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9 de jan. de 2008

Milhares de palestinos protestam em Gaza contra "vampiro" Bush

GAZA (Reuters) - Com cartazes mostrando o presidente norte-americano, George W. Bush, como um vampiro sugando o sangue muçulmano, milhares de manifestantes do Hamas protestaram em Gaza na quarta-feira contra a visita dele a Israel e à Cisjordânia ocupada.

Cerca de 20 mil integrantes do grupo islâmico, que é considerado terrorista por muitos países do Ocidente por se recusar a renunciar a táticas violentas, incendiaram bandeiras dos EUA e de Israel. Segundo eles, Bush é um "carniceiro", e sua primeira viagem à Terra Santa desde que se tornou presidente só tem a intenção de ajudar Israel.

"Em suas primeiras palavras Bush falou sobre Israel, sua segurança, sua democracia e o direito dos EUA e de Israel a se defender", disse a repórteres Mahmoud al-Zahar, um dos líderes do Hamas, durante o ato. "Ele não falou dos assentamentos nem dos ataques contra nosso povo."

Em Jerusalém, famílias judaicas deram as boas-vindas a Bush com bandeirinhas israelenses e norte-americanas. Bush quer que a visita colabore para seu esforço de fim de mandato para obter um acordo de paz entre Israel e os palestinos.

O Hamas, que domina Gaza desde que rompeu com a facção Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, prometeu combater o empenho para chegar a um acordo.

Há um mês e meio, Olmert e Abbas se comprometeram, em Annapolis, nos EUA, a reiniciar as negociações de paz, mas as conversas estão paralisadas por causa de uma disputa sobre os assentamentos judaicos.

Muitos palestinos estão totalmente pessimistas com as chances de paz. Bush não vai a Gaza.

Desde a conferência de Annapolis, forças israelenses reforçaram as operações em Gaza para conter o ataque com foguetes disparados por militantes em direção a seu território. Alguns integrantes do Hamas afirmam acreditar que Bush vai aprovar represálias mais duras.

Ainda na quarta-feira, homens que diziam pertencer a um grupo que antes era chamado "Exército da Nação" afirmaram em uma entrevista coletiva que iam tentar matar Bush durante a viagem. O grupo disse adotar uma ideologia ao estilo da Al Qaeda, mas afirmou não manter relações oficiais com a rede de Osama bin Laden.

8 de jan. de 2008

Farc voltam a prometer libertação de duas reféns

da Folha Online

A guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) voltou a dizer nesta segunda-feira que soltará a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas e a ex-congressista Consuelo González de Perdomo, como havia sido prometido ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez..

Em entrevista ao telejornal colombiano "Noticias Uno" o porta-voz das Farc, Raúl Reyes, ressaltou os planos de soltar as reféns, detidas há quase seis anos.

"As Farc não mudam de opinião, não mentem e nem manipulam", disse o porta-voz, o qual afirma que as duas mulheres "sob sua responsabilidade" serão entregues.

Nas respostas, datadas de 4 de janeiro, Reyes também confirmou que Emmanuel, 3, filho de Clara Rojas com um guerrilheiro, está sob a custódia do governo colombiano.

Desmilitarização

Segundo o telejornal, os rebeldes insistem que para iniciar conversas sobre a troca dos outros seqüestrados é preciso desmilitarizar Pradera e Florida, duas localidades de Valle del Cauca. O governo colombiano se nega a aceitar a imposição.

Nesta segunda, o governo colombiano disse que não aceitará novas comissões internacionais humanitárias como a que participou, no final de dezembro, da fracassada operação de entrega de três reféns, anunciou o chanceler Fernando Araújo.

"Esperamos que as Farc cumpram com sua palavra de fazer a entrega de Clara Rojas e Consuelo González. Neste caso, facilitaremos a entrega, mas sem aceitar a presença de comissões internacionais humanitárias", disse Araújo em entrevista à rádio Caracol.

O chanceler colombiano explicou que a decisão foi tomada em razão da falta de credibilidade que os delegados internacionais que foram à Colômbia deram à posição do governo do presidente Alvaro Uribe.

O grupo guerrilheiro anunciou que libertaria Gonzáles, Rojas e Emmanuel no último dia 18, como um "ato de desagravo" Chávez, que foi afastado das mediações para um acordo humanitário entre o governo colombiano e o grupo guerrilheiro.

Em nenhuma resposta, segundo a TV colombiana, as Farc explicam por que prometeram ao presidente da Venezuela que entregariam três reféns, quando pretendiam soltar apenas duas. As Farc repetiram que Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo ainda não foram entregues devido às intensas operações do Exército colombiano.

"Sem confiança"

Ainda nesta segunda, o governo da Colômbia afirmou que "não há confiança" para negociar com as Farc.

O ministro do Interior e Justiça colombiano, Carlos Holguín Sardi, declarou que ficou provado que "não se pode negociar nem com os enganadores nem com os mentirosos".

O ministro do Interior pediu, em entrevista à radio Caracol, que "exijam das Farc que libertem a todos os seqüestrados, porque já não há confiança para negociar com esse grupo".

"Por isso já não há mais acordos ou mais missões humanitárias para que as Farc brinquem com todos, com a comunidade internacional", declarou.

Sardi considerou que aos rebeldes do grupo guerrilheiro "já não resta nem território nem capacidade operacional, salvo alguns incidentes terroristas que venham a atender a seu afã demencial de provocar danos, e por isso não se pode ter consideração (com eles) de nenhuma natureza".

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Prévias em New Hampshire começam com favoritismo de Obama e McCain

da Folha Online

Os eleitores de New Hampshire --Estado predominantemente branco e cada vez mais rico-- terá nesta terça-feira as primeiras prévias para as eleições presidenciais norte-americanas.

A senadora e ex-primeira-dama, Hillary Clinton, enfrenta o risco de ver sua campanha --que antes parecia praticamente imbatível-- sofrer um novo abalo, cinco dias após a derrota no "caucus" (assembléia de eleitores) de Iowa.

De acordo com algumas pesquisas eleitorais, Hillary fica atrás de seu principal adversário, Barack Obama, por uma diferença de dois dígitos. Ontem, ela teve de fazer um esforço para transmitir a seus eleitores a mensagem de que continua forte.

Para Obama, uma nova vitória em New Hampshire iria solidificar sua vantagem no Partido Democrata.

Do lado republicano, lidera o senador pelo Arizona John McCain, que colocou dezenas de milhões de dólares dos seu próprio bolso nas campanhas. Ele, porém, aparentava favoritismo em Iowa, onde acabou em segundo lugar na disputa, atrás do ex-governador de Arkansas, Mike Huckabee.

Os resultados da disputa em New Hampshire devem ser conhecidos no final da noite desta terça, provavelmente já de madrugada no Brasil.

Os oficiais que atuam nas eleições prevêem que haverá um número recorde de eleitores em New Hampshire. As campanhas deste ano nos Estados Unidos são consideradas as mais abertas em 50 anos --sem que um atual presidente ou vice-presidente esteja na disputa.

Nas últimas horas desta segunda-feira, os candidatos tentavam reforçar suas mensagens aos eleitores e incentivá-los a participar das prévias.

"Alguns de nós vamos até lá e fazemos [as campanhas], contra a todas as dificuldades, porque nos importamos com este país. Mas alguns de nós estão certos e outros estão errados", afirmou, de forma emocional.

Obama em destaque

As câmeras de TV registram cada movimento dos candidatos durante campanhas, mas as maiores expectativas recaem sobre Barack Obama, que poderá tornar-se o primeiro negro da história dos EUA a chegar à Casa Branca.

Obama lidera sete das dez pesquisas eleitorais divulgadas recentemente. Já o ex-senador da Carolina do Norte, John Edwards, aparece na frente em duas delas.

Do lado republicano, McCain lidera quatro das sete sondagens. Atrás dele, aparece Mitt Romney --que ganha duas-- e o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, que lidera uma.

Para McCain, este também é um momento crucial. Caso vença, sua campanha ganhará impulso nacional. Nos últimos tempos, seus esforços eram considerados infrutíferos --o apoio à guerra no Iraque o deixou em uma posição de pouca popularidade.

No entanto, a redução da violência no país e a percepção de que os Estados Unidos estão na direção certa, podem fortalecer seu discurso.

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EUA condenam ‘provocação’ do Irã

O porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman, confirmou nesta segunda-feira a informação de que embarcações da Guarda Revolucionária do Irã executaram ações "hostis" contra três navios da Marinha dos Estados Unidos durante o fim de semana. O incidente teria ocorrido no Estreito de Ormuz, importante rota petrolífera próximo à costa iraniana, quando cinco embarcações do Irã se posicionaram a cerca de 180 metros dos navios americanos – que estavam em águas internacionais. A seguir, os iranianos fizeram ameaças pelo rádio: "Estamos indo na sua direção e vamos fazer vocês voarem em dois minutos", teriam dito, segundo a agência de notícias EFE.

O porta-voz do Pentágono classificou as ações do Irã de "descuidadas, negligentes e potencialmente hostis". Já o porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe, advertiu o Irã sobre "ações provocativas, que poderiam ter levado a um incidente perigoso".

Segundo as autoridades dos EUA, diante da ameaça dos iranianos, os marinheiros americanos posicionaram seus armamentos e chegarem perto de abrir fogo – o que não aconteceu porque as embarcações do Irã se afastaram. O incidente ocorreu na véspera da viagem do presidente americano, George W. Bush, ao Oriente Médio. Na semana passada, o presidente teria dito que um dos objetivos da viagem era justamente conter as ambições do Irã na região.

Petróleo – O preço do petróleo subiu após a divulgação da notícia pela rede CNN. O barril para entrega em fevereiro avançou 0,30 dólares, chegando a 98 dólares. Antes da notícia, a cotação registrava queda em face dos temores de uma recessão nos EUA. Na semana passada, o preço do barril quebrou o recorde histórico de 100 dólares.

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7 de jan. de 2008

Incêndio pára produção da maior refinaria do Iraque

Agencia Estado

A maior refinaria de petróleo do Iraque, localizada na cidade de Beiji, suspendeu sua operação após um incêndio, conforme informou um funcionário. "As causas da explosão e do incêndio ainda não são conhecidas", disse Assem Jihad para a Dow Jones Newswires por telefone. Jihad acredita que o incêndio deve durar alguns dias antes de ser apagado. Dez pessoas sofreram queimaduras, segundo informou a polícia e um engenheiro da refinaria.

O incêndio começou por volta de 14 horas locais em uma unidade de produção que passou recentemente por manutenção, afirmou o engenheiro. Ele informou que o trabalho de manutenção foi realizado em unidades produzindo petróleo e gás líquido e que as chamas podem ter sido causadas por um problema técnico assim que uma das unidades retomou a produção.

Beiji atua também como ponto-chave de transferência para a exportação de petróleo do Iraque por meio do porto turco de Ceyhan. O petróleo produzido nos campos do norte é normalmente enviado para Beiji e o petróleo extra é enviado para Ceyhan para exportação. A refinaria de Beiji tem capacidade de 300 mil barris por dia, segundo autoridades iraquianas, mas tem operado a menos de metade de sua capacidade, devido a atos de sabotagem contra oleodutos que a abasteciam com petróleo bruto. As informações são da Dow Jones.

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Fidel é o líder mais estiloso, diz Chávez em entrevista

Agencia Estado

Em entrevista à top model Naomi Campbell para a revista inglesa GQ, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que considera o líder cubano Fidel Castro um ícone da moda, gosta do príncipe Charles e acha o presidente americano George W. Bush um louco. Trechos da entrevista foram divulgados hoje.

Tenaz opositor de Bush, Chávez disse que o presidente americano é "completamente louco, mas está indo embora". O presidente venezuelano insistiu que as autoridades americanas querem matá-lo e disse que a supremacia dos EUA está declinando. "Estamos vendo o final do império... Como no conto de fadas, o imperador está nu", teria dito. Chávez perguntou a Naomi se ela conhece o príncipe Charles. "Gosto do príncipe", ele disse. "Agora ele tem a Camilla, sua nova namorada. Ela não é muito bonita, né?

"Ao ser pedido para nomear o líder mundial mais estiloso, Chávez escolheu seu aliado regional, Fidel Castro. "Fidel, claro! Seu uniforme é impecável. Suas botas são polidas, sua barba é elegante", teria dito Chávez. Naomi perguntou se ele apareceria sem camisa em fotos, como o presidente russo, Vladimir Putin. "Por que não?" reagiu. "Veja meus músculos!

"Naomi escreveu na revista que ela sabia que a entrevista poderia ser controversa, mas que ela procurou entender "o homem Hugo Chávez". "Eu o descobri corajoso, mas não ameaçador ou exagerado", disse ela. "Espero que as relações da Venezuela com os EUA melhorem rapidamente". A revista inglesa informou que Naomi irá entrevistar outros líderes da política, esportes e entretenimento. Seu próximo entrevistado será o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton. A entrevista completa de Chávez vai estar no número de fevereiro da edição inglesa, que será distribuído na quinta-feira.

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