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25 de set. de 2007

Base militar é posta à venda em um site de leilões

Vista lateral da base de mísseis dos EUA posta à venda no eBay.

Uma antiga base de lançamento de mísseis localizada no estado de Washington, nos Estados Unidos, foi colocada à venda no site de leilões eBay. Quem quiser se tornar proprietário do complexo, que possui até proteção contra explosões de bombas nucleares, deverá desembolsar 1,5 milhão de dólares.

A base foi posta à venda por seu atual dono, Bari Hotchkiss, que a adquiriu há dez anos. "Nós costumávamos usar a base como um lugar para passar o verão, com nossas crianças e amigos", afirmou Hotchkiss. "O único limite é a imaginação. Nós sempre quisemos que ela virasse um local para férias de verão ou um spa.", completou.

No anúncio, a base é descrita como "deslumbrante". O local, que o governo dos Estados Unidos abandonou nos anos 70, conta com uma rede de túneis e é totalmente cercado por arame farpado. Quando ainda estava ativa, a base era utilizada para o lançamento de mísseis Titan, considerados obsoletos pelo exército americano há mais de 30 anos.

“Não pronuncio a palavra...”

Paris quer “muita firmeza”, mas recusa falar de conflito com Teerão

Nicolas Sarkozy afirma ser preciso usar “muita firmeza” em relação ao Irão, mas fez notar que a posição da França é clara: “nada de arma nuclear para o Irão”. Para isso, na opinião do líder do Eliseu, “é preciso reforçar as sanções” a Teerão.

O Presidente francês defendeu a necessidade de usar “muita firmeza” face ao Irão, mas insistindo que não pronunciava a palavra “guerra”. Numa entrevista publicada ontem pelo jornal «New York Times», Nicolas Sarkozy considerou também que “as condições para uma viagem a Teerão” do ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, não estavam “preenchidas” de momento. Já sobre a atitude a manter face ao Irão sobre o dossier nuclear, Nicolas Sarkozy declarou que “a posição da França é clara: nada de arma nuclear para o Irão, [é preciso manter] o arsenal das sanções para os convencer, a negociação, a discussão, a firmeza e não quero ouvir falar de outra coisa que nada traria à discussão actual”.

Na opinião do Presidente francês, a crise iraniana “é uma crise internacional que é preciso gerir com muito sangue frio, muita firmeza, mas com muita reflexão”. “Não serve de nada invocar outras alternativas. É perfeitamente contra-produtivo”, sublinhou. Ao mesmo tempo que frisou que “o Irão pode aceder ao nuclear civil”, Nicolas Sarkozy disse que “para impedir o Irão de ter armas nucleares, é preciso reforçar as sanções”, antes de acrescentar: “Por mim, não pronuncio a palavra guerra”.

Nicolas Sarkozy demarcou-se assim de Bernard Kouchner que na passada semana advertiu que o mundo se devia “preparar para o pior”. Ou seja: a possibilidade de uma “guerra” com o Irão. “Não é verdade que não exista nenhuma solução entre a submissão e a guerra. É precisamente esta a alternativa que recuso na minha expressão: seja a submissão, seja a guerra. É exactamente o que pretendem os dirigentes. Não sou obrigado a cair nesta armadilha. Entre a submissão e a guerra, existe uma paleta de situações, de soluções que existem como o reforço das sanções que acabará por produzir os seus efeitos”, acrescentou. “Caso as sanções não sejam suficientes, desejo uma terceira série de sanções mais fortes, sabendo-se que as sanções só podem funcionar se houver unanimidade e para isso é preciso juntar todo o mundo. A terceira série de sanções será aprovada, espero, pela ONU”, afirmou.

Câmara elege Yasuo Fukuda novo primeiro-ministro do Japão

da Efe, em Tóquio

O Parlamento do Japão elegeu hoje o moderado Yasuo Fukuda, de 71 anos, para o cargo de primeiro-ministro, substituindo o demissionário Shinzo Abe.

Fukuda venceu a votação na Câmara dos Deputados e foi derrotado no Senado, onde a oposição tem maioria. Mas a Constituição japonesa estipula que, em caso de divergência, prevalece o resultado da Câmara Baixa.

O veterano recebeu 338 votos dos 477 deputados. Outros 117 votaram em Ichiro Ozawa, de 65 anos, líder do Partido Democrático (PD), de oposição, e 21 se dividiram entre candidatos do Partido Comunista, Partido Social Democrata e Novo Partido dos Cidadãos.

A eleição de Fukuda era considerada certa, devido à arrasadora maioria na Câmara Baixa da coalizão liderada por seu partido, o liberal-democrata (PLD), e pelo Novo Komeito, budista. No Senado, no entanto, Ozawa venceu, apoiado pela maioria de oposição. Mesmo assim foram necessárias duas votações. Nenhum candidato recebeu mais de metade dos 239 votos na primeira rodada. Na segunda, Ozawa teve 133, contra 106 de Fukuda.

No domingo, Fukuda havia sido presidente do PLD, substituindo Abe, de 53 anos. O ex-primeiro-ministro saiu hoje do hospital onde estava internado desde a semana passada e foi ao Parlamento para votar.

Agora um comitê conjunto analisará os dois resultados. Mas isto é uma pura questão de protocolo. Pela Constituição japonesa, a proclamação de Fukuda é certa.

Yasuo Fukuda, ex-porta-voz do Governo, tem pela frente a difícil tarefa de unificar seu partido e o país após um ano de Governo de Shinzo Abe, marcado pelos escândalos de corrupção de seus ministros.

É mais moderado que o seu antecessor nacionalista e conservador. Defende uma política externa flexível e de cooperação com os vizinhos asiáticos.

Fukuda defende a proximidade com a China, um certo diálogo com a Coréia do Norte e evita fazer gestos que lembrem o imperialismo japonês, ao contrário de Shinzo Abe.

Foi o ministro porta-voz do Governo japonês que durou mais tempo no cargo, de outubro de 2000 a maio de 2004, nos Gabinetes de Yoshiro Mori e Junichiro Koizumi.

Alonso teria oferta da Ferrari de quase R$ 76 milhões por ano

Espanhol teria até aceitado a oferta, de acordo com jornal inglês, mas problema é multa para sair da McLaren

Arquivo/AE

Oficialmente, equipes e piloto negam contatoLONDRES - O destino de Fernando Alonso para a temporada 2008 está cada mais agitado. Segundo o jornal inglês News of the World, o piloto bicampeão mundial já teria acertado um acordo com a Ferrari, onde receberia cerca de 29 milhões de euros (quase R$ 76 milhões) por temporada dos italianos. O problema para o negócio se concretizar seria pagar a multa de 14 milhões de euros (cerca de 37 milhões de reais) para a McLaren, onde ele tem contrato atualmente.

A ida de Alonso para a Ferrari estaria também condicionada à saída de Felipe Massa, que estaria acertando com a Toyota, segundo o Daily Mail, numa negociação que estaria sendo conduzida por Nicholas Todt, filho de Jean Todt, diretor esportivo do time italiano. Outra dificuldade para o acerto é o fato de que a McLaren não estaria disposta a liberar o piloto espanhol facilmente, apesar dos problemas que vem tendo com ele.

Para sair da McLaren, os advogados de Alonso estariam estudando uma forma de romper o contrato utilizando como argumento o escândalo de espionagem que a equipe está envolvida, por causa do ex-engenheiro da Ferrari, Nigel Stepney, que repassou informações técnicas sigilosas aos ingleses por não ter conseguido a promoção de cargo que esperava, no final do ano passado.

Outro interessado em contratar o piloto espanhol é o chefe da Renault, Flavio Briatore, que já o teria procurado para "abrir as portas da equipe para seu retorno", pois foi pela escuderia francesa que Alonso foi bicampeão mundial entre 2005 e 2006. Oficialmente, as equipes envolvidas negam todas as mudanças até o momento.

24 de set. de 2007

Lula reencontra Bush mais próximo de acordo comercial

Nunca antes na história recente das relações entre Brasil e EUA os dois países estiveram tão perto de chegar a um acordo para ajudar a destravar a Rodada Doha de comércio exterior quanto na reunião da tarde desta segunda-feira de Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush, no luxuoso hotel Waldorf Astoria, em Manhattan.

Será o terceiro encontro bilateral de 2007 e, talvez ouvindo o que disse o presidente brasileiro nas duas primeiras reuniões, no começo e no final de março, seu colega norte-americano colocará na mesa a oferta que mantinha "no bolso do colete", como brincou Lula. Essa começou a tomar forma na semana passada.

Bush acenará reduzir os subsídios que seu governo dá à agricultura. Em troca, pedirá que o Brasil aceite liderar o bloco dos países emergentes ao aceitar reduzir suas tarifas de importação no setor industrial. Esses são dois dos principais entraves atuais da rodada de liberalização comercial no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC), bloqueada desde o ano passado.

Se EUA e Brasil derem o primeiro passo, avaliam técnicos envolvidos nas negociações, é provável que a União Européia, de um lado, e os outros países emergentes, do outro, os sigam. Segundo diplomatas de ambos os países, há uma nova inflexão para o acordo, amparada pela urgência em ambos os lados.

Bush é um presidente em final de mandato que tem de lidar com um Congresso dominado pela oposição democrata, que vem se mostrando protecionista em questões comerciais. Já Lula não quer ser visto como um dos empecilhos de uma audaciosa negociação de comércio exterior que precisa recomeçar a andar em outubro.

Há alguns dias, Lula disse que pretendia ainda abordar na reunião a crise imobiliária que ameaça contaminar a economia norte-americana. Afirmou que pediria ao amigo que "resolvesse a crise", para que essa não chegasse ao Brasil. É pouco provável que o tema encontre ressonância no encontro bilateral, que de resto seguirá a agenda dos anteriores.

Segundo o divulgado pelos dois governos, Lula e Bush tratarão ainda de energia renovável -a ONU sedia a partir de hoje um encontro sobre meio-ambiente; a Casa Branca faz o seu no final dessa semana, em Washington.

No começo do ano, os dois países assinaram memorando de entendimento sobre o etanol, mas a colaboração vem se dando mais no aspecto técnico; é mínima a chance de os EUA derrubarem a tarifa que cobram do biocombustível brasileiro, hoje de US$ 0,54 por galão importado. Mesmo que Bush cedesse à demanda do governo brasileiro, o Congresso quase certamente a barraria.

A chegada de Lula a Nova York estava prevista para o começo da madrugada de hoje. O encontro do brasileiro com o norte-americano será às 17h55 (18h55 de Brasília), com participação do chanceler Celso Amorim e da negociadora Susan Schwab, dos EUA. Amanhã, fará o discurso de abertura da 62¦ Assembléia Geral da ONU.

Lula: números do PAC são mais do que positivos

Da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira um balanço dos dados de execução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e disse que "os números são mais do que positivos". Lula destacou que apenas 9,7% das ações do PAC foram classificadas pela coordenação do programa como preocupante e, em relação a abril, a parcela de obras com andamento normal aumentou, assim como a quantidade de ações acompanhadas.

Há cinco meses, 52% das obras estavam num ritmo adequado. Hoje, esse índice chega a 80%. As ações acompanhadas pelo governo aumentaram para 2.014. Segundo o presidente, quase 500 ações a mais do que em maio. "[Isso] significa que o PAC está andando dentro daquilo que nós tínhamos programado. É um acompanhamento sistemático, um acompanhamento envolvendo a imprensa, envolvendo a sociedade para que o PAC comece, a partir do ano que vem, a funcionar 100% a todo o vapor", afirmou em seu programa de rádio 'Café com o Presidente'. "Algumas obras já estão andando muito bem, outras obras vão começar a andar.

"O presidente ainda disse ter a expectativa de que, em fevereiro do próximo ano, quase todas as obras de saneamento básico do PAC já estejam iniciadas. "São praticamente R$ 40 bilhões em quatro anos", explicou.

Quanto aos recursos do Orçamento da União para as obras, o presidente disse que, para este ano, estão previstos R$ 14,771 bilhões. Desse total, quase 10% já foram pagos, mas ressalvou que "muito mais já foi empenhado". Lula disse que, até o final do ano, deve haver uma participação maior de pagamento. "Acho que vamos entrar o próximo ano com o PAC a todo o vapor.

""O PAC, na verdade, é um desafio. Não apenas para o governo, mas um desafio para a participação da iniciativa privada junto com o governo na construção da infra-estrutura que falta para o país", disse Lula, ao destacar que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o aumento do salário, a queda do desemprego, o crescimento do consumo das famílias brasileiras são aspectos que estão intimamente ligados ao PAC.