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15 de maio de 2007

Dieta mediterrânica reduz risco de doenças pulmonares

A dieta mediterrânica reduz para metade o risco de contrair alguns tipos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), como o enfisema pulmonar ou a bronquite, segundo um estudo hoje publicado por investigadores norte-americanos.
A investigação, da responsabilidade da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston (Massachusetts), recomenda o consumo de frutas, verduras, alimentos integrais e peixe para prevenir esta patologia, que afecta 5,3% da população portuguesa e, segundo os peritos, poderá converter-se na terceira causa de morte no mundo em 2020.
Nesse sentido, e para evitar o desenvolvimento deste tipo de doença, caracterizada por uma limitação do débito aéreo (ventilação), geralmente progressiva e com reduzida reversibilidade, os autores do estudo desaconselham a chamada dieta ocidental, baseada em alimentos refinados, carnes vermelhas e curadas, doces e batatas fritas.
Para chegarem a esta conclusão, os investigadores analisaram os casos de 42.917 homens que participaram num estudo de seguimento dos profissionais de saúde da Escola de Saúde Pública de Harvard, desenvolvido entre 1986 e 1998.
Desses onze anos de observação os cientistas concluíram que quanto mais a alimentação diária se ajustar aos padrões da dieta mediterrânica, mais diminui o risco de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.
Esta patologia está intimamente ligada ao tabagismo, um hábito responsável por 95% das mortes causadas por DPOC.
O estudo, de que dá conta a revista médica britânica Thorax, junta-se a muitos outros que destacam os benefícios da dieta mediterrânica, entre os quais a prevenção do aparecimento de asma e das alergias infantis, e a redução do risco de contrair Alzheimer.
Diário Digital / Lusa
Costa

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