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15 de mar. de 2018

A peregrinação da descendência de Abraão




A peregrinação da descendência de Abraão começa a contar a partir do ano 367 depois do dilúvio, este é o ano 1923 a partir de Adão. Nesse ano Abraão entra em Canaã aos 75 anos de idade, ele chega em Canaã cumprindo uma determinação de Deus que lhe apareceu quando ainda morava em Ur dos Caldeus (Gn 12.4,5).

Quando Abraão chega em Canaã com sua esposa Sara que nunca  havia gerado filhos, seu Deus lhe aparece pela segunda vez e lhe diz que a terra em que eles estavam seria entregue à sua descendência em tempos futuros, e 25 anos mais tarde, Sara aos 90 anos e Abraão com cem, tiveram um filho chamado Isaque, este aos 60 anos dar dois netos gêmeos para Abraão, um chamado Esaú e o outro Jacó (G12.4,5; 21.5; 25.26).

A Jacó mais tarde, nascem-lhe doze filhos e uma filha. Quando Jacó tem 130 anos, foi forçado por uma terrível fome em Canaã e mudou-se para o Egito com toda sua família em um total de setenta pessoas (Gn 46.27). A partir da entrada de Abraão em Canaã até o nascimento de Isaque como disse antes, passaram 25 anos, e quando este tinha 60 anos nasce seu filho Jacó, e este aos 130 anos se muda para o Egito (Gn 47.9; 25.26). Fazendo esta conta fica assim; 25+60+130 = 215 anos de peregrinação em Canaã.

Antes Deus disse para Abraão que sua descendência seria cativa e peregrina 400 anos, mas na quarta geração disse Deus, voltarão para Canaã. Israel saiu de sua escravidão no dia que completou 430 anos debaixo da mão do seu Deus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, todos comandados por Moisés filho de Anrão que morreu com 137 anos de idade. Moisés quando saiu do Egito sua idade era de 80 anos, conforme está escrito em Deuteronômio 31 verso 2 onde se lê as palavras de Moisés dizendo: "Cento e vinte anos tenho hoje". Sabendo-se que ele já estava com 40 anos no deserto conduzindo Israel do Egito para Canaã, a terra prometida à descendência de Abraão quando falou sobre sua idade (Gn Ex 6.20 Dt 8.2,2;  29.2; 34.7).

Depois que Jacó entrou para morar no Egito, o tempo foi só de 215 anos de Israel no Egito, e foi tirado pelo Senhor seu Deus através da mão de Moisés. Esse tempo de peregrinação de Israel, desde Abraão até sair do Egito, é conferido assim: 215 anos em Canaã, mais 215 no Egito, somando 430 anos de peregrinação em terras alheias. O tempo no Egito é conferido retroativamente, a começar pela morte de Moisés, que morreu com 120 anos de idade, 40 anos foi do Egito até Moabe onde morreu conduzindo Israel do Egito para a terra prometida, portanto sua idade quando saiu do Egito era de 80 anos, enfim  sobram 135 anos que são distribuídos entre Anrão e seu pai Coate, avô de Moisés. Não podemos esquecer que Coate nasceu ainda em Canaã, ele entrou no Egito quando criança, era uma das 70 pessoas descendentes de Jacó, vindas de Canaã.

Segundo a ótica bíblica, não sobra espaço para dúvidas de que foi exatamente assim: Jacó era pai de Levi, Levi era pai de Coate, Coate era pai de Anrão, e Anrão era pai de Moisés que tirou Israel do Egito. Seu pai Anrão, morreu com 137 anos de idade, dois anos depois de sair do Egito. Aí está a veracidade do que a Bíblia registra quando Deus disse para Abraão: Na quarta geração voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amerreus ainda não está cheia. Esse povo ainda precisava de 430 anos de vida, para que pela guerra morressem desocupando a terra para Israel (Gn 15.16).

Conforme o relato bíblico de Gêneses capítulo quinze versículo dezesseis, onde Deus está dizendo para Abraão que sua descendência voltaria para Canaã ainda na quarta geração. Isto deixa bem claro, que a Bíblia declara como sendo Anrão o pai de Moisés a quarta geração, a terceira é Coate, a segunda é Levi, e a primeira é Jacó. Isaque é o descendente da Abraão, e ascendente das gerações da promessa, por ser ele o filho da promessa de Deus feita a Abraão logo que ele chega em Canaã, e não a primeira geração como muitos podem pensar. Assim podemos ver que que quando Israel entrou no Egito Coate; a terceira geração já havia nascido, e ainda em Canaã.

Agora já dar para entender, que Israel só passou 215 anos no Egito, e não 430 anos de cativeiro, como somos levados a entender quando fazemos uma leitura superficial apenas, uma vez que o avô de Moisés nasceu ainda em Canaã. O que precisamos saber é, que foi a peregrinação da descendência de Abraão em terras alheias que durou 430 anos e não seu cativeiro no Egito, do qual não temos informação de quando começou exatamente.
  


Domingos Teixeira Costa





12 de mar. de 2018

Israel, o povo do começo




Depois do dilúvio por volta do ano trezentos e setenta e dois, quando Abraão entra na terra de Canaã. Deus começa aos olhos do mundo de então, a separar para si um povo na pessoa de Abraão na terra de Canaã, no meio dos cananeus, povo que seria destruído pela ordem de Deus, e a terra que lhes pertencia, passaria à descendência de Abraão, descendente de Sem, filho de Noé, nascido 99 anos antes do dilúvio, considerando-se que, da entrada de Noé na Arca até à saída, durou um ano e dez dias. Abraão foi chamado por Deus enquanto morava em Ur dos caldeus.

Se você perguntar o que fizeram os cananeus ou amorreus para que Deus os destruíssem depois, realmente eu nada afirmo sobre isso, a não ser que Deus tinha queixa deles declaradamente por causa das suas injustiças, o que fizeram não sei dizer (Gn 15.6-21). Outra coisa sei dizer, que Deus é soberano, e por ele ser assim, pode fazer o que quiser, e ninguém pode impedi-lo em coisa nenhuma, em tempo algum.

Da entrada de Abraão em Canaã até a saída de sua descendência para o Egito, passaram-se duzentos e quinze anos, assim discriminados: Abraão entra em Canaã aos setenta e cinco anos de idade, quando Isaque nasce, Abraão tem cem anos de idade, quando Jacó nasce, Isaque tinha sessenta anos de idade, (Gn 12.4,5; 20.5; 25.26; 47.8,9). Abraão em Canaã 25 + 60 de Isaque até o nascimento de Jacó + 130 anos de Jacó até entrar no Egito fica assim, = 25+60+130 = 215 anos de peregrinação da descendência de Abraão em Canaã.

Este é o princípio histórico de um povo que Deus escolhe para lhe ensinar os princípios básicos sobre si mesmo, a fim de que estes aprendendo a conhecer o Deus verdadeiro e criador do mundo, pudessem diante de todas as nações da terra testemunhar a respeito da bondade, poder, fé, amor e graça de Deus, em favor de todas as nações da terra, por que havia um projeto divino e só estava começando com eles, que seria apresentado ao mundo a partir da descendência deste povo, uma futura e poderosa nação que Deus levantaria na terra, e a organizaria em sua porção territorial como as demais do planeta.

Deus os tirou do cativeiro que o Egito havia imposto sobre eles, e com uma manifestação de amor e poder Deus os resgata com muito poder e grandiosos milagres. Já no deserto do Sinai, Deus se manifesta a eles com a lei que deveriam obedecer. Nela Deus já apontava através dos sacrifícios criados pela lei de Moisés, para aquele que seria enviado ao mundo para tirar os nossos pecados e nos purificar diante dele, aproveitando-nos para o fim a que nos criou.

Deus tem os anjos que lhe adoram, e os homens também foram criados para servir a ele, mas como no princípio fomos enganados pelo inimigo de Deus e também nosso, porque formos criados imagem e semelhança de Deus. Tudo que o inimigo quer é nos destruir, porque somos criados por Deus e nada melhor para ele, pelo menos tentar nos destruir vingando-se de Deus que o rejeitou e o expulsou do céu, lugar que também lhe pertencia como a todos os anjo antes do seu pecado de rebelião contra Deus.

O ponto mais alto do projeto de Deus foi a encarnação de Deus como homem no mundo, para o fim de nos tirar da escravidão a que estamos sujeitos por causa do pecado que nos enganou e nos matou, envolvidos pelo engano da Antiga Serpente, Satanás que nos conduziu a também nos rebelar contra Deus.

Deus enviou seu Filho ao mundo para resgatar da perdição todo pecador que queira sujeitar-se a Deus, guardando sua palavra e promessas feitas por Jesus, o Cristo de Deus nosso Senhor, salvador e advogado junto do Pai como desse o apóstolo João.

A nação de Israel não aceitou a Jesus como o Cristo de Deus, antes o desprezou. O tempo da sua eleição passou, por causa do efeito do sacrifício de Jesus no Calvário. A descendência de Abraão segundo a carne foi igualada aos gentios quanto a salvação, quem crê será salvo, o que não crê permanece sob condenação, nisto não há diferença entre judeu e grego como disse o apóstolo Paulo. A justiça de Deus encerrou a todos sob a mesma sentença de pecado e com a mesma forma de salvação para todos os que quiserem que seus pecados sejam perdoados e sejam feitos filhos de Deus por Cristo Jesus. Leia a Bíblia sagrada e confirme o que diz este texto cristão. Isto não é religiosidade, mas verdade confirmável historicamente desde o princípio da humanidade até hoje, e o mais que o futuro ainda revelar, só confirmará o conteúdo das Escrituras Sagradas.

  


Domingos Teixeira Costa







9 de mar. de 2018

O Filho e o Pai



Havia em Jerusalém próximo à porta das ovelhas um tanque chamado Betesda, com cinco alpendres. Passando Jesus viu ali um homem esperando a hora certa para descer às águas, porque em certo tempo descia ali um anjo do Senhor e agitava a água, o primeiro que descia era curado de qualquer enfermidade que tivesse. Esse homem lá estava a trinta e oito anos, mas antes dele descia outro, por isso não era curdo, porque outro descia antes dele.

O dia era sábado quando Jesus falou com o homem no tanque Betesda e o curou. O homem levantou-se, tomou o leito e foi embora. Jesus foi acusado de violar o sábado e por isso os judeus o perseguiram por haver curado um homem no sábado, que a trinta e oito anos se encontrava deitado junto ao tanque e não tinha quem o fizesse descer à água antes que outro descesse para ser curado.

Jesus mais tarde foi encontrado por eles disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também, mas eles queriam mata-lo acusando-o de violar o sábado e também porque Jesus dizia que Deus era o seu próprio Pai, igualando-se a Deus, diziam eles. Jesus afirma, o Filho nada faz de si mesmo, mas tudo quanto o Pai faz, o Filho o faz igualmente.

Entre nós, os filhos são semelhantes aos pais, fisicamente o que o pai faz, também o filho pode fazer, falamos de pais e filhos perfeitamente saudáveis. Jesus e o Pai jamais, podiam ser diferentes, se o Pai levantava os mortos, o Filho igualmente dava vida aos mortos, como exemplo temos o caso de Lázaro, e mesmo assim os judeus não se convenceram, antes se posicionaram de mentes endurecidas diante de Deus, deixando de querer ver a realidade que era Jesus e seus obras. Finalmente só Deus podia dizer para um morto já de quatro dias, levanta-te e vem para fora da sepultura e assim acontecer, visto que para Deus não há impossível.

Jesus declarou-lhes que Deus o escolheu e deu-lhe toda autoridade para julgar o mundo, e por quê Jesus haverá de julgar o mundo? Porquê foi homem neste mundo, viveu e sofreu aqui como qualquer homem, foi provado e aprovado por Deus para isso, e em tudo quanto a respeito dele foi determinado por seu Pai, por isso os homens têm um homem a altura, como juiz perfeito, que conhece o homem, não só como Deus que é, mais também como homem que foi aqui na terra. O Filho é quem há julgar aos homens, vivos e mortos, o Pai a ninguém julga, só o Filho fará isto, para que o Filho seja honrado como é o Pai.

Quem honrará o Filho como juiz? Ora, a terra inteira. Mas quando será esse juízo? Por ocasião da vinda de Jesus o justo juiz quando vier à terra, buscar sua Igreja, no fim do ano aceitável da salvação, aberto por Jesus mesmo. Quando ele voltar a terra, não matará a toda humanidade com o seu juízo, mas, em toda a terra restarão pessoas de todos os povos e nações, são esses que honrarão a Jesus como justo juiz e Rei dos reis sobre a terra. Em seu Reino e do Pai, até que ele passe o Reino ao Pai, havendo suplantado todos os seus inimigos e a morte, ela deixará de ser útil para todos os fins a que foi determinada. Ela será o último inimigo que também será destruído.

Jesus disse: vem a hora e já chegou em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Ele não falava dos mortos que estavam nos túmulos, mas dos que mesmo lhe perseguindo o enfrentavam cara a cara, esses precisam nascer de novo, como também dos de todos os tempos que não crêem nele. Mais a diante ele faz referência sim aos mortos que jazem em seus túmulos, quando disse: “Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.28,29).

Jesus não mudou de ideia, continua até hoje querendo que toda a humanidade seja salva para que tenha direito na ressurreição da vida, porquê estes estarão livres da ressurreição do juízo e da morte eterna. Queira compreender o discurso de Jesus, fuja de fazer como os judeus fizeram recusando o Filho de Deus. Procure o jeito certo de aceitar a palavra de Jesus e serás salvo, do juízo que virá sobre os que rejeitam a Deus. Ele não tardará mais, faça isso rapidamente, o amanhã não nos pertence, faça isto enquanto há tempo.




Domingos Teixeira Costa







3 de mar. de 2018

O caminho




Disse Deus referente a Abraão e sua descendência: Eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para praticarem retidão e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que a respeito dele tem falado. Deus escolheu a Abraão porque ele faria sua vontade e ensinaria seus filhos o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer segundo a determinação de Deus para o futuro do seu povo. (Gn 18.19,20)

Chegou o tempo em que Deus tirou Israel do Egito e ia diante deles foi para eles o cominho no deserto, de noite no fogo e de dia na nuvem, para que encontrassem o lugar certo onde deveriam acampar. Josué o sucessor de Moisés, traz à memória do povo a bondade de Deus desde o Egito até aquele dia já em plena terra de Canaã como se ver: “Porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos” (Dt 1.33 Js 24.17).

O salmista era um homem experiente como servo do Senhor, ele diz: “Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína. Bom e reto é o Senhor; pelo que ensina o caminho aos pecadores. Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista. A justiça irá adiante dele, marcando o caminho com as suas pegadas. Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim meditarei nas tuas maravilhas. Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e eu o guardarei” (Sl 6.1; 25.8; 32.8; 85.13; 119.27,133).

O rei e sábio Salomão, filho do salmista e rei Davi diz: “O caminho do Senhor é fortaleza para os retos; mas é destruição para os que praticam a iniquidade. Para o sábio o caminho da vida é para cima, a fim de que ele se desvie do Seol que é em baixo” (Pv 10.29; 15.24).

O Espírito de Deus usando o profeta Jeremias diz: “Mas isto lhes ordenei: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem. Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte” (Jr 7.23; 10.2; 21.8).

Jesus aconselha o mundo dizendo: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram. Estes, pois, o interrogaram, dizendo: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus; E para onde eu vou vós conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Mt 7.13,14; Lc 20.21; Jo 14.4-6).

Ele começou a falar ousadamente na sinagoga: mas quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram com mais precisão o caminho de Deus. Mas confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas (At 18.26;24.14).

Mas ele sabe o caminho por que eu ando; provando-me ele, sairei como o ouro. Os meus pés se mantiveram nas suas pisadas; guardei o seu caminho, e não me desviei dele. Nunca me apartei do preceito dos seus lábios, e escondi no meu peito as palavras da sua boca. Mas ele está resolvido; quem então pode desviá-lo? E o que ele quiser, isso fará. (Jó 23.10-13).

Jó estava diante do seu amigo Elifaz, um daqueles amigos que sua conversa parece mais com uma briga de galos do que com o aconchego de uma visita amiga. Elifaz o acusava de pecados dizendo que Jó foi achado culpado por Deus, e como consequência a mão do Senhor o havia ferido. Jó fustigado pela conversa do amigo, reage esbanjando sabedoria, e calmamente declara que seu passado tranquilizava a sua consciência de ter sido um homem sincero diante de Deus, que se desviava do mal, e por isso Deus o tiraria justificado do estado que se encontrava, puro como ouro que no Cadinho foi purificado com fogo e Crisol. Jó era um homem que aprendeu a conhecer ao Deus Eterno, e que as tempestades externas não lhes eram capazes de o confundir.

Andemos no caminho chamado Jesus. Ele é amor, paz, perdão a vida eterna e o único que pode salvar todos os que nele creem. Aceite andar neste caminho.



Domingos Teixeira Costa







23 de fev. de 2018

Sodoma




Abraão em certo dia encontrava-se assentado debaixo de um Carvalho em Manre, desfrutando da sombra em frente à sua tenda, e de repente contempla três homens vindo em sua direção, então Abraão apressou-se a encontra-los e convidar a hospedarem-se em sua tenda, eles aceitaram seu convite e logo deu água para lavarem os pés e os alimentou bem.

Enquanto comiam e conversavam à sobra do Carvalho, um deles perguntou-lhe por Sara, a esposa de Abraão, ela encontrava-se curiosamente ouvindo as conversas detrás da porta verdadeiramente. O que falava desse a Abraão, por esse tempo virei a ti e Sara terá um filho. Ela ao ouvir isto riu-se, por considerar sua idade e do seu Marido, ela já era de oitenta e nove anos, e ele aos noventa e nove anos. Perguntou o anjo a Abraão, por que Sara riu, por ventura há alguma coisa difícil ao Senhor?

Em continuação a jornada dos anjos, olhando eles para o lado de Sodoma, seguiram para lá, e Abraão os acompanhou e logo mais adiante pararam Abraão e o Senhor, e  conversavam enquanto os anjos seguiam para Sodoma. Abraão intercedia junto ao Senhor, em favor de Sodoma para que o Senhor não destruísse o justo com o ímpio, pois Ló seu sobrinho, morava lá, e Abraão sabia que o Senhor ia destruí-la no dia seguinte.

Quando os anjos chegaram a Sodoma, Ló rogou-lhes que ficassem hospedado com ele, e assim foi. Os homens da vizinhança de Ló ao verem os visitantes chegarem e hospedarem-se com ele, um pouquinho mais tarde se reuniram e cercaram a casa, e exigiram que Ló os entregassem, para que abusassem sexualmente deles, Ló fechou a porta imediatamente e chegou a oferecer-lhes suas duas filhas virgens para que eles deixassem seus visitantes em paz, mas eles não quiseram, então caminharam para arrombar a porta da casa, e os anjos os feriram com cegueira imediatamente.

No dia seguinte muito cedo da madrugada, antes que o sol se levantasse no horizonte, como só a casa de Ló servia a Deus naquela cidade, os anjos os tiram de Sodoma para que o Senhor pudesse destruí-la, por causa do pecado da cidade. que subira até ao Senhor. Atravessando Ló a campina, abrigou em Zoar, logo fogo com enxofre desceu do céu da parte do Senhor, e destruiu não só Sodoma, mais ainda três cidades da campina. Abraão tendo se levantado cedo foi ao lugar onde havia conversado com o Senhor, e viu a fumaça subir da campina como se ela fosse uma grande fornalha, era Sodoma na campina, sendo destruída pelo fogo da ira do Senhor, onde foram destruídas, Sodoma e também as cidades; Gomorra, Admá e Zeboim. (Gn 18.17-22)

Ló como servo de Deus que era, tentava aplicar a justiça aos habitantes de Sodoma, mas eles o odiavam. Os moradores de Sodoma fizeram subir os seus pecados até o Senhor, não respeitavam a nenhum estrangeiro que chegasse à sua cidade, a prova disso foi a ação deles para com a casa de Ló, um juiz da cidade. Eles se levantaram contra os anjos do Senhor criador do universo, mas se deram mal e levaram a pior, todos foram destruídos logo no dia seguinte.

Nós estamos vendo o mundo atualmente seguindo a passos largos no caminho dos ante diluvianos, eles foram destruídos no dilúvio. A violência e toda sorte de maldades dos antediluviano, e dos de Sodoma, nem vale tentar nominar algumas delas, por serem de tal forma incontáveis, as mesmas coisas acontecem hoje, a população do mundo a cada dia se aproxima dessa situação, isto só serve para sufocar o direito e a justiça a cada dia mais, o que fica mais raros no mundo atualmente. 

A estatística da maldade é crescente em todas as sociedades no mundo inteiro, isto combina muito bem com a pergunta de Jesus quando disse: Quando, porém, vier o Filho do Homem, por ventura achará fé na terra? Entendo que não, porque no momento de sua vinda, ele tira sua Igreja deste mundo, o único povo que tem fé, e imediatamente aparece com ela para o mundo inteiro, portanto não haverá mais fé na terra, na hora que ele se manifestar para o mundo, e sim reconhecimento de que Jesus é Senhor que não foi reconhecido antes, mas só daquela hora em diante o terão como Senhor sobre todas as coisas.

Os menos favorecidos, os pobres, os que gostariam de ser justos cidadãos, as pessoas sinceras que lutam pela seriedade, pela justiça, estão a cada dia, perdendo força para o mal, os que entendem que devem reger-se pelas leis, sofrem o dano do desrespeito a cada hora da vida, e muito mais sofredores são que se veem no dever de apresentar-se a Deus no dia a dia, com uma vida justa e santa, sãos estes os que mais sofrem, por que de todos os lados, a correnteza da maldade é contra si, mas, os desalmados também estão cumprindo as Escrituras ao contrário dos justos. Precisamos nos lembrar que a Bíblia diz que o que é sujo suje-se mais, e o que é santo, santifique-se ainda.

Mas, qual teria sido os males de Sodoma? Tudo que se sabe sobre Sodoma é o que está na Bíblia, como ela não é um livro que detalhe história nenhuma, por isso quase nada sabemos sobre a vida deles. O profeta Jeremias nos informa que a iniquidade de Sodoma foi: A soberba, fartura de pão, prosperidade, ociosidade e nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado. Moisés diz: O clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, o seu pecado se tem agravado muito. A prova cabal foi que a tarde, dois anjos de Deus chegaram a Sodoma e à noite o Bairro em que Ló morava reuniu-se para arrombar a casa de Ló porque este havia hospedado aos anjos que pensaram ser homens comuns, vieram para praticarem seu costume de forçar sexualmente os homens que visitassem a cidade, desta vez tudo deu errado, os anjos não eram homens comuns, e os feriram com cegueira imediatamente.

O escritor da epistola de Judas afirma que os habitantes de Sodoma se prostituíram como aqueles anjos, indo após outra carne, e foram postos como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. Mas, a quais anjos Judas se refere? Certamente àqueles citados em Gêneses nos dias de Noé, que possuíram às filhas dos homens e geraram filhos gigantes, estes eram os valentes da terra segundo a Bíblia. O livro de Enoque também fala sobre esses anjos e diz que eles estavam na terra como guardiões, eles erraram por escolheram para si mulheres, geraram filhos gigantes e muito violentos, e devoradores de carnes nos dias do dilúvio.

Como anjos, eles viviam entre os humanos “teofanicamente”, por tanto a carne deles não era a mesma dos descendentes de Adão, essa, certamente é a razão de Judas dizer, “indo após outra carne”, já que os homens habitantes de Sodoma e das cidades vizinhas, deixaram o uso de mulheres por homens, e as mulheres, dos homens por mulheres, isto é o inverso do que Deus criou no princípio, claro, usaram outra carne, a do mesmo sexo,  como Judas e também o apóstolo Paulo dizem ( Rm 1.23-29). Outro motivo para considerar que esse era o pensamento de Judas, quando compara os feitos do povo de Sodoma e sua vizinhança, ao que fizeram àqueles anjos em desobediência a Deus, fazendo o que nunca foram ordenados a fazerem assim também Sodoma e suas irmãs, desobedeceram seguindo contra o que é natural humanamente. Judas cita a profecia de Enoque referente à vinda do Senhor com milhares de seus santos (Jd vv 6-8 e v 14;). A partícula profética de Enoque sobre a vinda do Senhor, se encontra no Livro de Enoque capítulos 1 e 2. Lembrando que o livro de Enoque é apócrifo, se não, seria um dos livros da Bíblia, o que não é, mas, sempre foi usado por religiosos judeus no tempo do Antigo Testamento, e mesmo após, como vemos Judas citando-o em sua epístola no Novo Testamento em seu ensino para os dias atuais.



Domingos Teixeira Costa






14 de fev. de 2018

A noite e significado representativo ( XV )





Diz a palavra de Deus que o tempo do fim da humanidade começará com uma guerra que reunirá as nações vizinha de Israel, que juntas atacarão para esmagar Jerusalém. quando isto acontecer, logo a Igreja será retirada da terra por Jesus em sua vinda como está escrito. Imediatamente o Senhor será visto nas nuvens com seu grande exército montado em cavalos brancos, e este acabará a farra dos inimigos, destruindo a todos que seguiram a besta, como disse em sua palavra. 

O comandante da guerra e seu companheiro serão presos e lançados vivos no lago de fogo e enxofre. Satanás será preso por mil anos segundo o Senhor, e restarão pessoas de todas as nações tribos e línguas para viverem e servirem a Deus durante esses mil anos, livres da tentação de Satanás, e depois desse tempo ele será solto e enganará muita gente de todas as nações que o seguirem, e outra vez farão guerra contra os santos, e cercaram disse João, o arraial dos santos e a cidade querida; mas desceu fogo do céu, e os devorou, e Satanás foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde já estão a besta e o falso profeta; e de dia e de “noite” serão atormentados pelos séculos dos séculos. Agora resta somente a ressurreição dos mortos que não fizeram parte da primeira ressurreição. A humanidade será exterminada quando seguir a Satanás após sua libertação da prisão dos mil anos (Ap 12.10; 19.17-21; 20.10).

Grande noite caiu no princípio sobre o Egito porque não quis ouvir a voz do Senhor transmitida por Moisés, e por isso foi ferido pelas seguintes pragas: 1- As águas foram transformadas em sangue, 2 – a praga das rãs, 3 – dos piolhos, 4 – das moscas, 5 – a pestilência sobre os animais do campo, e o Senhor fez separação entre o gado dos Israelitas e o dos egípcios, para que nada morresse do que for dos filhos de Israel e assim foi (Gn 9.4-6), 6 – a praga das úlceras, 7 – a praga das saraivas, 8 – a praga dos gafanhotos, 9 – a praga das trevas, e por fim, 10 – a  morte de todos os primogênitos do Egito, e naquela “noite” feriu o Senhor todos os primogênitos desde o que se assentava no trono ao filho do escavo, do prisioneiro até o primogênito dos animais, e Faraó levantou-se de noite e havia grande clamor, pois não havia casa que não houvesse um morto (Gn 12.29,30). A incredulidade de Faraó trousse tudo isto sobre o Egito, isto foi uma grande noite para os egípcios, e um espelho para o mundo no tempo da grande tribulação. 

Não esqueça que Israel estava no Egito, de camarote, vendo todas estas coisas, e o Senhor guardava Israel de tudo que acontecia aos egípcios. Lembre-se que Ló ficou em Sodoma até a hora que os anjos o tiraram da cidade, e disseram que não olhassem para trás. Os inimigos estavam sendo destruídos muito perto. No dilúvio, Deus mandou Noé e sua família entrar na Arca, e depois foi que a chuva chegou. Ló abrigou-se do outro lado da campina a salvo da destruição de Sodoma. Enquanto que no dia da vinda de Jesus, a Igreja estará abrigada em Jesus que a manterá consigo por toda a eternidade. Jesus ao receber a Igreja nas nuvens,  imediatamente todos os inimigos de Deus serão destruídos pelo Senhor e sua Igreja que estará integrada ao Exército celestial montado em cavalos brancos (Mt 24.28 Lc 17.37 Ap 12.10; 19.17-21; 20.10).

Passadas todas estas coisas, o Senhor Deus fará novas todas coisas, e não haverá mais noite e nem sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos, todos os que aqui, agora, e amanhã servirem a Deus (Ap 21.25; 22.5). 

Esta é a última postagem sob o título noite, no Novo Testamento, onde uma vida vazia de Deus, é uma noite, trevas, e qualquer tipo de sofrimento, no mundo ou no além separado de Deus. Escolha hoje servir a Jesus que nos livra da ira futura (o lago de fogo e enxofre), não deixe para amanhã, não sabemos o dia da nossa partida deste mundo, o nosso futuro  obrigatoriamente só depende de nós mesmos, aqui, os lugares estão preparados para nos receber, céu, ou lugar de tormentos.

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Domingos Teixeira Costa