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15 de dez. de 2007

Musharraf suspende estado de emergência no Paquistão

Agencia Estado
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, suspendeu hoje o estado de emergência no País e restaurou a Constituição. A medida foi elogiada por vários líderes de nações ocidentais, que esperam que o governo paquistanês possa agora estabilizar o País, que passa por uma onda crescente de violência religiosa. "Contra a minha vontade, estabeleci o estado de emergência para salvar o Paquistão", defendeu Musharraf em discurso transmitido por rádio e televisão. "Agora a conspiração foi dissolvida e teremos eleições livres e justas", prometeu, referindo-se à disputa parlamentar marcada para 8 de janeiro. "A campanha eleitoral nem começou e alguns partidos já falam em manipulação. Não há justificativas para isso e eles deveriam retirar suas acusações". A maioria dos analistas, contudo, afirma que a interferência de Musharraf sobre a mídia e o Judiciário irão continuar. De acordo com eles, apesar de sua impopularidade, o presidente ainda pode manipular as eleições parlamentares e garantir uma base legislativa de apoio. "Nós consideramos a suspensão do estado de emergência um passo importante", disse em entrevista uma das principais líderes da oposição, a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, na cidade de Quetta, no sudoeste do País, logo após o anúncio da medida. "Mas é preciso fazer mais para restaurar a democracia". A restauração da Constituição também foi criticada por organizações de defesa dos direitos humanos. A Human Rights Watch afirmou que o fim do estado de exceção, após as reformas de Musharraf, não significa a volta de um direito constitucional verdadeiro. Usando como desculpa a violência de militantes e a ingerência do Judiciário, Musharraf suspendeu a Constituição no dia 3 de novembro e fez expurgos na Suprema Corte do país para afastar juízes que desafiavam sua reeleição, que depois foi confirmada pelos novos integrantes. No entanto, o que Musharraf pretendia na realidade era desmantelar o poder Judiciário, que decidiria naquele momento a validade de sua candidatura presidencial para um segundo mandato e apontava certamente para uma decisão adversa ao presidente. Em virtude do estado de exceção, os até então magistrados do Supremo paquistanês deviam prestar novamente juramento diante de Musharraf para poder continuar exercendo suas funções, mas só cinco juízes aceitaram essa manobra. Os outros juízes ficaram então de fora do Supremo e foram substituídos, pouco a pouco, por outros mais dóceis a Musharraf. Após as mudanças, a Justiça local rejeitou todos os recursos contra o presidente. O saldo final do estado de exceção foi o fechamento de vários canais de televisão críticos a Musharraf e a detenção temporária de mais de 5.700 advogados, ativistas políticos e opositores, entre eles o ex-presidente do Supremo, Iftikhar Chaudhry, e a ex-primeira-ministra, Benazir Bhutto. O estado de emergência fez com que Musharraf acabasse encarando uma condenação internacional, principalmente por parte de seu maior aliado, os EUA, que temem que a violência islâmica saia do controle de um governo que tem armas nucleares em seu poder.

A Única Razão do Natal

A única razão do Natal

Por: efenetto

Observando os acontecimentos dos últimos 10 anos, podemos verificar que o brasileiro está cada dia mais vulnerável em todos os sentidos. Caminhamos a passos largos para a institucionalização e instalação de um novo poder: a corrupção. Conseqüentemente, não há segurança, é cada vez mais crítica a questão da saúde, a escola pública virou caso de polícia. Polícia? Mas que Polícia? Esta que está ai, assaltando e matando adultos e crianças?

Só mesmo conhecendo e confiando na Palavra de Deus para entender o que está acontecendo em nosso País, nada diferente do que aconteceu na época de Eliseu, Habacuque, Jeremias e tantos outros profetas de Deus que não só profetizaram, mas, testemunharam sobre a decadência da criatura, hoje, cada vez mais distante do seu Criador.

Se não vejamos: é de deixar qualquer pessoa de bom senso e compromissada com o Brasil, impressionada com os resultados até agora apresentados em relação aos fatos vergonhosos e macabros do mensalão que levaram autoridades dos poderes executivo e legislativo a saquearem os cofres das instituições públicas. Verdadeiras quadrilhas que há anos operam dentro do Governo, mudando apenas as caras. Dói na alma quando vemos o Poder Judiciário, em todas as suas instâncias, vendendo sentenças que colocam inocentes atrás das grades enquanto soltam traficantes e ladrões do dinheiro público.

Depois de inúmeras denúncias, extremamente transparentes e comprometedoras, até mesmo, já bem conhecidas da população, o Congresso Nacional, o maior celeiro de corrupção e escândalos desse País, acaba de absolver mais um descarado de colarinho branco, o seu próprio presidente. E de quebra, empunhando a bandeira de que “estamos permitindo as investigações”, como se pudesse fazer diferente, o Governo lava as mãos, confiando exclusivamente na curta memória do povo brasileiro. E toda grana roubada, onde foi parar? Ninguém fala neste assunto enquanto nosso Presidente continua insistindo em afirmar que não sabe e não viu. O povo parece ter acostumado com esta situação. Ou se sente impotente?

O fato é que vivemos no país das desigualdades. E como as coisas por aqui só pegam mesmo para ladrão de galinha, certamente, toda grana que tem sido subtraída da nação brasileira por centenas destes ladrões, capadócios, se não foi suficiente para calar a boca de muita gente nos mais diversos escalões e poderes da República, no mínimo, deixou de construir milhares de novas salas de aula, de contratar mais profissionais para as áreas de saúde e educação, deixou de gerar os empregos que milhares de famílias estão chorando neste Natal, e foi parar nas contas de inescrupulosos, muitos dele, inclusive, pleiteiam reeleição para os próximos mandatos a serem disputados em 2008.

Recompor os programas sociais saqueados ao longo de todos esses anos, por exemplo, é um dever moral de qualquer governo que pretenda ser verdadeiramente democrático. Mas não é o suficiente. A sociedade exige uma postura mais firme dos homens sérios que ainda militam na vida pública brasileira, e, não importa se senador, deputado, juiz, desembargador, prefeito, governador, empresário, ou outra coisa qualquer, cada brasileiro quer ter a certeza de que ainda verá a grana roubada de volta aos cofres públicos e os ladrões presos.

Não mais é possível continuar assistindo a famílias inteiras morrendo de fome, milhares de brasileiros e brasileiras desfalecendo nas filas da Previdência Social e dos atendimentos de emergência (que não atendem), enquanto o governo insiste em dizer que está combatendo a violência vivida em cada esquina. Violência maior do que podemos ver nas ruas, são os constantes assaltos feitos aos cofres públicos por quem deveria estar cuidando dos recursos destinados ao bem estar de todos. Violência maior do que os assaltos a mão armada e outros do gênero, são os acordos espúrios realizados nos bastidores palacianos para proteger de forma vergonhosa os interesses dos chamados ladrões de colarinho branco, que de tão comuns, já estão se institucionalizando. Violência maior do que aquela que se pode observar nas ruas, é termos a certeza de que toda riqueza mineral do estado do Pará, proclamada pelos quatro cantos do mundo, não tem sido suficiente para por fim ao analfabetismo e ao abandono total, que remetem a grande maioria dos paraenses e outros tantos brasileiros que aqui vivem à miséria e à discriminação, o grande mal do século.

Estamos vivendo mais um período do Natal. Nada muda! Permanecem a violência, a fome, a miséria e os corruptos, cada vez mais corruptos. Só há uma única esperança que está na verdadeira razão do Natal, que permanecerá para sempre capaz de mudar os corações, mesmo aqueles mais endurecidos pela prepotência, egoísmo e desejo de poder. Não podemos perder essa esperança!

Mais um Novo Ano se aproxima. Que possamos ter a clara visão de estarmos compromissados com nosso País, em particular, com milhares de brasileiros, irmãos nossos que vivem em situação de risco, sem emprego, sem teto, sem comida, sem justiça, sem tantas outras coisas. Inclusive, sem qualquer perspectiva de poder dividir um pão com seus filhos neste Natal. Se temos a oportunidade de agradecer a Deus, neste momento, por nossos filhos em segurança, no conforto de nossas casas, não podemos deixar de sentir a violência sofrida por milhares de crianças, jovens e adolescentes, vivendo a prostituição, o sub mundo das drogas, destruindo suas vidas e colocando a de outros em risco, por absoluta falta de amor. E podem ter certeza: se eu e você, continuarmos, como dizia Raul Seixas “...com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...” nada vai mudar, nunca.

Que tenhamos a coragem de refletir sobre o que podemos fazer para enfrentar e mudar de vez este estado de coisas e de compreendermos a necessidade urgente de assumirmos o nosso “ide”, e que, seja qual for o nosso desejo ou projeto para contribuir com as mudanças que o mundo necessita, não poderemos, em hipótese alguma, perder de vista, menos ainda deixar de confiar e buscar a presença daquele que foi, é e será sempre a Única Razão do Natal: Jesus Cristo.

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13 de dez. de 2007

Chávez xinga Uribe na Argentina

Venezuelano chamou Uribe de 'farsante, mentiroso e sem-vergonha'. Críticas foram feitas ainda na Argentina.

Do G1, em São Paulo, com informações do Bom Dia Brasil

O presidente venezuelano Hugo Chávez voltou a atacar o colega colombiano, Álvaro Uribe. Pouco antes de deixar a Argentina, Chávez chamou Uribe de “farsante, mentiroso e sem-vergonha”. Disse que o presidente colombiano acabou com o trabalho de três meses de negociações para libertar reféns em poder das Farc.

Veja o site do Bom Dia Brasil

Antes, Chávez já havia chamado Uribe de “triste peão do império”.

A troca de críticas começou após Uribe decidir cancelar a mediação de Chávez para buscar um acordo humanitário com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no último fim de semana.

A justiça americana acusou o presidente Chávez de ter enviado uma mala com US$ 800 mil para a campanha da nova presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O caso da mala veio à tona em agosto com a apreensão de um venezuelano em Buenos Aires.

Agora, um promotor da corte federal da Flórida anuncia que o dinheiro era mesmo para ajudar a eleger a ex-primeira dama argentina.

Mais divergências

Cerca de 300 colombianos que solicitaram vistos de turismo no Consulado da Venezuela em Bogotá para viajar no fim de ano acusaram o escritório de adiar a entrega das permissões, com a alegação de falta de material de papelaria.

Os usuários do serviço consular explicaram aos jornalistas que, quando se aproximaram do escritório para recolher seus passaportes, foram informados de que os vistos estavam adiados até janeiro, porque não havia adesivos para colar as permissões nos passaportes.

Os dois países vivem uma crise diplomática desde o fim de novembro, quando o presidente colombiano, Álvaro Uribe, cancelou a mediação do seu colega venezuelano, Hugo Chávez, na busca da libertação dos seqüestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"Disseram que era por falta de material de papelaria", declarou à rádio "RCN" Marta Hernández, uma das afetadas pelo adiamento. O consulado da Venezuela em Bogotá afirmou que a expedição de vistos não está suspensa. E insistiu que o problema foi causado pelo alto número de solicitações.

do Site:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL216177-5602,00.html

Governo terá que refazer Orçamento; PAC deve atrasar

Por Renato Andrade

SÃO PAULO (Reuters) - O governo vai ter que retirar do Congresso Nacional a proposta orçamentária de 2008 para recalcular receitas e despesas para o próximo ano, depois que viu a proposta de prorrogação da CPMF ser derrubada no plenário do Senado na madrugada desta quinta-feira.

A elaboração de um novo projeto de lei praticamente inviabiliza a aprovação do texto até o final deste mês. Virando o ano sem um Orçamento, o governo terá que congelar investimentos e manter a máquina administrativa funcionado com apenas em um doze avos das receitas estimadas no projeto de lei, até que a nova proposta seja aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O atraso na votação do Orçamento terá impacto direto sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas a execução dos projetos definidos para 2007 já vinha sendo conduzida em ritmo lento, de acordo com o último balanço divulgado pela Casa Civil.

"Neste momento, todas as atividades orçamentárias ficam em suspenso, do ano que vem naturalmente... Provavelmente o Orçamento será retirado do Congresso para ser adequado às novas condições", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no início da tarde.

Mais cedo, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que a retirada da atual proposto orçamentária do Congresso havia sido definida em reunião com Mantega e outros ministros, no Palácio do Planalto.

REFAZENDO AS CONTAS

Além de recalcular a previsão de receita, que não contará mais com os cerca de 40 bilhões de reais que seriam arrecadados com a cobrança do chamado imposto do cheque, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão terá que incluir na nova proposta as medidas prometidas pelo governo para a próxima semana, que têm como objetivo minimizar os efeitos da derrota da madrugada desta quinta no Senado.

Mantega não adiantou, entretanto, se as medidas serão focadas nas receitas -por meio do aumento de outros tributos- ou no corte de despesas.

A elaboração da nova proposta deve correr em paralelo à definição das medidas que serão anunciadas, mas isso não garante um cenário claro sobre o tempo de tramitação da proposta no Congresso.

Projetos de lei orçamentária precisam ser analisados e aprovados pela Comissão Mista do Orçamento antes de passar por uma votação conjunta de senadores e deputados.

DIVISÃO DE ESFORÇOS

Apesar de ter deixado claro que a meta fiscal não será alterada, a divisão do esforço fiscal entre governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais, pode sofrer modificações.

Pela proposta encaminhada pelo governo em agosto, o setor público consolidado terá que fazer uma economia para pagamento dos juros da dívida em valor equivalente a 3,80 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

No projeto, o governo central faria um superávit primário de 60,4 bilhões de reais, ou 2,20 por cento do PIB, enquanto que as estatais federais economizariam 17,8 bilhões de reais, o correspondente a 0,65 por cento.

Estados, municípios e as empresas controladas por essas esferas responderiam por um superávit de 0,95 por cento, completando assim os 3,80 por cento fixados como meta. Em termos de valor nominal, essa meta fiscal representaria 104,3 bilhões de reais.

(Edição de Alexandre Caverni)

do Site:

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2007/12/13/327585817.asp

12 de dez. de 2007

Após bomba de Argel, Ban promete rever segurança da ONU

Reuters/Brasil Online

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, prometeu na quarta-feira rever a segurança das operações da entidade em todo o mundo, depois do ataque que matou pelo menos 11 funcionários na Argélia.

Os funcionários da entidade estavam entre as vítimas da explosão de dois carros-bomba diante de um prédio da ONU e um do governo, em Argel. O braço norte-africano da Al Qaeda reivindicou a autoria dos ataques, afirmando que eles tinham como alvo "os escravos dos Estados Unidos e da França".

Ban falou à Assembléia Geral da ONU por videoconferência desde Bali, na Indonésia, onde participa da conferência sobre o clima. Ele disse que as bombas foram um "ato repugnante contra indivíduos que servem aos mais elevados ideais da humanidade, sob a bandeira da ONU" e afirmou que se tratou "de um ataque contra todos nós".

O secretário-geral disse ter enviado Kemal Davis, chefe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que perdeu vários funcionários, à Argélia para supervisionar o apoio às vítimas e suas famílias.

"A segurança e o bem-estar da equipe da ONU está acima de tudo", disse Ban. "Vamos tomar todas as providências para garantir sua segurança, na Argélia e em todos os lugares, a começar por uma revisão imediata de nossas precauções e políticas de segurança."

Ban disse que a entidade já havia reforçado a segurança depois da explosão de uma bomba em Bagdá, em 2003, que matou 22 pessoas, além do chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

"Nossos corajosos homens e mulheres continuam fazendo seu difícil e perigoso trabalho," disse ele. "O ataque de Bagdá não vai nos deter. Nem o ataque mais recente," afirmou Ban à Assembléia Geral, depois do minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

O sindicato de funcionários da ONU pediu na terça-feira uma investigação completa para "determinar se medidas de segurança adequadas estavam em vigor para impedir um ato tão hediondo."

Equipes de socorro ainda buscavam sobreviventes na quarta-feira. O ministro das Relações Exteriores da Argélia, Mourad Medelci, disse à TV Europe 1 que o número oficial de mortos estava em 30, mas na terça-feira uma fonte do Ministério da Saúde tinha falado em 67 mortos.

(Reportagem de Claudia Parsons)

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2007/12/12/327562564.asp

11 de dez. de 2007

Garibaldi a Virgílio: 'Em torno desta carta não vamos divergir'

Agência Senado

BRASÍLIA - O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), candidato à presidência do Senado, recebeu na noite desta terça-feira a carta com os pressupostos que o PSDB considera necessários para apoiá-lo no cargo. O documento foi entregue pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Garibaldi mais uma vez frisou a necessidade de união para recuperar a credibilidade do Senado.

- Uma coisa é clara: temos um compromisso com a Casa, e tenho certeza que em torno desta carta não vamos divergir - declarou o peemedebista.

A carta pede, além da recuperação da imagem da instituição, que o candidato, ao se eleger, se empenhe para que sejam feitas as reformas política e partidária. Dela consta a defesa de que o presidente da República cumpra as reiteradas promessas de encaminhar ao Congresso a proposta de reforma tributária e de defesa do pacto federativo.

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