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9 de fev. de 2008

Britânicos: explosão matou Benazir

Segundo relatório da Scotland Yard, ferimento na cabeça da ex-premiê não foi causado por disparo

Ap e Reuters

A Scotland Yard disse em um relatório divulgado ontem no Paquistão que a ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto morreu ao bater a cabeça por causa da explosão de uma bomba e não pelos disparos feitos contra ela.

Benazir morreu em 27 de dezembro na cidade de Rawalpindi, quando seu automóvel foi alvo de um ataque a tiros e a bomba depois de ela participar de um comício.

A conclusão da polícia britânica, que coincide com a versão do governo paquistanês, foi imediatamente rejeitada pelo Partido Popular do Paquistão (PPP), de Benazir, que pediu novamente uma investigação das Nações Unidas.

O PPP diz que ela morreu por causa dos tiros e suspeita que o governo está encobrindo esse fato, pois a líder opositora havia acusado aliados políticos do presidente Pervez Musharraf de planejar matá-la.

A Scotland Yard também concluiu que foi uma pessoa que disparou contra Benazir e depois detonou os explosivos que levava presos ao corpo e não dois atacantes, como se especulou no Paquistão.

O patologista britânico Nathaniel Cary disse no relatório que “a única causa sustentável” para o ferimento fatal na cabeça de Benazir foi o impacto provocado pela explosão quando ela acenava para partidários do teto solar de seu veículo. Benazir foi enterrada sem a realização de uma autópsia.

O governo prendeu quatro suspeitos de envolvimento no caso, incluindo um menino de 15 anos que disse ter sido treinado para matar Benazir caso a primeira tentativa falhasse. Islamabad e a Agência Central de Inteligência (CIA) disseram que o ataque foi orquestrado por Baitullah Mehsud, líder de um grupo militante com ligações com a Al-Qaeda e o Taleban. A ex-primeira-ministra era odiada pelos grupos militantes por apoiar a luta dos EUA contra o terrorismo. Mehsud havia feito ameaças a Benazir antes mesmo de ela voltar ao Paquistão, em 18 de outubro, após oito anos de exílio.

A líder opositora escapou de outro atentado a bomba no dia em que voltou a seu país. O ataque deixou quase 140 mortos e também foi atribuído a Mehsud.

A morte de Benazir provocou uma onda de violentos distúrbios em todo o Paquistão e levou a um adiamento das eleições parlamentares, que ocorrerão no dia 18. Na quinta-feira, os simpatizantes de Benazir encerraram os 40 dias de luto e prometeram vencer as eleições em sua homenagem. Asif Ali Zardary - viúvo de Benazir que a ex-premiê declarou seu herdeiro político em um testamento - disse que estava pronto para enfrentar a morte para cumprir a missão de sua mulher.

A divulgação do relatório da Scotland Yard não deve reduzir a tensão política no Paquistão. Ontem, a polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar partidários de Benazir e membros da Liga Muçulmana do Paquistão, do ex-premiê Nawaz Sharif, na cidade de Dadu, sul do país. Uma pessoa morreu e três ficaram feridas.

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/02/09/int-1.93.9.20080209.1.1.xml

Hillary e Obama voltam a se enfrentar em novas prévias neste sábado

da Folha Online

Com o número de pré-candidatos à Casa Branca cada vez menor, a disputa entre os democratas Hillary Clinton e Barack Obama continua acirrada nas prévias das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Bem mais tranqüila é a posição do republicano John McCain, que, após a saída de Mitt Romney, tem como oponente de peso apenas o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee.

Hillary e Obama realizam neste sábado e no domingo mais uma etapa do duro páreo democrata, quando os dois voltam a se enfrentar nas primárias de Louisiana e nos "caucus" [assembléias de eleitores] de Nebraska, Washington e Maine.

No sábado, em Washington, os democratas irão realizar um "caucus" a partir de 13h30 (19h30 em Brasília) para a escolha de 78 delegados, em regime proporcional.

Na Louisiana, a disputa democrata será uma primária, aberta a eleitores independentes, que deve terminar às 20h (2h de domingo), com 56 delegados em jogo.

Em Nebraska, os democratas realizarão um "caucus" entre 9h (13h em Brasília) e 19h (23h em Brasília), com 24 delegados em jogo, a serem distribuídos proporcionalmente. No domingo, no Maine, serão realizados "caucus" entre 13h (16h em Brasília) e 19h (22h em Brasília), para escolher 24 delegados.

Obama X Hillary

Segundo analistas, Obama tem uma margem de vantagem nas votações do sábado. Já Hillary voltou suas atenções para o Estado do Texas --que, como Ohio, realizará sua primária no dia 4 de março.

Também está no foco da campanha da senadora por Nova York a primária a ser realizada na Pensilvânia em 22 de abril. "Ele [Obama] obterá bons resultados em Louisiana e no Estado de Washington", disse à agência de notícias Efe Erwin Hargrove, cientista político da Universidade de Vanderbilt (Tennessee).

Uma das bases para tal opinião é a grande porcentagem de afro-americanos em Louisiana, grupo populacional que vem favorecendo o senador por Illinois ao longo do processo eleitoral --cerca de 80% dos eleitores negros têm votado em Obama.

Além disso, o Estado de Washington, sede da Microsoft, se destaca por ser um dos pólos tecnológicos do país e abriga um grande número de americanos de alto poder aquisitivo e nível educacional, o que também favorece o senador negro.

A situação em Nebraska, no entanto, parece menos definida. Mas, até agora, Obama se saiu melhor que Hillary nos Estados onde foram realizados "caucus".

Até o momento, Hillary conta com 1033 delegados, e Obama, com 937, segundo projeções da CNN.

No entanto, apesar da aparente vantagem de Obama nas prévias deste sábado, os Estados cruciais daqui até o fim das primárias e "caucus", em junho, são Ohio e Texas, que, por serem maiores, enviarão mais delegados para a convenção de agosto.

Hillary é vista por analistas como a favorita em ambos os Estados, que realizarão primárias em 4 de março e podem ajudá-la a conseguir os 2.025 delegados necessários para sua nomeação democrata.

Republicanos

Entre os republicanos --que neste sábado realizam "caucus" no Kansas e em Lousiana e primárias em Washington-- é quase certo que, depois da desistência do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, McCain será o escolhido para disputar a Presidência, apesar de Huckabee e de o legislador pelo Texas Ron Paul continuarem na briga.

Por conta disso, o debate no partido agora gira em torno de outras questões, como quem será o companheiro de chapa de McCain ou qual candidato democrata seria mais fácil derrotar.

A resistência da ala mais conservadora do Partido Republicano à candidatura do senador --visto por muitos como "liberal demais" em algumas questões-- faz alguns analistas cogitarem Huckabee, o mais votado entre a direita religiosa, como o vice da plataforma de McCain.

Hargrove põe em dúvida essa escolha, já que, para vencer seu adversário democrata em novembro, o melhor para McCain seria atrair eleitores independentes e democratas moderados, algo em que Huckabee não o ajudaria.

Hillary x McCain

A discussão sobre qual seria o melhor oponente democrata de McCain nas eleições também gera diferenças de opinião.

Um número considerável de analistas acha que Hillary --uma figura muito polarizadora e preocupa os conservadores-- daria mais chances a McCain.

Segundo essa teoria, a ex-primeira-dama faria a direita se unir e se mobilizar em prol do candidato republicano. Mas Conrad Fink, ex-vice-presidente da agência de notícias Associated Press (AP) e professor de jornalismo da Universidade da Geórgia, discorda.

Para Fink, Hillary é "polêmica" e tem um pesado fardo político como mulher do ex-presidente Bill Clinton (1993-2001). "Mas em um confronto com McCain, é a que tem mais experiência naquelas áreas nas quais McCain também é forte, como em política externa e nos corredores do poder da capital americana", disse ele à Efe.

Com Agências internacionais

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u370866.shtml

8 de fev. de 2008

POLÍTICA: Vence quem apresentar requerimento de CPI primeiro

SÃO PAULO, 8 de fevereiro de 2008 - Para abreviar as discussões sobre a instalação de uma CPI dos Cartões Corporativos apenas do Senado ou mista - com Senado e Câmara trabalhando juntos - o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), mandou um recado: vence quem apresentar primeiro o requerimento pedindo investigação sobre o caso.[...]Ontem, ele informou já ter 126 assinaturas de deputados e número suficiente de senadores.



Integra do texto

SÃO PAULO, 8 de fevereiro de 2008 - Para abreviar as discussões sobre a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cartões Corporativos apenas do Senado ou mista - com Senado e Câmara trabalhando juntos - o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), mandou um recado: vence quem apresentar primeiro o requerimento pedindo investigação sobre o caso.

Garibaldi, assim como o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é favorável que apenas uma CPI para investigar o uso dos cartões corporativos do governo funcione no Congresso.

"Estão cogitando uma CPI mista e uma só do Senado. Teríamos aí uma repetição do trabalho. Não precisa das duas. Se for para ser uma Comissão do Senado, será só do Senado, se for do Congresso, será do Senado e da Câmara. Uma só", disse hoje (8). "Quem apresentar primeiro o requerimento, terá prioridade", acrescentou.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou requerimento para a criação da CPI apenas no Senado com 32 assinaturas pedindo. Por ter feito alterações à mão no requerimento, precisará recolher novamente as assinaturas. "O Jucá disse que vai recolher, que não tem problema, que vai trabalhar na segunda-feira nisso", disse.

Enquanto isso, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), busca as assinaturas para uma CPI Mista. Ontem, ele informou já ter 126 assinaturas de deputados e número suficiente de senadores. Para uma CPI Mista, é preciso haver assinatura de 171 deputados e 27 senadores.

Garibaldi confirmou que irá discutir a criação da CPI com os líderes partidários na reunião marcada para terça-feira (12). Ele fez um apelo para que as discussões sobre cartão corporativo não atrapalhem a análise de outras matérias consideradas prioritárias na Casa, como a reforma tributária.

"O Senado, a Câmara não podem viver só de CPI. Deve haver as CPIs, mas existem muitas outras coisas a fazer. Quero fazer esta advertência: a Casa precisa se dedicar, não apenas à CPI, mas também a outras tarefas. Afinal de contas, a CPI corre o risco de, se não for bem sucedida, comprometer até a credibilidade da Casa", ressaltou.

As informações são da Agência Brasil. (Redação - InvestNews)

http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param

Reservas do megacampo de Tupi podem ser três vezes maiores

Produção de petróleo e gás tem potencial para atingir 30 bilhões de barris

RIO DE JANEIRO - A produção de petróleo do megacampo de Tupi, na bacia de Santos, pode ser três vezes maior do que a anunciada. Sócia da Petrobras no projeto, a britânica BG informou ontem, em nota, que as reservas de petróleo e gás do campo, localizado na bacia de Santos, têm potencial para atingir de 12 bilhões a 30 bilhões de barris. A nova estimativa da BG, que tem 25% do campo, supera as projeções iniciais da Petrobras, que apontavam para um reservatório de cinco bilhões a oito bilhões de barris.

As previsões da petroleira britânica foram confirmadas pela portuguesa Galp, também sócia do empreendimentos, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários de Portugal. A Galp tem uma participação de 10% no projeto. Ao todo, as reservas da Petrobras no Brasil chegam a 13,9 bilhões de barris. Ou seja, se a estimativa de BG e Galp estiverem corretas, Tupi tem potencial para até dobrar o volume de óleo e gás que poderá ser extraído do subsolo brasileiro.

O anúncio mexeu com os papéis da Petrobras. As ações ordinárias da petroleira brasileira tiveram alta de 3,31% ontem, num dia em que a Bovespa fechou estável (-0,01%). Procurada, a Petrobras informou apenas que ninguém da empresa iria comentar o conteúdo dos comunicados das suas sócias em Tupi. A estatal brasileira é responsável pela operação do campo. Ou seja, fica a cargo da companhia desenvolver todos os projetos de perfuração de poços e de sistemas de produção. (Folhapress)

http://www.correiodabahia.com.br/economia/noticia.asp?codigo=147176

EUA pressiona por maior contribuição de aliados da Otan

O Globo OnlineAgências internacionais

CABUL - Na tentativa de mostrar unidade, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o secretário das Relações Exteriores britânico, David Miliband, chegaram nesta quinta-feira ao Afeganistão, para pressionar aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a compartilhar a responsabilidade por tropas de combate na região.

Estados Unidos e Grã-Bretanha vêm pedindo aos outros membros da Otan para que mobilizem mais forças de combate no país, especialmente no sul, onde a insurgência do Talibã é mais forte.

" Sinceramente, espero que haja mais contribuições de tropas "

- Sinceramente, espero que haja mais contribuições de tropas. E é preciso mais forças afegãs - disse Rice a repórteres que acompanharam a viagem com ela a partir de Londres, onde a chefe da diplomacia americana se reuniu com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown.

Rice e o premier britânico pediram que os membros da Aliança Atlântica enviem mais soldados para que o Afeganistão não se transforme em um "estado fracassado" e para que, nas palavras de Brown, "a distribuição do trabalho seja justa". Na quarta-feira, o secretário americano de Defesa, Robert Gates, chegou a dizer que a resistência de alguns países europeus em enviar mais soldados ao Afeganistão ameaça rachar a Otan.

" Acho que isso coloca uma nuvem sobre o futuro da aliança se isso durar e talvez até piorar "

- Temo bastante que a aliança evolua para uma aliança de dois escalões, em que há aliados dispostos a lutar e morrer para proteger a segurança das pessoas e outros que não estão [dispostos a isso]", afirmou o secretário - E acho que isso coloca uma nuvem sobre o futuro da aliança se isso durar e talvez até piorar.

A Grã-Bretanha possui cerca de 5.800 soldados no país dentro da Força de Assistência à Segurança no Afeganistão (Isaf), que tem a participação de 37 nações. Os EUA possuem cerca de 27.000 militares no país, aproximadamente 15.000 na missão da Otan e outros 12.000 sob comando direto de Washington.

Os enviados ao Afeganistão planejam se reunir com comandantes da Otan no front da luta contra o grupo. Rice e Miliband também devem ser recebidos pelo presidente afegão, Hamid Karzai.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/02/07/eua

Maioria no Japão aprova caça às baleias, indica pesquisa

Agencia Estado
Quase dois terços dos japoneses aprovam a caça de baleias que o país promove anualmente. E mais da metade concorda com o consumo humano da carne dos cetáceos, segundo constatou uma pesquisa divulgada hoje pelo jornal Asahi. Ainda de acordo com o diário, a maioria dos que se disseram favoráveis à caça tem mais de 40 anos. Dos que apóiam tal prática, três quartos eram do sexo masculino.
Dos 2.082 entrevistados pelo Asahi, 56% disseram-se favoráveis ao uso da carne de baleia como alimento, contra 26% desfavoráveis. A margem de erro não foi divulgada. As entrevistas usadas na elaboração da pesquisa foram conduzidas nos dias 2 e 3 deste mês, logo depois de o ministro das Relações Exteriores da Austrália, Stephen Smith, ter visitado Tóquio. Durante a visita, Smith pressionou as autoridades japonesas para que parassem com tal prática nas águas próximas à Antártida. O novo governo australiano opõe-se veementemente à caça às baleias.
O ministro da Agricultura do Japão, Masatoshi Wakabayashi, disse hoje que Tóquio tem planos de expressar seu "arrependimento" um dia depois de a Austrália ter divulgado imagens que mostravam caçadores japoneses arpoando uma baleia e arrastando sua grande carcaça sangrenta para dentro de navios que estavam perto da Antártida. O Japão suspendeu temporariamente a caça às baleias em meados de janeiro em meio a confrontos entre ativistas ambientais e pescadores em alto-mar. Posteriormente, porém, Tóquio afirmou que a pesca foi retomada depois que os ativistas tiveram que voltar para abastecer seus barcos. A Comissão Internacional Baleeira (CIB) autoriza a caça de baleias para fins de pesquisa, mas vetou a comercialização da carne desses animais em 1986.
http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=836187