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3 de nov. de 2009

Bens de capital são destaque da indústria em setembro



Bens de capital são destaque da indústria em setembro No terceiro trimestre, houve alta de 4,1 por cento sobre o segundo. (Foto divulgação)


RIO DE JANEIRO (Reuters) - O desempenho da produção da indústria brasileira ficou um pouco abaixo do esperado em setembro, mas encerrou o terceiro trimestre com crescimento superior ao do período anterior.

A atividade cresceu 0,8 por cento em setembro ante agosto e recuou 7,8 por cento sobre igual mês de 2008, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira.

Analistas consultados pela Reuters previam uma alta mensal de 1,1 por cento e uma queda anual de 6,8 por cento. O dado mensal também ficou abaixo da expansão de 1,2 por cento vista em agosto.

Na comparação mês a mês, 17 dos 27 setores pesquisados tiveram aumento da produção, com destaque para Máquinas e equipamentos (5,8 por cento) e Veículos automotores (3,5 por cento).

Entre as categorias de uso, o setor de bens de capital teve a maior alta em setembro sobre agosto, de 5,8 por cento, seguido por bens intermediários (0,8 por cento). A produção em bens de consumo duráveis e de consumo semi e não duráveis teve queda, de, respectivamente, 1,1 e 0,7 por cento.

"A redução no setor de duráveis ocorreu após oito meses de crescimento, que significaram um aumento de 82 por cento nesse período; já a queda na produção de bens de consumo semi e não duráveis interrompeu sequência de dois resultados positivoss consecutivos", afirmou o IBGE em nota.

Na comparação anual, houve queda em 21 dos 27 setores, sendo as maiores vistas em Veículos automotores (-16,6 por cento) e Máquinas e equipamentos (-20 por cento).

As quatro categorias de uso tiveram recuo da produção. O maior ficou com bens de capital (-20,5 por cento), seguidos por bens intermediários (-7,5 por cento), bens de consumo duráveis (-6,4 por cento) e bens de consumo semi e não duráveis (-3,9 por cento).

No acumulado do ano, a atividade industrial registra queda de 11,6 por cento.

No terceiro trimestre, houve alta de 4,1 por cento sobre o segundo, e queda de 8,3 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado.

"No terceiro trimestre do ano, a produção industrial registrou o segundo resultado positivo na comparação com o trimestre imediatamente anterior... (com) ligeira aceleração do crescimento em relação à taxa registrada no segundo trimestre do ano (3,9 por cento)", disse o IBGE.

"O setor industrial vem sustentando resultados negativos no índice trimestral, na comparação com iguais períodos do ano anterior, desde o quarto trimestre de 2008. No terceiro trimestre de 2009, porém, houve uma redução no ritmo de queda. No primeiro semestre do ano, a redução foi de -13,4 por cento, sendo -14,6 por cento no primeiro e -12,3 por cento no segundo trimestre."

(Por Rodrigo Viga Gaier)






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1 de nov. de 2009

Cemitérios se preparam para o Dia de Finados

Os cemitérios de Penedo esperam receber milhares de pessoas neste dia 02 de novembro, data em que é celebrado o Dia de Finados e as pessoas rezam pela vida eterna de seus entes queridos que já faleceram.

A celebração da data teve início no século 1°, quando os cristãos costumavam visitar os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram sem martírio. Com o passar dos tempos encontraremos no século 4°, pessoas celebrando rituais religiosos em memória dos mortos que ninguém rezava ou lembrava.

Com o passar dos anos até a chegada do século XI, os papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) passaram a obrigar a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Foi a partir do século XIII, que a lembrança dos mortos ficou designada a ser marcada por um dia do ano, sendo escolhido o dia 02 de novembro, já que no dia 1° é festejado todos os santos. A diferença das datas é que no dia de todos os santos são lembrados aqueles que morreram em estado de graça e não foram canonizados e no dia 02, celebramos a todos os que morreram e não são lembrados na oração.

A visitação aos túmulos nos cemitérios São Gonçalo do Amarante e Jardim da Saudade, em Penedo, estará aberta ao público em geral a partir das 5 horas da manhã. Algumas lojas do comércio abrirão normalmente até 12 horas, ficando apenas em funcionamento contínuo as floriculturas da cidade.
 

www.aquiacontece.com.br



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28 de out. de 2009

Ação em Cabul põe ONU na defensiva

O Taleban afirmou ter escolhido como alvo o dormitório usado pela ONU porque a organização está ajudando a preparar o segundo turno das eleições gerais afegãs


Em resposta ao ataque contra uma de suas principais instalações em Cabul, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou nesta quarta-feira que mudará os procedimentos de segurança que adota no Afeganistão. Pelo menos seis funcionários internacionais morreram e nove ficaram feridos na explosão, reivindicada pelo Taleban. A ONU, entretanto, não se deixará intimidar "por ataques terroristas", garantiu o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, em Nova York.



O Taleban afirmou ter escolhido como alvo o dormitório usado pela ONU porque a organização está ajudando a preparar o segundo turno das eleições gerais afegãs. A votação - a qual militantes tentam boicotar a qualquer custo - está marcada para o dia 7. "Continuaremos nosso trabalho, especialmente em relação ao apoio ao governo afegão e às pessoas que organizam o segundo turno", afirmou Ban.



O ataque teve início às 6 horas, enquanto a maioria dos funcionários ainda dormia. Ao todo, a troca de tiros durou cerca de duas horas. Os militantes usavam coletes com explosivos e uniformes policiais, relataram sobreviventes. Abdul Ghaim, um dos policiais que protegiam o edifício da ONU no momento do ataque, afirmou que os agressores eram paquistaneses.



Segundo o secretário-geral da ONU, no momento da explosão 25 funcionários estavam dentro do prédio, situado no centro da capital. Com as chamas engolfando o edifício de três andares, os ocupantes começaram a saltar pelas janelas e a tentar escalar as paredes até o teto do edifício.



John Turner, segurança privado americano, disse à Associated Press que tentou barrar os militantes com rajadas de AK-47 até que os funcionários da ONU conseguissem deixar o local. "Aqui é tudo de plástico", disse Turner, explicando por que o prédio pegou fogo tão rapidamente.



O australiano Miles Robertson, que auxilia no processo eleitoral afegão, contou que ele e sua mulher se trancaram em um armário quando começou o tiroteio. "Trancamos o quarto tentando aparentar que não havia ninguém ali", disse Robertson. No entanto, o casal foi surpreendido pelas labaredas que entravam pelo quarto ao lado. "Abri a janela para subir, enquanto tiros vinham em minha direção", disse.



Após a ofensiva, o prédio da ONU tinha praticamente todas suas janelas estilhaçadas, paredes queimadas e milhares de marcas de tiro. Ao todo, 12 pessoas morreram na ação.



O ataque desta quarta0-feira foi o mais significativo em uma série de atentados nos últimos meses, disse o candidato à presidência Abdullah Abdullah. Ex-chanceler, ele disputa o governo afegão com o atual presidente, Hamid Karzai - o franco favorito.



Próximo do dormitório da ONU, militantes taleban dispararam foguetes contra um hotel. Segundo um dos hóspedes, todas as pessoas que estavam no prédio foram levadas para um bunker temendo novos ataques. O Taleban também atacou o palácio presidencial, disse um porta-voz do grupo.


http://portal.rpc.com.br


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26 de out. de 2009

Polícia reprime manifestação na favela Kelson's com spray de pimenta

Rio - Policiais militares usaram spray de pimenta para conter uma manifestação de moradores na Favela Kelson's, na Penha, Zona Norte do Rio, na tarde desta segunda-feira. Os moradores protestavam contra a morte de Ana Cristina Costa do Nascimento, 24 anos, atingida durante uma ação da PM, na tarde de domingo.

A confusão teria começado quando policiais da 22ª DP chegaram no local para realizar uma reconstituição simulada do caso. A Polícia Civil já abriu inquérito para apurar o crime e está investigando quatro policiais militares. As armas dos PMs já foram confiscadas.
Foto: Reprodução
Ana Cristina Costa do Nascimento, 24 anos, estava com a filha Caienny quando foi baleada | Foto: Reprodução
Ana Cristina morava em Vista Alegre, em Irajá, no subúrbio, e estava com a filha Caienny de 11 meses no colo, que foi atingida no braço. Ela se dirigia ao lado de outra filha, de 3 anos, e do marido, com mais cinco pessoas para um ponto do ônibus na Rua Marcílio Dias, próximo à Avenida Brasil, na altura do quartel da Marinha, quando os PMs teriam feito vários disparos em direção ao grupo.

De acordo com parentes das vítimas, os PMs, que estariam em dois Gols e duas Blazers, entraram atirando na comunidade por volta de 23h. A bebê corre o risco de perder o braço atingido pelo tiro.

"Caminhávamos para o ponto, quando a PM chegou dando tiros em cima da gente. Nos jogamos no chão e Ana Cristina gritou: 'socorro, acertaram o meu peito. Minha  filha também está ferida'. Fizeram uma covardia. Não havia troca  de  tiros no local", disse D., de 17 anos, sobrinho de Ana Cristina. Segundo ele, uma das viaturas se aproximou e um policial perguntou o que tinha  acontecido. "Respondi que eles tinham feito uma  besteira, acertado minha tia e a filha dela. Então, eles pegaram Ana Cristina e a levaram para o hospital (Getúlio Vargas, na Penha)", contou o jovem.

Ana  Cristina já teria chegado morta ao hospital, onde Caienny, conduzida por um morador, também foi internada. Durante toda a madrugada, familiares, revoltados, buscavam informações sobre a menina. Uma enfermeira informou  que  o  disparo  teria causado um "grande ferimento" no braço da criança,  mas que, depois de ser operada, não corria risco de morrer. Desesperado, o pai da criança, o auxiliar de almoxarifado da empresa Medral, Anilton Aragão, 24 anos, que estava com o grupo, teve que ser sedado e levado para casa.
     
Policiais do 16º BPM informaram apenas que teriam sido "recebidos a tiros" por bandidos mas não teriam reagido, durante ronda na comunidade, fato negado por testemunhas. O projétil, cujo calibre não foi revelado, pegou nas costas e saiu no  peito  da mulher.

"Ela foi uma heroína, pois deu sua vida para salvar a filha, caindo abraçada sobre Caienny", acredita M.. Tida como uma jovem alegre e extrovertida, Ana Cristina era mãe ainda de outras duas crianças: Cauane, de 3anos, que também estava no grupo e Cauã, de 6 anos. A 22ª DP (Penha) investigará o caso. Ana Carolina tinha passado o dia na casa de uma irmã, combinando os preparativos para a festa de aniversário da filha baleada, que completará um ano no dia 19 de novembro.



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25 de out. de 2009

Inspetores da AIEA visitam pela 1ª vez nova usina nuclear iraniana

Da EFE

Teerã, 25 out (EFE).- Os quatro inspetores enviados ao Irã pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizaram hoje uma primeira visita à nova usina de enriquecimento de urânio que o regime iraniano está construindo sob uma colina, ao sudoeste de Teerã.

Segundo a agência de notícias iraniana "Mehr", os especialistas foram até a cidade de Qom, de onde foram conduzidos à instalação conhecida como Fordu.

Os inspetores, que chegaram esta madrugada ao Irã, visitaram hoje de manhã a usina e devem fazer o mesmo outras vezes até terça-feira, data em que retornarão a Viena, acrescentou.

A unidade de Fordu veio ao conhecimento público em meio à polêmica em 25 de setembro, depois que o presidente americano, Barack Obama, acusou o Irã de ter enganado a comunidade internacional, ao ter iniciado sua construção "de forma clandestina".

O regime dos aiatolás respondeu que não tinha agido em segredo, já que tinha informado à AIEA quatro dias antes da denúncia do dirigente americano.

Além disso, argumentou que tinha agido de boa fé, já que, segundo sua interpretação da lei internacional, não tinha obrigação de informar sobre a mesma até seis meses antes da entrada em funcionamento.

No entanto, durante sua última visita a Teerã, o diretor-geral da AIEA, Mohamad ElBaradei, deu a razão à comunidade internacional ao insistir em que o Irã deveria ter comunicado sobre seus planos no momento em que começou a construção. EFE

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23 de out. de 2009

Diretor do FMI adverte Brasil sobre riscos de impostos sobre capital externo

Da EFE

São Paulo, 23 out (EFE).- O diretor do departamento da América do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nicolás Eyzaguirre, defendeu hoje a autonomia do Brasil para taxar a entrada de capitais estrangeiros, adotado esta semana, mas advertiu dos riscos que a medida pode trazer para a economia.

O Governo brasileiro começou a aplicar na terça-feira uma medida que taxa em 2% os capitais estrangeiros que entram no país para investimentos em renda fixa ou variável, a fim de evitar que o real continue se valorizando frente ao dólar.

"Este tipo de medida, pode dar algum espaço de manobra para evitar a valorização (da moeda). Não vejo problema em impor impostos à entrada de capitais, mas deve ser aplicado a toda entrada de capitais e não dar margem à especulação", advertiu Eyzaguirre em entrevista coletiva realizada em São Paulo.

Eyzaguirre apresentou hoje no Brasil o relatório "Panorama Econômico Regional", divulgado em Washington sobre a economia da América Latina, o qual destaca que a crise mundial custará à região mais de US$ 150 bilhões.

O funcionário, especialista no tema de controle de capitais seja como for foi funcionário do Banco Central do Chile e ministro da Fazenda de seu país, enfatizou no entanto que esse tipo de medidas não deve ser generalizada.

"O FMI não tem jurisdição sobre o controle de capitais nos países, mas temos uma apreciação, que eles abranjam todas as formas possíveis. Não é um problema ideológico, mas pragmático e como fazê-lo é um problema do Brasil", ressaltou.

Do tributo aplicado pelo Brasil estão isentos os investimentos estrangeiros diretos (IED), já que o interesse do Governo é "proteger a produção nacional, incentivar a volta de investimentos e preservar o emprego", segundo o ministro brasileiro de Fazenda, Guido Mantega.

Para conter a alta do real, que neste ano já se valorizou 33% frente ao dólar, o organismo aconselhou ao Brasil retirar parte de suas medidas de estímulo econômico.

"O Brasil é um lugar que o mercado financeiro olha com apetite e emerge com força no meio de uma situação mundial medíocre. O problema é como conduzir esse sucesso para manter o crescimento em excesso com um controle de capitais. Deve-se ter certeza de haver um sistema regulador forte", disse.

Segundo Eyzaguirre, "o Brasil deve ter capacidade institucional para (aplicar) medidas heterodoxas como impostos para a entrada de capitais". EFE

http://g1.globo.com

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