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31 de out. de 2011

Desmatamento é o menor para setembro desde 2004

AGÊNCIA BRASIL


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (31) que o desmate de 253,8 quilômetros quadrados (km²) na área da Amazônia Legal registrado no mês de setembro foi o menor para o mês desde 2004, quando o levantamento do sistema de detecção do desmatamento em tempo real começou a ser feito. A redução, na comparação com o mês de setembro do ano passado, foi de 43%. Segundo ela, a agropecuária ainda é a maior vilã do desmatamento.

“Há uma forte pressão da agropecuária, chama a atenção que esses dados estão associados muitas vezes à supressão autorizada de vegetação. Isso nós só poderemos verificar no final do ano.”

A ministra disse ainda que a fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) não vai parar por causa do período de chuvas. “Agora, estamos entrando no período de chuvas, que usualmente tende a reduzir o desmatamento, mas vamos manter a força do Ibama em campo. O Ibama e os órgãos federais vão manter a fiscalização. Temos 25 frentes de homens trabalhando na Amazônia monitorando as áreas críticas”.

Ela comentou ainda sobre a votação do Código Florestal, que teve o relatório apresentado nas comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia do Senado Federal. Segundo Izabella, o ministério está fazendo uma avaliação do relatório e identificou avanços, principalmente no que diz respeito às áreas de manguezais.

“Houve avanços como as áreas de manguezais, como áreas de preservação ambiental, o que foi um ganho, assim como explicitar que não há anistia para novos desmatamentos. Também foi muito positiva a divisão do texto entre disposições permanentes e transitórias, porque isso dá uma clareza maior e também uma maior segurança jurídica”, afirmou.





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29 de out. de 2011

Síria: repressão a protestos fez 36 mortos (vídeo)


Pelo menos 36 civis foram hoje mortos pelas forças de segurança na Síria durante manifestações pela imposição de uma zona de exclusão aérea destinada a pôr fim à sangrenta repressão dos protestos. (Veja vídeo em inglês no final do texto)Clique para visitar o dossiê Revoltas no Magrebe e no Médio Oriente

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/siria-repressao-a-protestos-fez-36-mortos-video=f684157#ixzz1cCmrS9yi



Forças de segurança mataram hoje 36 civis  na Síria. Os confrontos ocorreram durante várias manifestações a favor da imposição de uma zona de exclusão aérea destinada a pôr fim à sangrenta repressão dos protestos, que desde março já fez 3000 mortos.

Clique para aceder ao índice do Dossiê Revoltas no Magrebe e no Médio Oriente





Os ativistas da oposição apelaram na rede social Facebook para a realização de manifestações hoje a favor de "uma zona de exclusão aérea", à imagem da que foi imposta na Líbia.

"Apelamos à comunidade internacional para impor uma zona de exclusão aérea para permitir ao "exército sírio livre" trabalhar com mais liberdade", refere a página dos ativistas no Facebook.

O denominado "exército sírio livre" é uma força armada da oposição cuja criação foi anunciada em julho pelo coronel Riad al-Asaad, que desertou e se refugiou na Turquia. As deserções e confrontos entre militares e os que deixaram as fileiras aumentaram  nas últimas semanas.

Autoridades disparam contra manifestantes  


As forças de segurança dispararam balas reais para dispersar manifestantes em Homs e Hama, dois focos de contestação ao regime.

"Oito civis foram mortos em diversos bairros da cidade de Hama, 20 na cidade de Homs e um civil em Qousseir, na região de Homs", onde há várias semanas decorrem operações do exército sírio, indicou em comunicado o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Um civil foi igualmente morto e dez ficaram feridos por disparos das forças de segurança em Tsil, na província de Deraa (sul).

Em Homs, tiveram lugar várias manifestações após as orações do meio-dia, em particular no bairro de Deir Balaa, onde perto de 20 mil pessoas desfilaram pedindo o fim do regime do Presidente Bashar al-Assad, segundo ativistas.

Em Hama, ocorreram confrontos entre alegados desertores e elementos das forças da ordem.
No noroeste, as forças armadas e de segurança detiveram 13 pessoas na província de Idleb, perto da fronteira turca, de acordo com o OSDH.

Na mesma região, "o funeral de um soldado desertor transformou-se, em Maaret al-Nomaane, numa importante manifestação" contra o regime, indicou o observatório.

Segundo a ONU, a repressão na Síria já fez cerca de 3000 mortos desde que a vaga de contestação teve início, em meados de março.

40 detidos em Damasco

Em Damasco, apesar do destacamento maciço de forças de segurança, dezenas de jovens desfilaram pela liberdade no bairro de Barzé. Mais de 40 foram detidos, indicou o OSDH.

Segundo os comités de coordenação local, que organizam as manifestações no terreno, agentes de segurança cercaram as mesquitas no bairro histórico de Salhié, no centro da capital, para impedir as manifestações.
Na Síria, as concentrações anti-Assad realizam-se em geral à saída das mesquitas e principalmente à sexta-feira.

ONU pode intervir

A nível internacional, o embaixador francês junto da ONU, Gérard Araud, declarou ontem que os 15 países membros do Conselho de Segurança podem reunir-se para uma nova iniciativa sobre a Síria.

"Estamos horrorizados com o que se passa na Síria. As promessas de reformas não levam a nada", disse Araud aos jornalistas.

No início de outubro, a China e a Rússia impediram a aprovação de uma resolução com a ameaça de sanções a Damasco.

A Lituânia anunciou hoje que ficam impedidos de entrar no seu espaço aéreo os aviões sírios com destino ou provenientes do enclave russo de Kalinegrado, receando que estes voos sejam utilizados para transportar material militar.

A Espanha convocou hoje o embaixador da Síria em Madrid depois de opositores sírios residentes no país se queixarem de intimidação por parte da embaixada. 

A repressão por parte das autoridades sírias foi hoje condenada por ativistas indonésios que realizaram uma marcha em Jacarta. Houve também manifestações no Sudão, de solidariedade para com o povo sírio.




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25 de out. de 2011

46% dos brasileiros concordam com a pena de morte. O que a Bíblia diz? Pastores comentam


 
46% dos brasileiros concordam com a pena de morte. O que a Bíblia diz? Pastores comentam

 Biblicamente a pena de morte e a prisão perpétua são aceitas, inclusive o vingador seria o ministro de Deus na Terra para combater o mal

De acordo com dados da pesquisa  ”Retratos da Sociedade Brasileira: segurança pública” 46% da população brasileira defende a pena de morte, mas o que será que a Bíblia fala sobre a pena capital?
A pesquisa divulgada pela revista IstoÉ foi realizada pela CNI/Ibope e divulgada na última quarta-feira, 19, mostrando que 31% dos entrevistados defendem totalmente a pena de morte e 15% defende em parte.
A prisão perpétua foi aceita por 69% dos entrevistados.

Em uma postagem em seu blog o pastor Marcello Oliveira fez um estudo mostrando os pontos bíblicos que falam sobre a pena de morte. Principalmente nos livros de Gênesis, Números e Deuteronômio onde encontramos trechos que apóiam a pena capital.

“Esta é uma obrigação, não uma opção. Três vezes Deus diz: “pedirei contas” (Gn 9.5). O sangue derramado pelo homicida deve ser tratado da mesma forma. Investe o culpado com sua poluição (Nm 35.33; Sl 106.38) e assegura sua expiação pela morte do homicida (cf. Gn 9.6; 1Rs 2.32) ou pela expiação (cf. Dt 21.7-9)”, cita o pastor em seu texto.

O pastor lembra que esse assunto também é tratado em Romanos 12 e 13.  ”No Novo Testamento, os cristãos não devem vingar-se por qualquer malfeito recebido, mas devem dar lugar à ira de Deus para vingá-lo (Rm 12.19). Deus, por sua vez, designa o governo civil como seu ministro, um vingador para executar a ira sobre quem pratica o mal (Rm 13.4)”.

Quem também tem uma opinião sobre o tema é o pastor Zwinglio Rodrigues da Igreja Batista Vida que concorda com a pena de morte dizendo também que os cristãos que não concordam firmam suas opiniões em questões emocionais e não bíblicas.

“Do ponto de vista bíblico a pena de morte é legítima [Gn 9:5 e Rm 13:1-5]. Existem cristãos que opõem-se à essa afirmação, mas isso se deve, a meu ver, mais a um ‘problema emocional’ do que a um sólido argumento bíblico,” diz o pastor.

Rodrigues manifesta sua preocupação com o tema lembrando que no Brasil a impunidade acaba liberando muitos criminosos da prisão, principalmente os bem sucedidos. “Agora, uma coisa precisa ser dita quanto a um possível estabelecimento da pena de morte no Brasil: nosso país é famoso por ter muitas leis que não são observadas e, quando acontece de uma delas ser aplicada, (quase) nunca é para punir os poderosos, bandidos de “colarinho branco” e sim os menos favorecidos.”

Ele acredita que o Brasil ainda não está pronto para uma lei sobre a pena de morte. “O Brasil não é um país sério  e maduro para ter em seu rol de leis a pena de morte. Antes de darmos um passo como esse, precisamos de Instituições (refiro-me aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário) fortes e profundamente comprometidas com a justiça, coisas que ainda estão muito distantes de tais Instituições”.
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Fonte: Gospel Prime


 http://noticias.gospelprime.com.br/


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19 de out. de 2011

Exército turco bombardeia Curdistão iraquiano

O Exército turco bombardeou nesta segunda-feira várias áreas da província curda de Dahuk, no Iraque, mas ainda não há informações sobre vítimas.


O porta-voz da União Patriótica do Curdistão (UPK) Karuán Anwar, informou à agência Efe que as forças armadas turcas bombardearam áreas na fronteira entre Turquia e Iraque, enquanto aviões militares turcos sobrevoavam o local.

"A área é remota, por isso ainda não tivemos acesso para saber a quantidade de forças turcas e o número de vítimas e danos materiais", disse Anwar.

O Exército turco iniciou nesta segunda-feira uma operação contra o grupo armado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Iraque, de onde supostamente veio o comando que atacou vários postos militares turcos, matou 26 membros das forças de segurança e feriu outros 22, de acordo com a imprensa da Turquia.

Anwar elevou a 50 os mortos nesse ataque, número semelhante ao divulgado pelo PKK na rede de televisão Al Jazeera.

O porta-voz considerou que os acontecimentos estão fora de controle. "Nós só observamos e seguimos os fatos, o que temos que fazer é evitar a piora da situação", disse.

Nos últimos anos, o Exército turco entrou com relativa frequência na região autônoma do Curdistão iraquiano na busca de membros do PKK. Esse grupo usou armas contra Ancara em 1984 para reivindicar a autonomia dos 15 milhões de curdos que vivem na Turquia.


http://noticias.terra.com.br/



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14 de out. de 2011

Lista de palestinos que serão soltos por Israel tem conexões brasileiras


Da BBC

A lista de prisioneiros palestinos que serão libertados em troca do soldado israelense Gilad Shalit, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Hamas, inclui dois nomes com conexões brasileiras.
A brasileira Lamia Maruf (Foto: AP) 
A brasileira Lamia Maruf (Foto: AP)

Segundo a lista divulgada em vários sites do mundo árabe, um dos 447 nomes de presos a serem libertados por Israel é o de Tawfic Abdallah, marido da brasileira Lamia Maruf, deportada ao Brasil em 1997 após 11 anos presa em Israel. Abdallah e Lamia haviam sido condenados à prisão perpétua pela acusação de assassinar o soldado israelense David Manos em 1984.

Outro nome que consta da lista é o de Husam Badran, também condenado à prisão perpétua pelo planejamento do atentado suicida em uma pizzaria de Jerusalém, em 2001, que matou o brasileiro Giora Balazs e outras 14 pessoas.
A pizzaria Sbarro, em Jerusalém (Foto: AP) 
A pizzaria Sbarro, em Jerusalém (Foto: AP)

O soldado Gilad Shalit foi capturado pelo Hamas, grupo palestino que controla a Faixa de Gaza, quando participava de uma patrulha em território israelense, perto da fronteira, em junho de 2006. Desde então, é mantido em poder do grupo, supostamente em algum lugar da Faixa de Gaza.

Segundo o acordo anunciado no último fim de semana entre Israel e o Hamas Israel libertará os prisioneiros da lista apresentada pelo grupo palestino e outros 550 escolhidos pelas autoridades israelenses em troca da libertação de Shalit.

A lista divulgada pelo Hamas inclui 27 mulheres e 279 condenados à prisão perpétua pela morte de israelenses.

A Autoridade Penitenciária de Israel deverá fazer uma publicação oficial da lista no próximo domingo, em seu site na internet.
 
Carona
Um dos presos que poderá ser trocado por Shalit, Tawfic Abdallah, foi preso com a mulher, a brasileira Lamia Maruf, em 1986, dois anos depois do assassinato do soldado israelense David Manos.

A pista que levou as forças de segurança israelenses a prenderem o casal foi o fato de que o carro utilizado para o sequestro do soldado foi alugado com o passaporte brasileiro de Lamia.

Os restos mortais do soldado foram encontrados em 1986, em uma caverna próxima à aldeia de Dir Balut, onde o casal morava, no norte da Cisjordânia.

De acordo com a acusação, Lamia estava dirigindo o carro, quando o soldado Manos, que estava pedindo carona, foi sequestrado.

Embora tenha afirmado não ter envolvimento no assassinato, Lamia também foi condenada à prisão perpétua, da qual cumpriu 11 anos, até ser libertada em fevereiro de 1997, quando o então premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, assinou o acordo de Hebron com o lider palestino Yasser Arafat.

Uma das cláusulas do acordo foi a libertação de todas as prisioneiras palestinas que estavam detidas naquela época em cadeias israelenses.

Lamia foi solta, juntamente com outras 25 prisioneiras, porém foi imediatamente deportada para o Brasil, onde se reuniu com sua filha, Patricia.
 
Casamento
Husan Badran, outro nome da lista apresentada pelo Hamas, tinha sido condenado por planejar o atentado à pizzaria Sbarro, em Jerusalém, que provocou a morte de 15 pessoas, em 2001.

Entre os mortos estava o brasileiro Giora Balazs, de 68 anos. A esposa de Balazs, Flora, e sua filha, Deborah, ficaram feridas pelos estilhaços da explosão.

Em agosto de 2001, o casal Balazs visitava Israel para participar da festa de casamento do filho Aran, acompanhados de Deborah Balazs Faria, filha do primeiro casamento de Giora.

Quando passavam pela rua King George, no centro de Jerusalém, um homem-bomba palestino se explodiu dentro da pizzaria. O homem portava um cinto que continha entre cinco e dez quilos de explosivos misturados com pregos.

Giora Balazc morreu imediatamente e Flora e Deborah ficaram feridas. Elas retornaram ao Brasil após o tratamento em um hospital de Jerusalém. Giora foi enterrado na cidade de Ashkelon, no sul de Israel.
 
Protestos
De acordo com leis de Israel, após a publicação oficial da lista de prisioneiros a serem libertados, no domingo, os cidadãos israelenses que quiserem protestar contra a libertação de prisioneiros específicos terão 48 horas para apresentar recursos perante a Suprema Corte de Justiça.

Segundo os precedentes, geralmente a Corte decide não interferir nas decisões politicas do governo.
Alguns parentes de vitimas de atentados declararam que pretendem protestar contra a libertação dos responsáveis.

De acordo com a imprensa local, centenas de civis israelenses foram mortos em atentados cometidos pelos prisioneiros que serão libertados.


 http://g1.globo.com/


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13 de out. de 2011

Obama ameaça Irã com sanções duras após suposto complô

O presidente dos Estados Unidos fala durante evento em Washington, EUA, em 12 de outubro. Obama prometeu pedir "sanções mais duras" contra o Irã.
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Legenda: O presidente dos Estados Unidos fala durante evento em Washington, EUA, em 12 de outubro. Obama prometeu pedir "sanções mais duras" contra o Irã. (reuters_tickers)
Por Arshad Mohammed e Alister Bull


WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta quinta-feira que o Irã pode sofrer as mais duras sanções possíveis por causa do suposto complô para matar o embaixador saudita em Washington. O Banco Central iraniano é um dos prováveis alvos das autoridades norte-americanas.

Também nesta quinta-feira, a Arábia Saudita acusou o Irã de fomentar a instabilidade na região do golfo Pérsico, mas prometeu uma "resposta comedida" ao suposto complô que contrapõe os dois principais produtores de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Em visita à Áustria, o chanceler saudita, Saud al-Faisal, disse que há sinais de que "o Irã é responsável" pelo complô contra o diplomata, e que não é a primeira vez que Teerã tenta "interferir" nos assuntos dos países árabes.

"Nós os responsabilizamos por qualquer ação que eles realizarem contra nós", disse o chanceler. "Qualquer ação que eles realizarem contra nós terá uma resposta comedida por parte da Arábia Saudita."

"O objetivo (do Irã) é bastante claro -- eles querem causar problemas, romper as boas relações e promover a instabilidade nas relações internacionais", acrescentou. "Isso nos dói muito. O Irã é um dos nossos vizinhos, é uma terra islâmica, e nunca pensamos que o Irã poderia dar tal passo e planejar tal ataque."

Questionado sobre eventuais retaliações sauditas, ele disse: "Teremos de esperar para ver."

Em Washington, Obama disse em entrevista coletiva que seu país não descarta nenhuma opção contra o Irã, uma expressão que geralmente alude à possibilidade de uma ação militar.

"(O suposto plano) é parte de um comportamento perigoso e imprudente por parte do governo iraniano", disse Obama em suas primeiras declarações sobre o caso.

Na terça-feira, os EUA anunciaram ter desbaratado um plano para matar o embaixador saudita Adel al-Jubeir, envolvendo dois homens ligados às agências iranianas de segurança. Um dos suspeitos foi preso em setembro, e o outro está supostamente no Irã.

Teerã disse que as acusações foram fabricadas para prejudicar suas relações com países vizinhos.

ISOLAMENTO FINANCEIRO

Os EUA já impuseram várias sanções ao Irã por causa do seu programa nuclear, que Washington suspeita estar voltado para o desenvolvimento de armas atômicas. Teerã garante que seu objetivo é gerar energia para fins pacíficos.

O Departamento do Tesouro dos EUA disse que agora está cogitando novas sanções à República Islâmica, tendo como alvo o seu Banco Central, na tentativa de aprofundar o isolamento financeiro do país.

Na entrevista coletiva, Obama disse que os EUA irão continuar a "aplicar as sanções mais duras e a mobilizar a comunidade internacional para assegurar que o Irã fique cada vez mais isolado e pague um preço por esse tipo de comportamento."

"Agora, não retiramos nenhuma opção da mesa em termos de como operamos com o Irã, mas o que vocês podem esperar é que continuaremos a aplicar todo tipo de pressão que tenha um impacto direto sobre o governo iraniano, até que ele faça escolhas melhores em termos de como vai interagir com o resto da comunidade internacional."

Instituições financeiras dos EUA em geral já são proibidas de fazer negócios com qualquer banco do Irã, inclusive o Banco Central. Mas o Tesouro dos EUA disse que novas medidas, se tiverem apoio internacional, isolarão ainda mais a instituição.

O Irã diz que os EUA fazem as acusações para tentar semear a discórdia entre duas importantes potências regionais.

"Não temos problema nenhum com a Arábia Saudita", disse o chanceler Ali Akbar Salehi à rádio estatal nesta quinta-feira. "Embora nossa interpretação dos fatos regionais seja diferente ... espero que os sauditas estejam cientes do fato de que nossos inimigos não querem que tenhamos convergência e cooperação."

(Reportagem adicional de Susan Cornwell, Angus McDowall e Sylvia Westall)



Reuters




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