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17 de jan. de 2008

Mesmo enfermo, Fidel é temido e admirado por cubanos

Fidel Castro representa a revolução, mas não é um ícone como Che. Ditador sabe usar de maneira exemplar o marketing pessoal.
Tiago Pariz Do G1, em Havana
Fidel Castro representa a revolução cubana, mas não é um ícone revolucionário. Esse papel cabe a Ernesto “Che” Guevara graças às diversas fotografias reproduzidas, a mais famosa, registrada pelo cubano Alberto Korda, que estampa camisetas, bonés, adesivos. A figura de Fidel mantém-se alheia ao mundo gráfico, enquanto o político e revolucionário é temido e admirado.

Foto: Tiago Pariz/G1
Tiago Pariz/G1
Capa do jornal Granma destaca encontro de Fidel com Lula (Foto: Tiago Pariz/G1)

“O Che representa a rebeldia juvenil, a aventura. Ele morreu e é um símbolo revolucionário internacionalista para outros países”, diz a estudante de quarto ano de medicina Ivone Reyes.

“O Fidel é e sempre será o nosso comandante, mas a cara dele não estampa camisetas porque ele está vivo. As pessoas viram símbolos quando morrem, como no caso do Che Guevara”, explica a estudante.

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Segurando uma cópia do jornal Granma, órgão de divulgação oficial do Partido Comunista, ela mostra uma foto de Fidel no encontro que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comenta: “Veja como ele está bem disposto.”

‘Sonho revolucionário’

Em Havana, o próprio regime comunista usa a figura de Che como representante do “sonho revolucionário” dos rebeldes de Sierra Maestra, que lutaram na década de 1950 para tirar do poder Fulgêncio Batista. Em Havana, a cara do argentino está em todos os cantos, em edifícios, em outdoors, em cartões-postais, em selos, em notas de dinheiro, em moedas. Mas não a de Fidel.

A propaganda do regime usa pouco a figura do líder máximo, ou como os cubanos gostam de se referir, do ”comandante-en-jefe”. Outdoors apenas que exaltam suas qualidades esportistas como exímio rebatedor de beisebol. Fotografias, sempre ao lado do povo, de campesinos e de líderes mundiais.

Fidel não gosta da exposição midiática, embora saiba usar de maneira exemplar a auto-propaganda. O Museu da Revolução, por exemplo, tem diversas peças dele. Desde a época em que era líder estudantil, até quando estava confinado em Sierra Maestra, passando pelo tempo de advogado. Uma das peças ilustres é a toga utilizada na auto-defesa feita em 1953 quando foi preso após tentativa fracassada de tomar o quartel do Exército de Moncada em Santiago.

Recluso
O líder cubano até meados da década de 1990 preservou-se. Deixou o isolamento apenas quando a crise econômica atingiu seu ápice em 1994 durante a falta de combustíveis e o racionamento energético, o que praticamente parou diversos setores da indústria.

Foto: Tiago Pariz/G1
Tiago Pariz/G1
Em museu, quadro mostra Fidel recebendo livro autografado do norte-americano Bobby Fisher, em 1966 (Foto: Tiago Pariz/G1)

Em 1996, Fidel saiu da simbólica farda verde, para vestir um terno preto e encontrar-se com o papa João Paulo II, no Vaticano. Dois anos depois, o sumo pontífice visitou Cuba. O aperto de mão com a Igreja Católica mostrou que a ilha comunista e seu líder buscavam se reencontrar.

Fidel Castro continuou governando de maneira a abrir lentamente as portas de mudanças até que a deterioração da saúde o levou a afastar-se do poder em julho de 2006, deixando o comando do país para o irmão Raúl Castro. Figura importante para a revolução, ministro da Defesa que assinou com o soviético Nikita Kruschev o tratado para instalação dos mísseis nucleares na ilha e presidente em exercício do país, Raúl ainda assim não é um rosto familiar.

“O Raúl é uma pessoa do bastidor da política. Era o operador quando o comandante Fidel ainda conseguia governar”, diz o taxista Toni Martin.

O servidor público Enrique Castellanos Gonzáles afirma que mesmo com a saúde debilitada e num retiro para se tratar, Fidel é importante para o governo. “Mesmo enfermo e afastado do poder, o pessoal do governo tem medo do comandante Fidel. Eles têm medo de ouvir a palavra, de ouvir a voz e de agir sem o consentimento dele”, afirma.

A estudante de medicina Ivone resume: “O Fidel é e sempre será o nosso comandante. A foto dele não estampa quadros, camisetas e broches por ser uma lenda viva da política”.

Sem previsões de volta

O presidente Lula em discurso de despedida de Havana na noite de terça-feira (15) previu que Fidel voltará a ocupar o espaço na política de Cuba e na humanidade. Os cubanos não tão otimistas e lembram que os 81 anos e a saúde dificultam seu retorno.

O jornal Granma, órgão de divulgação oficial do governo, sequer mencionou a previsão de Lula. O periódico limitou-se a reproduzir apenas a frase sobre a saúde e lucidez de Fidel.

do site;
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL258806-5602,00.html

Lula confirma Lobão no ministério

BRASÍLIA - Cumprindo o que prometera ao PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou ontem o convite ao senador Edison Lobão (PMDB-MA) para ser o novo ministro de Minas e Energia. “O presidente acaba de me convidar”, confirmou o senador, no início da noite, após a conversa entre os dois.

“Tomo posse na segunda-feira”. A nomeação, no entanto, não tira a força da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na pasta. Dos quatro técnicos do setor elétrico de absoluta confiança da ministra, apenas o atual ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, não tem a garantia de que ficará no cargo que ocupa, o de secretário-executivo da pasta. Outros três nomes ligados à ministra petista, todos em postos-chave no setor de energia, devem ficar, apesar de o ministério ter sido destinado ao PMDB. Com isso, Dilma manterá a grande influência que tem nos setores de energia e de petróleo.

Um dos integrantes da tropa de choque da ministra é Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com sede no Rio. Tolmasquim chegou ao governo em 2003, para ser secretário-executivo de Dilma no Ministério de Minas e Energia. Só saiu do cargo para assumir a presidência da EPE, órgão subordinado ao ministério, com a incumbência de fazer o planejamento do setor. Dentre as atribuições da EPE está a de decidir quais usinas serão leiloadas. Tolmasquim foi também um dos principais formuladores do modelo energético implantado pelo governo petista.

O segundo nome de confiança da ministra que deverá permanecer no cargo é Márcio Zimmermann, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético. Também está no governo desde 2003, mas não foi o primeiro titular da Secretaria de planejamento. Ele assumiu o cargo ainda na gestão de Dilma à frente do ministério, no lugar de Amilcar Guerreiro. Na ânsia de ficar com o ministério, o PMDB chegou a apadrinhar Zimmermann e o presidente Lula deu mostras de que poderia efetivá-lo no lugar do ex-ministro Silas Rondeau, que se demitiu depois de ser apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido propina de empreiteiras.

do site:

http://www.correiodabahia.com.br/poder/noticia.asp?codigo=145796

16 de jan. de 2008

Masp diz ter ficado 'surpreso' com decisão de promotora

Assessoria de museu falou que está 'tomando as atitudes judiciais necessárias'. Segundo Masp, já foi firmado termo de ajuste de obrigações com Contru.
Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação
Conselho Deliberativo do Masp ficou 'surpreso' com decisão de MP-SP de pedir interdição de prédio na Avenida Paulista (Foto: Divulgação)

O Conselho Deliberativo do Museu de Arte de São Paulo (Masp) disse no início da noite desta quarta-feira (16) ter ficado surpreso com o pedido de interdição do prédio, situado na Avenida Paulista, e a transferência do acervo para a Pinacoteca do estado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

Em nota, o conselho afirmou que está "tomando as atitudes judiciais necessárias” para solucionar o caso, mas fez questão de esclarecer alguns pontos que, segundo o museu, precisam ser de conhecimento da população para que ela possa entender melhor o que chamou de “fato inusitado” do MP-SP.

Segundo o Masp, estão sendo feitos contatos entre a administração do museu e o Contru, o que levou, no último dia 9 de janeiro, à assinatura de Termo de Ajuste e Obrigações para aprimoramento, ‘com prazos definidos, que estão sendo rigorosamente cumpridos”.

Por fim, o Masp afirma que depois do furto dos quadros "O lavrador de Café", de Cândido Portinari, e "Retrato de Suzanne Bloch", de Pablo Picasso, ocorrido no dia 20 de dezembro de 2007, foram tomadas todas as medidas necessárias tornando o museu hoje o “mais seguro deste país”.

O conselho disse não entender a atitude do MP-SP e afirmou que a decisão do ministério, caso seja aceita pelo juiz de direito da Vara da Fazenda Pública da Capital, é que será nociva ao acervo do museu.

Interdição

A promotora de Justiça do Meio Ambiente do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) Mariza Schiavo Tucunduva protocolou, nesta quarta-feira, pedido de interdição do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

No documento enviado ao juiz de direito da Vara da Fazenda Pública da Capital, entre os argumentos usados pela promotora para justificar o pedido está a falta licença de funcionamento do museu e do “atestado de vistoria do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo assegurando que o prédio do MASP estivesse em condições de ser utilizado para as atividades fins da associação civil".

A ausência desses certificados, segundo Tucunduva, colocaria "em risco iminente" a vida e a saúde dos freqüentadores do museu, além do "patrimônio histórico e cultural que representa o acervo da instituição”.

40 anos

Em coletiva na tarde desta quarta, a promotora disse que o Masp funcionou por 40 anos sem alvará de funcionamento. "Fizemos uma solicitação para o Contru (órgão municipal responsável pela fiscalização de imóveis em São Paulo), e eles informaram que nenhum documento relativo ao alvará de funcionamento foi encontrado", resumiu a promotora, que considera grave a situação. "A vida das pessoas está em risco."

do site:

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL262771-5605, 00-MAPS+DIZ+TER+FICADO+SURPRESO+COM+DECISAO +DE+PROMOTORA.html

Aécio critica investimento brasileiro em Cuba

Agencia Estado
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse hoje que o governo brasileiro não deve fazer investimentos em Cuba. As palavras foram uma crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que regressou de viagem àquele país. A objeção maior é com relação a dois tratados, que, embora não tenham sido fechados na visita do presidente, continuam em negociação. Um deles, de US$ 600 milhões, para recuperação da malha viária cubana, e outro de US$ 47 milhões, para reconstrução da rede hoteleira.
"A prioridade central é reconstruir a infra-estrutura do País, no que diz respeito às suas estradas, aos seus portos, ao seu sistema de saúde. Certamente esse investimento em Cuba não deveria ser, nesse momento, uma prioridade", afirmou. As declarações foram dadas em Belo Horizonte, durante visita feita pelo governador a uma unidade de prestação de serviços à população.
De acordo com Aécio, estão ocorrendo acidentes gravíssimos nas rodovias federais que cortam Minas, muitos em razão da precariedade das pistas. "O péssimo estado de algumas rodovias federais tem feito com que o trânsito seja desviado para as rodovias federais, inclusive trazendo prejuízo para os investimentos que o Estado já vinha fazendo", acrescentou. As expectativas eram de que, em sua viagem a Cuba, o presidente Lula anunciasse investimentos de aproximadamente US$ 1 bilhão. Na realidade, os contratos firmados ficaram em apenas 20% desse valor - referentes à ampliação para US$ 200 milhões da linha de crédito para a exportação de alimentos brasileiros à ilha.
do site: http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=825028

Lobão assume Minas e Energia e descarta apagão

Reuters/Brasil Online

BRASÍLIA (Reuters) - O senador Edison Lobão (PMDB-MA) foi confirmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o novo ministro das Minas e Energia, nesta quarta-feira, e garantiu que o país não enfrentará nenhuma crise no abastecimento energético.

"Não haverá apagão nenhum. As autoridades do ministério têm tomado todas as providências e nós temos que ser otimistas. Otimismo com responsabilidade", afirmou Lobão a jornalistas logo após anunciar sua própria nomeação, ao lado do ministro das Relações Institucionais, José Mucio Monteiro.

O novo ministro foi indicado pelo PMDB e toma posse na segunda-feira.

O partido desejava reaver a pasta desde que Silas Rondeau deixou o ministério em maio de 2007, acusado de ter recebido propina da construtora Gautama, envolvida na Operação Navalha comandada pela Polícia Federal.

Nesse período, a pasta foi ocupada interinamente por Nelson Hubner, um técnico do ministério que trabalhara na gestão de Dilma Rousseff, atual ministra-chefe da Casa Civil, e na de Rondeau.

Sem conhecimento do setor, Lobão terá o desafio de administrar uma possível crise de abastecimento de energia devido à falta de chuvas, que compromete o nível dos reservatórios.

O novo ministro reagiu às críticas à falta de experiência no setor e de ter sido nomeado apenas por critérios políticos.

"Este ministério já teve 11 ministros políticos. Eu não sou um técnico, sou um político e sou um administrador. Um administrador capaz de formar a sua equipe", afirmou.

"Um administrador muitas vezes enxerga exatamente onde um técnico, que é tão útil, não enxerga. O presidente quando tem que nomear um ministro, imagina um ministro que saiba administrar e não exatamente um técnico para tomar determinada providência", completou.

Lobão também afirmou que o ministro interino Nelson Hubner deve deixar o ministério, pois teria dito que tem novos projetos. E anunciou a característica da sua equipe.

"Vou formar a equipe mais competente possível, sem intenção de demolir o que se encontra lá", disse o ministro, acrescentando que o PMDB será ouvido "naquilo que for razoável de suas indicações".

No Senado, a vaga de Lobão será preenchida pelo seu filho e suplente, Edison Lobão Filho (DEM-MA), sobre o qual surgiram denúncias nos últimos dias.

Ele teria usado laranjas para ocultar sua participação em uma distribuidora de bebidas no Maranhão que sonegaria impostos. Ele nega. O Democratas quer explicações de Lobão Filho e insinuou que ele deveria mudar para o PMDB, como fez o pai no final do ano passado.

Lobão admitiu que seu filho poderá se licenciar do Senado para responder às acusações.

"Estamos examinando isso. Ele pode se licenciar se for conveniente. É uma hipótese. Ele deseja se defender fora do Senado."

15 de jan. de 2008

Tiroteio em empresa do ABC deixou funcionários em estado de choque

Cerca de 20 empregados aguardavam transporte de volta para casa no momento do crime. Bandidos tentaram invadir o local, mas entraram em confronto com seguranças.
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo

Cerca de 20 funcionários estavam no prédio da empresa de segurança que sofreu uma tentativa de assalto na noite de segunda-feira(14) em Santo André, no ABC Paulista. Eles relataram momentos de tensão durante o tiroteio entre criminosos e seguranças da companhia. Muitos ficaram em estado de choque e precisaram ser socorridos. Alguns, desesperados, tentavam tranqüilizar os parentes após o episódio. Uma empregada foi atingida de raspão no braço.

Susto

Um dos funcionários que testemunhou a tentativa de assalto afirmou que o clima estava “totalmente tenso” e as pessoas ficaram “muito assustadas”. “As meninas estavam todas desmaiando. A coisa foi feia mesmo, todo mundo nervoso”, conta Breno Martins.

Ação

Era o fim do turno da noite. Os assaltantes chegaram por volta das 22h. O motorista Carlos Alberto Volpi chegava com o microônibus para buscar os funcionários quando foi rendido por quatro homens fortemente armados.

Ele foi obrigado a deixar o veículo atravessado na rua para dificultar o acesso à empresa. “Eu vinha pegar a saída do pessoal às 22h. Antes de cruzar a rua toda, já mandaram eu atravessar o microônibus. Eu vi quatro (criminosos). Dois do lado de cima e dois do lado de baixo”.

Usando um caminhão guincho roubado em São Caetano do Sul, eles derrubaram o portão e tentaram entrar, mas foram impedidos pelos seguranças da empresa.

Houve troca de tiros. As balas acertaram as paredes e as janelas da empresa, especializada em transporte de valores. Um veículo que estava estacionado na rua, o carro da equipe de segurança e o caminhão-guincho usado na tentativa de assalto foram os mais atingidos.

O motorista do guincho rendido pelos bandidos ainda estava na cabine na hora do tiroteio. “Eu estava dentro do guincho. Aí eu deitei no caminhão e começou esse monte de tiro. Foi coisa rápida, mas foi muito tiro lá, né. Os caras estavam bem armados”, disse o motorista do guincho, Alexandre Brancallião.

Quando a polícia chegou, os assaltantes haviam fugido. Segundo a PM, pelo menos dez homens armados com fuzis e metralhadoras participaram da tentativa de roubo. Segundo a polícia, eles fugiram sem levar nada. Nenhum dos criminosos foi recapturado.

Outro caso
Em setembro do ano passado, 20 homens invadiram um outro prédio da empresa localizado no bairro da Água Branca, na Zona Oeste da capital. Eles entraram em um prédio vizinho e explodiram a parede que dava acesso à empresa. Roubaram R$ 15 milhões. Na fuga, houve perseguição policial. Dois bandidos morreram. Foram recuperados R$ 4 milhões. Durante a investigação, a polícia prendeu outros dois assaltantes.