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26 de jan. de 2023

A prisão de Satanás por mil anos


Nenhum dos temas bíblicos é fácil de ser interpretado. Aqui temos Apocalipse capitulo 20.1-15, como exemplo. É um assunto de difícil interpretação, uma razão para isso é que sua leitura não pode ser compreendida literalmente como algumas partes da revelação da Ilha de Pátmos, que foi entregue por Deus às sete igrejas da Ásia, por mãos do Apóstolo João (Ap 1.11).

No versículo primeiro, João viu descer um anjo do céu com uma corrente e uma chave na mão. No verso dois Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, por mil anos. No verso três, lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos, sendo que, decorrido esse período, ele será solto por pouco tempo.

Logo que encontrei este tema nada entendi sobre o milênio, porém, só tempos depois, resolvi escrever timidamente este texto, tentando a possibilidade de animar outros a tomarem interesse pela leitura e estudo da Bíblia por temas, com a intensão de apressar o aprendizado de outros.

A prisão de Satanás pode ser entendida como uma realidade consumada, segundo Jesus, o Reino de Deus também já é real entre os homens, Ele disse: se Eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo o Reino de Deus é chegado (Mt 12.28).

Todas as operações de sinais e maravilhas que Jesus realizou entre o povo e também os seus discípulos, são provas da presença do Reino de Deus na terra, somados aos sinais que atualmente são operados através de sua Igreja. O Reino de Deus está em seu povo, ao contrário do tempo da lei de Moisés, em que Deus habitava no templo de Jerusalém, sendo que hoje sua habitação é na vida de sua Igreja, ela sendo o seu corpo, e Jesus a cabeça, e Deus a cabeça de Cristo (Lc 10.9,11; 11.20).

Jesus ainda disse: em verdade vos digo, que dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder (Mc 9.1). E seis dias depois de haver dito isto, tomou a Pedro, Tiago e João, e os conduziu ao monte Tabor, e lá transfigurou-se diante deles, e seus discípulos viram a Moisés e Elias falando com Jesus. E a glória do Reino de Deus foi contemplada pelos três, o que viram era de fazer esquecer a vida terrena, e a tudo que eles viram, nenhuma glória deste mundo poderia ser comparável àquela glória que o mundo nunca viu, tão somente eles viram, a qual a Igreja de hoje naquele será integrada eternamente (Mt 17.3 Lc 9.30,33).

Os mil anos de que fala Apocalipse vinte, à vista de muitos, parece tratar-se de um tempo futuro, porém, o tempo é presente, os mil anos começam com o nascimento de Jesus, e findarão com a soltura de Satanás da sua prisão, iniciando-se assim, o período da grande tribulação, e esta será encerrada com a vinda de Jesus na glória do seu Pai e seus santos anjos. Lembremo-nos do que diz o profeta Malaquias: “Quem suportará o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho, o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo” (Ml 3.2; 4.1). Os textos proféticos aqui transcritos dizem que, com a chegada dEle o homem material deixará de existir, ou seja, não é possível que o homem, como natural, subsista após o dia da sua vinda, fato este que delimita a existência da humanidade, passando, a partir daí a um novo momento, que é o do julgamento e depois virá o tempo da justiça eterna, que não pode coexistir com a natureza da humanidade na forma pecaminosa como atualmente.

O evento citado pelo profeta Malaquias, e também pelo Apostato Pedro (Ml 3.2; 4.1; II Pe. 3.10), abre espaço para a criação do novo céu e nova terra, anunciados em Apocalipse 21.1-4. Se tudo já é passado, não resta mais homem material (pecador). Portanto, podemos entender que o milênio só é possível existir se os homens existirem, o que é atualmente no tempo dos homens pecadores quando Jesus pregou o evangelho do Reino ao mundo dizendo: O Reino de Deus é chegado. E também na mesma linha seus discípulos continuaram pregando e dizendo: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3.19).

Deus precisou encarnar seu Filho para que, por um pouco de tempo, pudesse habitar com os homens e como o homem é carne, também Jesus precisava ser carne, para que através da sua carne e sangue nos resgatasse dos nossos pecados pala sua morte e ressurreição. Triunfando, assim, sobre o poder de Satanás, amarrando-o e sujeitando-o por sua palavra e poder alcançado e declarado aos seus discípulos logo após sua ressurreição, limitando o espaço de operação do engano de Satanás sobre as nações, até o fim do milênio (Cl 2.15). Disse Jesus: Este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, então virá o fim (Mt 24.14). O fim dos mil anos, é também o de toda a natureza do pecado, não sobrará pecado algum, por que toda carne será eliminada, e esta terra desaparecerá. Vejamos o que profetiza Malaquias a respeito do fim: "E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o Senhor dos Exércitos" (Ml 4.3).

Quando os mil anos se completarem, Satanás será solto por pouco tempo e passará novamente a enganar as nações, induzindo-as a se levantarem para juntas irem contra Jerusalém, a cidade amada e o arraial dos santos, e de Deus descerá fogo do céu, e os devorará. O diabo, o sedutor deles, será lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram, não só a besta, como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. (Ap 20.9,10).

O profeta Daniel também viu o reino do povo santo, e tronos e o ancião de dias se assentou, e assentou-se o tribunal, e se abriram os livros (Dn 2.44; 7.9,10). O Apóstolo João também viu tronos e neles se assentaram os que receberam a autoridade de julgar, viu também as almas dos que foram decapitados por causa da palavra de Deus e do testemunho que deram de Jesus e dos que não adoraram a besta e nem receberam sua marca na fronte e nem na mão; reviveram e reinaram com Cristo mil anos, porem os que não foram achados inscritos no livro da vida, foram lançados para dentro do lado de fogo (Ap 20.4,14,15).

Quero lembrar ao leitor que ainda não é ambientado com a leitura da Bíblia, que quando ela fala de mil anos, para os homens isto não significa que a Bíblia esteja falando de mil anos literais segundo o nosso calendário, como se ela estivesse adaptada aos homens, estes sim, devem adaptar-se a ela, para entender o que ela nos fala, por que ela é a palavra de Deus, portanto, para Deus mil anos são como o dia de ontem que passou, assim descobriremos que este tempo é determinado segundo o calendário de Deus. Mil anos para Deus é para nós o que não sabemos contar, ou prever este espaço do tempo, exatamente. Isto é impossível de ser feito por nós humanos (Sl 90.4; II Pe. 3.8).

É de máxima importância compreender o plano de salvação preparado por Deus para os homens. Tendo em vista que Jesus veio para nos livrar da condenação eterna. Sendo que a hora é chegada de aceitarmos o evangelho pregado por Jesus e continuado por seus discípulos. O evangelho nos ensina que somos pecadores, carentes da salvação do nosso Deus. Devemos aceitar o evangelho de Jesus Cristo, por que ele é a única Arca de salvação das nossas almas. Precisamos ingressar no Reino de Deus, se estivermos a fim de que, quando chegar o tempo do fim, sejamos guardados por nosso Deus e Senhor da destruição eterna que sofrerão todos os ímpios. Por que Deus prometeu novo céu e nova terra para os que lhe amam e esperam ansiosos pela vinda de seu Filho Jesus Cristo. Nossa alma deve estar pacificada em Deus, sabendo que nossa confiança esteja harmoniosamente depositada nele, e conscientes que Deus é fiel para cumprir o que prometeu ao seu povo: a justiça eterna.

 

Domingos Teixeira Costa

 

 

 

 

17 de jan. de 2023

A visão dos glorificados

Apocalipse Capítulo (7.9-17)


9 “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos”; (Como visão, esta parte do Apocalipse foi revelada a João na ilha de Pátmos, quando ele estava preso por causa da palavra de Deus. A revelação dada ao Apóstolo João, tem Jesus com ela a finalidade de revelar o futuro como se já fosse tudo passado. Uma grandiosa multidão de justificados formada por todos os povos da terra que foram comprados pelo sangue de Jesus, essas almas estava em pé diante do trono de Deus e do Cordeiro, com vestes brancas e com palmas nas mãos: as vestes brancas representam a justificação dessas almas pelo sangue de Jesus, e quanto as palmas que tinham nas mãos, são os frutos de justiça divina, praticados por elas em vida, quando ainda habitavam a terra dos viventes).  

10 “E clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”. (Por se tratar de uma visão para nossos dias, os glorificados dizem para que saibam os que vivem: que ao nosso Deus e ao Cordeiro pertence a salvação, isto é uma mensagem aos que vivem no mundo a fim de que busquem a salvação).

11 “Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus”,

12 dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém! (A Deus pertence a eternidade para sempre).
13 “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram”? (Diante da pergunta lançada a João por um dos anciãos, não houve resposta positiva por parte do interrogado).

14 “Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro”, (O anjo sabia que João não saberia responder sua pergunta, mas que a vontade de Jesus era que nós soubéssemos sua resposta e por isso surgiu a interrogação e o próprio anjo respondeu para que as nações tomassem conhecimento do que ocorreria nos dias do fim do evangelho, e principalmente nos dias do fim da humanidade, o tal conhecimento nos veio pela resposta do próprio anjo à sua pergunta que foi dirigida a João).

15 Razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. (Esses que estão com vestidos branco, eles estão diante do trono por que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro e não amaram suas vidas terrenas, antes preferiram vencer as tribulações e perseguições ao invés de transgredirem a fé em Jesus o salvador dos santos, muitos dessa multidão tiveram a vida ceifada por causa do testemunho que sustentaram da palavra de Deus e sua fé em Jesus).

16 “Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum”, (Segundo se pode saber, aquela multidão não mais pertencia a este mundo, e sim, ao Deus Todo-Poderoso, eles estavam desfrutando do benefício prometido por Deus aos que nele confiam. Agora livres de todas as calamidades do mundo, e por isso, agora servem a Deus e sem se cansarem no seu tabernáculo, de dia e de noite diante do trono de Deus e do seu Cristo permanecem, de onde nunca mais sairão).

17 “pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima”. (Neste versículo o Cordeiro de Deus se encontra no meio do trono apascentando e conduzindo-nos à fonte das águas da vida: a água da vida é o próprio Jesus, ele mesmo é quem nos guia pelo Espírito Santo para a salvação. Muitos que foram mostrados na visão, ainda estão aqui no mundo, porém, segundo o plano de Deus, Jesus apresenta os glorificados como se tudo já tivesse acontecido, e todas as coisas já tivessem passado, contudo a visão foi dada aos vivos como conhecimento e incentivo aos que creem. Quando partirmos à presença do trono, é que teremos nossos olhos enxugados de todas as lágrimas por Deus, e estaremos para sempre no tabernáculo eterno com nosso Deus, assim como apresenta na visão).

Amigo leitor, se predisponha a buscar a salvação, quis Deus em Cristo nos dar esta visão para que conhecêssemos a verdade e tivéssemos interesse de obedecer a Deus que muito em breve nos possa receber em seu tabernáculo eterno. Esforce-se pela salvação de Deus e descanse nele.   

 

Domingos Teixeira Costa

 

 

 

 

9 de jan. de 2023

Os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel

Apocalipse capítulo 7.1-8


​1 “Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma." (Neste contexto, ventos possui significado de guerras no planeta, esses ventos são impedidos para que não se antecipem ao tempo determinado dos fatos que ainda virão Ap 9.14-15. Sendo que os quatro anjos que seguram os ventos, são mensageiros que operam o controle que Deus impõe sobre a terra, mantendo o limite da guerra entre as nações. Quanto a terra , falamos de terra mesmo, porém, quando se trata do mar, não podemos afirmar que a referência  seja exclusivamente mar  mesmo, porque mar aqui significa também povos e nações, o texto é alegórico. Já da palavra arvore, aqui não tem sentido de arvore, e sim, de nação).

2 “Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer danos à terra e ao mar”, (Como se aproxima o tempo do fim do evangelho do Reino, para que se manifeste o Reino de Deus sobre a terra (Dn 7.27). Os quatro anjos do mau que estão presos por desejarem destruir a obra de Deus, como desde o princípio da criação sempre fizeram com a raça humana. Esses espíritos são forças do mau conscientes que Deus lhes permitirá operar contra os habitantes da terra no tempo determinado. Quanto aos santos, são odiados por essas forças do mau, e como ainda estão entremeados à humanidade como sal protetor e luz do mundo conforme (Mt 5.13-14). O criador do céu e da terra, também é o controlador do tempo, através dos quatro anjos que seguram essas forças até o tempo determinado, enquanto o anjo que tem o selo de Deus, diz aos quatro anjos operadores do mau, que o tempo deles ainda não é chegado, enquanto não forem marcados os cento e quarenta e quatro mil  judeus de todas as tribos de Israel, sendo de cada uma doze mil, e então só depois chegará o tempo que eles agirão contra  os moradores da terra, de modo que tanto a terra quanto o mar serão danificados pelas ações deles).

3 "dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus". ( A forma de dano que  esses quatro anjos hão de causar a terra e o mar, virá a ser através da guerra, destruindo a terça parte dos homens, e com certeza dessa guerra o mar não será inatingível, certamente  sairá danificado (Ap 9.14-15).  

4 "Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel:" (Este é o número de judeus que serão encontrados vivo dentro das condições citadas em Apocalipse capítulo quatorze versículo primeiro a cinco, quando Jesus vir para salvar sua Igreja e envolvê-la com sua glória, essa glória se encarregará de dar fim a este mundo corrompido pelo pecado, e haverá novo Céu e Nova Terra conforme Apocalipse 20.11; 21.1-8 2Pe 3.13).  

5 "da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil;

6 da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil;

7 da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil;

8 da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil".

(Os que estão em Cristo, sabem que o evangelho é a palavra da verdade, e quem pregou o evangelho foi o Filho de Deus, e disse: “Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”(Jo 14.6). É pela fé em Jesus que não tememos o tempo do fim, e esperamos que o leitor tenha ou adquira esta esperança também, e seja mais um beneficiado pela graça e misericórdia de Deus em Cristo Jesus, tendo em vista que o Salvador do que produz frutos do reino de Deus, é poderoso para cumprir a palavra ao que crê nesta santa esperança e confia na fidelidade da mesma).  


Domingos Teixeira Costa




22 de dez. de 2022

Quem são as duas testemunhas


Texto

Ap 11.1-4 Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram; mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés à cidade santa.
Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra.

I - Testemunhas

Is 43.10,13 Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu anunciei salvação, realizei-a e a fiz ouvir; deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus.

At 1.8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.

At 13.31 e foi visto muitos dias pelos que, com ele, subiram da Galileia para Jerusalém, os quais são agora as suas testemunhas perante o povo

At 5.32 Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem.

2Pe 1.16 Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade,

Ap 6.9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.

Ap 15.3 e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!

 II - Oliveira

Jr 11.16-17 O SENHOR te chamou de oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz de grande tumulto, acendeu fogo ao redor dela e consumiu os seus ramos. Porque o SENHOR dos Exércitos, que te plantou, pronunciou contra ti o mal, pela maldade que a casa de Israel e a casa de Judá para si mesmas fizeram, pois me provocaram à ira, queimando incenso a Baal.

Sl 52.8 Quanto a mim, porém, sou como a oliveira verdejante, na Casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para todo o sempre.

Rm 11.16-17,24 E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão. Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais!

III - Candeeiro

Ex 25.31,36-37 Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. As suas maçanetas e as suas hásteas serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele.

Zc 3.9 Porque eis aqui a pedra que pus diante de Josué; sobre esta pedra única estão sete olhos; eis que eu lavrarei a sua escultura, diz o SENHOR dos Exércitos, e tirarei a iniquidade desta terra, num só dia.

Zc 4.2-6 e me perguntou: Que vês? Respondi: olho, e eis um candelabro todo de ouro e um vaso de azeite em cima com as suas sete lâmpadas e sete tubos, um para cada uma das lâmpadas que estão em cima do candelabro. Junto a este, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e a outra à sua esquerda. Então, perguntei ao anjo que falava comigo: meu senhor, que é isto? Respondeu-me o anjo que falava comigo: Não sabes tu que é isto? Respondi: não, meu senhor. Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.

Zc 4.8-14 Novamente, me veio a palavra do SENHOR, dizendo: As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos é quem me enviou a vós outros. Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra. Prossegui e lhe perguntei: que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do candelabro? Tornando a falar-lhe, perguntei: que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado? Ele me respondeu: Não sabes que é isto? Eu disse: não, meu senhor. Então, ele disse: São os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.

 Ap 1.12-13 Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.

Ap 1,4 João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono

Ap 1.11 Dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia.

Ap 2.1-5 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.

Ap 3.1 Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto

IV - A plenitude dos gentios

Ap 11.2 Mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa.

Lc 21.24 Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.

Rm 11.25-26 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.

V - Israel no deserto

Ap 12.5-6 Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.

Lc 21.23-24 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande aflição na terra e ira contra este povo. Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.

Ap 13.5-7 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação;

Ap 12.11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.

Ap 1.20 Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.

 VI - Lição

O átrio exterior do santuário: É o mundo gentílico Ap 11.2

Caniço semelhante a uma vara: É o juízo que Deus aplicou a Israel, no ano 70-135 d C. Ap 11.1

Qual foi a mulher que fugiu para o deserto: Foi a nação de Israel expulsa de sua terra pelos romanos em 70 d C. Lc 21.23-24 Ap 12.6

Quarenta e dois meses ou mil duzentos e sessenta dias: É o tempo que os gentios têm de Acesso à cidade santa de Jerusalém Ap 11.2-3

Quem são as duas testemunhas: São os judeus e os gentios anunciando o evangelho do Reino de Deus (Rm 11.16,17,24 Jr 11.16-17 At 1.8).

Qual é o significado das duas testemunhas estarem vestidas de pano de saco: É o sofrimento dos santos pela perseguição imposta à Igreja de Deus por causa da fé em Jesus até a sua vinda (Ap 11.3; II Ts 1.7).

O que são as duas oliveiras e os dois candeeiros: Os dois são imagens representativas da Igreja formada por judeus e gentios, como o corpo de Jesus na terra plantado por Deus (Jr 11.16 Rm 11.24 Mt 5.14).

Medir, está para: Aplicar juízo Ap 11.1

O candeeiro, está para: O povo de Deus Ex 25.31

As sete lâmpadas, estão para: As sete igrejas Ap 11.3

Os sete candeeiros, estão para: As sete igrejas Ap. 1.20

As sete estrelas, estão para: Os anjos das sete igrejas Ap 1.20

Os dois Ungidos, estão para: As duas oliveiras Zc 4.12-14 Ap 11.4

As sete igrejas, estão para: Os sete Espíritos de Deus Ap. 1.11; 3.1

Os sete olhos, estão para: Os sete Espíritos de Deus Zc 3.9; 4.10 Ap 3.1

As duas oliveiras, estão para: Os dois candeeiros Zc. 4.12 Ap. 1.20; 11,4

Os sete Espíritos de Deus, estão para: As sete estrelas e os anjos das Igrejas Ap 3.1

 As duas Testemunhas, estão para os judeus mais gentios juntos: Sendo proibidos de pregarem o evangelho do Reino dos céus no tempo do anticristo; isto significa a morte das duas testemunhas (Ap 11.3-4,7; 13.7 Zc  4.3-5, 10-14).

No princípio o Candelabro está para o povo de Israel, assim como no fim está para a Igreja de Deus (Ex 25.31,36-37 Rm 11.16-17,24).



Domingos Teixeira Costa




11 de nov. de 2022

O quarto animal

 

Veremos  um rápido  comentário  dos  versículos  sete  a  quinze  de Daniel capítulo sete, tratando sobre “o quarto animal” segundo a visão do profeta, esta revelação traz também clareza do domínio de Deus sobre nosso  mundo,  nada  aqui  acontece fora da permissão ou vontade de Deus como alguém pode pensar.

Dn.7. 7 Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. O quarto animal segundo o profeta Daniel é o império romano. Ele era diferente dos demais animais que apareceram antes dele, em sua forma física ele possuía dez chifres (Ap.12.3). Os reinos simbolicamente são esses animais que representavam os grandes e poderosos impérios da terra como, Babilônia, Média e Pérsia juntas, Grécia e Roma. Esses reinos são chamados de animais pelo fato de sua nocividade sem limites em seu avanço contra as demais nações (Dn. 2.40; 7.5). Eles se estenderam através de Roma até o fim do domínio do domínio romano, eram destruidores como animais irracionais da paz dos povos de então, e até ao fim do poder de Roma sabendo-se que em menor escala, isso respingará até ao fim da raça humana, quando não só eles, mais a humanidade inteira será julgada pelo Criador de todas as coisas, por rejeitarem a verdade e abraçarem a mentira, querendo empola-la a todos os habitantes da terra.

Dn.7. 8 Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. O chifre pequeno faz guerra aos judeus aproveitando suas revoltas e destrói a força do povo santo, do Deus Altíssimo, isso aconteceu bem antes do nascimento de Jesus. As revoltas de Israel contra Roma se estenderam até a destruição de Jerusalém e do templo em 70 da era cristã (Mt. 24.20). O povo judeu como nação, é simbolicamente representado na Bíblia por uma mulher desde Gênese até Apocalipse (Gn. 37.9,10 Ap. 12.1,2), os judeus foram espalhado na diáspora entre as nações, em cumprimento às profecias bíblicas como na visão apocalíptica, a nação de Israel fugindo para o deserto, Ap. 12.6 indo para o lugar que lhe estava preparado por Deus para à receber e sustentar por mil e duzentos e sessenta dias. Será que já não estamos exatamente vivendo esse tempo que a visão nos apresenta (Ap. 11.1 Mt. 24.20)!

Dn.7. 9 Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. A visão aqui informa detalhes do trono de Deus e sua justiça, Jesus hoje estar assentado à direita do Pai como Salvador, Senhor e justo juiz de toda terra. Porém, quando Jesus nasceu e começou seu ministério entre os homens, não foi aceito por sua nação como sendo seu libertador e salvador, ele só foi reconhecido como enviado de Deus, por poucos da nação, enquanto que as autoridades do povo preferiram tê-lo como inimigo em sua maioria,  e só depois de sua morte e ressurreição foi que muitos do povo creu nele (1Co. 15.4-6). 

Dn.7. 10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. Aqui somos reportados para um momento depois de sua segunda vinda à terra para socorrer seu reino, o povo santo e comprado com o próprio sangue de Jesus, além disso, vem também julgar a maldade do mundo inteiro nessa ocasião, tanto aos vivos como os mortos que não creram na palavra do evangelho para a salvação, e sim na operação do erro para a perdição, e por isso serão condenados ao lago de fogo que arde com enxofre onde sofrerão a segunda morte Ap. 19.20; 20.10,14,15). 

Dn.7. 11 Então estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado. As ações do pequeno chifre acontecem durante o império romano para os judeus, iniciado a partir deste ponto contra os chamados santos, a perseguição no deserto Dn. 8.23-26 Ap. 12.6), os santos existiram mesmo antes do reino de Deus ser anunciado por João Batista e pelo próprio Jesus Cristo. Muitos judeus foram mortos em revoltas contra os romanos até eliminá-los de sua própria terra segundo as “Escrituras Sagradas”, no ano 70 da era cristã, eles partiram para o deserto como hoje se ver).

Dn.7. 12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo. (O que o profeta Daniel chama de animais, são os impérios que dominaram o mundo até Roma. O império romano do ocidente morreu no ano 476 d.C. porém, os demais permaneceram não mais como poderosos impérios, tendo-se em vista que o império que subia destruía o anterior. Porém, eles continuaram como reinos dos homens através da perna chamada reino oriental romano, eles permanecerão até a segunda vinda de Jesus. Entende-se segundo o profetizou Daniel, que a Pedra que foi cortada do monte sem mãos, ela é quem destruirá os reinos dos homens, ala possui nome, é o Senhor Jesus e seu reino, em sua segunda vinda, o chamado Rei dos reis e Senhor dos senhores. Quanto o “prazo,” conforme o profeta, é o espaço de tempo entre o fim do império romano e a aparição do anticristo o filho da perdição no senário mundial. Quanto o  “tempo,” trata-se do período de ação do anticristo perseguindo os que seguem a palavra de Deus, até a vinda de Jesus em glória para livrar seu reino da fúria do dragão, e eliminá-lo  juntamente com o reino dos homens. O pecado será eliminado pela raiz eternamente, e lançando o sedutor das nações no lago de fogo e enxofre preparado para o Diabo e seus anjos Mt 25.41). 

Dn.7. 13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. O profeta Daniel aqui fala da descida do Filho de Deus do céu à terra, para operar em favor da libertação dos escravos do pecado para a salvação pela fé, em sua mensagem para o arrependimento e acesso ao reino de Deus (Mc. 1.15), como sua mensagem não foi aceita, seu ministério terminou com sua crucificação na cruz do Calvário, mas, ao ressuscitar no terceiro dia, venceu a morte para sempre, e tendo se apresentado aos seus discípulos disse-lhes: “é me dado todo poder nos céu e na terra”. Em seguida Ele volta ao seu lugar no céu, a assentar-se à direito de Deus em seu trono com o Pai(Ap. 3.21; 12.5).

Dn.7. 14 Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. Aqui, o profeta Daniel fala do reino de Cristo sobre todas as nações, Jesus logo em seguida à sua ressurreição disse aos seus discípulos, é me dado todo poder no céu e na terra (Mt. 28.18). Quarenta dias depois de ressuscitar (At. 1.3), tendo Jesus voltado para o céu ao seu lugar(Ap. 12.5), toda a criação lhe foi submetida tanto o céu como a terra são o seu domínio é eterno. A terra como atualmente é, tem sua existência sujeita à ser transformada a partir da vinda de Jesus para a liberdade da glória de Deus, a Igreja será integrada aos exércitos celestiais e a terra será purificada segundo a esperança da vinda de Jesus em glória (Mt. 24.30 2Pe 3.10-13 Rm 8.18-23).

Dn.7. 15 Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram. O Profeta diante da visão fica perplexo, e sua falta de entendimento referente a tudo que via e não compreendia, sentiu seu espirito desassossegado achando-se como se fosse uma pessoa muitíssima insignificante, pois coisa nenhuma entendia de tudo que a visão lhe fazia ver.

Para concluir, Deus nos revela sua vontade quanto os habitantes da terra politicamente, declarando-nos o que acontecerá ao mundo pelo fato deste ser composto pelo bem e o mal, a fim de que seus habitantes tenham oportunidade  para escolherem o que preferirem, sabendo-se que cada indivíduo  será responsável por suas pretensas escolhas. Saibam todos os moradores da terra que Deus prometeu levantar na terra um reino para si nos dias desses reis, e sejam todos conscientes que ele já criou através de seu Filho Jesus Cristo o reino que prometeu, ouçam-no o evangelho por Ele pregado dizendo, arrependei-vos e crede no evangelho.

 

Domingos Teixeira Costa






29 de out. de 2022

Os mil anos



Veremos a seguir um pequeno comentário referente os versículos 1-6 do capítulo 20 do livro de Apocalipse, sobre a prisão de Satanás e os mil anos aqui mencionados. Esse tempo pode ser ou não literal? Examine e verifique sempre, buscando o melhor entendimento possível, com a mente sempre aberta para aceitar a pacificação da palavra de Deus.

Ap. 20. 1: Então, vi descer do céu um anjo; [...] Jesus até hoje é o único que desceu do céu para se fazer homem, e habitar com os homens, cumpriu seu Ministério, foi sacrificado na cruz, morreu, ressuscitou e subiu ao céu, o Filho de Deus. E como todo poder lhe foi entregue pelo Pai, com certeza Satanás está impedido de fazer o que gostaria (Mc 3.27).

[...] Tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele por amor a seu Pai e aos pecadores, como homem venceu o pecado, e por sua humilhação na cruz expôs e triunfou sobre Satanás, e por sua ressurreição venceu também a morte e todo o poder das hostes infernais, libertando-nos para o Reino da sua glória (Jo. 3.12,13 Ml 3.1 Cl 2.15; 1.13).

Ap. 20. 2: Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; [...] Jesus venceu a Satanás, e por isso o Pai sujeitou tudo que há nos céus, na terra, nas águas e debaixo da terra e em todo o universo, tudo está debaixo do domínio do seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo (1 Pe. 3.22 1Co 15.24; Ef. 1.20-23).

Ap. 20. 3: Lançou-o no abismo, [...] Satanás atualmente está impedido de fazer o que gostaria, pela razão de estar debaixo do domínio do Senhor Jesus Cristo, pela vontade e determinação do Pai eterno (Sl. 110. 1).

[...] fechou-o e pôs selo sobre ele, [...] O selo que justifica a prisão de Satanás é a vitória de Jesus sobre o poder das trevas e todas as obras de Satanás (1 Pe 3. 21, 22;  Ap. 12.10; Mt 28. 18).

[...] para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Mil anos, é uma referência ao tempo do reino de Deus na terra. Em outras palavras; é o tempo que existe para a Igreja de Deus na terra, até três anos e meio antes da vinda de Jesus, mais, os três anos e meio são os da chamada grande tribulação, esses fecham o ano aceitável do Senhor, os mil anos (Is. 61. 1-3; Lc. 4. 17-21; 2 Pe. 3.7, 8; Ez. 4.7; Lv. 16.34; Nm. 14. 34; Dn. 7.12).

[...] Depois disto, (acontecerá a vinda de Jesus) é necessário que ele seja solto pouco tempo. Antes da vinda de Jesus, Satanás será solto por três anos e meio, que serão a tribulação dos santo, e todos os que habitam na terra serão provados nesse tempo, sendo que todos os ímpios serão destruídos na vinda de Jesus. (2 Pe. 3. 7-12; Ap.  12. 12; 3. 10,11; 20.7; Is. 66. 15,16; Sf. 1. 18; Dn. 7.12).

Ap. 20. 4: Vi também tronos, [...] Quanto a esses tronos, o profeta Daniel falou que seriam manifestados no reino do povo santo, quando estiverem sendo encerrados os reinos dos reis da terra, pelo reino dos santos do Deus Altíssimo (Dn 7.10).

[...] e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. [...] Jesus falou de doze tronos que seus discípulos se assentarão para julgar as doze tribos de Israel na regeneração (Mt. 19.28).

[...] Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, [...] A visão aqui retorna a um tempo anterior ao tempo em que os tronos foram postos, falando que as almas, dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus por não terem adorado a besta, nem sua imagem, aguardavam no Paraiso (ou no céu) o momento para receberem a ordem da realização da primeira ressureição, a restauração gloriosa do seu corpo; um corpo novo e incorruptível (1 Co. 15.54).

[...] nem tão pouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Esses que foram mortos por causa de sua fé em Cristo e sua palavra, eles quando viram o evangelho e creram em Jesus, viveram para Deus e seu reino, e reinaram com Cristo mil anos. Lembremo-nos que, para Deus, um dia é como mil anos (2 Pe. 3.8 Is 61.2 Mc 1.15 Lc 4.19).

Ap. 20. 5: O restante dos mortos não reviveu até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. O restante dos mortos aqui são os que não aceitaram o evangelho pregado no reino de Deus por Jesus Cristo e seus discípulos, eles não ressuscitarão no dia da vinda de Jesus, diga-se, eles só ressuscitarão na chamada ressureição da condenação ou juízo. Os que seguiram a Jesus ressuscitarão na vinda de Jesus, na chamada primeira ressurreição (Jo. 5.29; 1 Ts. 4. 15-17; 1 Co. 15. 51,52).  

Ap. 20. 6: Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; [...] A primeira ressurreição é a ressurreição dos filhos de Deus que ocorre na vinda de Jesus.

[...] sobre esses a segunda morte não tem autoridade; [...] Não sofrerão a segunda morte. Isso só acontece com os que não aceitaram o evangelho para sua salvação, estes por não estarem seus nomes escritos no livro da vida, serão lançados no lago de fogo, é isto que significa a segunda morte, segundo o que diz a Bíblia Sagrada. Quanto aos que guardaram a palavra de Deus reinarão com Cristo os mil anos (Ap. 20.14,15.) [...] pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.

O texto em questão transparece que se trata de um tempo futuro, porém, à luz de 2 Pe.  3. 7-12 passa a ideia que nada material restará após o dia da vinda de Jesus e sua vingança contra a maldade da raça humana naquele grande dia da ira de Deus. Conforme estas referências (Is. 61. 1-3; Lc. 4. 17-21; Dn. 2. 44; 7. 14) não será este o “ano aceitável do Senhor” o próprio milênio, ou o que é chamado de um prazo e um tempoa (Dn. 7. 12)?

Verifique.

a Um prazo: Corresponde ao tempo do fim do império romano, o último animal que foi morto conforme profetizou Daniel, até o fim do período que inicia o governo do filho da perdição, também chamado de anticristo. Seu domínio é o espaço de tempo chamado de um tempo, seu fim será com a eliminação dos reinos humanos por ação do reino de Deus, o povo do  Deus Altíssimo  (Dn. 2. 44; 7. 11, 12).

 

 

Domingos Teixeira Costa