Por Nidal al-Mughrabi
GAZA (Reuters) - Israel lançou mais ataques aéreos contra o Hamas em Gaza no sábado, matando pelo menos uma pessoa, com as autoridades israelenses tentando conceber uma estratégia para impedir o lançamento de foguetes do Hamas contra cidades israelenses.
Os ataques aéreos deixam os palestinos em uma situação ainda mais caótica, depois de nove dias de lutas internas, beirando uma guerra civil, entre o grupo islâmico Hamas e a facção secular Fatah, do presidente Mahmoud Abbas.
Autoridades do Hamas e do Fatah concordaram em realizar negociações mediadas pelo Egito para um novo cessar-fogo começando no sábado, mas não se sabe se o acordo vai vingar. Tréguas entraram em colapso no passado.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse que seu país tem muitas opções para tentar impedir o lançamento de foguetes contra Israel, minimizando a perspectiva imediata de uma invasão por solo em grande escala. Mas ele acrescentou: "Creio que a idéia de assumir o controle de Gaza novamente é uma decisão que poderá ser tomada a qualquer momento."
O Exército israelense disse que um ataque aéreo atingiu três militantes que disparavam foguetes do norte de Gaza. Residentes do local disseram que um pastor sem conexão ao movimento Hamas foi morto. Outras cinco pessoas ficaram feridas, duas delas gravemente.
Os foguetes improvisados que militantes dispararam contra o sul de Israel no sábado causaram danos, mas ninguém ficou ferido.
Durante a noite, o Exército destruiu dois depósitos de armas do Hamas na Cidade de Gaza. Palestinos disseram que eram fundições de metal sem relação com o Hamas.
O ataque de Israel contra o Hamas matou pelo menos 16 palestinos desde quarta-feira. Moradores disseram que quatro civis estão entre os mortos.
Pelo menos 49 palestinos foram mortos nos últimos nove dias de lutas internas entre o Hamas e o Fatah.
"Os dois grupos começaram a ordenar seus homens que implementem (o novo cessar-fogo) imediatamente", disse o porta-voz do gabinete Ghazi Hamad, depois de uma reunião entre os líderes das duas facções.
O alto líder do Fatah Tawfiq Abu Khoussa disse: "Será um estigma se a violência interna continuar em meio à agressão de Israel."
Costa
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