os resultados ajudarão a pôr fim às discussões, iniciadas há 50 anos, que apontam para a possibilidade de os folículos do pêlo conseguirem se regenerar.
Durante a segunda metade do século 20, a maioria das pesquisas científicas indicava que os folículos dos mamíferos se formavam apenas durante a etapa de desenvolvimento e que a perda dos pêlos nos adultos seria permanente.
Dirigido pelo cientista George Cotsarelis, o estudo demonstra que as feridas capilares dos ratos expostas a uma via de controle celular alterada, conhecida como WNT, potencializa a formação de novos folículos capilares, enquanto inibir esta rota de sinalização após a regeneração do cabelo previne a formação de novos folículos.
A WNT é o dispositivo que uma célula normal precisa ativar para dar início a um processo de crescimento celular e está envolvida no desenvolvimento dos folículos capilares e em seu ciclo de crescimento.
A pesquisa sugere que as feridas capilares geram um estado na pele similar ao embrionário, que proporciona uma via para a regeneração do pêlo na região.
Segundo os cientistas, da Escola de Medicina da Universidade Pensilvânia, nos Estados Unidos, a pele dos mamíferos responde às feridas com plasticidade e uma capacidade regenerativa muito maior do que conhecida anteriormente.
Costa

Lula evita comentar prisões feitas pela Operação Navalha

Presidente disse que não vai falar sobre Operação ´porque está apenas no começo´ Roberta Pennafort, Ana Paula Scinocca e Fabio Graner
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em rápida entrevista em Araguaína (TO), onde inaugurou um trecho de 150 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, afirmou que não pode fazer comentários sobre a Operação Navalha, da Polícia Federal, porque está apenas no começo. "O presidente da República, de forma responsável, não pode prejulgar nada nem ninguém", declarou.
Segundo o presidente, as investigações, que já resultaram na prisão de políticos, autoridades e empresários, não se restringem a fraudes em obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "São (fraudes) em nove Estados e em todas as obras. Agora, entra o processo. Com muita tranqüilidade, vamos deixar que a polícia e a Justiça façam a sua parte, doa a quem doer", acrescentou Lula.
A obra inaugurada por Lula em Araguaína, a 350 quilômetros de Palmas, faz parte do PAC, contou com recursos de R$ 458 milhões e está sendo realizada pela Valec. Lula estava acompanhado dos ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e de Minas e Energia, Silas Rondeau, além do presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Rondeau, que demitiu seu assessor especial Ivo Almeida Costa, suspeito de envolvimento com a quadrilha presa na operação, evitou falar com a imprensa durante a visita. A demissão de Almeida Costa foi publicada na edição desta sexta do Diário Oficial da União, assinada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
PAC
A ministra Dilma Rousseff afirmou que a Operação Navalha ajuda a "preservar" de possíveis fraudes as licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A Polícia Federal mostrou que (a suposta quadrilha) estava em vias de usar as licitações do PAC para ações ilícitas. A operação cria um ambiente muito mais preservado para as licitações do PAC", disse a ministra a jornalistas.
Dilma disse ainda que considera excessiva a suspeita sobre o PAC. "Não existe programa que cometa delito de corrupção. Existem pessoas que cometem delito de corrupção", argumentou. Para a ministra, a Operação Navalha vai acabar com um esquema de décadas já que os envolvidos são funcionários antigos do governo.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também negou que a descoberta da rede ameace o maior programa federal de investimentos. "Podiam ameaçar o PAC, o papa, quem quisessem ameaçar, o que importa é que estão todos presos", disse Bernardo a jornalistas. Dilma e Bernardo falaram sobre as prisões à saída de uma reunião de prefeitos do PT, num hotel em Brasília.
Bernardo afirmou que o governo está tornando cada vez mais transparente a execução dessas obras. "Hoje, está tudo na internet.
Segundo o ministro, o cronograma das obras está mais rápido do que normalmente ocorre e será acelerado ainda mais. "Nós estamos a todo momento preocupados com o nosso cronograma de obras. É por isso que temos um Comitê Gestor, com três ministros, e cada ministério tem um trabalho interno e o trabalho está andando muito bem".
Retaliações
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que o ministério não sofreu qualquer tipo de pressão de autoridades por causa da investigação da Operação Navalha, referindo-se especificamente ao Estado do Maranhão. Tarso contou que na quinta-feira, em Brasília, foi procurado pelo governador Jackson Lago (PDT) e parlamentares da bancada maranhense na Câmara dos Deputados, que lhe perguntaram se a operação era uma retaliação política. "Foi um pedido de informações e eles receberam e se satisfizeram com as explicações ", afirmou o ministro, que está no Rio para compromissos com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e o secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa.
Jackson Lago escapou de ser preso graças à Constituição de seu Estado. Durante as investigações, o governador foi citado em dez gravações telefônicas entre membros da quadrilha.
A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendeu que faltaram “elementos fáticos” para que ele fosse preso em flagrante - única hipótese prevista na Constituição do Maranhão.
Já os sobrinhos do governador, Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, foram presos na operação. Eles teriam recebido “vantagem indevida” de R$ 240 mil do dono da Gautama. Conforme a ministra, os dois agiam “em nome” de Lago.
Banco Regional da Brasília
O presidente do Banco Regional da Brasília (BRB), Roberto Figueiredo Guimarães, foi afastado do cargo, por conta das denúncias de suposto envolvimento no esquema de fraude de licitações de obras públicas. Guimarães está preso. Em seu lugar assume interinamente o funcionário de carreira do BRB, Laércio Barros Junior. Ele está há 18 anos no BRB, tem formação em Ciências Econômicas e MBA em Controladoria e Finanças.
Costa

16 de mai. de 2007

Israel oferece ajuda a Abbas contra terroristas

Violência interpalestiniana faz mais 17 mortos
O governo israelita está disponível para ajudar o presidente palestiniano Mahmoud Abbas a combater os “terroristas” do Hamas. A oferta foi feita após mais um dia de confrontos entre milícias do Hamas e da Fatah na Faixa de Gaza, que fizeram pelo menos 17 mortos.
“Não tencionamos intervir na guerra propriamente dita, mas se o presidente Abbas pedir especificamente a nossa ajuda, estamos dispostos a ajudar”, afirmou o vice-primeiro-ministro israelita Shimon Peres durante uma visita à Estónia.
Peres falava horas depois de um ataque aéreo israelita contra uma base do Hamas em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, que fez pelo menos quatro mortos e 18 feridos. O ministro israelita da Defesa, Amir Peretz, assegurou que o ataque não significava que Israel estivesse a tomar partido no conflito interno palestiniano e que se tratava de uma retaliação por um anterior ataque com rockets contra Israel.
Os confrontos entre milícias do Hamas e da Fatah prosseguiram ontem em Gaza, pelo sexto dia consecutivo, e ameaçavam desfazer o governo de coligação e mergulhar o país numa guerra civil. Pelo menos 17 pessoas foram mortas durante o dia de ontem, quatro dos quais elementos do Hamas abatidos pelos próprios companheiros quando estavam a ser levados por uma escolta da Fatah para a prisão, no que terá sido um incidente de fogo amigo.
Ao final da tarde, o Hamas declarou um cessar-fogo unilateral, prontamente seguido pela Fatah, mas havia sérias dúvidas de que durasse mais do que algumas horas.
Agências
Costa

Após adiamento, Senado instala amanhã a CPI do Apagão Aéreo

CPI - BRASILIA
Por ser o mais idoso, ACM vai presidir sesssão de abertura de CPI.

Depois do adiamento, o Senado marcou para amanhã a sessão de instalação da CPI do Apagão Aéreo. Por conta da intensa pauta de votações no plenário do Senado, trancada por 14 medidas provisórias, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-ex-PFL-BA) propôs a mudança.

ACM vai presidir a sessão de abertura da CPI por ser o mais idoso entre os membros indicados para compor a comissão.
O atraso também foi provocado pelo protesto do DEM contra a demora na instalação da CPI das ONGs. O partido reivindica a indicação dos integrantes da CPI das ONGs para que as duas comissões sejam instaladas simultaneamente no Senado.
Autor do requerimento que pediu a abertura da CPI das ONGs, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) não escondeu sua irritação com a instalação da CPI do Apagão Aéreo sem que a das ONGs tenha saído do papel.
Renan convocou reunião de líderes para hoje para discutir a indicação dos membros da CPI das ONGS. Na semana passada, os líderes se comprometeram a indicar os membros das duas CPIs até hoje. Os partidos finalizaram as escolhas dos integrantes da CPI do Apagão nesta terça-feira, mas não se manifestaram sobre a CPI das ONGs.
PresidênciaA base aliada do governo deve ficar com a presidência da CPI do Apagão, enquanto a oposição, com a relatoria. Os governistas ainda não definiram o nome que presidirá os trabalhos da CPI. O DEM indicou o senador Demóstentes Torres (GO) para a relatoria.
Líderes partidários fecharam um acordo ontem para dividir os cargos de comando da CPI entre governo e oposição --já que os dois lados reúnem praticamente o mesmo número de integrantes da comissão
Fonte: Folha online
Costa