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22 de nov. de 2007

PF diz que mulher de Beira-Mar comandava negócios do marido

Do Diário OnLine

A mulher do traficante Luiz Fernando da Costa, o ‘Fernandinho Beira Mar’, Jaqueline Alcântara de Morais, foi acusada pela Polícia Federal de comandar os negócios do marido fora da cadeia. Ela foi detida com US$ 200 mil, em sua residência em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, durante a Operação Fênix.

Segundo as investigações da PF, Jaqueline, a cunhada e advogados recebiam ordens de Beira-Mar nas visitas e as executavam fora da cadeia. O traficante está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) - ele já foi transferido 11 vezes desde a sua prisão em 2001.

Além da esposa do traficante, pelo menos outras dez pessoas já foram presas nesta manhã. Entre os detidos estão Ronaldo Alcântara Moraes e Rubens Norberto Outeiro Pinto – ambos presos no Mato Grosso do Sul.

A Operação Fênix, que contou com mais de 300 agentes divididos em 30 equipes, foi deflagrada depois que investigações iniciadas há um ano e meio provaram que, mesmo preso, ‘Beira-Mar’ distribuía ordens. Os envolvidos com o bandido são acusados de tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro e homicídio.

Também foram apreendidos mais US$ 130 mil na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias. A PF ainda pretende cumprir outros 20 mandados de prisão e de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Amor bandido – Depois de um namoro de 15 anos, Jaqueline se casou com Beira Mar no final de setembro na própria penitenciária. Advogada, ela é acusada pela polícia de ser a número 2 da organização, apenas abaixo do traficante.

do Site:

http://home.dgabc.com.br/materia.asp?materia=617713

CORREÇÃO: Emprego: Taxa de desocupação atinge 8,7% em outubro

SÃO PAULO, 22 de novembro de 2007 - Ao contrário do que foi informado anteriormente pelo IBGE , a taxa de desocupação de outubro (8,7;[...]), houve uma queda de 0,3 ponto percentual, variação não considerada estatisticamente significativa.

Integra do texto

SÃO PAULO, 22 de novembro de 2007 - Ao contrário do que foi informado anteriormente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (outubro (8,7%) foi a terceira menor da história e não a segunda. Em dezembro de 2005 o índice chegou a 8,3% e dezembro de 2006, 8,4%. Segue matéria corrigida:

A taxa de desocupação foi estimada em 8,7% da população economicamente ativa em seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em outubro deste ano. Na comparação com setembro (9,0%), houve uma queda de 0,3 ponto percentual, variação não considerada estatisticamente significativa. Apesar disso, o indicador atingiu o terceiro menor valor desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (março de 2002) e o menor valor para um mês de outubro. Em relação a outubro de 2006 (9,8%), houve queda de 1,1 ponto percentual.

Duas regiões metropolitanas apontaram queda na passagem de setembro para outubro: Rio de Janeiro 0,7 ponto percentual e Porto Alegre 0,8 ponto percentual. Em relação a outubro de 2006, houve queda em Belo Horizonte (1,8 ponto percentual ), São Paulo (1,0 ponto percentual ) e 2,1 pontos percentuais).

Em outubro, dois milhões de pessoas (nas seis regiões metropolitanas) estavam desocupadas, uma recuo para 3,4% (cerca de 72 mil pessoas) face setembro, o que não é considerado uma variação estatisticamente significativa. Em relação a outubro de 2006, houve queda (-9,8%), no total das seis regiões pesquisadas.

Regionalmente, em relação a setembro, houve quedas no Rio de Janeiro (9,7%) e em Porto Alegre (11,5%) e, na comparação anual, quedas em Recife (-13,0%), Belo Horizonte (-19,2%) e Porto Alegre (-23,4%). (Vanessa Stecanella - InvestNews)

do Site:

http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=28%2C0%2C1113355%2CUIOU

Venezuela reage ao fim da mediação de Chávez na Colômbia

Da AFP

A Venezuela foi surpreendida pela decisão do governo da Colômbia de pôr fim à mediação do presidente Hugo Chávez, e as primeiras reações de líderes oficialistas foram, nesta quinta-feira, que o presidente colombiano, Alvaro Uribe, obstaculizou o processo.

O líder governista no Congresso, Mario Isea, afirmou que "Uribe jogou essa carta sob pressão. Cada vez que Chávez tomava uma iniciativa para tentar flexibilizar posições, havia uma resposta muito dura do governo colombiano. Acho que o governo colombiano não fez tudo o que devia fazer".

O presidente da Comissão de Política Externa do Congresso, Saúl Ortega, afirmou que "a cúpula militar do Exército colombiano e os setores mais conservadores da política têm razões de peso pelas quais não estão interessados nem na troca humanitária, nem no fim do conflito armado". O legislador Ortega disse ainda que o narcotráfico também "financia as condições da guerra para poder cultivar, com impunidade, a coca na Colômbia". Segundo ele, "muita gente vive da guerra na Colômbia".

Em sua primeira reação, mais comedida, a senadora colombiana Piedad Córdoba comentou que "é preciso ver isso (o fim da mediação de Chávez e de seu papel de facilitador) com muita serenidade, com tranqüilidade, sem fazer disso uma guerra".

Chávez - Na quarta à noite, Chávez foi recebido de uma viagem por Ásia e Europa por uma multidão de estudantes pró-governo, no Palácio de Miraflores, onde o presidente chegou a dizer com otimismo: "Colômbia e Venezuela são uma só pátria".

Após uma escala em Havana, onde se reuniu com seu amigo Fidel Castro, Chávez desembarcou um dia depois de se reunir, em Paris, com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. "Temos o apoio para conseguir esse acordo humanitário e a libertação de muitas pessoas", disse ele, bastante animado.

Mediações - O pessimismo começou a surgir quando Fabrice Delloye, ex-marido da política colombiano-francesa Ingrid Betancourt, declarou que "se, nos próximos 15 dias, não houver provas de vida, a mediação estará terminada".

Sarkozy apoiou Chávez, mas insistiu em que "essas provas de vida são indispensáveis, tanto para dar garantias sobre a sorte dos reféns, como para assegurar a sinceridade das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)", revelou sua porta-voz David Martinon.

Uribe reclamou que Chávez revelou uma conversa privada, na qual ele teria sugerido que, se as Farc libertassem um primeiro grupo de reféns, seria possível instalar na selva colombiana uma mesa de diálogo que contaria, inclusive, caso todos os seqüestrados fossem soltos, com a participação do próprio Uribe.

Essa informação, que Chávez revelou à imprensa, em Paris, era "para ser administrada em segredo como ferramenta de negociação", explicou o governo colombiano. "Nunca me foi pedido que não a revelasse", rebateu Chávez.

O presidente Uribe encerrou a mediação, após saber que seu amigo venezuelano se comunicou nesta quarta por telefone com o comandante do Exército colombiano, general Mario Montoya, e lhe fez perguntas sobre os seqüestrados, apesar de sua oposição a que tivesse contatos diretos com comandos militares.

21 de nov. de 2007

Mercosul ajuda democracia venezuelana, diz Amorim

Para chanceler brasileiro, ingresso de Caracas no bloco sul-americano será bom para estabilização institucional do país comandado por Chávez

Denise Madueño e Vannildo Mendes, BRASÍLIA

Uma semana depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que há democracia na Venezuela, a cúpula do Itamaraty defendeu ontem o ingresso do país presidido por Hugo Chávez no Mercosul. Para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a entrada da Venezuela será boa tanto para o Mercosul como para a estabilização democrática da América do Sul. link Opine: A Venezuela deve fazer parte do Mercosul? O ingresso do país precisa ser aprovado pelo Congresso. "Estamos confiantes de que a adesão ao Mercosul será boa econômica e politicamente pela estabilidade que produzirá na região. Será boa para o Mercosul porque teremos uma vértebra maior para a integração de toda América do Sul, que passará da Patagônia ao Caribe. Será boa para a Venezuela porque o convívio com as democracias do Mercosul ajudará a consolidar ainda mais o esforço democrático da Venezuela", afirmou Amorim, que participou no Palácio do Planalto da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra. DEFESA Em audiência na Câmara, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, que foi à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), defendeu a entrada do país vizinho no Mercosul com o mesmo discurso de Lula e Amorim. O embaixador foi alvo de perguntas dos deputados majoritariamente contrários ao ingresso da Venezuela no bloco durante audiência pública. O professor Carlos Roberto Pio, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, também convidado, alertou para o risco de a Venezuela não cumprir contratos e prejudicar o Mercosul. Apesar de o embaixador ter ficado quase sozinho na defesa da Venezuela durante audiência pública na CCJ, a tendência é que o projeto de ingresso do país no Mercosul seja aprovado hoje. O governo tem maioria na CCJ, assim como na Comissão de Relações Exteriores onde a proposta já foi aprovada. Além de afirmar que não há rompimento da ordem democrática naquele país, o embaixador resumiu o Mercosul a um acordo de tarifas. "O Mercosul não é uma união econômica. O Mercosul é uma união aduaneira, não um mercado comum", afirmou, ao tentar afastar a possibilidade de influência política de Hugo Chávez nos demais países do bloco. A polêmica ficou mesmo por conta da discussão da democracia na Venezuela. Pinheiro Guimarães disse que há ampla liberdade de imprensa no país e que as eleições foram acompanhadas por observadores internacionais que não acusaram irregularidades. "Não há jornalistas ou políticos presos ou notícia de fechamento do Congresso ou do Judiciário. Isso significaria o rompimento da democracia", afirmou. "As minorias têm se manifestado nas ruas, protestado, sem que estejam presas", continuou o embaixador. "Se a qualquer momento houver ruptura (da ordem democrática), que a juízo do governo não há, haverá a possibilidade de acionar o Protocolo de Ushuaia", afirmou. O Protocolo de Ushuaia estabelece a cláusula da existência de democracia como critério para os países integrarem o Mercosul. O professor da UnB disse aos deputados que há risco para o Mercosul com a entrada da Venezuela no bloco. "No curto prazo, poderá haver ganho para alguns setores empresariais, porém, ao custo de um crescente risco de violação dos contratos", afirmou Pio. Ele disse que a estabilidade das regras, dos contratos e das garantias tem sido abalada no caso venezuelano, cujo sistema político atual se personaliza na figura de Chávez. Por isso, é inevitável, para ele, a análise de questões internas da Venezuela quando se trata de estabelecer uma política comercial comum. Pio contestou os argumentos do embaixador. "A Venezuela está em uma trajetória de violação dos princípios básicos da democracia", acusou. "A disputa pelo poder não estabelece que os governantes podem fazer o que bem entendem depois de eleitos. Eles devem ser fiscalizados por outros poderes independentes", argumentou.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071121/not_imp83188,0.php

Em menos de 12 horas, cinco militares são assassinados no Rio

Entre os mortos, está um integrante do Bope, considerado a tropa de elite da polícia militar fluminense

Solange Spigliatti e Clarissa Thomé, da Agência Estado

RIO - A cidade do Rio de Janeiro foi palco para cinco assassinatos de militares, em menos de 12 horas, entre o início da noite de terça-feira, 20, e o fim da madrugada desta quarta-feira, 21. Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), considerado a tropa de elite da polícia fluminense, três homens da Polícia Militar e um capitão do Exército foram vítimas de atiradores em pontos diferentes da cidade. Aparentemente, as ações não são coordenadas.

Integrante do Bope, o cabo Adonay Cavalcante Xavier foi morto a tiros quando estacionava seu carro em casa, no bairro da Tijuca, na zona norte Rio de Janeiro. Segundo a assessoria da PM, o policial estava de folga e os criminosos teriam fugido logo após os disparos, sem roubar nada. Xavier chegou a ser socorrido no Hospital Geral da Polícia Militar.

O capitão do Exército Vander Cerqueira de Lima, de 36 anos, foi morto em uma falsa blitz em Deodoro, na zona oeste do Rio. A mulher dele, a psicóloga Cláudia, de 34 anos, que está grávida de sete meses, também foi atingida na perna. O filho do casal Mateus, de 2 anos, não foi atingido. O oficial havia passado próximo ao piscinão de Deodoro quando foi parado na falsa blitz.

Lima desceu do carro e quando percebeu que se tratava de uma falsa blitz teria dito "perdi, perdi" e logo depois teria pedido que sua família não fosse agredida. Foi quando começou o tiroteio. O policial foi atingido por um tiro de fuzil e sua mulher ferida por uma bala de pistola. Ela está internada no Hospital Central do Exército e não corre perigo.

Três policiais militares, lotados no 23º BPM, no Leblon, no Rio de Janeiro, foram mortos a tiros no final da madrugada desta quarta-feira, 21. Os soldados Avelar, Calheiros e Aurélio saíram de casa para trabalhar quando foram rendidos por homens encapuzados e armados que estavam em um Gol.

Segundo informações da PM, provavelmente eles sofreram uma tentativa de assalto e foram reconhecidos pelos bandidos durante a abordagem, na Estrada Carvalho Ramos, em Inhoaíba, zona oeste do Rio, e foram alvejados. O registro será feito na 35ª DP, em Campo Grande. A polícia ainda não tem pistas sobre os criminosos.

do Site:

http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid83218,0.htm

20 de nov. de 2007

GAZETA: Iniciativa privada vai participar de campo de Tupi

Integra do texto

BRASÍLIA, 20 de novembro de 2007 - O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse ontem que a exploração dos 41 blocos de petróleo do campo de Tupi, recentemente descobertos na Bacia de Santos, vai contar com a participação do setor privado e que o governo não tem pressa para licitá-los. O Ministério das Minas e Energia excluiu as novas descobertas da 9ª Rodada de Licitação e Petróleo e Gás, cujo leilão está marcado para os dias 27 e 28 e vai licitar outros blocos espalhados pelo País.

Segundo Hubner, o governo não pensa em entregar Tupi para a Petrobras. "A idéia que circula no governo é a de continuar as concessões e a parceria com a iniciativa privada", enfatizou. O governo decidiu retirar os blocos do leilão depois que foi anunciada a descoberta de reservas gigantes de Tupi, calculada entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo pelos técnicos da Petrobras, que é a principal acionista dos blocos, com 65% do total de participação. Hubner disse que os blocos não serão leiloados nem no próximo ano. "Ainda não temos prazo para licitar. Temos que avaliar o real potencial desses blocos e as pesquisas ainda estão incipientes", disse.

Em Tupi foram perfurados oito poços que deram resultados positivos, mas, de acordo com o ministro, ainda é muito cedo para uma avaliação mais criteriosa da real capacidade da reserva que está em águas ultra-profundas, entre seis e sete mil metros, na camada de pré-sal. No entanto, Hubner reconheceu que o tempo e o custo de perfuração dos postos já foi reduzido pela Petrobras. O primeiro poço perfurado levou um ano e custou US$ 240 milhões. Os últimos foram feitos em 60 dias por US$ 60 bilhões. "Pode ser que em pouco tempo seja mais rápido e barato perfurar novos poços em Tupi", especulou. Uma das dificuldades para explorar a reserva é o transporte de gás. O campo está a 300 quilômetros de distância da costa. Segundo Hubner, o transporte via gasoduto seria muito difícil devido à distância e à pressão em águas muito profundas. "A solução poderia ser liquefazer o gás e levar por navio até a costa", opina.

O ministro de Minas e Energia admitiu ontem que está em estudo a mudança na arrecadação do governo com a produção em Tupi, mas que o percentual não foi decidido. Hoje o governo pode ficar com até 50% da receita da exploração de petróleo, incluindo 10% de royalties e até 40% participação especial, percentual que as concessionárias devem pagar ao governo para explorar reservatórios grandes e de alta produtividade. (Rivadavia Severo - Gazeta Mercantil

do Site:

http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=29%2C0%2C1100064%2CUIOU