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3 de out. de 2007

Volume médio diário na Bovespa cai 12,9% em setembro

Por Equipe AEAgência Estado Em setembro, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou média diária de volume financeiro de R$ 4,7 bilhões, ante R$ 5,4 bilhões em agosto, o que representa uma queda de 12,9%.
Segundo comunicado divulgado hoje pela Bolsa, a média diária de número de negócios foi de 158.035, ante 165.128. O volume total movimentado no mês foi de R$ 90 bilhões, ante R$ 123,7 bilhões no período anterior. Em 2007, até setembro, o volume total soma R$ 808,8 bilhões, superando os R$ 598,9 bilhões registrados durante todo o ano de 2006.
As ações que registraram maior giro financeiro em setembro foram as preferenciais classe A da Companhia Vale do Rio Doce (R$ 11,3 bilhões), seguidas pelos papéis preferenciais da Petrobras (R$ 9,9 bilhões), as ações ordinárias da Vale do Rio Doce (R$ 2,7 bilhões), as preferenciais do Bradesco (R$ 2,5 bilhões) e as preferenciais classe A da Usiminas (R$ 2,4 bilhões).
As aplicações realizadas por investidores estrangeiros continuaram liderando a movimentação financeira da Bovespa em setembro, com participação de 33,97% do volume total, ante 33,05% em agosto. Os investidores institucionais ficaram com 32,71%, ante 31,56% no mês anterior; as pessoas físicas com 24,28%, ante 22,54%; as instituições financeiras com 7,18%, ante 11,51%; as empresas com 1,73%, ante 1,19% e outros com 0,13 %, ante 0,14%.
Ao final do mês, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) contabilizava 284.518 contas de investidores pessoa física, ante 284.005 em agosto.
O Home Broker registrou dois novos recordes: volume médio diário, de R$ 850,318 milhões, ante R$ 795,533 milhões em agosto; e participação no volume da Bolsa, subindo de 8,07% para 9,55%. O volume financeiro do Home Broker totalizou R$ 16,1 bilhões no mês passado, ante R$ 18,3 bilhões em agosto. O total de negócios foi de 1,7 milhão, ante 1,9 milhão no mês anterior.
A participação no número de negócios da Bolsa subiu de 25,54% em agosto para 29,33% em setembro. O número de investidores com ofertas alocadas somou 129.206, enquanto em agosto ficou em 131.650. Ao final de setembro, 59 corretoras ofereciam o serviço, duas a mais do que o registrado no mês anterior.

Vale vence leilão para construir trecho da ferrovia Norte-Sul

Empresa foi a única a participar do leilão na Bolsa de Valores de São Paulo. Trecho foi arrematado pelo lance mínimo, de R$ 1,478 bilhão. Da EFE

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) venceu nesta quarta-feira (3) um leilão para a construção de um trecho de 720 quilômetros da linha férrea Norte-Sul, cujo lance mínimo era de R$ 1,478 bilhão (US$ 945 milhões). A Vale foi a única companhia a participar do leilão na Bolsa de Valores de São Paulo.

O trecho a ser construído vai de Açailândia, no Maranhão, a Palmas, no Tocantins. A CVRD ficará responsável pela operação, conservação, manutenção, monitoramento, melhoramentos e adequação do trecho durante 30 anos.

A companhia opera desde 1996 outro trecho de 225 quilômetros da Norte-Sul que se conecta à Estrada de Ferro Carajás e permite, assim, o acesso ao terminal marítimo de Ponta da Madeira, no porto de Itaqui, em São Luís.

Transporte de carga

Segundo a Vale, o novo projeto permitirá a criação de um novo corredor de carga geral que estimulará a exportação de grãos, etanol e açúcar produzidos no centro-norte do Brasil. A participação no leilão foi considerada pela companhia como "consistente com a estratégia de seus negócios de logística de carga geral para clientes".

Quando estiver concluída, a ferrovia Norte-Sul terá 1.980 quilômetros de comprimento. Com este negócio, a rede de linhas férreas operadas pela Vale chegará a 9.720 quilômetros.

A divisão de transporte gera uma receita de US$ 1,25 bilhão ao ano para a CVRD, segundo Eduardo Bartolomeu, diretor-executivo de logística do grupo. Parte do custo do novo trecho será coberto com o orçamento de investimentos para logística, de US$ 780 milhões.

2 de out. de 2007

Lua-de-mel sob holofotes no Rio

Natalia von Korsch - Extra

RIO - O rosto maquiado, os cabelos pintados de vermelho e os óculos modernosos não deixam dúvida: Adelfa Volpes sabe o que quer. E o que a serelepe senhora argentina de 82 anos mais quer no momento é que o mundo acredite que seu casamento com um homem 58 anos mais novo, na última sexta-feira, foi por amor.

Para não deixar dúvidas, eles assinaram um acordo pré-nupcial tirando de Reinaldo Waveqche, de 24 anos, direitos sobre a herança da professora aposentada. Eles decidiram passar a semana de lua-de-mel no Rio, onde chegaram nesta segunda-feira, e estão hospedados na suíte super-luxo de um hotel quatro estrelas em Copacabana. Ah, e a cama é de casal...

" Sempre quis o melhor para ela, como uma mãe, uma avó e uma esposa agora "

- Todo mundo pensa que a quero por interesse. Mas quero cuidar dela. Sempre quis o melhor para ela, como uma mãe, uma avó e uma esposa agora - disse Reinaldo, no Aeroporto Santos Dumont.

O casal passou o fim de semana em São Paulo e saiu de lá às 7h de segunda-feira. A viagem ao Rio é patrocinada pelo programa 'Domingo Legal', do SBT, do qual participaram no domingo.

Quanto à expectativa de fazer o casamento religioso no Rio, o casal ainda está chegando os pormenores com a Justiça argentina.

Hospitais não atendem SUS

SAÚDE PÚBLICA

Cerca de 300 estabelecimentos médicos da rede privada suspendem a partir desta terça-feira, 2, o atendimento a pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em emergências da área de ortopedia. A decisão foi unânime da assembléia que terminou nesta segunda-feira, 1°, por volta das 20 horas, promovida pela Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB) e pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Sindhosba).

Os presidentes da AHSEB, Marcelo Moncorvo Britto, e do Sindhosba, Raimundo Correa, estiveram reunidos durante a tarde com os secretários de Saúde do Estado e do município, Jorge Solla e Carlos Alberto Trindade, mas as propostas não foram aceitas.

Unidades como Cato, Clínica São Bernardo, Insbot, COB, entre outras, deixarão de fazer mais de 10 mil atendimentos por dia em Salvador, o que corresponde a 95% dos atendimentos pelo SUS nas unidades privadas. Segundo Marcelo Britto, os representantes dos estabelecimentos exigem reposição da cota de 25% de atendimentos a partir deste mês, enquanto o secretário Jorge Solla acenou com a possibilidade de avaliar a situação e oferecer uma proposta a partir de 15/10. Diante da decisão, informou Britto, o secretário Solla teria retirado as demais ofertas.

Reunião – Na Sesab, além da rodada de negociação no dia 15, foram oferecidos mais quatro pontos pelo governo: devolução da cota de 25% referente a maio/07; início em novembro do processo de licitação pública para firmar convênios com o SUS, com novo credenciamento; elevação do teto de financiamento a depender da prorrogação da CPMF; aumento da consulta de R$ 7,50 para R$ 10.

O clima na Sesab era de otimismo, mas apesar de a assembléia aceitar os demais pontos, rejeitou a possibilidade de adiar a decisão sobre o teto. “Nosso papel é trazer a proposta, mas ficou patenteada a insatisfação dos associados”, disse Britto. “Não sei o que será pior, suspender o atendimento de vez ou dizer ao paciente que não podemos atendê-lo porque a nossa cota mensal acabou”, desabafou o presidente do Sindhosba.

Corinthians vira barril de pólvora

Edson e Rosinei, na mira da torcida, podem deixar o Parque São Jorge

Fábio Hecico

O Corinthians é um barril de pólvora prestes a explodir. Além da enxurrada de revelações contra dirigentes a partir de escutas telefônicas da Polícia Federal, da possibilidade de queda no Campeonato Brasileiro e da disputa política, agora a guerra atingiu jogadores e torcida. Após os protestos de fãs ocorrido no domingo, no Parque São Jorge, o elenco assumiu: está com muito medo de represálias. Edson e Rosinei, os mais visados, cogitaram pedir rescisão. O lateral ganhou dois dias para pensar no que fazer, enquanto o meia desapareceu.

O contra-ataque da diretoria em relação à torcida veio imediatamente. Em reunião com o empresário de Edson, Nick Arcuri, foi garantida total segurança ao jogador para que possa cumprir contrato, que vai até dezembro. A garantia vale para todos os integrantes do grupo.

“O Edson pediu dois dias para resolver questões particulares e não vimos problemas em liberá-lo”, afirmou o supervisor de Futebol, João Roberto de Souza. “Já o Rosinei não ligou para dar explicações e, a princípio, terá o dia de trabalho descontado”, garantiu. “Mas sem rescisão, vamos dar respaldo.”

Os dirigentes afirmam não estar dispostos a ficarem reféns dos torcedores. No dia 16 de fevereiro de 2005, após jogo com o Sampaio Corrêa (vitória por 3 a 0 no Pacaembu), o lateral Vinícius, o Fininho, teve de deixar o clube por se desentender com a torcida. O mesmo aconteceu em fevereiro deste ano. O zagueiro Marquinhos recebeu ameaças de morte após derrota por 3 a 1 para o São Paulo e não agüentou: pediu o boné.

A dupla era formada no clube, como Edson e Rosinei. Na história, Edilson e Vampeta, depois da Libertadores de 2001 e Rivellino, que saiu em 74, também foram vítimas de cobranças da torcida. Em todos esses casos, a ruptura ocorreu depois de derrota para o Palmeiras.

Edson passou o dia com os pais, no ABC, tentando convencê-los de que não corre risco. “Os pais do Edson, assim como ele, estão bastante assustados”, afirmou Nick Arcuri. “Mas ele não vai desistir, sabe que a pressão faz parte do Corinthians e garante que, se o Nelsinho precisar, vai jogar”, adiantou. “O Edson garantiu que em nenhum momento mandou beijinhos para o torcedor, apenas olhou para ver quem o estava xingando. Estão querendo colocá-lo contra toda a torcida e contra o clube. Não vão conseguir.”

Arcuri ainda usou o mercado fechado para justificar que não haverá rescisão. “Não tem um clube para onde ir. Ele sabe dos riscos da profissão, mas o clube deu respaldo e segurança.”

O ex-volante Bernardo, agora empresário, ficou surpreso ao saber que Rosinei, seu cliente, não apareceu no Parque São Jorge. “Vou tentar conversar com ele, ver o que aconteceu, afinal, o momento não é bom”, enfatizou. “Ele não vem jogando e sofre com a pressão. Precisamos pensar no que fazer.”

O vice-presidente Antoine Gebran vai conversar hoje com o técnico Nelsinho, na viagem para o Rio, para saber qual atitude tomar com ambos. Devem seguir treinando com o grupo.

1 de out. de 2007

Conservadores britânicos propõem corte de impostos para ganhar popularidade

Londres, 1 out (EFE).

- Os membros do Partido Conservador britânico se propuseram hoje a tentar recuperar popularidade nas pesquisas, por meio de propostas de corte de impostos, e insistiram que estão preparados para enfrentar eventuais eleições antecipadas.

Diante da forte queda de popularidade refletida nas últimas enquetes, o principal partido de oposição do Reino Unido tentou hoje em seu congresso ganhar terreno com uma lista de medidas voltadas para o favorecimento de temas familiares e para os contribuintes.

A grande incógnita comentada ao longo da reunião dos conservadores foi a que envolve a possibilidade de eleições gerais antecipadas, algo que não foi definido pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, ao longo do último congresso trabalhista.

Enquanto Brown aguarda o momento oportuno para dizer se antecipará ou não as eleições, o porta-voz de Economia da oposição conservadora, George Osborne, apresentou sua legenda como "a dos impostos baixos" no encontro com os correligionários, em meio a uma série de propostas divulgadas.

Seu discurso esteve voltado para a redução de impostos, e o dirigente anunciou o aumento do piso a partir do qual será aplicado o imposto sobre herança, que atualmente é de 300 mil libras (cerca de US$ 610 mil) e passaria a 1 milhão de libras (cerca de US$ 2 milhões).

Essa mudança, ressaltou Osborne, beneficiará nove milhões de famílias britânicas e possibilitará que "só os milionários" paguem taxas por herança.

A medida, que suporá uma economia de 2 mil libras (cerca de US$ 4 mil) para 285 mil pessoas, também vai atender às demandas da ala mais radical do partido, não muito de acordo com a trajetória do próprio líder da legenda, David Cameron, que estava apresentando apenas propostas de cunho social e com as quais tentava conquistar apoio político.

Para financiar essa medida, os conservadores imporiam uma taxa anual de 25 mil libras (cerca de US$ 50 mil) a muitos cidadãos ricos residentes no Reino Unido, mas cujo domicílio fiscal está no exterior e que não pagam impostos em território britânico.

O porta-voz dos conservadores anunciou também que sob um Governo conservador seria abolido o "stamp duty", imposto com o qual se taxa a compra de imóveis, para os cidadãos que têm acesso pela primeira vez a uma propriedade e sempre que esta custe menos de 250 mil libras (cerca de US$ 500 mil).

"Somos o partido dos impostos baixos. Para este partido, os impostos baixos não são só um presente de Natal, são para toda a vida", acrescentou.

Osborne quis deixar clara uma "nova divisão" na política britânica e estabeleceu a "autêntica diferença" entre o Governo trabalhista e o conservador.

"Enquanto o atual ministro da Economia (Alistair Darling) sempre está estudando formas de aumentar os impostos - observou -, eu buscarei formas de recuá-los".

Diante da possibilidade de eleições antecipadas, os "tories" (conservadores) aproveitaram para lembrar que o partido está "preparado" para governar o Reino Unido.

Apesar de Brown, que substituiu Tony Blair em 27 de junho último, ter prazo até 2010 para convocar o pleito, pode ser que o mesmo seja convocado antes para que a larga vantagem das últimas pesquisas seja aproveitada pelos trabalhistas.

A pesquisa de intenção de voto mais recente, elaborada pela firma Ipsos MORI para o "The Observer", pode aumentar a pressão para o adiantamento das eleições, já que, segundo indica, 70% dos britânicos defendem a realização das eleições no prazo de um ano.

Apenas 18% dos entrevistados querem que Brown espere até 2009 ou 2010 para convocar o pleito. EFE prc fr