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6 de set. de 2007

Jatos britânicos interceptam oito bombardeiros russos

LONDRES (Reuters) - A força aérea britânica enviou quatro aviões de guerra Tornado na quinta-feira para interceptar oito bombardeiros russos de longo alcance, informou o Ministério da Defesa.

O ministério disse que as aeronaves russas não entraram em espaço aéreo britânico.

No comunicado, o ministério informou que nas primeiras horas desta manhã quatro aeronaves F3 Tornado da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) partiram das bases de Leeming e Waddington para interceptar as aviões russos Bear.

O Tupolev Tu-95, chamado de "Bear" (urso) pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), é o equivalente ao bombardeiro B-52 dos EUA e um ícone da Guerra Fria.

O Ministério da Defesa russo publicou um comunicado mais cedo nesta quinta-feira em que afirma que 14 bombardeiros estratégicos começaram as operações de patrulha de rotina de longo alcance na quarta-feira à noite sobre o Pacífico, o Atlântico e o Ártico.

As relações entre Londres e Moscou são consideradas as piores desde o fim da Guerra Fria. A recusa da Rússia em extraditar Andrei Lugovoy, um ex-agente da KGB suspeito de matar o ex-espião Alexander Litvinenko em Londres no ano passado, levou a expulsões de diplomatas em ambos os países.

"Os aviões sobrevoaram apenas águas neutras e não se aproximaram do espaço aéreo de um Estado estrangeiro", afirmou o documento. "Praticamente todos os aviões foram acompanhados por combatentes dos países da Otan."

A Sky News disse que os bombardeiros russos estavam rumando em direção ao espaço aéreo britânico e tiveram de fazer uma manobra em U quando os aviões britânicos se aproximaram.

É pelo menos a segunda vez nos últimos meses que a Grã-Bretanha envia jatos para interceptar bombardeiros russos.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou no mês passado que ia retomar as patrulhas regulares de longo alcance, interrompidas após o colapso da União Soviética.

Depoimentos de testemunhas começam hoje

O delegado de Pombos, Petrúcio Jucá, vai começar a ouvir hoje à tarde os depoimentos de pais de jovens que entraram em um bueiro na cidade na última terça-feira e morreram, provavelmente asfixiados. De acordo com o delegado, além de pais de vítimas, devem ser ouvidas testemunhas do acidente e, caso já tenha condições de prestar esclarecimentos, o sobrevivente Pedro Luiz da Silva, de 35 anos.

O delegado informou que poderá indiciar por homicídio culposo um homem identificado até o momento apenas como Cidinho e ainda pedir a prisão preventiva dele. Familiares dos três jovens que morreram afirmaram que esse homem, que tem uma criação de gado, pode ter sido a pessoa que mandou as vítimas fazerem a limpeza do bueiro.

No final da tarde de ontem, os corpos de Lenoilton Alves dos Santos Júnior, Diego Heleno de Almeida, ambos com 15 anos, e Welson Néri de Almeida, 26, foram sepultados no cemitério do município do Agreste, sob clima de comoção.

A suspeita inicial é de que as vítimas tenham morrido asfixiadas pela inalação de um tipo de gás que teria se formado no bueiro devido ao escoamento de líquidos dos dejetos das casas localizadas nas proximidades. O Instituto de Criminalística fez uma perícia no local na tarde de ontem O resultado deve ficar pronto em dez dias.

Acidente - Na tarde da última terça-feira, seis pessoas foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros depois de entrarem em um bueiro que estava sendo usado como poço na cidade de Pombos. Três pessoas morreram e outras ficaram feridas.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM, com informações do Diario de PERNAMBUCO.COM

5 de set. de 2007

Mattel faz recall de 844 mil brinquedos; 7 mil estão no Brasil

Do Diário OnLine

A Mattel anunciou na noite de terça-feira o recall de 844 mil brinquedos fabricados na China, devido a excesso de chumbo na tinta utilizada na fabricação dos produtos. Desse total, 7.057 unidades foram comercializadas no Brasil. Este é o terceiro recolhimento que a empresa faz no mundo, todos de produtos fabricados no país asiático.

De acordo com nota divulgada pela empresa, desde ontem os pontos de vendas já estão sendo notificados para suspender as vendas dos brinquedos. A Mattel afirma, no entanto, que grande parte dos itens a serem recolhidos já estão nas mãos dos consumidores.

No Brasil, serão recolhidos cinco acessórios da marca Barbie e um trem da série GeoTrax, da marca Fisher-Price. Nenhuma boneca Barbie faz parte do recall que está sendo anunciado.

Segundo a empresa, os acessórios da Barbie afetados pelo recall foram produzidos pela empresa Holder Plastic Company, um dos fornecedores da Mattel que subcontratava a pintura de miniaturas de animais de estimação e pequenas peças de móveis de outras empresas que não usaram uma tinta certificada e aprovada. Por este motivo, a Mattel não utilizará mais seus serviços.

Já os produtos GeoTrax foram fabricados pela empresa Apex Manufacturing Company Ltd. (Apex), um dos fornecedores da Mattel que também subcontratava o trabalho de pintura de outra companhia. A empresa também não faz mais parte da cadeia produtiva da Mattel.

Procedimentos de troca - A Mattel colocou à disposição dos consumidores o telefone 0800 77 01207, de segunda a sexta-feira, das 9h às 23h, e o endereço eletrônico http://www.recallmattel.com.br/ para esclarecimentos.

Os consumidores deverão entrar em contato com a Mattel para checar se os itens que possuem fazem parte do recall e, em caso positivo, a pessoa deve fazer um cadastro para receber em casa uma brochura com imagens dos produtos que fazem parte da ação de recolhimento, além de um envelope dos Correios (despesas pagas pela Mattel).

O produto deve ser encaminhado para a empresa. Após a comprovação de que o brinquedo faz parte do recall, a Mattel dará ao consumidor duas opções de ressarcimento: depósito bancário ou troca por produto similar. Para a troca, não é necessário nota fiscal ou a embalagem original.

Confira a lista de produtos Barbie que fazem parte do recall:

Barbie Cômodos da Casa Lounge – Bolsinha

Barbie Detalhes da Casa - Sala de Jantar - Cachorrinho e quatro pratos com comida

Barbie Detalhes da Casa – Banheiro – Gatinho

Barbie Detalhes da Casa - Sala de Estar – Gatinho

Barbie Detalhes da Casa - Quarto – Cachorrinho

Ministro japonês admite falhas em contas eleitorais

NOVO ESCÂNDALO

O novo ministro japonês do Meio Ambiente admitiu falhas em antigas prestações de contas eleitorais, num novo golpe para o primeiro-ministro Shinzo Abe, que enfrenta uma onda de escândalos no seu gabinete

Quatro ministros já deixaram o governo desde que Abe assumiu o cargo, em Setembro. A maioria caiu por irregularidades em prestações de contas eleitorais. Um dos políticos suicidou-se.

O ministro e o vice-ministro da Agricultura renunciaram na segunda-feira, pouco mais de uma semana depois de uma reforma do gabinete promovida por Abe para tentar recuperar a sua popularidade, depois da humilhante derrota da sua coligação nas eleições do Senado, em Julho.

O novo caso envolve o ministro do Meio Ambiente, Ichiro Kamoshita, e sua equipa política devido a discrepâncias de 8 milhões de ienes (69 mil dólares) em registos de empréstimos do então parlamentar, na década de 1990.

«Houve erros e omissões nos registos, e quero pedir desculpa ao público pelos erros feitos por este grupo político», disse Kamoshita aos jornalistas.

Sobre uma possível renúncia, ele respondeu: «Quero dar o melhor de mim para explicar de uma forma que seja aceitável ao público».

Disse ainda que era um novato na política na época em que se deram as irregularidades.

Abe confirmou que houve um erro na prestação de contas, mas disse que não pretende demitir Kamoshita, segundo a agência Kyodo. Abe, 52 anos, já foi duramente criticado por supostamente proteger os ministros envolvidos em escândalos.

O primeiro-ministro recuperou ligeiramente sua popularidade depois de reformular o gabinete, mas a onda de escândalos provavelmente terá um preço, talvez reflectido depois nos mercados financeiros.

Operadores do mercado de acções dizem que a eventual renúncia de mais um ministro pode afastar investidores estrangeiros do mercado japonês.

Reuters/SOL

Darfur: Representantes de deslocados invadem edifício da ONU

Um grupo de representantes não oficiais de deslocados da região sudanesa de Darfur entrou hoje na sede da ONU na região, quando nela se encontrava o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Num comunicado publicado em Cartum pelo porta-voz do secretário-geral, indica-se que o incidente ocorreu minutos antes de uma prevista reunião entre Ban e três representantes acreditados dos deslocados, na sede da ONU em Al-Facher, capital de Darfur.

Segundo a nota, o grupo de sudaneses permaneceu vários minutos no edifício da ONU, até que os guardas os expulsaram.

Posteriormente, Ban foi transferido para um outro local, por razões de segurança, para encetar as conversações previstas.

Fontes oficiais explicaram horas antes que um grupo de várias dezenas de pessoas protestara porque os interlocutores escolhidos por Ban não incluíam qualquer representante dos grupo rebeldes de Darfur opostos aos acordos de paz e que continuam em armas.

A nota adianta que o incidente não alterará o programa previsto e que o secretário-geral da ONU manterá a sua agenda.

Ban chegou hoje de manhã a Darfur, para tentar acelerar o fim do conflito, que grassa nesta província do oeste do Sudão há mais de quatro anos.

«Durante demasiado tempo a comunidade internacional assistiu sem nada fazer (a este drama), como uma testemunha impotente. Isso está em vias de mudar», declarou terça-feira na universidade de Juba, sul do Sudão.

Em Al-Facher, Ban reuniu-se com o governador da região e deverá deslocar-se ainda ao local onde ficará instalado o futuro quartel-general UNAMID, a força híbrida ONU-União Africana que terá por missão pacificar esta região.

O conflito de Darfur fez 200.000 mortos e mais de dois milhões de deslocados, segundo a ONU. Cartum contesta estes números, afirmando que o número de mortos não ultrapassa os 9.000.

«No que respeita ao processo de negociação política, aproximamo-nos de um acordo quanto a um local e uma data», afirmou Ban, no avião que o transportava de Juba para Al-Facher.

«Espero poder finalizar (este acordo) muito em breve. Vou intensificar verdadeiramente o processo de negociações», acrescentou Ban, acompanhado pelo seu enviado especial encarregado do âmbito político do processo de Darfur, Jan Eliasson.

Eliasson esforça-se por fazer regressar à mesa das negociações os numerosos grupos rebeldes que não assinaram o acordo de paz de Abuja, em Maio de 2006, que fixa nomeadamente as etapas para um regresso à normalidade com disposições muito precisas sobre o desarmamento.

Em Agosto, oito grupos rebeldes de Darfur reunidos em Arusha, na Tanzânia, chegaram a acordo quanto a uma plataforma de reivindicações comuns, na perspectiva de negociações com Cartum, mas um influente dirigente rebelde, Abdulwahid Nour, boicotou a reunião. Ban exortou-o a sair do seu isolamento.

Segundo uma fonte da ONU, as conversações entre rebeldes e o governo poderão realizar-se em Outubro, na Tanzânia.

O estacionamento completo da UNAMID, que, com 26.000 homens será a mais importante missão de manutenção da paz no mundo, só é esperado para meados de 2008.

Ban indicou que, num encontro com o presidente sudanês Omar El-Béshir, segunda-feira, em Cartum, este lhe prometeu que «facilitará» o estacionamento da força nos planos «administrativo e logístico».

Sublinhando que «não há tempo a perder» e que «a cooperação do governo é essencial», disse que «apreciava o compromisso de Béshir em cooperar plenamente».

Béshir garantiu, por outro lado, a Ban que permitiria que um chefe rebelde de Darfur, tido como um possível mediador no quadro das conversações de paz, deixasse o Sudão para receber cuidados médicos.

Suleimane Jamus, confinado há mais de um ano num hospital, «continua no Sudão, mas esperamos fazê-lo sair ainda hoje», indicou um responsável da ONU que acompanha Ban.

Para além da manutenção da paz com a UNAMID e das negociações políticas, Ban quer agir no plano do desenvolvimento.

Deseja que a comunidade internacional contribua com uma ajuda financeira substancial para Darfur em domínios essenciais como as vias de comunicações, a saúde e, sobretudo, a água, bem raro nesta região desértica e uma das causas profundas do conflito.

Ban deverá regressar ao fim da tarde a Cartum, onde manterá quinta-feira encontros políticos, antes de prosseguir a sua digressão ao Chade e à Líbia.

Diário Digital / Lusa

Avião B-52 sobrevoa os EUA armado com mísseis nucleares

WASHINGTON (AFP) — Um bombardeiro B-52 sobrevoou por engano os Estados Unidos carregado com mísseis nucleares, informou uma fonte militar americana, que não quis ser identificada.

O presidente George W. Bush recebeu a informação a respeito depois que as autoridades militares descobriram as ogivas nucleares na aeronave, na base da Força Aérea de Barksdale, no estado de Louisiana.

Seis mísseis de cruzeiro que estavam no avião contavam com ogivas nucleares, declarou a fonte. O B-52 havia decolado da base aérea de Minot, em Dakota do Norte. O incidente foi noticiado por informativos militares, que indicaram que os mísseis de cruzeiro podem ter ogivas nucleares de cinco a 150 quilotones.

A fonte indicou que a descoberta foi anunciada ao chefe do Estado-maior or Conjunto, general Peter Pace, e a seus superiores, incluindo Bush.