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18 de out. de 2007

Déficit do INSS volta a crescer em setem

Previdência Social

Com o pagamento adiantado do 13º salário dos aposentados e pensionistas, o déficit do INSS fechou setembro em R$ 9,157 bilhões que, segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, provavelmente é o maior da série. O número é 1,9% maior do que o resultado de setembro de 2006, quando ficou em R$ 8,987 bilhões.

Apesar do rombo, o secretário adiantou que o quadro deverá se equilibrar em dezembro, quando haverá o pagamento da segunda parcela do 13º, mas arrecadação integral das contribuições. Ele explicou que, apesar do pagamento adiantado, o INSS não recebe a contribuição também de forma adiantada. Ainda segundo a Previdência, a arrecadação líquida cresceu 4,2% no mês passado, quando comparado com o mês anterior, para R$ 11,392 bilhões.

"A receita líquida de setembro é a segunda maior da história, só superada pelo mês de agosto deste ano", disse Schwarzer.

Já as despesas avançaram 3,2% no período, chegando a R$ 20,550 bilhões, mas devem voltar para a casa dos R$ 14 bilhões nos próximos meses. Para o secretário, os números de setembro refletem o crescimento do emprego formal. No acumulado do ano, as receitas líquidas do INSS subiram 9,5%, enquanto que as despesas avançaram 7,1%, o que confirma a tendência de crescimento da receita a taxas superiores às das despesas. Devido aos resultados, a Previdência revisou a previsão de déficit para o ano, de R$ 44,6 bilhões para R$ 44,4 bilhões.Da Agência O Globo

Lula: decisão do Copom não muda a política econômica

Agencia Estado

O presidente Luiz Inácio Lula avaliou, hoje, em entrevista na Angola, que a decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom), de não decretar nova redução da taxa básica (Selic) de juros "não modifica em nada" a política do governo na área econômica: "Há muito tempo, o governo vem trabalhando para que o Banco Central tenha a autonomia necessária, e as coisas deram certo até agora. O fato de o Banco Central achar que não é o momento de reduzir (a alíquota da Selic) em 0,25 (ponto porcentual) não modifica em nada.

"A uma pergunta se tinha ficado decepcionado com a decisão do Copom, Lula respondeu: "Não é que eu não gostei muito. Eu disse em uma entrevista que, se o Meirelles (Henrique Meirelles, presidente do BC) cortar ou não cortar, ele dá a explicação para a sociedade brasileira", explicou, referindo-se à divulgação periódica da ata do Copom com as justificativas para suas decisões.

O presidente acrescentou que a taxa pode ser reduzida em um mês ou em outro. "O que não vamos abdicar, em nenhum momento, é de uma política séria de controle da inflação. Eu sei que, quando a inflação volta, quem paga o pato é a parte que mais precisa.

"A uma pergunta se o governo poderia rever a estimativa de crescimento da economia, Lula disse que quer um crescimento de mais de 5%. "É o minimum minimorum (o mínimo do mínimo) que o Brasil pode crescer", afirmou. O presidente discordou da previsão do mercado de que o processo de queda da Selic teria sido interrompido. "Quem está falando nem sempre acerta na previsão. Há uma diferença enorme entre o comentário de uma pessoa e o que o que acontece na política real."

Olmert vai a Moscou debater crise nuclear iraniana

Presidente russo Vladimir Putin (D) cumprimenta primeiro-ministro israelense Ehud Olmert (E), no Kremlin em Moscou

Olmert vai a Moscou debater crise nuclear iraniana

MOSCOU (AFP) — O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, encontrou-se nesta quinta-feira no Kremlin com o presidente russo Vladimir Putin para tentar convencê-lo a apoiar novas sanções internacionais contra o Irã, além de se informar do teor dos debates que a Rússia vem realizando com Teerã sobre o dossiê nuclear.

Olmert realizou essa rápida visita no final do dia após o encontro do presidente russo com o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad. Putin apoiou um programa iraniano "pacífico", o que, segundo os Estados Unidos e Israel, não é possível.

"Sabemos dos esforços que dedicam à solução (do conflito israelense-palestino) e a que ponto estão preocupados com a situação relativa ao problema nuclear iraniano", declarou Vladimir Putin no início do encontro no Kremlin com Olmert.

"Estarei pronto para falar sobre os resultados de minha visita a Teerã. Teremos muito do que falar", acrescentou o presidente russo.

Segundo nota do escritório de Olmert, divulgada antes do encontro, "Putin e Olmert pretendiam conversar sobre questões regionais, entre elas o processo de paz com os palestinos, a ameaça iraniana e sua tentativa de conseguir uma arma nuclear", .

Segundo a rádio militar de Israel, o primeiro-ministro mostrará ao presidente russo fotos de satélite de instalações iranianas em construção.

Os israelenses são favoráveis que a ONU adote uma terceira resolução sobre sanção econômica contra o Irã. A iniciativa não é bem vista pela Rússia e pela China.

"Olmert acredita que as sanções podem ser muito eficazes e deseja uma ampliação delas a nível diplomático e econômico", indicou uma fonte governamental israelense à AFP.

Além disso, a ministra israelense de Relações Exteriores, Tzipi Livni, irá em breve realizar uma visita à China, para também debater o programa nuclear iraniano, informou seu escritório, sem precisar uma data.

Há vários meses, os russos tentam convencer Israel de que o programa nuclear do Irã está sob controle de Moscou. Além disso, espera-se que Olmert discuta com Putin a venda de armas nucleares a Síria. Israel afirma que o armamento irá ser destinado a milícia xiita-libanesa Hezbollah que, segundo eles, ameaça a segurança do Estado Hebreu.

17 de out. de 2007

Al Gore nega intenção de concorrer à Presidência dos EUA em 2008

da Folha Online

O ex-vice-presidente americano Al Gore negou nesta quarta-feira, dias após ganhar o Prêmio Nobel da Paz, a intenção de concorrer à Presidência americana em 2008.

"Não tenho planos de me candidatar de novo, então não vejo nada nesse contexto", disse ele à TV estatal norueguesa NRK, em uma entrevista exibida nesta quarta-feira.

"Estou envolvido com outro tipo de campanha, uma campanha global para mudar a maneira como as pessoas vêem a crise climática", disse ainda Al Gore na etrevista, realizada em Nashville, no Tennessee.

John G.Mabanglo/Efe Al Gore nega intenção de concorrer à Presidência dos EUA em 2008

Ele dividiu o prêmio com o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), um grupo de cientistas que trabalham para a ONU. O grupo deu detalhes a respeito do aquecimento global em relatórios publicados a cada seis anos desde 1990.

Al Gore disse à NRK que foi uma "grande honra" receber o prêmio.

"Para mim, isso significa uma chance mais efetiva de levar às pessoas a mensagem sobre a urgência em resolver a crise climática", disse ele.

O interesse de Al Gore, 59, pela ecologia vem de 17 anos atrás, antes de ser vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Bill Clinton (1993-2001), quando foi reeleito como senador democrata pelo Tennessee em 1990.

No entanto, o verdadeiro reconhecimento chegou após a estréia, em 2006, do documentário "Uma Verdade Inconveniente", premiado como melhor documentário na última cerimônia de entrega do Oscar. O filme descreve as graves conseqüências do aquecimento global. Carreira

Nascido em Washington em uma família de políticos do Tennessee, Al Gore iniciou sua carreira política em 1976, quando foi eleito representante deste estado ao Congresso dos Estados Unidos. Seu pai também foi senador. Em 1988 tentou obter pela primeira vez a candidatura presidencial democrata, mas não teve êxito e se retirou no meio das primárias.

Sua grande oportunidade política chegou após passar pela Casa Branca como vice-presidente de Bill Clinton, de quem, no entanto, sempre tentou manter certa distância.

Ele esteve perto de se transformar em presidente dos Estados Unidos em 2000, ano no qual conseguiu em todo o país cerca de 300 mil votos a mais que seu oponente George W. Bush.

Mas o complexo sistema eleitoral americano e uma decisão do Supremo Tribunal impediram sua chegada à Casa Branca.

Ele se transformou nesta semana no 20º agraciado com o prêmio Nobel.

Anteriormente o prêmio foi concedido a figuras políticas de primeira ordem, como os ex-presidentes Theodore Roosevelt (em 1906) e Jimmy Carter (em 2002), o ativista Martin Luther King (em 1964) e o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger (em 1973).

Rice diz estar otimista com diálogo entre israelenses e palestinos <>

da Efe, em Jerusalém da Folha Online

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta quarta-feira que está otimista com relação ao diálogo entre israelenses e palestinos. No entanto, a chanceler de Israel Tzipi Livni afirmou que grandes expectativas com relação à conferência podem gerar "frustração e violência".

Rice chegou no domingo (14) à região para se reunir com líderes israelenses, palestinos e egípcios para tratar de aspectos relacionados à conferência, convocada pelo presidente americano, George W. Bush. O encontro deve ser realizado em novembro em Annapolis (Estado de Maryland).

A chefe da diplomacia dos EUA participou nesta quarta-feira de uma coletiva com a ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, na qual as duas falaram das expectativas sobre os resultados imediatos que a conferência pode ter.

"Processo sério"

Elas também afirmaram que as atuais conversas entre israelenses e palestinos são sérias. "Esse é apenas o começo do processo de paz mais sério dos últimos anos", disse a secretária de Estado. Ela voltou a afirmar, como fez há dois dias em Ramala, que os "EUA têm coisas melhores a fazer que organizar uma conferência apenas para comparecer diante da imprensa".

"Israelenses e palestinos, com a ajuda dos EUA, estão trabalhando com urgência às vésperas da conferência", acrescentou.

Rice evitou falar das declarações do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que acusou nesta quarta-feira "Israel de dificultar a paz" após uma reunião em Ramala.

A secretária de Estado afirmou que os EUA e os países envolvidos no processo "não prestarão atenção aos relatórios e comentários da imprensa" feitos às vésperas da conferência. Agressões

"Israel prossegue com suas agressões enquanto nossas forças de segurança tratam de impor a lei e a ordem", disse Abbas à imprensa.

"Não participarei desse jogo de culpas. Neste momento vejo uma oportunidade (de se chegar a um acordo) e quero aproveitá-la", declarou, por sua vez, Tzipi Livni.

A ministra israelense disse que a região é dividida principalmente entre extremistas e moderados, em uma aparente alusão às dificuldades do processo, que enfrenta obstáculos tanto em Israel como entre os palestinos.

"Não desejo criar grandes expectativas porque aprendemos com o passado. A idéia é chegar a um acordo durável e a um entendimento comum", completou.

"Estamos apenas no começo de um processo sério. O mais importante é o diálogo e o entendimento, por isso não devemos ser pessimistas", acrescentou. Expectativas

Segundo Livni, grandes expectativas com relação à conferência podem gerar "frustração e violência".

Rice e Livni afirmaram que os trabalhos visam a pôr em prática a visão do presidente Bush de "dois Estados para dois povos, vivendo um ao lado do outro e com segurança".

Rice falou ainda da necessidade de uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU para deter o avanço do plano nuclear do Irã. No entanto, ela afirmou que os EUA buscam inicialmente obter um acordo diplomático.

Antes de finalizar a visita à região, Rice se reuniu no final da tarde com Olmert.

Bush pede para China marcar encontro com Dalai Lama

Presidente dos EUA disse que China precisa de liberdade religiosa.Declaração foi dada pouco antes de Bush se encontrar com líder tibetano.

Do G1, com agências internacionais

AFP O líder budista Dalai Lama e o presidente dos EUA, George W. Bush, na cerimônia de premiação da medalha do Congresso (Foto: Tim Sloan/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta quarta-feira (17) que a China deveria dialogar com o Dalai Lama, durante coletiva de imprensa horas antes de participar em uma cerimônia no Congresso em homenagem ao líder espiritual tibetano.

“Eu disse para a China que a liberdade religiosa é do interesse deles. Também disse que é do interesse deles se encontrar com o Dalai Lama”, afirmou o presidente americano.

O encontro de Bush com Dalai Lama foi cercado de muita polêmica. A China acusa os Estados Unidos de reforçar o poder de Dalai, que eles consideram um separatista no exílio. Para muitos países, o líder tibetano representa a luta pelos direitos humanos no país asiático.

Bush também pediu ao Congresso americano que deixe de lado uma resolução que classifica como "genocídio" a matança de armênios por parte da Turquia na Primeira Guerra Mundial. O presidente dos EUA disse ainda ser contra o ataque turco ao norte do Iraque.

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