Disputam a segunda volta do escrutínio, Malam Bacai Sanhá, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), e Kumba Ialá, apoiado pelo Partido de Renovação Social (PRS, maior força da oposição). Mas a adesão às urnas tem sido menor do que na primeira volta.
Os 593.765 guineenses votam em mais de 2000 assembleias espalhadas pelas nove regiões do país. As urnas fecham às 18:00 de Lisboa.
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Mais de 8 mil hectares foram destruídos e 1,5 mil pessoas tiveram de deixar suas casas no nordeste do país
Efe
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EUA e Europa cedem aos apelos do governo destituído; Zelaya promete voltar ao país no fim de semana
AP, EFE E AFP
Acompanhe online a negociação sobre a crise política em Honduras
REUNIÃO NA COSTA RICA
CRONOLOGIA
Catalina Guerrero.
Redação Central, 19 jul (EFE).- Que ele foi grande para a humanidade, não ha dúvidas; mas, para alguns, o famoso pequeno passo que Neil Armstrong deu há 40 anos não passou de uma fraude, a maior do século XX.
Não é nova a teoria de que o primeiro passo do homem no satélite natural da Terra foi forjado num estúdio de cinema, sob a direção de ninguém mais, ninguém menos que o diretor Stanley Kubrick ("2001 - Uma Odisséia no Espaço").
Segundo os defensores dessa tese conspiratória, amplamente difundida em livros, documentários e na internet, a chegada do homem à Lua foi uma montagem orquestrada pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.
O objetivo dele seria: em tempos de Guerra Fria, propagandear a supremacia americana frente à ainda existente União Soviética (URSS) na corrida espacial e, em segundo lugar, elevar o moral da nação, que estava em frangalhos após a traumática experiência no Vietnã.
O principal responsável pela lenda de que o homem nunca pisou na Lua é Bill Kaysing. Para ele, o Programa Apolo, desenvolvido nos anos 1960 e considerado um marco da tecnologia moderna por ter levado 12 astronautas à superfície lunar em seis missões, é uma fraude.
"We Never Went to the Moon" ("Nunca fomos à Lua", 1974) foi o livro que catapultou Kaysing como escritor e o elevou à categoria de "pai" da teoria da farsa lunar. Na obra, o engenheiro de formação reúne uma série de argumentos, todos usados até hoje pelos defensores da teoria.
O céu sem estrelas, as sombras convergentes que aparecem em algumas fotos, a bandeira tremulando num ambiente sem vento, a pegada perfeita da bota de Armstrong e a falta de uma cratera após a aterrissagem do módulo espacial são algumas das "anomalias" apontadas por Kaysing e repetidas por seus discípulos, entre eles Ralph Rene.
Inventor autodidata e jornalista, Rene se aprofundou nesses detalhes aparentemente "chocantes" no livro "Nasa mooned America" ("A Nasa expôs a América", 1992), em que diz que a agência espacial americana não tinha tecnologia para levar um homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra são e salvo.
Além desses dois livros, um filme, um programa de TV e um documentário ajudaram a manter viva nestes 40 anos a teoria de que a ida do homem à Lua foi um embuste.
No longa de ficção científica "Capricórnio Um" (1978), o cineasta Peter Hyams mostra a Nasa forjando uma missão e obrigando astronautas a serem cúmplices da farsa montada em torno de uma viagem espacial, mas a Marte, não ao satélite da Terra.
Mas foi o programa "Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon? ("Teoria de Conspiração: Nós Aterrissamos na Lua?"), exibido pela rede de TV "Fox" em 2001, que ressuscitou a polêmica e a fez ser intensamente debatida em milhares de foros na internet.
Um ano depois, o documentário de ficção "Opération Lune", produzido pelo tunisiano William Karel, jogou mais lenha na fogueira.
Com imagens de arquivo reais tiradas de seu contexto original e misturando habilmente informações verdadeiras e falsas, Karel analisou de forma paródica a tese de que Nixon armou uma complexa trama para fazer o mundo acreditar que o "Apolo 11" aterrissou na Lua.
É desse documentário, em que a viúva Stanley Kubrick dá um depoimento, que saiu a ideia de que o diretor americano foi convidado por Nixon para criar a farsa do homem caminhando na superfície lunar.
O curioso é que, apesar de o fim do filme deixar claro o caráter delirante e fictício dos argumentos, muitos espectadores acabaram convencidos do contrário.
Para esses, as imagens em preto e branco do primeiro astronauta andando no satélite natural da Terra, vistas pela TV por um quinto da população mundial em 20 de julho de 1969, são parte de mais uma superprodução hollywoodiana.
E de nada adiantou cientistas, técnicos e interessados na história da exploração do espaço terem refutado, um a um, os argumentos dos "conspiradores". Na crença destes, Armstrong e os outros 11 astronautas das missões "Apolo" jamais puseram os pés na Lua. EFE
Nasa deixou de encomendar peças a empresa russa. Cosmonautas da Rússia não passam pelo problema.
Da EFE
Os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) que participam do programa da Nasa (agência espacial americana) tiveram que pedir roupas íntimas emprestadas de seus colegas russos, à espera da chegada do ônibus espacial Endeavour, informou hoje a agência oficial russa Itar-Tass.
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JERUSALÉM, Israel, 15 Jul 2009 (AFP) - Os soldados de Israel que combateram em Gaza utilizaram civis como escudos humanos e receberam instruções de abrir fogo sem preocupação com as consequências, segundo depoimentos de oficiais divulgados por uma ONG israelense.
Um relatório da organização de soldados veteranos "Breaking the Silence" (Quebrando o Silêncio) revela as "práticas aceitas" no Exército.
O documento cita "a destruição de centenas de casas e mesquitas sem que isto tenha objetivos militares, o uso de fósforo (branco) contra zonas habitadas, a morte de vítimas inocentes assassinadas com armas leves, a destruição de propriedades privadas e (...) uma atmosfera permissiva na estrutura de comando que permitiu aos soldados agir sem obrigações morais".
O informe foi elaborado com os testemunhos anônimos de 30 soldados que combateram na ofensiva israelense em Gaza, de 27 de dezembro a 18 de janeiro.
"Os depoimentos provam que a forma imoral como se desenvolveu a guerra foi provocada pelos sistemas estabelecidos e não pelos soldados individualmente", afirmou Mikhael Manekin, que integra a "Breaking the Silence".
O Exército israelense rebateu as acusações e afirmou em um comunicado que, segundo suas próprias investigações, "está claro que os soldados das Forças Armadas israelenses operaram de acordo com as leis internacionais e as ordens que receberam, apesar de combates difíceis e complexos".
"Muitos depoimentos são anônimos e carecem de detalhes que permitiriam ao Exército investigar, confirmar ou rebater os mesmos", completa a nota militar.
A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza deixou mais de 1.400 mortos, dos quais mais de 900 eram civis, e 5.000 feridos palestinos, segundo um balanço dos serviços médicos palestinos.
Do lado israelense morreram 10 militares e três civis, de acordo com dados oficiais.
dlm/fp
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo
Primeiro foi o patriarca Joseph Jackson, quando referiu achar estranhas as circunstâncias que rodearam a morte do filho. Agora vem a irmã LaToya declarar nas páginas de um tablóide britânico que o irmão foi assassinado. Na mesma entrevista, LaToya desvenda que o corpo do irmão se encontrava crivado de picadas de agulha.
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LaToya, parece, não acredita que o assassino seja apenas um. Refere que o irmão temia pela vida - dada a riqueza acumulada em direitos de autor e catálogos musicais de outros artistas - e que o mais provável é ter-se formado uma conspiração, com várias partes interessadas na demissão física de Michael Jacskon. Os médicos fariam parte de tal conspiração.
A Polícia parece apontar nessa direcção. Se os resultados do inquérito policial às causas de morte ainda não foram produzidos é porque ainda não se chegou a resultados conclusivos nos testes laboratoriais. Não é fácil saber de onde veio tanta medicação, sobretudo quando se trata de substâncias que não podem ser usadas fora de um hospital dado o cuidado que deve ser posto na sua administração intravenosa.
As autoridades estão neste momento a tentar apurar que vestígios químicos existiam no corpo do cantor no momento da sua morte?, que médico receitou o quê?, por que razão?, que doses?, em que morada do cantor?, em que estado da União?, com que licença?. Ou seja, muitos frascos de comprimidos e muitas pistas por explorar.
LaToya Jackson não acredita que o assassino seja apenas um |
Gabriel Bouys/AP |
Enquanto a Polícia investiga o passado farmacêutico do cantor, a família Jackson tem trazido para o debate público pormenores que, até hoje, nunca fizeram parta da conversa geral.
Para uma família que parece talhada para as luzes da ribalta e que ainda hoje coloca à frente dos netos miúdos um microfone, para que as emoções mais privadas sejam difundidas globalmente, fica no ar a ideia de uma falha irresponsável: nunca nenhum dos Jackson ter aludido ao hábito medicamentoso do falecido numa qualquer entrevista que tenham dado ao longo de tantas décadas de visibilidade.
Ter-lhes-à escapado o facto apesar de hoje vários guarda-costas, assistentes pessoais, médicos e nannies dizerem que a rotina farmacêutica do cantor era visível, prevalecente e marcada por doses cavalares de ansiolíticos, comprimidos para dormir, relaxantes musculares, opiácios, líquidos imobilizantes como os usados nas anestesias hospitalares e tanta outra química junta que atingiu, segundo fontes próximas do cantor, os 55 comprimidos por dia e injecções incontáveis ao longo do dia?
Pouco importa. A família atirou o cadáver para a arena pública e, agora, será forçada a viver o drama no meio dos fotógrafos.
Durante uma actuação no festivel de jazz de Montreux, Quincy Jones não se esquecer de prestar homenagem a Michael Jackson |
Valentin Flauraud/Reuters |
Tudo se apronta para uma maratona de choques noticiosos que, no fim, talvez deitem a perder o potencial financeiro que Michael deixou aos herdeiros. Se o talento vocal, potência visual e originalidade mística de Jackson apresentam trunfos bastantes para neles ser erguido um império que vende entretenimento - a Disney, dotada apenas de um rato calçudo que mal sabia sapatear, teve origens bem mais modestas - será sem dúvida mais difícil obter empréstimos bancários ou traçar uma estratégia de marketing dirigido às gerações mais novas a partir do momento em que o halo do ídolo for tingido pelas revelações farmacêuticas.
Adivinhe quem puder: os Jackson estarão neste momento a lutar pela clarificação dos factos por mais danos que isso venha a causar à lenda, ou, pelo contrário, a pressão é no sentido de engomar os vincos, desactivar o gatilho explosivo da polémica e construir o mito daqui para diante?
Terceira hipótese: os Jackson só estão interessados na verdade quando ela vem com mais umas horas de exposição mediática. Se calhar quem tem razão é a revista New Yorker: remeteu a morte de Jackson e o funeral que se seguiu para o espaço dedicado à crítica de televisão.
http://aeiou.expresso.pt/pai-e-irma-sugerem-que-michael-jackson-foi-vitima-de-homicidio=f525804
Marga Zambrana.
Urumqi (China), 10 jul (EFE).- As 200 maiores mesquitas da cidade muçulmana chinesa de Urumqi permaneceram fechadas hoje, dia de culto desta religião, para evitar mais distúrbios étnicos como os do domingo passado, os piores no país em duas décadas, com pelo menos 156 mortos e mil feridos.
No entanto, a medida não pôde evitar protestos nos acessos aos templos, como aconteceu na Mesquita Branca, quando um grupo da etnia uigur muçulmana convocou um pequeno protesto que colocou à prova o desdobramento militar.
Outro incidente aconteceu na mesquita de Döng Körük, no epicentro da violência, onde cerca de mil uigures conseguiram finalmente entrar no templo para orar, após passar a semana escondidos em suas casas devido aos linchamentos que sofrem por parte da etnia majoritária chinesa han desde terça-feira passada.
Os chineses han acusam os uigures de ter provocado o massacre do domingo, após o qual foram detidos mais de 1.400 uigures, enquanto estes, reconhecendo que houve membros de sua etnia que atacaram chineses han, dizem que a maioria dos mortos aconteceu por causa da repressão policial chinesa.
O protesto acabou ficando violento depois que um grupo de estudantes uigures organizou uma manifestação para criticar a passividade de Pequim pelo linchamento e morte de dois membros desta minoria no sul da China.
Segundo testemunhas, as equipes antidistúrbios posicionadas hoje na Mesquita Branca detiveram vários dos uigures que protestavam por seu fechamento, enquanto na de Yang Hang, a maior na cidade, com capacidade para 3.000 devotos, as autoridades informaram do fechamento "para a segurança do público".
"Quem quiser cumprir com o "salah" ou reza, um dos cinco pilares do Islã, que o faça em casa", diziam as notas coladas nos muros das mesquitas, fechadas toda a semana.
O fechamento hoje dos templos fez aumentar a tensão entre a minoria uigur, já que outras mesquitas de menor tamanho frequentadas pela minoria Hui, de traços similares aos chineses, mas muçulmanos, permaneceram abertas.
A confusão, o caos de dados e as acusações mútuas continuam no meio do que as autoridades chinesas asseguram que é uma volta à normalidade, forçada graças ao desdobramento de mais de 20 mil soldados policiais e militares.
Os grupos uigures no exílio asseguram que o número real de vítimas é de até 800, uma suspeita que compartilham chineses e estrangeiros residentes em Urumqi contatados pela Agência Efe.
A capital da província muçulmana chinesa de Xinjiang está sob lei marcial desde segunda-feira, e o toque de recolher voltou a ser imposto hoje, depois de ter sido levantado à meia-noite de quinta-feira.
Embora ontem a cidade tenha voltado a uma aparente normalidade - os uigures começavam a sair de novo às ruas para montar suas bancas de frutas e verduras e para consertar os estragos causados pelos han - o protesto de hoje demonstra a fragilidade desta "paz".
Os chineses saíram na terça-feira em uníssono para as ruas - apesar do corte de comunicações como internet, telefonia fixa e as mensagens de texto de celulares -, armados com paus e inclusive armas brancas, com os quais atacaram os negócios dos uigures e lincharam seus membros como vingança pela violência do domingo.
Hoje o Birô de Assuntos Civis de Urumqi informou que "as famílias de civis inocentes mortos no domingo" receberão uma compensação de quase US$ 30 mil por falecido.
Xinjiang, uma região do tamanho da Europa Ocidental povoada por centro-asiáticos, caucásicos, chineses e turcos há séculos, é junto ao Tibete um dos barris de pólvora étnicos do oeste da China, mas irrenunciável para a terceira potência econômica por sua riqueza em petróleo e outros recursos naturais.
"Estes protestos, como os do Tibete de há 18 meses, refletem a profunda falha das políticas étnicas de Pequim", assinalou hoje Nicholas Bequelin, pesquisador da ONG de direitos humanos Human Rights Watch.
"Os uigures, como os tibetanos, têm uma história, cultura, religião e idioma diferentes do resto da China, formados em um círculo de oásis da Rota da Seda", acrescentou.
Após alternar séculos de independência, invasões e protetorados chineses, as tropas comunistas entraram na região em 1949 e desde então o número de colonos, emigrantes pobres procedentes de outras áreas chinesas, passou de 6% para 40% dos 20 milhões de xinjianeses, diz Bequelin ao explicar o conflito.
Os uigures, de origem turca, viram nas últimas décadas como um bom número de chineses han, mas nem todos, aumentaram sua prosperidade, enquanto a maior parte da etnia local vive na pobreza e afastada do milagre econômico chinês.
O conflito étnico se estende por toda a região, já que as autoridades em Kashgar, a segunda cidade em importância, estão pedindo aos estrangeiros que vão embora por sua segurança, explicou à Efe uma norte-americana residente na China, enquanto os chineses han estão abandonando a região por trem e por avião. EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1225469-5602,00-URUMQI+NA+CHINA+FECHA+MAIORES+MESQUITAS+PARA+
EVITAR+MAIS+VIOLENCIA.html
'O papai foi o melhor pai que eu poderia imaginar', disse a filha Paris. Cerimônia teve presença de Brooke Shields, mas Liz Taylor não foi.
Em sua primeira declaração pública, a filha de Michael Jackson, Paris Michael Katherine Jackson, de 11 anos, foi às lágrimas ao falar sobre o seu pai diante de um público de cerca de 18 mil fãs, amigos, representantes da música pop, estrelas do esporte e líderes religiosos e dos direitos civis que participaram da cerimônia de adeus ao cantor nesta terça-feira (7), em Los Angeles.
Cobertura completa: Jackson morre
"Só queria dizer que, desde que eu nasci, o papai foi o melhor pai que eu poderia imaginar. Só queria dizer que eu te amo tanto", disse a garota, chorando muito e em uma das até agora raras aparições públicas sem o véu que o pai obrigava os filhos a usar. Dividindo o palco com irmãos de Jackson, ela foi abraçada e confortada por Janet Jackson.
"Tento encontrar palavras de conforto. Tento entender por que Deus tirou nosso irmão para voltar depois de uma visita tão curta na Terra", emocionou-se Marlon Jackson, usando uma luva de brilhantes como a que foi imortalizada por Michael. "Quero apenas pedir agora que dê ao irmão gêmeo, Brandon, um abraço por mim", completou Marlon, referindo-se ao irmão morto ainda no parto.
Joe e Katherine Jackson, pais do cantor, foram à cerimônia mas não fizeram declarações ao microfone.
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