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26 de mar. de 2008

Imprensa chinesa destaca apoio do PC do B contra Tibete

Pequim, 26 mar (Lusa) - A imprensa oficial chinesa divulgou a mensagem enviada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B) em relação à crise no Tibete. O texto acusa manifestações de tentar "sabotar o desenvolvimento da região".

Segundo a agência Nova China, o presidente do PC do B, Renato Rabelo, afirmou em mensagem ao Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), que os comunistas brasileiros condenam os distúrbios em Lhasa e consideram os atos como uma tentativa de "desacreditar os esforços do governo chinês para promover o desenvolvimento social e econômico do Tibete".

Diante de críticas generalizadas da comunidade internacional, o governo comunista chinês tem utilizado todas as manifestações de apoio internacional para legitimar a repressão dos manifestantes tibetanos, quando faltam menos de cinco meses para os Jogos Olímpicos, que acontecem em Pequim entre 8 e 24 de agosto.

A agência oficial chinesa destacou o apoio do Partido Comunista do Brasil “aos esforços chineses para manter sua integridade política e territorial” e afirma que os comunistas do Brasil apóiam a China "na forma como lidou com os tumultos em Lhasa e opõem-se firmemente às ações dos separatistas".

O governo chinês continua afirmando que as manifestações, iniciadas em Lhasa em 10 de março e que se tornaram violentas quatro dias depois, foram organizadas pelo Dalai-Lama para separar o Tibete da China e para boicotar os Jogos Olímpicos.

O Dalai Lama rejeita as acusações chinesas de organizar os protestos, que se espalharam também às províncias fronteiras ao Tibete onde vivem importantes minorias tibetanas.

Segundo a versão chinesa, os manifestantes mataram 19 "civis inocentes" e um policial, enquanto os tibetanos no exílio e as organizações pró-Tibete dizem que a repressão chinesa das manifestações fez 140 mortos.

www.agencialusa.com.br/index.php?iden=14909

25 de mar. de 2008

Entrevista exclusiva: Pedro Bial

Sem favoritos para a final, apresentador faz um balanço desta edição do programa

Big Brother Brasil 8

Bial em ação: contato com os heróis da nave louca

O jornalista Pedro Bialbuscar costuma dizer que quando está trabalhando no Big Brother fica monotemático. É verdade. Durante três meses, pelos corredores dos bastidores da casa mais vigiada do Brasil, sua voz alta ecoa em análises - sempre precisas - sobre os confinados.

Mesmo tendo experiência suficiente para ser chamado de "Mr. Big Brother", o apresentador viveu um novo desafio durante os últimos 78 dias de confinamento: jogadores "reativos" que, ao invés de agirem naturalmente, pautaram suas atitudes basicamente nos participantes dos BBs anteriores.

Mesmo assim, Bial é só elogios aos 14 heróis da "nave louca" - que considera jogadores profissionais - e também ao público. Confira abaixo o balanço que Pedro Bial faz do Big Brother Brasil 8.

Qual o balanço que você faz do formato do programa ao final desta oitava edição?

Nesta oitava edição, o grupo selecionado logo se revelou reativo, e não proativo. O diretor Boninho entendeu rapidamente isso e passou a provocar os confinados, com o Big Fone e o Anjo/Monstro, por exemplo. Eu também tive que alfinetá-los com mais freqüência, puxar por seus brios.

'O programa mostrou novos aspectos de sua versatilidade'

Em alguns momentos, houve quase um embate entre os participantes que queriam fabricar falsas afinidades em vez de encarar suas diferenças e a direção e a apresentação do programa que insistiam em levantar o tapete e a poeira.

Como formato, o programa mostrou novos aspectos de sua versatilidade e as muitas possibilidades de adaptação e evolução.

Sobre esta edição, especificamente, o que você avalia de mais positivo e o que ficou a desejar na postura dos confinados?

'Talvez o BBB8 tenha marcado o fim da inocência dos participantes'

Acho que o enredo dramático dessa edição foi desconcertante, absolutamente original. Não houve um conflito central, houve tensões escamoteadas e escancaradas, uma ausência de mocinhos e/ou bandidos, um aprimoramento de jogadores "profissionais" de Big Brother. Talvez o BBB8 tenha marcado o fim da inocência dos participantes.

Acima de tudo, os espectadores sofisticaram muito a sua capacidade de observação, julgando comportamentos não apenas por ações e palavras, como também por omissões e silêncios. Não consigo ver as coisas no BBB como algo a desejar ou deixar a desejar. Um dos atrativos do jogo é a liberdade total dos participantes: até onde eles podem ir, até onde vão os seus escrúpulos? Como diz a canção, "se você soubesse quem você é...".

Houve um falso coleguismo - essa coisa de "sou muito seu amigo", "quero ser seu amigo fora da casa", "voto em fulano porque ele se afastou?" - entre os confinados? Ou seria imaturidade? Como você avalia isso?

Eles assumem uma amizade instântanea pelo orgulho de terem sido os "eleitos". Com o tempo e o aprofundamento das relações, amizades e inimizades podem florescer ou murchar. Esse sintoma do falso coleguismo é bem representativo da cultura brasileira, que prefere apregoar uma "união nacional" em vez de reconhecer os interesses distintos dos diversos grupos sociais e os negociar no jogo democrático.

Qual foi sua maior surpresa neste BBB8?

'O isolamento da Gyselle é exógeno e endógeno'

Ver a que ponto chegou o isolamento de Gyselle, comendo sozinha no escuro do quarto, enquanto Nat, Marcos e Rafinha jantavam na cozinha. A cena me chocou. O isolamento da Gyselle é exógeno e endógeno, isto é, abriga os dois vetores: ela foi perseguida sim e ela esnobou os outros sim. Gyselle é um personagem tão intrigante quanto foi inusitada a trajetória do protagonista Marcelo.

Sobre a final, continua achando que não há favoritos? Por quê?

'Será uma final decidida no último minuto de votação'

Será uma final decidida no último minuto de votação. A polarização entre as torcidas de Rafinha e Gyselle beira o fanatismo. A paixão do brasileiro pelo BBB se equivale a nossa paixão pelo futebol. Só que o futebol tem regras e no BBB só não vale violência física.

Se você fosse confinado, chegasse ao final do programa e tivesse que defender o motivo de você ser o escolhido para levar o prêmio, em 30 segundos, quais argumentos seriam os mais eficientes?

"Se cheguei até a final, foi porque muita gente gostou de mim. Se gostaram de mim, devo ter desenhado uma história bacana no confinamento. Se o número de pessoas que gostam de mim é maior do que os que gostam do outro finalista, mereço um milhão."

Sobre o discurso para o futuro eliminado, como você o constrói?

Além de procurar construir um suspense antes do anúncio fatal, tento fazer uma reflexão que sirva ao eliminado, ao jogo dos que ficaram e a todo o público espectador. Desde a véspera fico rabiscando frases sobre os oponentes e dando sentido ao caminho que traçaram. E, quase sempre, aprendemos alguma coisa com cada um dos nossos heróis.

Arrisca um palpite para o resultado? Ou, agora que o programa está acabando, pode revelar se estava torcendo para alguém?

'Já me apaixonei por uns e já odiei outros, mas nunca torci por ninguém. Só torço pelo Fluminense'

Em 8 edições, já me apaixonei por uns e já odiei outros, mas nunca torci por ninguém. Só torço pelo Fluminense. Impossível arriscar um palpite para a final. Como se diz em inglês "it's too close to call", "está muito apertado para apostar"...

Para finalizar, você gostaria de fazer algum desabafo?

'Eu não tenho medo das palavras, e palavras têm derivação de sentido, denotação e conotação ... Meu ouvido é penico só até certo ponto'

Sim. Não suporto mais a demagogia que se faz na internet, condenando o meu uso da palavra 'heróis' para me referir aos participantes. Eu não tenho medo das palavras, e palavras têm derivação de sentido, denotação e conotação. Ora, então os locutores esportivos não podem mais chamar, por exemplo, o Diego Tardelli de herói rubro-negro da Copa Guanabara de 2008. Francamente, meu ouvido é penico só até certo ponto...

http://bbb.globo.com/BBB8/Noticias/0,,MUL363128-9451,00- ENTREVISTA+EXCLUSIVA+PEDRO+BIAL.html

24 de mar. de 2008

Gillani, novo premiê paquistanês já foi preso pelo regime de Musharraf

O eleito hoje a primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gillani, presidiu o Parlamento durante o segundo mandato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto e passou quase seis anos na prisão no início do regime do presidente Pervez Musharraf.

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O dirigente do Partido Popular do Paquistão (PPP) na região do Punjab (nordeste) vem de uma família rica e religiosa que por quatro gerações teve uma grande participação na vida política, principalmente no âmbito local.
Gillani nasceu há 55 anos na cidade de Karachi, capital da província de Sindh (sudeste), mas suas raízes estão na importante localidade de Multan, em Punjab.
O político veterano começou sua carreira em 1978 na Liga Muçulmana (PML, partido do fundador do Paquistão, Ali Jinnah, que já sofreu várias cisões) após a morte de seu pai, Makhdom Alamdar Hussain, e foi eleito para o Parlamento pela primeira vez durante a ditadura do general Zia ul-Haq.
O novo chefe do Governo também é amigo pessoal do líder do PPP, Asif Ali Zardari, e foi um colaborador próximo de Benazir, a quem Gillani aponta como a resposponsável por recolocar o Paquistão no caminho da democracia.
No primeiro Governo de Bhutto (1988-1990), Gillani ocupou as pastas de Turismo e de Ferrovias durante um breve período, e no segundo Governo de Benazir (1993-1996) foi presidente do Parlamento.
No entanto, sua experiência em tarefas de Governo remonta há quase uma década, já que entre 1985 e 1988 tinha dirigido os Ministérios do Trabalho e de Ferrovias no Gabinete de Muhammad Khan Junejo, após ter sido eleito para uma cadeira como candidato independente.
Nas eleições legislativas de 18 de fevereiro deste ano, Gillani conseguiu pela quarta vez uma cadeira com o PPP, legenda à qual se filiou em 1988 e da qual foi nomeado vice-presidente dez anos depois.
Contudo, o novo premiê não era deputado há mais de uma década, já que nas eleições de 1997 seu partido não conseguiu nenhuma cadeira na província de Punjab, reduto de votos da Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N), do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, que venceu aquele pleito.
Em 2001, foi preso após ser condenado a dez anos de prisão por um Tribunal Anticorrupção sob o regime de Musharraf, que amanhã será encarregado de presidir a sessão de posse do novo primeiro-ministro.
Também foi acusado de abuso de autoridade no período em que presidiu a Assembléia paquistanesa e passou seis anos na prisão, onde escreveu um livro.
Gillani é o 22º chefe de Governo na História do Paquistão e o terceiro político do PPP a assumir o cargo, depois do fundador do partido, Zulfikar Ali Bhutto (1973-1977) e Benazir (1988-1990 e 1993-1996).
O novo primeiro-ministro paquistanês é casado, tem cinco filhos e graduou-se em 1976 em Jornalismo pela Universidade de Punjab - formação que foi ampliada com estudos de Magistério no Reino Unido.
EFE igb/wr/fb
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/03/24/gillani_ novo_premie_paquistanes_ja_foi_preso_pelo_regime _de_musharraf_1240797.html

23 de mar. de 2008

Dalai-lama diz ter mesmo sentimento de "impotência" que há 50 anos

da Efe, em Nova Déli

O líder espiritual tibetano, o dalai-lama, assegurou ter o mesmo "sentimento de desesperança e impotência" que há quase 50 anos, quando se exilou na Índia após a fracassada revolta tibetana contra a China, informou neste domingo (23) a agência Ians.

Em um encontro na capital indiana neste final de semana com artistas e diplomatas, o dalai-lama rejeitou o ódio e a violência para encontrar uma solução para a situação do Tibete, mas disse que isto não significa que seu povo deva se mostrar "submisso" perante as autoridades chinesas.

18.mar.2008/AP
O dalai-lama, líder tibetano, disse ter mesmo sentimento de "impotência" que há 50 anos
O dalai-lama, líder tibetano, disse ter mesmo sentimento de "impotência" que há 50 anos

Apesar de se sentir seguro em território indiano, reconheceu sentir "o mesmo sentimento de desesperança e impotência" que após a insurreição tibetana de 1959 contra os comunistas chineses, que causou 10 mil mortes e obrigou cerca de 100 mil seguidores do dalai-lama a se exilar.

Segundo ele, se os chineses não se "conterem seu 'carma' negativo, sofrerão as conseqüências". Embora o dalai-lama apenas fale esporadicamente da situação no Tibete, admitiu antes de iniciar uma de suas conferências que normalmente vê claramente os pontos a desenvolver, mas que desta vez sua mente estava em branco.

Nas últimas semanas, protestos e manifestações tomara as ruas do Tibete. Os conflitos em Lhasa (capital tibetana), considerados os piores em quase 20 anos, começaram com as manifestações pacíficas que os monges budistas promoveram no último dia 10 de março por ocasião do 49ª aniversário da fracassada rebelião tibetana contra o domínio chinês.

Eles se intensificaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos depois da passeata de 10 de março. Centenas de monges tomaram então as ruas, e os protestos ganharam força com a adesão dos tibetanos. Os protestos se espalharam para províncias chinesas próximas, principalmente aquelas com considerável presença de grupos de origem tibetana.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u384885.shtml

22 de mar. de 2008

Assessor de Obama está envolvido em escândalo dos passaportes

da Folha Online

O presidente da companhia cujo empregado é acusado de acessar sem autorização os documentos dos candidatos presidenciais dos Estados Unidos é um consultor da campanha de Barack Obama.

A informação foi divulgada pela rede de televisão norte-americana CNN.

John Brennan, presidente da Analysis Corporation aconselha o candidato democrata em política internacional e assuntos de inteligência, segundo fonte ouvida pela CNN.

O executivo era oficial da CIA, agência de inteligência norte-americana e ex-diretor do centro nacional de contraterrorismo. Em janeiro, ele contribuiu com US$ 2.300 para a campanha de Obama.

O funcionário da empresa norte-americana trabalha na companhia há vários anos e, segundo a fonte que não se identificou, tem uma extensa experiência.

Na sexta-feira, a companhia divulgou um documento informando que colaboraria completamente com a investigação federal. A empresa, segundo a CNN, deu o mesmo parecer ao funcionário que não foi demitido.]

Seguindo as declarações do departamento de Estado norte-americano, que investiga o caso, a fonte ouvida pela TV afirmou que tudo aconteceu por simples curiosidade, no que classificou como um "evento isolado".

Escândalo

Na sexta-feira, o departamento de Estado dos EUA revelou que os passaportes de Obama e dos outros dois possíveis candidatos-- democrata Hillary Clinton e republicano John McCain foram acessados sem autorização três vezes neste ano.

Os arquivos contêm imagens digitalizadas de pedidos de passaporte, com data de nascimento, informações biográficas, inclusive sobre cidadania, e datas de renovações de passaporte.

O incidente causa um embaraço na administração do presidente George W. Bush e remete ao controverso caso de 1992, quando oficiais do Estado acessaram os arquivos vinculados ao passaporte do ex-presidente Bill Clinton, então candidato democrata à Casa Branca.

Também na sexta-feira, a secretária de Estado norte-americana, Condoleeza Rice afirmou que conversou com Obama sobre o acesso irregular a seus arquivos. 'Eu disse a ele que sinto muito e que eu estaria bem perturbada se alguém tivesse consultado os arquivos do meu passaporte. Estarei à frente das investigações e chegarei ao fundo do caso', afirmou Rice.

Dois funcionários foram demitidos e um terceiro recebeu uma medida disciplinar pelo caso. O porta-voz do departamento de Estado afirmou que já ligou para Hillary para se desculpar e ainda irá falar com McCain, que está em viagem na Europa.

McCain disse que não tem muito a dizer sobre o caso por possuir poucas informações. "Se a privacidade de alguém é violada, essa pessoa merece um pedido de desculpas e uma investigação completa. E eu acredito que isso vai acontecer".

Com Reuters e Efe

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u384823.shtml

20 de mar. de 2008

Europa terá de «prestar contas», diz Bin Laden

Bin Laden advertiu a Europa que terá de «prestar contas» pelas caricaturas do profeta publicadas nos jornais dinamarqueses. O líder da Al-Qaeda acrescentou que os «pactos selvagens» entre Estados Unidos e UE fortalecem a vontade de «vingança».
Osama bin Laden advertiu a Europa que terá de «prestar contas» pelas caricaturas do profeta publicadas nos jornais dinamarqueses, de acordo com um novo vídeo atribuído ao líder da rede Al-Qaida.
Neste novo vídeo, de cinco minutos, divulgado no dia em que se cumprem cinco anos da invasão norte-americana no Iraque, a suposta voz de Bin Laden pede aos «homens sensatos» da União Europeia que respeitem as normas das lutas e as disputas morais.
A meados de Fevereiro, 17 jornais dinamarqueses publicaram, em nome da liberdade de expressão e em sinal de solidariedade, uma caricatura do profeta Maomé, cujo autor foi alvo de uma tentativa de atentado frustrada pela polícia.
O líder da Al-Qaeda aparece numa imagem estática, vestido de branco e com uma metralhadora com uma bandeira da União Europeia à frente, que termina desintegrada.
«Os europeus bombardearam os nossos povos» de forma intencionada, disse Bin Laden, acrescentando que «não é um segredo para ninguém que os pactos selvagens», entre Europa e os Estados Unidos, «não acabaram com a guerra, antes fortaleceram a nossa determinação em insistir no direito de vingar a nossa gente».
A alegada voz de Bin Laden aparece sem apoio de imagens, sendo impossível adivinhar se continua vivo ou se está morto o homem que continua a ser o mais procurado do mundo.
http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp? id_artigo=TSF189713