Herton Escobar
MELHORIAS
Herton Escobar
MELHORIAS
BOSTON - A especialista que projetou o laptop popular XO da fundação sem fins lucrativos OLPC está defendendo a comercialização um modelo de notebook de US$ 75.
Mary Lou Jepsen, que ocupava até dezembro o cargo de diretora de tecnologia da Fundação OLPC (One Laptop per Child Foundation), fundou a Pixel Qi, companhia que tem a patente de algumas tecnologias para um novo modelo de notebook popular, segundo comunicado no site da empresa.
Em seu site, a Pixel Qi afirma ter planos de comercializar a tecnologia de tela resistente aos raios do sol, com o intuito de oferecer o sistema a fabricantes de notebooks, câmeras digitais, players de mídia digital e telefones celulares.
Jepsen foi a idealizadora do modelo de laptop de baixo custo XO, que vem com tela resistente aos raios solares e que pode ser recarregado com a ajuda de uma manivela.
A especialista afirma que continuará a apoiar o projeto da OLPC, do idealizador Nicholas Negroponte, mas que é possível criar notebooks com tecnologia e baixo custo. Jepsen esteve na CES 2008, feira tecnológica que aconteceu em Las Vegas, para defender a idéia do barateamento dos portáteis.
do site:
da Efe, em Washington
O superávit dos países da América Latina e do Caribe no comércio de bens com os Estados Unidos subiu 2,2% em novembro de 2007 e chegou a US$ 9,522 bilhões, informou nesta sexta-feira o Departamento de Comércio americano.
Nos 11 primeiros meses do ano passado a região acumulou um superávit de US$ 92,880 bilhões, 42% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior.
Do déficit comercial registrado pelos EUA em novembro, 12,7% são referentes à América Latina.
O Brasil, que em outubro tinha alcançado um superávit de US$ 48 milhões, em novembro teve um déficit de US$ 118 milhões.
Nos 11 primeiros meses do ano, o Brasil registrou um superávit de US$ 1,565 bilhões no comércio com os EUA, comparados com os US$ 7,248 bilhões acumulados entre janeiro e novembro de 2006.
O México representa 72% do superávit comercial da América Latina e do Caribe com os americanos. O país é associado dos EUA e do Canadá no Nafta (Tratado de Livre Comércio da América do Norte, na sigla em inglês).
O superávit comercial do México com os americanos subiu de US$ 7,465 bilhões em outubro para US$ 7,569 bilhões em novembro.
De janeiro a novembro do ano passado, o superávit mexicano foi de US$ 67,747 bilhões, comparados com os US$ 59,263 bilhões do mesmo período de 2006.
Já a Venezuela --grande fornecedor de petróleo para os Estados Unidos-- é responsável por 26% do superávit americano.
O superávit comercial da Venezuela com os EUA subiu de US$ 2,993 bilhões em outubro para US$ 3,426 bilhões em novembro, acrescentou o relatório.
Nos 11 primeiros meses de 2007, o superávit venezuelano foi de US$ 26,047 bilhões, ficando levemente abaixo dos US$ 26,165 bilhões registrados de janeiro a novembro de 2006.
O superávit da Argentina com os EUA foi de US$ 41 milhões em novembro, resultado que contrasta com um déficit de US$ 254 milhões registrado em outubro.
No entanto, entre janeiro e novembro, a Argentina acumulou um déficit de US$ 1,309 bilhões, quase o dobro do saldo negativo de US$ 700 milhões registrado no mesmo período de 2006.
O Chile passou de um déficit de US$ 18 milhões em outubro para um de US$ 304 milhões em novembro, apesar de nos 11 primeiros meses ter obtido um superávit de US$ 851 milhões, muito inferior ao de US$ 2,440 milhões do mesmo período do ano anterior.
A Colômbia, que registrou em outubro um superávit de US$ 43 milhões, atingiu em novembro US$ 67 milhões.
Até o penúltimo mês do ano, o superávit colombiano somou US$ 734 milhões, comparados aos US$ 2,658 bilhões dos mesmos meses de 2006.
do site:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u362517.shtml
da Folha Online
A analista política colombiana Natalia Springer afirmou nesta sexta-feira que "existe alguma certeza" de que os governos da Venezuela e da França pagaram ao grupo guerrilheiro Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para obter a libertação da advogada Clara Rojas e da ex-parlamentar Consuelo Perdomo, realizada nesta quinta.
"Não sei se as Farc receberam o dinheiro, mas existe alguma certeza sobre a negociação da transação, que passaria por algumas contas especiais, inclusive se falou que alguma pessoa dentro do governo Chávez teria se oposto de modo muito importante a esse pagamento. Isto é o último que sei", disse Natalia Springer à rádio CNN.
"Na realidade, foi acordada uma transação não apenas do governo venezuelano, mas também do governo da França, o qual é compatível com o comportamento do governo francês em outros casos", afirmou.
No caso da Venezuela, haveria um interesse enorme em concretizar esta entrega em meio a uma situação política muito difícil para o presidente Chávez.
Springer é analista política e tem uma coluna de opinião no jornal "El Tiempo", onde mencionou o tema como uma hipótese.
"O tema do pagamento é muito delicado. Me deu muito trabalho publicar a informação que recebia das fontes, mas me pareceu importante publicá-la, ainda que sob forma de hipótese", disse, acrescentando que "as fontes, especialmente na Venezuela, são muito insistentes neste tema e eu não teria razões para desejar esta hipótese".
"Este é o pior cenário possível", disse a analista em relação ao eventual pagamento e ao fato que as Farc estejam dialogando como chefes de Estado estrangeiros sem a participação do governo colombiano.
Para a analista, "cada um tem um interesse diferente". Springer afirmou que "a situação do presidente Chávez estava muito apertada e as Farc passam por muitos problemas econômicos neste momento".
A analista política também questionou se "alguma vez as Farc demonstraram um ato de generosidade como esse, (...) ainda mais em um momento tão difícil economicamente para eles".
Libertação
O avião com Rojas e González chegou nesta tarde a Caracas, onde as duas reencontraram familiares e estiveram com o presidente venezuelano. González estava em cativeiro desde 10 de setembro de 2001.
A nova operação de resgate, que teve início às 6h do horário local [9h em Brasília], foi autorizada nesta quarta-feira pelo governo colombiano.
O anúncio da nova missão veio uma semana após o fracasso da operação anterior, planejada para resgatar Gonzáles, Rojas e seu filho Emmanuel.
No último dia 31, as Farc suspenderam a entrega dos reféns, sob alegação de que "atividades militares" colombianas próximas ao local do resgate impediram o processo.
Dias depois, porém, descobriu-se que a libertação não ocorreu porque o garoto Emmanuel não estava mais em poder da guerrilha.
A criança encontra-se sob custódia da Colômbia em um orfanato estatal em Bogotá.
No dia 18 de dezembro as Farc anunciaram que iriam libertar Rojas, Emmanuel e Gonzáles como um "ato de desagravo" ao presidente Chávez, que havia sido afastado do papel de mediador da negociação que pretendia trocar cerca de 45 reféns das Farc por 500 guerrilheiros presos.
Com Ansa
do site:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u362612.shtml
Por Andrea Hopkins
CINCINNATI (Reuters) - A surpreendente volta por cima realizada por Hillary Clinton, nesta semana, na corrida pela Presidência dos EUA fez com que o país saísse à procura de respostas.
As mulheres uniram-se para apoiá-la devido a um sentimento de culpa? Ou as lágrimas despejadas pela senadora renderam-lhe um certo montante de empatia?
Enquanto os especialistas tentam descobrir o que aconteceu nas prévias de terça-feira em New Hampshire para garantir a vitória de Hillary sobre seu maior rival, Barack Obama, entrevistas realizadas com eleitoras em todo o país revelaram um traço em comum - as lágrimas da ex-primeira-dama provocaram comoção.
"Não há nada de mal se ela der mostras de alguma humanidade", afirmou a professora aposentada de enfermagem Madelyn Levy, 61, enquanto bebia um café em Cincinnati. "Meu coração ficou ao lado dela. Ela é um ser humano."
"Como ela chorou, as mulheres identificaram-se com ela", afirmou Kate O'Grady, 35, contadora, que estava no mesmo café.
A resposta emotiva de Hillary a uma pergunta lançada por um eleitor de New Hampshire na segunda-feira viu-se dissecada de cabo a rabo.
A senadora pelo Estado de Nova York, que, se eleita, se tornará a primeira mulher a ocupar a Presidência dos EUA, chorou quando questionada sobre como continuava a fazer campanha.
O abalo emocional foi algo genuíno ou um gesto calculado para mostrar um lado menos duro da senadora? Seria esse um sinal de fraqueza? A derrota inesperada sofrida por Hillary nas prévias de Iowa abalou a determinação da pré-candidata?
Um dia depois, em New Hampshire, Hillary obteve uma vitória apertada sobre Obama, o senador de Illinois que concorre para tornar-se o primeiro presidente negro do país. As pesquisas projetavam uma vitória de Obama, que também tinha ficado em primeiro lugar nas prévias de Iowa, realizadas no dia 3 de janeiro.
A própria candidata afirmou que vários presidentes do sexo masculino já demonstraram suas emoções, mas que tal atitude seria mais arriscada no caso de uma mulher.
"Claro que nós sabemos o que as pessoas dirão. Mas talvez eu tenha nos libertado para permitir verdadeiramente que as mulheres sejam seres humanos na vida pública", disse Hillary em uma entrevista concedida ao canal Fox News.
A senadora Dianne Feinstein, uma democrata do Estado da Califórnia, não se mostrou tão segura de que a recuperação de Hillary deveu-se a um único momento lacrimoso, mas disse que o apoio das eleitoras havia sido crucial.
"Acho que há um grande elo emocional entre as mulheres e Hillary. Se o determinante foi aquele único momento ou se foram outras coisas, eu não sei dizer. Mas acho realmente que isso aconteceu", afirmou Feinstein em uma entrevista coletiva concedida por telefone.
Enquanto Obama recebeu um apoio maior do eleitorado feminino em Iowa, o apoio das mulheres a Hillary em New Hampshire colocou a pré-candidata à frente. As mulheres formaram 57 por cento do eleitorado, e a senadora conquistou 12 pontos percentuais a mais desses votos, segundo o Emily's List, que ajuda as candidatas democratas favoráveis ao aborto.
Uma grande campanha de mobilização de eleitoras realizada pelo grupo, campanha essa apoiada por Hillary, pode ter sido tão decisiva para a vitória da senadora quanto o momento emotivo dela.
Susan Stevens, 48, uma democrata ainda indecisa de Heartland (Wisconsin), disse que o lado "menos duro" de Hillary ajudou. "Acho que ela mostrou seus sentimentos pessoais e acho que é isso o que as pessoas desejam ver", afirmou Stevens. "Foi por isso que ela perdeu em Iowa - as pessoas não sabiam dizer exatamente quem ela era. Mas Hillary humanizou-se" em New Hampshire.
Ainda assim, as lágrimas não ganharam uma aprovação unânime. "Acredito que todo esse episódio do choro a enfraqueceu um pouco. As pessoas têm dito que não se pode confiar nela. E essa atitude não me pareceu muito sincera", afirmou Anya Sutton, 42, gerente de risco para uma corretora de ações em Kansas City (Missouri).
do site:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/10/lagrimas
explicam_recuperacao_de_hillary_nas_previas_-327954411.asp