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28 de set. de 2007

Lei proíbe entrevista de pais de Madeleine à TV americana

Os McCann poderiam enfrentar novas acusações se falassem sobre o caso.Kate e Gerry, os pais de Maddie, são suspeitos pelo desaparecimento da garota. Do G1, com agências

A lei portuguesa proíbe que Gerry e Kate McCann, pais da menina britânica Madeleine , participem de um programa especial que seria feito pela entrevistadora da televisão americana Barbara Walters, informou nesta sexta-feira (28) o jornal "Evening Standard". Segundo o tablóide londrino, Walters - que entrevistou todos os presidentes dos EUA desde Richard Nixon - queria fazer um especial com o casal, que poderia chegar a uma audiência de milhões de pessoas.

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No entanto, de acordo com as leis portuguesas, Gerry e Kate McCann poderiam enfrentar novas acusações se falassem publicamente sobre o caso, após terem sido declarados "suspeitos" do desaparecimento da filha, em 3 de maio, no sul de Portugal. A equipe de advogados britânicos que assessora os McCann busca algum resquício na legislação que permita ao casal ir ao programa de Walters, a fim de defender sua reputação e chamar a atenção do mundo sobre o desaparecimento de Madeleine.

O porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell, recebeu centenas de solicitações de entrevistas com o casal de médicos, mas os McCann não poderão atendê-las até receberem o sinal verde de sua equipe de advogados.

Vários locais

O jornal português "Diário de Notícias" publicou uma reportagem nesta sexta-feira (28) na qual afirma que a Polícia Judiciária mantém fortes suspeitas de que o corpo de Madeleine "passou por vários locais" antes de entrar na bagageira do carro alugado pelos pais. AP

Imagem de Madeleine de maio de 2005, que foi liberada por amigos do casal

(Foto: AP)

Os investigadores aguardam por novos resultados das análises aos vestígios, nomeadamente de sangue e cabelos, recolhidos no apartamento do The Ocean Club e ao Renault Scénic usada pelo casal McCann.

Segundo esses policiais da PJ ouvidos pela reportagem, a menina terá morrido no apartamento antes mesmo do jantar dos pais, no Restaurante Tapas, num período compreendido entre as 19h e as 20h30.

Durante esse espaço de tempo, o pai de Maddie teria sido visto jogando tênis no resorte. Já Madeleline e os seus irmãos gêmeos estariam sob a guarda da mãe, já que a baby-sitter do empreendimento que tomava conta das crianças fora dispensada pelos pais. Não há registos nem testemunhas que tivessem visto Kate e Maddie durante essa hora e meia.

150 dias

Neste domingo (30), completam 150 dias desde o desaparecimento de Madeleine, que estava perto de fazer quatro anos quando sumiu do quarto de hotel onde a família passava férias na localidade portuguesa de Praia da Luz, no Algarve, enquanto seus pais jantavam em um restaurante próximo com amigos.

Kate e Gerry McCann planejam iniciar uma nova campanha de alerta em Portugal, Espanha e Marrocos, onde várias pessoas dizem ter visto uma criança que poderia ser Madeleine. No caso do Marrocos, a informação foi um engano, já que a menina avistada era marroquina.

Decepção dos pais

AP Photo

Madeleine (à dir.) e a garota marroquina: semelhança causou confusão (Fotos: AP) Os pais de Madeleine ficaram decepcionados nesta semana ao saberem que a garotinha loira que aparece numa foto tirada no Marrocos no final de agosto não era sua filha, afirmou o porta-voz do casal. "Se é verdade que as informações de que a menina da foto não é Madeleine, isso é muito desalentador", disse Clarence Mitchell, porta-voz dos McCann.

A foto, amplamente divulgada na terça-feira pela imprensa britânica, mostra uma mulher que leva no colo uma menina loira. A foto foi tirada em 31 de agosto em Zinat (no norte do Marrocos) por Clara Torres, uma turista espanhola.

Mas nesta quarta-feira (26) um fotógrafo da agência France Press encontrou a suposta Madeleine e sua mãe. E descobriu que ela se chama Bouchra, tem quase três anos e é da cidade de Zinat, perto de Tetuán (no norte do Marrocos). Os pais da garota mostraram sua certidão de nascimento e demais documentos que provam sua identidade e filiação.

Clique aqui para ler: Fotógrafo diz que menina vista no Marrocos não é Madeleine

"Esta é a razão pela qual Gerry e Kate se recusaram a comentar" as reportagens que diziam que menina tinha sido vista, e "o motivo pelo qual aconselhavam prudência", acrescentou o porta-voz. Mitchell tinha advertido na noite desta terça-feira, depois de divulgada a foto, que era necessário manter a cautela.

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Veja abaixo as fotos que geraram a confusão As fotos feitas pela turista espanhola e pelo fotógrafo da AFP (à dir.) (Foto: Reuters/AFP)

Segundo informações da agência de notícias “France Presse”, Bouchra Akchar aparece no colo da mãe, Hafida. Na terça-feira (25) foi divulgada uma imagem (veja abaixo) de uma menina que poderia ser Madeleine e que seria, na verdade, a mesma da foto acima (Foto: Abdelhak Senna/AFP)

O caso da fotografia Os pais de Maddie mantiveram uma cerca prudência nesta quarta-feira (26) depois da divulgação de uma foto de uma criança loira tirada no Marrocos no final de agosto, para evitar "montanhas-russas emocionais", segundo seu porta-voz.

Saiba mais

» Interpol analisa foto que pode ser de Madeleine no Marrocos » Pais de Madeleine contrataram detetives particulares, diz jornal

A turista Clara Torres decidiu mostrar a foto à polícia na segunda-feira depois de ficar sabendo pela imprensa que duas testemunhas afirmaram ter visto Maddie em Marrakesh (no sul do Marrocos) poucos depois de seu desaparecimento, no dia 3 de maio.

G1 Mapa mostra o Algarve, a região de Portugal de onde Madeleine desapareceu

(Arte: G1) Clara Torres, de Albacete, disse que tirou a foto na manhã do dia 31 de agosto, nas proximidades da cidade de Zinat, na estrada entre Chaouen e Tetuán.

"A semelhança (com Maddie) é de dar calafrios", disse Clara Torres, que passava as férias no Marrocos. Kate e Gerry McCann foram indiciados como suspeitos em 7 de setembro pela polícia judicial portuguesa e dois dias depois partiram de Portugal, para voltar à Inglaterra.

Polícia do Rio procura dono de prédio que desabou

Policiais civis realizam buscas nesta sexta-feira para tentar localizar o dono do prédio de três andares que desabou, na noite de ontem, em Marechal Hermes, na zona norte do Rio de Janeiro. No incidente, duas crianças morreram e 12 pessoas ficaram feridas. Gilberto Cavalcanti teria fugido após a tragédia. A mulher dele, Rosângela Fernandes, ficou ferida e permanece internada em um hospital.

Segundo o titular da 30ª Delegacia Policial (Marechal Hermes), Hércules Nascimento, os proprietários do imóvel vão responder por homicídio doloso, ou seja, com a intenção de matar.

A medida foi tomada com base em informações da Defesa Civil Municipal de que as obras do imóvel foram embargadas em março deste ano. Os donos chegaram a ser multados por construção irregular cinco vezes.

Ainda de acordo com Nascimento, os detetives estão fazendo um levantamento para descobrir se havia um engenheiro responsável pela obra. Esse profissional também poderá ser indiciado. "Se puder, vou indiciar até o pedreiro", destacou.

O imóvel que desabou era uma casa que ganhou dois andares e acabou se transformando em um pequeno prédio. O delegado contou que a perícia já pôde constatar que o edifício estava totalmente irregular porque não tinha colunas suficientes para sustentar mais andares. Além disso, uma piscina de 30 mil litros de água foi construída no último pavimento.

26 de set. de 2007

Sudão/EUA: Bush pede à ONU maior presença militar em Darfur

Washington - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu terça-feira ao Conselho de Segurança (CS) da ONU uma maior presença militar na região sudanesa de Darfur, já que os sete mil soldados desdobrados pela União Africana (UA) no local são "insuficientes".

Bush fez as afirmações em reunião especial do CS sobre a África, evento presidido pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Na reunião, o CS aprovou uma resolução que autoriza uma "presença multidimensional" nas áreas policial e militar em torno da região de Darfur, concretamente no Tchad e no nordeste da República Centro-Africana, para ajudar a proteger civis e deslocados.

Bush destacou no seu discurso a gravidade do conflito em Darfur, que classificou de "genocídio".

"E sete mil tropas não são suficientes, se o que pensa que ocorreu é um genocídio", afirmou, após lembrar que o território de Darfur "é maior que a França ou o Texas".

O presidente dos EUA declarou também que no conflito perderam a vida 200 mil pessoas e dois milhões tiveram de deixar as suas casas e buscar refúgio em países vizinhos, como o Tchad e a República Centro-Africana.

Por isso, celebrou a aprovação da resolução, que levará ajuda aos refugiados. "É uma solução prática para um grande problema", afirmou Bush.

Além disso, o líder americano fez um apelo ao Governo sudanês para que facilite o desdobramento de uma força maior de pacificação das Nações Unidas, e aos rebeldes para que optem por um cessar-fogo para iniciar conversações de paz

Sem Renan, líderes fazem acordo que pode pôr fim a voto secreto

Projeto que afasta membros da Mesa envolvidos em processos de quebra de decoro também terá prioridade

Rosa Costa e Christiane Samarco, BRASÍLIA

Sem a participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e os líderes da oposição acertaram retomar hoje as votações no plenário, pondo fim à obstrução iniciada há duas semanas. Os líderes José Agripino (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) concordaram com o fim da represália - adotada após Renan ter sido inocentado da acusação de ter contas pessoais pagas por um lobista -, desde que haja prioridade à votação de dois projetos de resolução.

O primeiro acaba com as sessões secretas nas votações de perda de mandato e o outro projeto determina o afastamento de membros da Mesa Diretora e das comissões envolvidos em processos de quebra de decoro, cujo parecer será debatido na sessão de hoje da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O pacote prioriza ainda a votação da proposta de emenda que acaba com o voto secreto no Congresso, em todas as situações.

A sessão aberta, se aprovada, entra em vigência nas votações das outras três representações restantes contra Renan. Quanto à mudança que atinge a Mesa, há divergência quanto à sua adoção retroativa, atingindo o presidente do Senado. Já o fim do voto secreto nas sessões de cassação, se não houver entendimento, só deverá entrar em vigor no ano que vem.

Para concretizar o acordo, governo e oposição terão de destrancar a pauta, votando cinco medidas provisórias e um projeto em regime de urgência, que trata do estágio de estudantes nas universidades.

Jucá até tentou preservar Renan na conversa com os líderes. Em vez de comparecer à reunião previamente marcada, procurou cada um informalmente, no plenário e no gabinete.

MANOBRAS

As três iniciativas do acordo têm o objetivo de impedir que dirigentes do Senado utilizem o cargo para manobrar e atrasar os processos de cassação. Há consenso quanto ao fim das sessões secretas, o que no último dia 12 - no primeiro julgamento de Renan em plenário - levou 13 deputados a recorrerem ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Jucá resiste a uma das propostas. Alega que não concordará com mecanismos que fragilizem a posição de membros da Mesa e das comissões, a ponto de afastá-los do cargo sem a comprovação da denúncia em que sejam citados. "Não podemos instituir a banalização nos procedimentos", alega. A oposição, diz Agripino, aceita conversar sobre alguma mudança, desde que não repita a situação atual, em que a insistência do presidente do Senado em se manter no cargo termina por "contaminar" a instituição.

Quanto ao fim do voto secreto, os senadores do PT entram em choque com Jucá, ao insistir na votação da proposta de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), que extingue totalmente o voto secreto. Já o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), alerta que a iniciativa é uma deixa para não mudar nada. "Se pedem tudo, é para inviabilizar.

"Se bem conduzida, a sessão de hoje tem como últimos itens a votação da indicação de oito autoridades. A mais polêmica, de Luiz Antonio Pagot, indicado para o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), deve ficar para o final. A decisão já foi adiada duas vezes, na semana passada.

RELACIONAMENTO

Na véspera da reunião do Conselho de Ética que vai tratar do segundo processo envolvendo o seu nome, Renan negou ontem estar chantageando parlamentares para conseguir se manter à frente do Senado. "Muito pelo contrário, sobretudo partindo de mim. Eu sempre tive com a Casa o melhor relacionamento, independentemente da condição partidária de cada um. Converso com todos, sou amigo de todos", afirmou.

Hoje, o conselho se reúne para discutir a representação de número dois contra o senador, que trata de suposta interferência dele para favorecer a Schincariol junto ao INSS e à Receita Federal. Renan e a empresa negam irregularidades.

Pela manhã, assim que chegou ao Congresso, o senador desdenhou da articulação da oposição para que a reunião de líderes fosse realizada sem a sua presença. "Por um acaso sou líder?", questionou. "Eu tenho estimulado as conversas entre os líderes, nós temos de buscar as conversas e o entendimento. Este é o melhor caminho para o Senado seguir, porque só assim poderemos deliberar sobre as coisas de interesses do País", disse. "O Brasil precisa disso, que seu Senado trabalhe, vote as coisas de interesse do País."

COLABOROU ANA PAULA SCINOCCAFRASES

Renan Calheiros

Presidente do Senado"

Eu sempre tive com a Casa o melhor relacionamento, independentemente da condição partidária de cada um. Converso com todos, sou amigo de todos

""Eu tenho estimulado as conversas entre os líderes, nós temos de buscar as conversas e o entendimento. Este é o melhor caminho para o Senado seguir, porque só assim poderemos deliberar sobre as coisas de interesses do País"

Junta impõe toque de recolher e mobiliza Exército em Mianmar

As restrições valerão por 60 dias em razão dos protestos capitaneados por grupos de monges. Há alguns anos o governo de Mianmar não permite concentrações de mais de cinco pessoas no País

Monges budistas voltaram a se manifestar ontem, massivamente, pelas ruas da capital birmanesa(Foto: MIZZIMA NEWS/AFP)

A junta militar birmanesa impôs ontem toque de recolher na capital Yangun e declarou a cidade, também uma das mais importantes de Mianmar, área militar restrita depois de vários dias de protestos. O anúncio foi divulgado em alto-falantes por oficiais do governo que cruzaram a cidade em caminhões. A ordem foi divulgada às 20h45 locais, porém só entrará em vigor a partir desta quarta-feira.

O toque de recolher é entre 21 e 5 horas. Yangun e seu entorno passam a ser considerados área restrita, termos usados geralmente para descrever zonas militares ou de conflito. As restrições serão aplicadas durante 60 dias. Uma ordem similar foi divulgada em Mandalay.

Há alguns anos, o governo de Mianmar proíbe concentrações de mais de cinco pessoas. Mas a lei tem sido ignorada pelos manifestantes nas últimas cinco semanas. Monges budistas lideraram as duas mais recentes manifestações, que reuniram mais de 130 mil pessoas nas ruas de Yangun na segunda-feira e voltou a reunir ontem mais de 100 mil. Pelo menos 200 militares e policiais antidistúrbios foram mobilizados no centro de Yangun ontem.

Novas sanções

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou novas sanções contra a junta militar de Mianmar. Foi o que divulgou em seu discurso na 62ª Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que começou ontem, em Nova York.

O movimento de protesto contra a junta militar em Mianmar, que deve continuar, poderia, segundo analistas, evoluir de duas formas possíveis: um início de diálogo ou uma violenta repressão, como a de 1988. Resta saber se os militares também aprenderam as lições da repressão que conduziram naquela época, matando cerca de 3.000 pessoas.

O que começou como uma tímida tentativa de protestar contra o aumento, em 15 de agosto, dos preços dos combustíveis, transformou-se esta semana em uma ação popular de massa contra os militares. (das agências de notícias)

Porta-voz dos McCann pede 'prudência' sobre foto

A imagem feita no Marrocos mostra uma menina parecida com a britânica Madeleine desaparecida desde maio

Agências internacionais

AP No detalhe, Madeleine. Ao fundo, a foto feita no Marrocos

LONDRES - O porta-voz da família McCann, Clarence Mitchell, assinalou que é preciso ser "prudente" sobre a fotografia de uma menina parecida com Madeleine, a britânica desaparecida desde o dia 3 de maio. A imagem, de autoria de uma turista espanhola durante visita ao Marrocos, está sendo analisada pela Interpol.

Veja também: Interpol estuda foto que pode ser de Madeleine Falhas no caso Madeleine Cronologia

Em declarações a BBC, Mitchell disse que Gerry e Kate McCann, pais da pequena desaparecida em Portugal em 3 de maio, não querem comentar este momento em que a imagem é analisada pelas autoridades. O porta-voz lembrou de outros casos de turistas que disseram ter visto a menor na Bélgica e Malta, mas essas pistas não apresentaram o paradeiro de Madeleine.

A fotografia, estampada nesta quarta-feira, 26, nas capas de quase todos os periódicos britânicos, é de autoria da turista espanhola Clara Torres, que explicou na terça-feira, 25, que viajava no último agosto com seu noivo em um ônibus em direção a Tetuán (norte do Marrocos) e se entretinha fazendo desde o veículo uma bateria de fotos.

Uma das fotos mostra uma menina loira que uma mulher de aspecto árabe levava consigo envolva em uma toalha ou manta.

Em um primeiro momento não foi dada importância, mas na segunda-feira, 24, ao ouvir por um meio de comunicação de massa que Madeleine poderia estar no Marrocos, Torres decidiu descarregar a foto. Ao vê-la, se deu conta da grande semelhança com a menina britânica de quatro anos e entrou em contato com as autoridades.

Segundo Mitchell explicou, as autoridades marroquinas haviam assegurado aos McCann há alguns meses que se Madeleine estivesse no Marrocos a encontrariam, dada a ampla rede policial que há no país.

A declaração do casal é a mais recente de uma série de testemunhos sobre supostas aparições da garota britânica no país africano. No último domingo, um turista britânico entrou em contato com a polícia portuguesa para dizer que tinha visto uma menina que se parecia muito com Madeleine num posto de gasolina de Marrakesh, publicaram dois tablóides britânicos.

O testemunho do homem coincide com o da turista norueguesa Marie Pollard, que se disse convencida de que viu Madeleine no Marrocos. Aos jornais, a norueguesa disse estar surpresa com o fato de não ter sido interrogada pela polícia mais de quatro meses depois do sumiço da menina.

Em Portugal, as forças de ordem declararam que os pais de Madeleine continuam como suspeitos do desaparecimento da menina e contam com a possibilidade de que a mãe a matou acidentalmente com uma sobredose de soníferos, além de ter ocultado o cadáver com a ajuda do marido.

Gerry e Kate McCann insistem que são inocentes e crêem que sua filha está ainda com vida em algum lugar.

Madeleine desapareceu do quarto no qual dormia com seus dois irmãos, de dois anos, em um complexo turístico de Algarve enquanto seus pais jantavam em um restaurante do centro de férias.