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13 de abr. de 2018

O princípio e o fim da era cristã





Estando Jesus em Jerusalém diariamente ia ao Templo, e certa vez ele saia e seus discípulos aproximando-se dele para lhe mostrarem os edifícios do templo e disseram como estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse ele: “Quanto a isto que vedes, dias virão em que não se deixará aqui pedra sobre pedra, que não seja derribada”.

As palavras de Jesus deixaram seus discípulos curiosos sobre o que ele dissera referente ao templo, e perguntaram-lhe, Mestre, quando, sucederão estas coisas? E que sinal haverá, quando elas estiverem para se cumprir? Jesus os prepara para as duas repostas dizendo, acautelai-vos para não serdes enganados, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, não sigais a eles.


Jesus começa os tranquilizando, ouvireis sobre guerras e tumultos, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam essas coisas, mas o fim não será logo. Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino, haverá em vários lugares grandes terremotos, pestes e fomes. Haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.


Precisamos considerar que, o que Jesus disse no parágrafo anterior a este, se aplica só depois do que ele disse neste: Mas antes que todas essas coisas aconteçam vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas, aos cárceres, conduzindo-vos à presença de reis e governadores por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho. Não premeditem como haveis de fazer a vossa defesa, eu vos darei boca e sabedoria, e nenhum dos vossos adversários poderá resistir nem contradizer. E até pelos pais, irmãos, parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. Sereis odiados de todos por causa do meu nome. Mas não se perderá um único cabelo da vossa cabeça. Pela vossa perseverança ganhareis as vossas almas.


Continuando o último fato desse período, a destruição do Templo de Jerusalém, era uma necessidade a ser cumprida, profetizada pelo profeta Daniel e confirmada por Jesus. No Templo, os judeus diariamente reviviam as práticas do antigo pacto. Com a morte e ressurreição de Jesus já não era mais necessário o sacrifício de animais. Isto teria que parar, e só seria possível com o fim do Templo de Jerusalém. Com sua destruição no ano setenta d. C. até o ano 132 da mesma era, os judeus foram dispersos como disse Jesus, para o meio de todas as nações.


Na época da destruição do Templo de Jerusalém, os judeus fugiram para os montes como Jesus disse, foi este o meio de escaparem com vida do massacre aos judeus. A terra de Israel do ano setenta depois de Cristo até maio de 1948, passou a ser terra de ninguém, e Jerusalém foi pisada pelos gentios, como disse Jesus. Foi um tempo difícil, tanto para as mulheres gravidas como para as que amamentavam naquele dia que foi predito por Jesus. Coisa semelhante ocorrerá na época da vinda de Jesus, quando Jerusalém sofrer o ataque final, Jesus deu a mesma recomendação aos judeus para essa época, com a diferença de que não haverá mais tempo para cativeiro aos judeus, porque a vinda de Jesus será o limite para essa guerra prolongada Lc 21.20-24).


A partir dos versículos vinte e cinco até o trinta e quatro Jesus falou sobre sua vinda, ele dar alguns sinais que acontecerá no céu e na terra antes que ele seja visto vindo nas nuvens do céu com grande poder e glória. Jesus disse que haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto os poderes do céu serão abalados.


Agora Jesus informa aos interessados que quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima. Acrescenta Jesus: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; quando começam a brotar, sabeis por vós mesmos, que já está próximo o verão. Assim também vós, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que o reino de Deus está próximo. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo isso se cumpra. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Não permitais que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos surpreenda. Porque há de vir sobre todos os que habitam na face da terra. Vigiai em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do homem. Olhai por vós mesmos, disse Jesus.


Jesus recomenda aos que lhe servem no tempo do fim, que sejam fortes e com fé resistam todos os males que sobrevirão ao mundo, glorificando a Deus com suas vidas firmadas nas promessas do Senhor Deus para nós, isto significa sermos achados em pé diante do nosso Senhor Jesus Cristo, e sua vinda não nos será nenhuma surpresa, pois ela é uma das suas promessas que aguardamos. Todos sabem como e quando começou a era cristã, a vinda de Jesus será o fim desta era que haverá dar lugar ao reinado do Pai e do Filho aqui na terra, assim como as águas do dilúvio cobriram a terra. Toda humanidade servirá ao Senhor nesse tempo, aqui.




Domingos Teixeira Costa







6 de abr. de 2018

Interrogações e respostas



Tudo tem que ser difícil? Esta parece ser a preferência do ser humano. Sim, muitos concordam com isto, as pessoas costumam tornar difícil o que é fácil. Por que? Indivíduos com intentos deselegantes e recheados de egoísmo, sempre fazem isto, você não, porque você tem sentimentos humanos. No mundo o que é bom tem um preço para ser adquirido, fácil, só o que não convém. O que pode ser nosso quando difícil, não é impossível.

Difícil seria para mim, se eu fosse filho de um governante do mundo, que soberanamente o possuísse na palma de sua mão, e ele me dissesse, filho, antes que você nascesse eu prometi ao reino que lhe despediria vazio a uma nação, e você ficaria sujeito a eles, desprovido dos benefícios que você tem agora em nosso reino, e por fim, você seria perseguido e morto por eles, e depois de tudo isso eu daria um jeito de lhe integrar novamente no reino com mais poderes ainda que os atuais, e só eu serei maior que você no reino, e nós como um só reinaremos sobre tudo que existe, com a seguinte diferença, você terá mais direito que antes e será senhor sobre tudo.

Qual seria a sua reação se você fosse o filho desse governante? Você aceitaria cumprir o projeto de seu pai de imediato, logo que lhe falasse diria sim, ou recusaria, se recusasse qual seria o motivo a apresentar?  Por medo ou falta de obediência a seu pai? Ou sem argumentação contrária você diria sim meu pai, estou à sua disposição sem hesitar nada, esta missão é fácil para mim, o senhor sabe que tenho os mesmos seus sentimentos.

Este questionamento lhe faz lembrar alguma coisa ou não? Eu acredito que sim, todavia, se eu estiver enganado vou tentar lhe fazer lembrar que estas interrogações têm sentido de realidades, mas penso que você sabe que a dois mil anos passados aconteceu um fato real em Israel, exatamente na cidade de Jerusalém, com um homem chamado Jesus, que nasceu em Belém de Judá, criado na Galileia, ele foi perseguido, preso, julgado, rejeitado pelo seu povo, açoitado, cuspido, esbofeteado por um soldado durante o julgamento por autoridades romanas, foi condenado à morte em uma cruz como se fosse um malfeitor. O crucificaram entre dois criminosos, ele era inocente e justo, mataram-no sem creme algum. A culpa que caiu sobre ele nunca foi dele, era minha e sua. Ele veio para salvar os homens de seus pecados, ele nunca pecou, teria que morrer sem culpa, o processo planejado por Deus foi que Jesus salvaria os pecadores mediante sua morte, e tudo que disse e fez, fosse justificado mediante sua ressurreição dentre os mortos ao terceiro dia como ele mesmo disse.

Jesus é o filho daquele governante (Deus); o Cristo de Deus que foi enviado como o Salvador da humanidade. Ele era e é o filho do Deus Criador do universo, e eles não o reconheceram, e por isso os Israelenses e italianos já sofreram altas consequências em função dessas coisas, e toda humanidade conjuntamente também tem recebido o seu quinhão gradativamente, por fim, todo ser humano receberá o que lhe é de direito na vinda de Jesus, e os que desprezaram o Cristo de Deus e não se arrependeram depois, sofrerão a pena dos seus pecados eternamente.

Amigo leitor, ainda há tempo para nós, se você tiver dificuldades para reconhecê-lo como o Filho de Deus, avalie suas obras e verás que nunca houve no mundo um homem  que tenha feito obras semelhantes às suas, até àqueles dias, avalie, este é o caminho certo, e aceite-o como o Salvador de todo o que nele crer, e confie nele como seu salvador, é ele quem nos livra da ira de Deus que há de se manifestar nos últimos dias. Foi para nos salvar que ele morreu e ressuscitou. Mas é necessário que você e eu o tenhamos em nossas mentes como Deus nosso Salvador.      



Domingos Teixeira Costa






29 de mar. de 2018

Sem segredo



No Evangelho de João capítulo 14 versículo 21, Jesus faz quatro afirmações. Na primeira ele diz: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama”; Jesus está sendo muito claro quando explica para seus discípulos as últimas coisas que eles precisavam saber do seu Mestre, quanto ao futuro deles, tendo em vista que Jesus se ausentaria deles fisicamente, em muito breve, eles precisavam entender isto mesmo antes de sua morte. Caro leitor, você já havia considerado que o que ama a Jesus, é o que tem e guarda os seus mandamentos? Se você pensava ser difícil ter o amor de Jesus e Deus em sua vida, saiba que só existe este procedimento para ser amado por Deus em Jesus, e que isto significa a salvação da sua alma por Jesus Cristo, nosso Senhor.

A segunda afirmação no versículo citado acima, fala do amor do Pai por aquele que tem em seu viver e guarda os mandamentos de Jesus: “e aquele que me ama será amado de meu Pai”. O Senhor Jesus, afirma que o que ama a ele é amado por seu Pai, isto é o bastante para se ter a certeza de nossa salvação, porque agora somos amados por Deus em Cristo, já não somos mais inimigos, entes fomos feitos filhos de Deus por meio da morte e ressurreição do seu Filho, que nos comprou pelo seu sangue, lá na cruz do Calvário. Você já sabia que é necessário ter em si os mandamentos de Jesus, guardá-los e amá-lo, para ser amado por Deus? Pois bem, nunca esqueça de fazer este procedimento em sua vida, e terás a vida eterna.

A terceira a afirmação é esta: “e eu o amarei”, neste mundo uma coisa depende de outra, até mesmo as espirituais, para que chegássemos onde estamos por causa do nosso pecado, Deus que prometeu seu Filho amado, mandou-o através de Maria sua fiel serva, segundo a sua promessa declarada ainda ao primeiro casa, lá no Jardim do Éden, confirmada na lei e nos profetas, passando por Davi, o Filho de Deus nasceu e viveu em Israel, foi condenado e morto a pedido dos judeus, mas ressuscitou ao terceiro dia como havia dito. E você antes não sabia que é necessário ter em si os mandamentos de Jesus, guardá-los e amá-lo, para ser amado por Deus, e que Jesus ama a todos quantos seguirem estes passos?  Continue fazendo assim até o fim de sua vida terrena, e reinará com o Pai e seu Filho Jesus Cristo na eternidade.

A quarta parte deste versículo é esta: “e me manifestarei a ele”. Esta parte nos traz a esperança de continuarmos com sua presença entre nós, assim como ele diz: “e me manifestarei a ele”. Jesus está dizendo que estaria conosco para sempre, por isso ele complementou dizendo que iria para o Pai mas não nos deixaria órfãos, mas rogaria ao Pai e ele mandaria o Consolador, o Espírito Santo de Deus. É através de Espírito Santo que Jesus se manifesta atualmente à sua Igreja, ela tem os seus mandamentos e os guarda, ela é quem o ama; e consequentemente é amada de seu Pai. É a ela que Jesus ama e a ela se manifesta. É assim que ele permanece conosco todos os dias das nossas vidas, se manifestando a nós por seu Espírito Santo, que ele enviou exatamente no dia de Pentecoste em Jerusalém como  dissera aos seus discípulospara sua Igreja na terra. Ele está com a Igreja até o dia da sua vinda na gloria do seu Pai. Queira ser amado por Deus e por Jesus, espere em sua vinda, ele disse, virei e vos levarei para que onde eu estiver, estejais vós também comigo. Agora tudo isto só depende de você ter em sua mente os mandamentos de Jesus, guardá-los e ama-lo, testemunhando o seu amor por ele até o fim do teu viver na terra, daí para frente, o mais será com ele.

Os discípulos ainda estavam dormindo o sono da incompreensão do plano de Deus referente ao Senhor Jesus Cristo, eles não entendiam que Jesus haveria de morrer pelos nossos pecados, e muito menos que ele voltaria para seu trono no céu junto do Pai. Este era o pensamento judeu. Em razão disto, Perguntou-lhe Judas (não o Iscariotes): O que houve, Senhor, que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo? Jesus não estava falando da sua vinda, mas de sua presença por meio do Espírito Santo, que ele operaria exatamente segundo a vontade de Jesus e eles reconheceriam como presença de Jesus. Judas e os demais estavam esquecidos que Jesus lhes dissera, “virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. É claro que Jesus agora está falando da sua vinda do céu, do seu trono, para tomar daqui, os que têm os seus mandamentos e os guarda. Jesus conclui dizendo: “Estas coisas vos tenho falado, estando ainda convosco. Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais”. Interessante, só o autor de tudo, pode dizer com segurança e cumprir o que anuncia antecipadamente ( Jo 14.21-25,29 ).



Domingos Teixeira Costa





23 de mar. de 2018

O nosso espelho




A humildade é uma necessidade que precisa ser contínua e inegável em nós, deve ser uma parte nossa sempre presente durante a vida, precisamos ser humildes, porque o nosso egoísmo quando o deixamos passar à nossa frente, nos cega. Logo todos os que estão dentro do nosso raio de alcance percebem que estamos carentes de sensibilidades, o necessário para percebermos o quanto podemos ou estamos incomodando sensivelmente, porque nos tornamos anormais em nós mesmos ao ponto de não percebermos como podemos ou nos tornamos insensíveis para com o nosso próximo.

A insensibilidade do indivíduo em alguns casos, pode ser só pelo egoísmo incontrolado, falta de educação sobre o assunto em questão onde se encontra o exaltado, talvez por falta de autoanálise, por ignorância cultural, ou ainda por maldade. Seja qual for a causa que negligencia a presença de outros, uma coisa é necessária para o tal, ele precisa tomar os devidos cuidados para que males não aconteçam aos que estão no raio de alcance de nossas ações.

Jesus disse: “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor” ( Jo 15.9). O assunto não deixa de ser sobre o amor, mas vamos aprender com os ensinos de Jesus Cristo. Ele está dizendo que o Pai lhe amou e que ele amou os pecadores, e acrescenta; permanecei no meu amor!

Jesus é muito claro quando diz que o Pai lhe amou, ele está nos passando a mensagem que o maior amou ao menor. Esta lição nos ensina que existe uma necessidade que precisamos ter em nós mesmos, que é de sermos menos preconceituosos e busquemos ser humildes, porque o menor é abençoado pelo maior. Pelo amor do pai ao Filho, podemos francamente ver a situação do relacionamento aqui demonstrado, que é de cima para baixo, o maior é que deve amar ao menor, e não como faz o mundo.

A segunda parte da lição ensina-nos que o Filho de Deus só está repassando o que aprendeu com o Pai, também nos está amando, outra vez o amor por nós vem do Filho de Deus. Insiste ele; permanecei no meu amor. Aqui há uma grande necessidade da nossa parte; necessitamos ser imitadores de Jesus, suas palavras nos chamam a atenção para isto, do contrário nada temos com ele, se não andamos segundo o seu ensino, em nada diferimos dos fariseus hipócritas atuais.

O apóstolo Paulo era contrário aos ensinos de Jesus, até seu encontro com ele no caminho de Damasco, a partir daí, Paulo entendeu que não havia bons resultados se continuasse em desobediência ao maior, a ponto de depois dizer sede meus imitadores como eu sou de Cristo (I Co 11.1). Paulo dizia isto com muita propriedade, depois de aderir aos ensinos de Jesus. Ninguém pregou o Evangelho como ele. Sendo perseguido, com afrontas da parte dos seus compatriotas, dos gentios, sofrendo açoites e prisões injustas, tudo porque pregava a verdade recebida diretamente de Jesus.

Os pregadores do Evangelho precisam buscar na Bíblia a forma de servir a Igreja e a Deus com educação cristã, esta é a consideração que religiosamente devemos ensinar, não as práticas das religiões, porque atualmente existem grupos religiosos se denominando igrejas evangélicas, porém, camufladas pelo candomblé com ritos e práticas afro-brasileiras, espíritas e macumba, trazendo essas bagagens que são resultados do sincretismo católico para dentro da igreja de Deus, fazendo tudo em nome de Jesus, negando a verdade do evangelho com esses e outros frutos semelhantes, o ensino de Jesus e seus apóstolos, criando crentes raquíticos, doentes espirituais, mancos e cegos, e entre eles, alguns são incuráveis, todos esses males juntos geram câncer, onde nunca deveria haver câncer.

Os falsos mestres da verdade, estão de plantão em todos os lugares esperando uma oportunidade para mostrarem que são hábeis e estão dispostos para abocanharem a próxima chance que surgir, é fácil o ingressar no que procuram. Muitos pastores por falta de instruções bíblicas, por verem algumas habilidades pessoais nesses indivíduos, disponibilizam a igreja em suas mãos, e várias dessas pessoas estão a serviços das religiões orientais, ocultistas, e outras mais, sendo alguns deles enviados exatamente para enganar os que vivem desapercebidos do conhecimento da verdade, que se tornam presas fáceis desses mensageiros do erro que estão diretamente a serviços das trevas.

Nunca devemos esquecer que Satanás é especialista do engano e nunca mudou de ideia. Até onde sabemos, ele está condenado ao Lago de Fogo. Sua política é tentar destruir a obra de Deus em quanto existe tempo para ele, e ele com seus anjos sabem disto muito bem. Um deles ao ver a Jesus disse; que temos nós contigo, Filho do Deus Altíssimo, vieste para nos atormentar antes do tempo? Se nos expulsas, não nos manda para o abismo, mas para aquela manada de porcos ( Mt 8.31; Mc 5.13; Lc 8.28,31), eles temem ir para o abismo. Se lá haverá para eles algum prazer em meio ao tormento eterno, possivelmente será verem as pessoas que por eles foram enganadas, sofrerem o mesmo castigo que eles sofrerão (Mt.25.41).
Segundo a Bíblia, a Igreja é o corpo de Cristo, e Cristo é perfeito, logo a Igreja é perfeita. Temos que que alimentá-la com alimento perfeito, o que satisfaz a Igreja é a palavra de Deus. Os servos de Cristo também servem à sua Igreja, e sendo assim, não devemos mesclar a verdade com a mentira, isso nunca será possível ter a aceitação por Deus, o que temos de fazer para a Igreja, precisa ser com a própria palavra de Deus, e não com o fruto dos nossos pensamentos, mas a palavra que falarmos tem que ser o que o Espírito Santo disser.
Nos dias do antigo Israel, assim muitos foram achados mentirosos, os que se diziam profetas nos dias de Jeremias, suas profecias eram fruto dos seus pensamentos, e igualmente, muitos atualmente pensam como aqueles, e dizem que o Senhor está dizendo, quando o Senhor não diz, e enganam aos que não conhecem a verdadeira palavra de Deus; as Escrituras Sagradas, e por este motivo está escrito; o meu povo erra por falta de conhecimento, mas, também está escrito, transformai-vos segundo a renovação da vossa mente. Faça como o salmista que disse: guardei a tua palavra em meu coração ó Senhor, para não pecar contra ti. É dever do crente guardar a palavra de Deus em sua mente e assim viverá.

   
Domingos Teixeira Costa





15 de mar. de 2018

A peregrinação da descendência de Abraão




A peregrinação da descendência de Abraão começa a contar a partir do ano 367 depois do dilúvio, este é o ano 1923 a partir de Adão. Nesse ano Abraão entra em Canaã aos 75 anos de idade, ele chega em Canaã cumprindo uma determinação de Deus que lhe apareceu quando ainda morava em Ur dos Caldeus (Gn 12.4,5).

Quando Abraão chega em Canaã com sua esposa Sara que nunca  havia gerado filhos, seu Deus lhe aparece pela segunda vez e lhe diz que a terra em que eles estavam seria entregue à sua descendência em tempos futuros, e 25 anos mais tarde, Sara aos 90 anos e Abraão com cem, tiveram um filho chamado Isaque, este aos 60 anos dar dois netos gêmeos para Abraão, um chamado Esaú e o outro Jacó (G12.4,5; 21.5; 25.26).

A Jacó mais tarde, nascem-lhe doze filhos e uma filha. Quando Jacó tem 130 anos, foi forçado por uma terrível fome em Canaã e mudou-se para o Egito com toda sua família em um total de setenta pessoas (Gn 46.27). A partir da entrada de Abraão em Canaã até o nascimento de Isaque como disse antes, passaram 25 anos, e quando este tinha 60 anos nasce seu filho Jacó, e este aos 130 anos se muda para o Egito (Gn 47.9; 25.26). Fazendo esta conta fica assim; 25+60+130 = 215 anos de peregrinação em Canaã.

Antes Deus disse para Abraão que sua descendência seria cativa e peregrina 400 anos, mas na quarta geração disse Deus, voltarão para Canaã. Israel saiu de sua escravidão no dia que completou 430 anos debaixo da mão do seu Deus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, todos comandados por Moisés filho de Anrão que morreu com 137 anos de idade. Moisés quando saiu do Egito sua idade era de 80 anos, conforme está escrito em Deuteronômio 31 verso 2 onde se lê as palavras de Moisés dizendo: "Cento e vinte anos tenho hoje". Sabendo-se que ele já estava com 40 anos no deserto conduzindo Israel do Egito para Canaã, a terra prometida à descendência de Abraão quando falou sobre sua idade (Gn Ex 6.20 Dt 8.2,2;  29.2; 34.7).

Depois que Jacó entrou para morar no Egito, o tempo foi só de 215 anos de Israel no Egito, e foi tirado pelo Senhor seu Deus através da mão de Moisés. Esse tempo de peregrinação de Israel, desde Abraão até sair do Egito, é conferido assim: 215 anos em Canaã, mais 215 no Egito, somando 430 anos de peregrinação em terras alheias. O tempo no Egito é conferido retroativamente, a começar pela morte de Moisés, que morreu com 120 anos de idade, 40 anos foi do Egito até Moabe onde morreu conduzindo Israel do Egito para a terra prometida, portanto sua idade quando saiu do Egito era de 80 anos, enfim  sobram 135 anos que são distribuídos entre Anrão e seu pai Coate, avô de Moisés. Não podemos esquecer que Coate nasceu ainda em Canaã, ele entrou no Egito quando criança, era uma das 70 pessoas descendentes de Jacó, vindas de Canaã.

Segundo a ótica bíblica, não sobra espaço para dúvidas de que foi exatamente assim: Jacó era pai de Levi, Levi era pai de Coate, Coate era pai de Anrão, e Anrão era pai de Moisés que tirou Israel do Egito. Seu pai Anrão, morreu com 137 anos de idade, dois anos depois de sair do Egito. Aí está a veracidade do que a Bíblia registra quando Deus disse para Abraão: Na quarta geração voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amerreus ainda não está cheia. Esse povo ainda precisava de 430 anos de vida, para que pela guerra morressem desocupando a terra para Israel (Gn 15.16).

Conforme o relato bíblico de Gêneses capítulo quinze versículo dezesseis, onde Deus está dizendo para Abraão que sua descendência voltaria para Canaã ainda na quarta geração. Isto deixa bem claro, que a Bíblia declara como sendo Anrão o pai de Moisés a quarta geração, a terceira é Coate, a segunda é Levi, e a primeira é Jacó. Isaque é o descendente da Abraão, e ascendente das gerações da promessa, por ser ele o filho da promessa de Deus feita a Abraão logo que ele chega em Canaã, e não a primeira geração como muitos podem pensar. Assim podemos ver que que quando Israel entrou no Egito Coate; a terceira geração já havia nascido, e ainda em Canaã.

Agora já dar para entender, que Israel só passou 215 anos no Egito, e não 430 anos de cativeiro, como somos levados a entender quando fazemos uma leitura superficial apenas, uma vez que o avô de Moisés nasceu ainda em Canaã. O que precisamos saber é, que foi a peregrinação da descendência de Abraão em terras alheias que durou 430 anos e não seu cativeiro no Egito, do qual não temos informação de quando começou exatamente.
  


Domingos Teixeira Costa





12 de mar. de 2018

Israel, o povo do começo




Depois do dilúvio por volta do ano trezentos e setenta e dois, quando Abraão entra na terra de Canaã. Deus começa aos olhos do mundo de então, a separar para si um povo na pessoa de Abraão na terra de Canaã, no meio dos cananeus, povo que seria destruído pela ordem de Deus, e a terra que lhes pertencia, passaria à descendência de Abraão, descendente de Sem, filho de Noé, nascido 99 anos antes do dilúvio, considerando-se que, da entrada de Noé na Arca até à saída, durou um ano e dez dias. Abraão foi chamado por Deus enquanto morava em Ur dos caldeus.

Se você perguntar o que fizeram os cananeus ou amorreus para que Deus os destruíssem depois, realmente eu nada afirmo sobre isso, a não ser que Deus tinha queixa deles declaradamente por causa das suas injustiças, o que fizeram não sei dizer (Gn 15.6-21). Outra coisa sei dizer, que Deus é soberano, e por ele ser assim, pode fazer o que quiser, e ninguém pode impedi-lo em coisa nenhuma, em tempo algum.

Da entrada de Abraão em Canaã até a saída de sua descendência para o Egito, passaram-se duzentos e quinze anos, assim discriminados: Abraão entra em Canaã aos setenta e cinco anos de idade, quando Isaque nasce, Abraão tem cem anos de idade, quando Jacó nasce, Isaque tinha sessenta anos de idade, (Gn 12.4,5; 20.5; 25.26; 47.8,9). Abraão em Canaã 25 + 60 de Isaque até o nascimento de Jacó + 130 anos de Jacó até entrar no Egito fica assim, = 25+60+130 = 215 anos de peregrinação da descendência de Abraão em Canaã.

Este é o princípio histórico de um povo que Deus escolhe para lhe ensinar os princípios básicos sobre si mesmo, a fim de que estes aprendendo a conhecer o Deus verdadeiro e criador do mundo, pudessem diante de todas as nações da terra testemunhar a respeito da bondade, poder, fé, amor e graça de Deus, em favor de todas as nações da terra, por que havia um projeto divino e só estava começando com eles, que seria apresentado ao mundo a partir da descendência deste povo, uma futura e poderosa nação que Deus levantaria na terra, e a organizaria em sua porção territorial como as demais do planeta.

Deus os tirou do cativeiro que o Egito havia imposto sobre eles, e com uma manifestação de amor e poder Deus os resgata com muito poder e grandiosos milagres. Já no deserto do Sinai, Deus se manifesta a eles com a lei que deveriam obedecer. Nela Deus já apontava através dos sacrifícios criados pela lei de Moisés, para aquele que seria enviado ao mundo para tirar os nossos pecados e nos purificar diante dele, aproveitando-nos para o fim a que nos criou.

Deus tem os anjos que lhe adoram, e os homens também foram criados para servir a ele, mas como no princípio fomos enganados pelo inimigo de Deus e também nosso, porque formos criados imagem e semelhança de Deus. Tudo que o inimigo quer é nos destruir, porque somos criados por Deus e nada melhor para ele, pelo menos tentar nos destruir vingando-se de Deus que o rejeitou e o expulsou do céu, lugar que também lhe pertencia como a todos os anjo antes do seu pecado de rebelião contra Deus.

O ponto mais alto do projeto de Deus foi a encarnação de Deus como homem no mundo, para o fim de nos tirar da escravidão a que estamos sujeitos por causa do pecado que nos enganou e nos matou, envolvidos pelo engano da Antiga Serpente, Satanás que nos conduziu a também nos rebelar contra Deus.

Deus enviou seu Filho ao mundo para resgatar da perdição todo pecador que queira sujeitar-se a Deus, guardando sua palavra e promessas feitas por Jesus, o Cristo de Deus nosso Senhor, salvador e advogado junto do Pai como desse o apóstolo João.

A nação de Israel não aceitou a Jesus como o Cristo de Deus, antes o desprezou. O tempo da sua eleição passou, por causa do efeito do sacrifício de Jesus no Calvário. A descendência de Abraão segundo a carne foi igualada aos gentios quanto a salvação, quem crê será salvo, o que não crê permanece sob condenação, nisto não há diferença entre judeu e grego como disse o apóstolo Paulo. A justiça de Deus encerrou a todos sob a mesma sentença de pecado e com a mesma forma de salvação para todos os que quiserem que seus pecados sejam perdoados e sejam feitos filhos de Deus por Cristo Jesus. Leia a Bíblia sagrada e confirme o que diz este texto cristão. Isto não é religiosidade, mas verdade confirmável historicamente desde o princípio da humanidade até hoje, e o mais que o futuro ainda revelar, só confirmará o conteúdo das Escrituras Sagradas.

  


Domingos Teixeira Costa