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31 de mai. de 2007

PF desmonta quadrilha de traficantes no interior de SP

Dez pessoas foram presas; bando trazia cocaína da Bolívia e da Colômbia
Brás Henrique
RIBEIRÃO PRETO - A Polícia Federal desencadeou nesta quinta-feira, 31, em Ribeirão Preto e em outras cidades dos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, a Operação Guarany, cumprindo mandados de prisões de pessoas envolvidas com o tráfico internacional de drogas.
Segundo o delegado da PF, Rafael Franca, de Porto Alegre, que atuou em Ribeirão na operação, pelo menos dez pessoas teriam sido presas. Em fevereiro, uma carga de 50 quilos de cocaína foi apreendida em Ribeirão Preto e deu origem à investigação. Um advogado, que teria defendido criminosos, também foi detido, pois teria se associado aos bandidos.
França destacou que essa quadrilha, que tinha sua base operacional em Ribeirão Preto, agia com transporte terrestre, movimentando cargas de até 50 quilos de pasta de cocaína em carros e caminhonetes preparados para esconder a droga, que vinha da Bolívia e da Colômbia.
Até 200 quilos de pasta de cocaína mensais eram distribuídos a partir de Ribeirão Preto, que está localizada num ponto estratégico, inclusive para transporte ao Rio de Janeiro. O transporte via terrestre seria o modo mais fácil de evitar prejuízos consideráveis em casos de apreensões, pois se uma apreensão de carga pequena ocorre, outra chega ao seu destino e à distribuição aos usuários.
Com a lei que permite o abate de aviões suspeitos de transportar drogas, os traficantes estariam mudando a forma de agir. Antes, pequenas aeronaves transportavam grandes quantidades e pousavam de forma clandestina em canaviais paulistas.
Em Ribeirão Preto foram detidas pelo menos seis pessoas, que tiveram seus nomes divulgados pela PF: Alexandre Assis Couto, Adriano de Almeida, Cristiano Juliano Dias, Éder José Del Vechio, Clézio Moraes Porte e o advogado Marco Antônio Bredariol. Todos serão indiciados. Alguns dos crimes são tráfico, associação ao narcotráfico e lavagem de dinheiro.
Foram apreendidos cerca de 20 veículos (nove carros e caminhonetes e 14 motos), eletroeletrônicos, cheques, dinheiro e documentos da contabilidade do tráfico. Uma revenda de automóveis está sob investigação, assim como uma lan house. "Essa operação representa a retirada de circulação de um dos braços dessa quadrilha, com certeza é um baque na distribuição de drogas", disse o delegado França.
Cerca de 70 policiais federais participaram da operação, cumprindo mandados de prisões e de buscas e apreensões. As investigações terão seqüência para se descobrir outras ramificações da quadrilha.

Estudantes da USP reúnem-se com representantes do governo

Do lado de fora, o clima ainda é tenso. A Polícia Militar formou um cordão de isolamento e impediu a passagem de cerca de 6 mil estudantes
Andrea Portella
Marcio Fernandes/AE
6 mil estudantes, trabalhadores e professores da USP estavam no cruzamento da Avenida Francisco Morato com a Avenida Morumbi, principal acesso ao Palácio dos Bandeirantes
SÃO PAULO - Começou por volta das 17h30 um encontro entre uma comissão de 13 estudantes da Universidade de São Paulo (USP), o assessor do governador Gustavo Ungaro e o secretário-adjunto, Humberto Rodrigues da Silva. A reunião acontece no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo.
Do lado de fora, o clima ainda é tenso. A Polícia Militar formou um cordão de isolamento e impediu a passagem de cerca de 6 mil estudantes, trabalhadores e professores da USP, que estavam no cruzamento da Avenida Francisco Morato com a Avenida Morumbi, principal acesso ao Palácio dos Bandeirantes. De acordo com estimativas da PM, haveria de 3.000 a 5.000 manifestantes na passeata.
"O Palácio dos Bandeirantes, por lei, é uma área de segurança pública. Nós não podemos permitir manifestação naquele local, principalmente a quebra da ordem", disse o coronel da PM Alaor José Gasparetto, ouvido pela agência Reuters. O coronel não quis divulgar o número de homens envolvidos na operação, mas afirmou que era "bastante elevado" e que o Palácio dos Bandeirantes está isolado.
A idéia de receber a comissão de estudantes foi do próprio governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que queria impedir que a manifestação chegasse às portas da sede do governo paulista. Mais cedo, um manifestante tentou furar o bloqueio policial, foi preso e, na tentativa de conter outros manifestantes, PMs avançaram com gás de pimenta.
Decretos
A manifestação ocorre no mesmo dia em que o governador editou uma medida eliminando, segundo o próprio governo, "os equívocos de interpretação" dos decretos que deflagraram a invasão da reitoria da USP por estudantes, no dia 3 de maio.
O documento foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a pedido dos reitores da Unicamp, USP, Unesp e da direção da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp).
Um dos principais motivos do movimento dos estudantes da USP são cinco decretos assinados pelo governador que, para parte da comunidade acadêmica, ferem a autonomia universitária. Também fazem parte das reivindicações dos estudantes: contratação de mais professores, aumento do repasse para a educação, construção de moradia estudantil e reajuste.
Adesões
Na quarta-feira, 30, um grupo de estudantes saiu da reitoria e passou o dia fazendo um "arrastão" por várias unidades do campus, convocando mais adesões. Eles pretendem angariar o maior número possível de alunos para que, durante a manifestação desta quinta a reitoria não fique esvaziada. Há, entre eles, o temor de que a Polícia Militar aproveite o período para cumprir a reintegração de posse, ordenada há mais de duas semanas pela Justiça em ação movida pela reitora Suely Vilela.
Negociações
Nesta quinta, a ocupação chega a seu 29º dia sem negociações e resultados palpáveis. Na última segunda, cerca de 500 estudantes participaram de uma reunião com o secretário estadual de Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey, com a reitora da universidade, representantes do Ministério Público, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e funcionários e professores da USP, além de estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A PM tem uma ordem do poder judiciário para reintegração de posse, mas continua o impasse entre o comando do Policiamento de Choque, na pessoa do coronel Joviano Conceição Lima, e o governo do Estado. A Polícia Militar já havia informado em dias anteriores que, num possível cumprimento da decisão judicial, caso haja resistência, os policiais poderão entrar no local e prender os alunos.
A USP tem cerca de 80 mil alunos e 5 mil professores. A greve e a continuação da ocupação foi votada em assembléia com cerca de 2 mil alunos e 200 professores. Além disso, os funcionários também aderiram e estão, em parte, ocupando também a reitoria.
Não existe um balanço de quantos funcionários e professores estão paralisados nas universidades estaduais. Na USP, dos 15 mil funcionários, 75% aderiram à greve, segundo o sindicato. Na Unicamp, são cerca de 20% dos 7, 3 mil trabalhadores.
Com Leonencio Nossa, Ricardo Valota, Gilberto Amendola e Reuters

29 de mai. de 2007

Rússia testa novo míssil intercontinental

País diz que arma está de acordo com tratado que prevê redução de arsenal nuclear
Agência Estado e Associated Press]
MOSCOU - O Exército russo promoveu nesta terça-feira, 29, o teste de um novo míssil balístico intercontinental capaz de transportar múltiplas ogivas independentes, informou a Força de Mísseis Estratégicos da Rússia por meio de um comunicado.
O míssil RS-24 foi disparado a partir de um lançador móvel instalado na base de Plesetsk, no noroeste da Rússia. A ogiva testada atingiu seu alvo na Península de Kamchatka, no extremo leste do país, a mais de 5.500 quilômetros de distância da base de lançamento, segundo uma declaração do comando responsável pelo exercício.
O novo míssil é visto como um eventual substituto das séries RS-18 e RS-20, que são a espinha dorsal da Força de Mísseis Estratégicos da Rússia. Esses mísseis são conhecidos no Ocidente como SS-19 Stiletto e SS-18 Satã.
O comunicado militar esclarece que o RS-24 está de acordo com os termos do START-I e do Tratado de Moscou, que prevê a redução do arsenal atômico de Rússia e Estados Unidos para entre 1.700 e 2.000 ogivas nucleares. A Força de Mísseis Estratégicos da Rússia não revelou quantas ogivas o RS-24 é capaz de transportar simultaneamente.
O analista militar Alexander Golts manifestou-se surpreso com o anúncio desta terça. "Parece ser um novo míssil. Pode ser um engodo ou algo que foi desenvolvido sob sigilo total", comentou.

Estudantes dizem que decretos de Serra ameaçam a autonomia de universidades

Ricardo Valota
SÃO PAULO - Em assembléia realizada no final da noite de segunda-feira, 28, os estudantes que invadiram, no último dia 3, o prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP), no bairro do Butantã, zona oeste da capital paulista, decidiram que darão continuidade à ocupação.
Na assembléia, realizada sem a presença dos jornalistas, cerca de 500 estudantes colocaram em pauta o resultado da reunião ocorrida durante a tarde com o secretário estadual de Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey, com a reitora da universidade, Suely Vilela, com representantes do Ministério Público, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e funcionários e professores da USP, além de estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Não houve acordo na reunião, mas, segundo os estudantes, "o canal de negociação está aberto". De acordo com informações da comissão estudantil, foi marcada para às 14 horas de quinta-feira, 31, uma manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, no bairro do Morumbi, Zona Sul da cidade de São Paulo.
O ato tem como objetivo reivindicar melhores instalações na universidade e criticar os decretos do governador José Serra para o ensino superior.
Segundo os manifestantes, decretos estaduais publicados em janeiro ameaçam a autonomia das universidades estaduais: a USP, a Unicamp e a Unesp. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), nega a alegação.
A PM tem uma ordem do poder judiciário para reintegração de posse, mas continua o impasse entre o comando do Policiamento de Choque, na pessoa do coronel Joviano Conceição Lima, e o governo do Estado. A Polícia Militar já havia informado em dias anteriores que, num possível cumprimento da decisão judicial, caso haja resistência, os policiais poderão entrar no local e prender os alunos.
Ufscar

Além de USP, Unesp e Unicamp, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) também teve greve, com adesão de cerca de 90% dos servidores e funcionários da universidade.

"Queremos agora derrubar uma liminar proibitiva, conseguida pela reitoria, que nos proíbe de fazer piquetes e fechar os portões da instituição", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Técnicos e Administrativo da Ufscfar (Sintufscar), Carlos Cícero Nogueira. As discussões e avaliações sobre a paralisação serão diárias, segundo Nogueira.
Em Ribeirão Preto, cerca de 70% dos funcionários da Universidade de São Paulo (USP) continuaram em greve, assim como os docentes, que irão fazer uma avaliação da paralisação na terça-feira. André Luís Orlandin, diretor do Sintusp, disse que os alunos também poderão optar, na quinta-feira, pela paralisação.
Em São Carlos, os funcionários da USP também continuaram parados e na terça os docentes poderão seguir o mesmo caminho. Na Unesp de Araraquara, alunos e professores do Departamento de Letras continuam parados desde quinta-feira.

Brasil: Presidente do Senado não prova inocência

Os documentos apresentados pelo presidente do senado brasileiro, Renan Calheiros, a pedido do corregedor do senado Romeu Tuma, na sequência do escândalo de corrupção que o envolve, não comprovaram a sua inocência, noticia hoje a imprensa brasileira.
Os documentos destinavam-se a comprovar que o senador pagou com os seus próprios recursos a pensão à sua ex-mulher, de quem tem uma filha, mas não esclarecem a origem do dinheiro utilizado antes de 2005.
No seu discurso no Senado, Renan alegou ter pago à ex-mulher uma pensão durante a sua gravidez e até ao final de 2005, sem que tivesse apresentado documentos que esclareçam a origem desse dinheiro.
Nas 34 páginas de documentos apresentadas também não há menção da pensão mensal que o político diz pagar à filha desde o seu nascimento, bem como do aluguer do apartamento que mantinha para a ex-mulher.
O senador Renan Calheiros fez, segunda-feira no Senado, um discurso de 23 minutos, no qual, além de apresentar estes documentos, pediu desculpa à família e classificou de «ignominias» as acusações que lhe foram feitas.
Apesar do sentimento de satisfação que o discurso provocou nos membros do Senado, o corregedor Romeu Tuma, que havia solicitado a documentação a Renan, avisou que ainda pretende investigar a fundo as denuncias contra o presidente.
Tuma afirmou também que pretende ouvir algumas pessoas e que a partir daí terá 30 dias para preparar um relatório sobre o caso, e que se for necessária a instauração de um processo, terá que haver uma comissão nomeada para o efeito.
«Entregarei o meu relatório à mesa directora. A decisão não é minha», explicou o corregedor. Também na sequência do discurso de defesa proferido por Renan, o advogado da sua ex-mulher já desmentiu algumas das declarações feitas pelo político.
Pedro Calmon Filho, advogado da jornalista Mônica Veloso, com quem o político foi casado, negou a versão apresentada por Renan, de que teria criado um fundo para a educação da filha dos dois.
De acordo com o advogado, o pagamento destinava-se exclusivamente a colmatar perdas monetárias na pensão de alimentos habitualmente paga.
«Não existe um fundo para a educação ou cultura da menina. O pagamento foi feito para complementar os valores de pensão alimentícia», esclareceu o advogado.
Remetendo para as acusações da revista Veja, Pedro Filho confirmou que o dinheiro era entregue por Cláudio Gontijo, alegado contacto do político dentro da empresa de construção civil Mendes Júnior, que terá corrompido o presidente do Senado.
Segundo o advogado, o dinheiro era entregue à jornalista, em mão, no escritório da empresa de obras Mendes Júnior.
«Quem fazia (o pagamento) era o Cláudio Gontijo e era rigorosamente da forma que foi relatada pela revista Veja», disse.
O escândalo de corrupção surgiu quando Renan Calheiros foi acusado pela revista Veja de ter recebido recompensas da empresa de construção brasileira Mendes Júnior, tendo negado imediatamente todas as acusações.
O seu discurso de esclarecimentos no Senado ficou marcado por uma acção de solidariedade por parte dos senadores e líderes partidários, que, pela primeira vez, fizeram fila para abraçar o senador, quando este acabou de discursar.
Diário Digital / Lusa

28 de mai. de 2007

Histórica reunião entre Irã e EUA discute questão iraquiana

Iraque foi cenário da retomada do diálogo entre os dois países após mais de 20 anos येप्हे
Líderes do Irã, EUA e Iraque se reuniram pela primeira वएज
BAGDÁ - Diplomatas do Irã e dos Estados Unidos tiveram nesta segunda-feira, 28, uma histórica reunião em Bagdá, no primeiro contato oficial direto desde que os dois países romperam relações। O embaixador dos EUA, Ryan Crocker, e o iraniano, Hassan Kazemi, realizaram uma reunião a portas fechadas, na qual se limitaram a discutir a situação da violência no Iraque, sem referências às frias relações bilaterais e ao programa nuclear iraniano
Fontes iraquianas próximas à reunião, que preferiram não ser identificadas, informaram que os representantes iranianos avisaram aos EUA que "a mudança em sua política em relação ao Irã, incluindo seu apoio aos grupos opositores que tentam derrubar o regime, é a chave para melhorar as relações entre os países"।
O governo iraquiano observa as conversas com relativo otimismo, com a confiança de que sirvam para abrir um resquício de esperança em relação ao fim - ou pelo menos ao alívio - do massacre diário de civis।
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, discursou na abertura da reunião, que aconteceu em seu escritório da fortificada Zona Verde de Bagdá। Maliki expressou sua confiança de que a reunião fosse "positiva, transparente e levasse a um alto grau de responsabilidade"।
Após seu discurso, Maliki deixou do local da reunião e foi representado pelo assessor de Segurança Nacional iraquiano, Mouwafak al-Rubaie। Aproximadamente na mesma hora em que acontecia a reunião em Bagdá, o ministro de Assuntos Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, exigia em Teerã que os EUA "mudem sua política errônea no Iraque"।
"Esperamos que os EUA adotem uma postura correta a respeito do Iraque, admita que sua política nesse país e na região fracassou e decida mudá-la a favor do êxito e da continuidade do diálogo", afirmou।
O regime dos aiatolás também acusou recentemente Washington de estar criando uma rede de espiões, com a missão de preparar sabotagens na fronteira entre o Iraque e o Irã।
Na semana passada, o presidente americano, George W. Bush, pediu mais rigor nas sanções contra o Irã devido ao programa nuclear iraniano e a "seus desafios ao mundo livre". Além disso, Washington acusou várias vezes Teerã de fornecer armamento pesado às milícias xiitas que operam no Iraque, e inclusive aos insurgentes sunitas. इन्कोंत्रो
A reunião acontece em um momento de constantes críticas recíprocas entre o Irã e os EUA, devido a seu papel no Iraque। No entanto, o encontro entre o "grande Satã", como o Irã chama os EUA, e o membro do "eixo do mal", como os americanos definem o Irã, é um marco em mais de duas décadas sem reuniões oficiais diretas। Em qualquer caso, os analistas na região coincidem em dar grande importância ao resultado da reunião, que pode marcar o caminho das futuras relações entre os dois países.
Segundo o professor da Universidade de Bagdá Hashem Hassan, o Iraque será a vítima de qualquer resultado das conversas, porque os EUA e o Irã buscam mais seus próprios interesses do que os do Iraque।
"As negociações serão produtivas em função do que cada país estiver disposto a avançar em suas concessões para chegar a um compromisso", disse Hassan, em declarações à televisão oficial iraquiana।
A reunião desta segunda é o primeiro contato em alto nível entre os Estados Unidos e o Irã desde que os dois países romperam suas relações, em 7 de abril de 1980, devido à "crise dos reféns"।
Mais de 50 americanos ficaram retidos durante 444 dias na embaixada dos EUA em Teerã entre novembro de 1979 e janeiro de 1981, depois da deposição do Xá Mohammed Reza Pahlevi e da instauração do regime islâmico dos aiatolás.