Resultados de Pesquisa

.

14 de jan. de 2008

Após pressão de Bush, palestinos e israelenses negociam

Por Adam Entous

JERUSALÉM (Reuters) - Israel e os palestinos iniciaram na segunda-feira sua principal iniciativa de paz dos últimos sete anos, apesar das diferenças significativas nos objetivos de cada lado.

A retomada do processo de paz havia sido anunciada em novembro na conferência internacional de Annapolis (EUA). Na semana passada, o presidente George W. Bush fez sua primeira visita oficial a Israel e Cisjordânia e revelou a meta de que um tratado de paz seja assinado até o final do seu mandato, dentro de um ano.

A chanceler israelense, Tzipi Livni, e o ex-premiê palestino Ahmed Qurie, os negociadores-chefe, se reuniram num hotel de Jerusalém para começar a tratar das chamadas "questões do status definitivo", como a definição das futuras fronteiras, a situação de Jerusalém e o destino dos refugiados palestinos.

Mas uma fonte oficial israelense disse que Livni dificilmente aceitará tratar dessas questões neste estágio preliminar. "É a primeira reunião, e a primeira reunião por natureza precisa ser preparatória", disse uma fonte do governo.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, autorizaram o início das discussões sobre o status final, mas os líderes não se entendem a respeito da possível abrangência do acordo.

Israel diz que Olmert busca definir uma "moldura" para o futuro Estado palestino, com sua implementação apenas depois que os palestinos conseguirem dar garantias de segurança a Israel.

Abbas quer que um tratado final de paz lhe permita declarar a criação de um Estado até o final do ano.

"A diferença entre a nossa posição e a dos israelenses é que esperamos ter um tratado de paz concluído até o final de 2008. Devemos ter um acordo-marco em um mês ou no máximo dois meses", disse o negociador palestino Saeb Erekat. do site: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRB41705220080114

Alencar está recebendo tratamento com antibióticos, diz hospital

Vice-presidente está internado desde sábado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Boletim informa que quadro é estável; Alencar assumiu lugar do presidente Lula, que viajou.
Do G1, em São Paulo

O vice-presidente da República, José Alencar, está recebendo tratamento com antibióticos, informou um boletim médico divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Ele foi internado no sábado (12) para tratamento de um quadro infeccioso.O boletim médico diz ainda que o estado de saúde do vice-presidente é estável e que não há previsão de alta.

Nesta segunda, Alencar assumiu a Presidência da República no lugar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viajou nesta segunda para a Guatemala e Cuba, e despacha do hospital.

Alencar, de 76 anos, faz tratamento contra o câncer. Ele ficou internado do dia 3 ao dia 6 de janeiro no mesmo hospital para se submeter a sessões de quimioterapia. A recente internação foi mais uma etapa do tratamento iniciado no ano passado, quando o vice-presidente foi operado para retirada de tumor no abdome.

Leia, abaixo, a íntegra da nota divulgada pelo hospital nesta segunda.

Íntegra
"José Alencar Gomes da Silva, 76 anos, Vice-Presidente da República, continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento médico de quadro infeccioso.
O paciente está recebendo tratamento antibiótico e seu estado geral é estável.
O Vice-Presidente José Alencar está sob os cuidados da equipe médica coordenada pelos Drs. Paulo Hoff e Artur Katz.
Não há ainda previsão de alta médica.
O próximo boletim médico será liberado na terça-feira, 15/01."
do site: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL258683- 5601,00-ALENCAR+ESTA+RECEBENDO +TRATAMENTO+ANTIBIOTICO+DIZ+HOSPITAL.html

13 de jan. de 2008

Ex-refém das Farc pode entregar provas de vida nas próximas horas

da Efe, em Bogotá

A ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo pode entregar nas próximas horas provas de sobrevivência de quatro políticos e de membros da Polícia em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Em entrevista à rádio "RCN", a presidente da Associação Colombiana de Familiares de Membros da Força Pública Retidos pelos Grupos Guerrilheiros (Asfamipaz), Marleny Orjuela, disse que estava claro que "ela (Consuelo) vem a Bogotá entregar as provas de sobrevivência".

Segundo a porta-voz da Asfamipaz, as provas de vida são dos ex-congressistas Gloria Polanco, Jorge Eduardo Gechem, Orlando Beltrán e do ex-governador Alan Jara.

Também serão reveladas provas de vida do "coronel (Luis) Mendieta, do major Murillo, do capitão Donato e do sargento Harvey Delgado", afirmou.

Orjuela disse que González "conversou com os familiares dos oito seqüestrados e que quando ela chegar a Bogotá as famílias vão estar presentes" para receber os testemunhos de vida.

A presidente da Asfamipaz disse não saber a data em que as libertadas González e a ex-candidata à Vice-Presidência colombiana Clara Rojas deixarão Caracas com destino a Bogotá.

Após sua libertação, González disse que retornaria à Colômbia neste domingo, enquanto Clara Rojas manifestou que ainda não tinha definido por quanto tempo ficaria em Caracas.

González e Clara Rojas foram libertadas na quinta-feira passada pelas Farc em uma zona selvática do departamento colombiano do Guaviare.

do site http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u362913.shtml

Bush tranquilizou Israel sobre segurança, diz Olmert

Reuters/Brasil Online

Por Jeffrey Heller

JERUSALÉM (Reuters) - Durante sua recente visita, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, garantiu a Israel que os palestinos terão de cumprir suas obrigações em relação à segurança antes de qualquer acordo de paz ser implementado, afirmou no domingo o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.

Encarando a possível saída de um aliado de direita da coalizão das negociações de paz de Israel com os palestinos, Olmert abriu a reunião de gabinete semanal deixando claro que não haverá pressa em relação à soberania palestina.

"O presidente ... reiterou o comprometimento total dos Estados Unidos para que nenhum acordo entre nós e os palestinos seja colocado em prática antes da implementação completa do 'mapa da paz', em todas as obrigações em relação à segurança de Israel", disse Olmert.

Olmert afirmou que os compromissos em relação à segurança previstos no "mapa da paz", um plano de 2003 proposto pelos EUA que pede aos palestinos que controlem os militantes e que Israel impeça qualquer atividade nos assentamentos, se aplicam não só à Cisjordânia, mas também à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

Não se sabe como o presidente palestino, Mahmoud Abbas, pode controlar a segurança na Faixa de Gaza com os islamistas do Hamas no comando. O Hamas se opõe às negociações de paz com Israel.

Israel também não cumpriu suas obrigações segundo o mapa da paz, incluindo a promessa de retirar dezenas de assentamentos construídos na Cisjordânia sem autorização do governo.

Durante sua primeira visita presidencial em Israel e Cisjordânia, que acabou na sexta-feira, Bush disse que os assentamentos "tem de sair". Numa reunião de gabinete, Olmert chamou os assentamentos de "uma desgraça", afirmou um participante que não quis ser identificado.

Mas o líder israelense, embora critique a presença dos assentamentos, não disse quando vai tomar uma atitude contra eles.

Ele vem sendo cauteloso para evitar confronto com os colonos judeus e com o Yisrael Beiteinu, um aliado de direita na coalizão, que defende a causa dos colonos e cujos líderes ameaçaram sair do governo por causa das negociações com Abbas.

Bush, que passou três dias em Israel e na Cisjordânia antes de viajar para o Golfo, em sua visita de uma semana ao Oriente Médio, previu que Israel e os palestinos assinarão um tratado de paz antes do final de seu mandato, em janeiro de 2009.

do site:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/13/bush_tranquilizou_

israel_sobre_seguranca_diz_olmert-327998759.asp

12 de jan. de 2008

Cientistas usam embrião sem destruí-lo

Equipe americana adaptou técnica usada em fertilização assistida para evitar questionamento ético à pesquisa

Herton Escobar

Pesquisadores nos Estados Unidos anunciaram ter criado várias linhagens de células-tronco embrionárias humanas sem destruir os embriões dos quais elas foram retiradas. Eles se aproveitaram de uma técnica já usada em clínicas de reprodução humana, chamada diagnóstico genético pré-implantacional (PGD), na qual uma única célula é retirada do embrião ainda precoce.

Na fertilização assistida, a célula retirada é usada como uma biópsia para checar se o embrião é portador de alguma doença genética. No novo estudo, chefiado por Robert Lanza, da empresa Advanced Cell Technology, a célula foi cultivada com ingredientes especiais para formar colônias de células-tronco embrionárias, que poderão ser usadas em mais pesquisas. Os resultados foram publicados pela revista Cell Stem Cell.

Dois meses atrás, cientistas no Japão e na Universidade de Wisconsin, também nos EUA, publicaram trabalhos revolucionários mostrando a derivação de células pluripotentes (equivalentes às embrionárias) a partir de células adultas da pele - o que também evitaria a destruição de embriões humanos, que é o grande empecilho ético levantado contra essa linha de pesquisa.

Mas a técnica ainda enfrenta vários obstáculos, entre eles a necessidade da utilização de vírus para introdução de genes nas células adultas. Já o trabalho de Lanza mostra que é possível obter células-tronco embrionárias “originais” sem destruir embriões.

Para pesquisadores nos Estados Unidos, especificamente, seria uma saída para pleitear verbas federais para estudos nessa área, já que a política do presidente George W. Bush proíbe o financiamento de projetos que envolvam a destruição de embriões humanos. Ainda assim, é provável que essa expectativa seja frustrada.

Story Landis, chefe do grupo científico que supervisiona a aprovação de verbas para pesquisas com células-tronco embrionárias nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), disse ao jornal The Washington Post que “é impossível saber definitivamente” se os embriões não foram de fato danificados pelo procedimento. A única maneira de ter certeza disso seria colocar o embrião no útero de uma mulher e ver se ele produziria uma gestação, o que seria considerado antiético.

MELHORIAS

Pela técnica, uma única célula foi extraída de embriões com apenas oito células, logo nos primeiros estágios pós-fertilização. Os embriões, que foram doados para a pesquisa, continuaram a se desenvolver normalmente até o estágio de blastocisto, com aproximadamente cem células - prova de que não foram danificados pelo processo, segundo os cientistas. Em seguida, foram congelados.

Lanza já havia publicado um estudo semelhante em 2006, mas os resultados foram questionados pela comunidade científica por vários motivos. Entre eles, por não demonstrar claramente que os embriões continuavam viáveis, já que, nesse caso, foram descartados logo após a biópsia.

Nesse novo trabalho, Lanza diz ter solucionado todas as dúvidas, e com uma eficiência muito maior. Foram obtidas cinco linhagens de células-tronco embrionárias. E dos 43 embriões que passaram pela biópsia, 36 (ou 83%) chegaram ao estágio de blastocisto. É uma taxa de sucesso equivalente à obtida nas clínicas de reprodução humana, com ou sem a realização do PGD - que é indicado apenas em casos de alto risco de doença genética.

“Acho pouco provável que isso se estabeleça como uma técnica de rotina (para obtenção de células-tronco embrionárias)”, avalia o especialista brasileiro Stevens Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dificilmente um casal infértil arriscará fazer uma biópsia de seus embriões apenas pelo bem da ciência. E mesmo que os embriões doados não sejam destruídos, eles serão congelados e não aproveitados - o que seria apenas uma solução artificial aos questionamentos éticos, aponta Rehen.

Bush não tomou decisão de retirar mais tropas do Iraque

Agencia Estado
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse neste sábado não ter tomado ainda uma decisão sobre a possibilidade de retirar do Iraque mais militares do que já estava planejado até meados deste ano.
A princípio, os EUA pretendem retirar 30 mil militares até julho, reduzindo seu contingente em território iraquiano para cerca de 130 mil. Bush, que chegou ao Kuwait na sexta-feira, disse, no entanto, que "por ele, tudo bem" se o comando militar recomendar que não sejam feitas novas reduções no número de tropas estacionadas no Iraque.
Falando em Camp Arifjan, a maior base militar dos EUA no Kuwait, com cerca de 9 mil soldados, Bush reiterou sua conhecida posição de que novas retiradas de tropas dependerão das condições no Iraque e deixou claro que a decisão ficará a cargo do principal comandante da missão norte-americana naquele país, o general David Petraeus. "Se ele não quiser continuar a retirada, por mim, tudo bem," afirmou Bush. "A decisão é dele".
Bush disse ainda que o sucesso de longo prazo no Iraque é vital para a estabilidade no Oriente Médio e alertou que os EUA "não podem virar as costas para seus amigos no Iraque. "Devemos fazer o possível para garantir que 2008 traga ainda mais progresso para a jovem democracia do Iraque", disse o presidente norte-americano.
do site: http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=823806