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28 de mar. de 2007

SALMO 15

SALMO 15

1 SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
2 Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.
3 Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;
4 A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda.
5 Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.
{ Costa }

27 de mar. de 2007

PF fará greve de 24 horas, mas manterá serviços básicos

Policiais reivindicam reajuste salarial de 30%. Eles irão respeitar os apelos do ministro da Justiça, Tarso Genro, e não farão operação tartaruga nos aeroportos
Vannildo Mendes
BRASÍLIA - Policiais federais de todos os estados vão paralisar suas atividades na terça-feira por 24 horas, em defesa de um reajuste de 30%, devido o acordo salarial assinado no ano passado e pela implantação da Lei Orgânica da categoria.
Em atenção a um apelo do ministro da Justiça, Tarso Genro, os federais voltaram atrás na operação tartaruga que fariam nos aeroportos e manterão plantões em todas as superintendências, delegacias e postos, a fim de fazer atendimentos de emergências e não paralisar nenhum serviço básico à população.
O recuo, segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Vinício Wink, é um voto de confiança em Tarso, que a seu ver demonstrou compromisso com as reivindicações da categoria em visita feita na segunda aos seus líderes, na sede da entidade.
"Não queremos causar transtornos à sociedade, nem passar para o governo a leitura de provocação". Segundo o dirigente, a PF vive um bom momento junto à sociedade "e não vai destruir agora o que se construiu em anos com suor e sangue".
Tarso recebeu com satisfação a ponderação dos manifestantes e disse que o pleito está sendo analisado pelo Ministério do Planejamento com o grau de importância que a situação requer.
"Nenhuma das demandas é provocativa ou tem sentido de antagonismo com o governo. São demandas normais, que vamos processar para tentar chegar a um ponto comum", disse ele, à saída da abertura do Fórum Nacional de Inserção Feminina nas Instituições Policiais, na segunda, no Ministério da Justiça.
O ministro disse esperar, porém, que a manifestação ocorra dentro da lei e do estado de direito. "O ponto de partida da democracia é o ponto de interesse da corporação, mas não é o ponto de chegada", disse. Para ele, "o ponto de chegada é o interesse da sociedade e do conjunto dos servidores", lembrou.
Paralisação simbólica
Ao longo do dia foram realizadas assembléias em todos os Estados, reunindo representantes dos sindicatos e associações dos segmentos que integram a carreira - delegados, agentes, escrivães e papiloscopistas. Alguns Estados, como São Paulo, resolveram radicalizar e ainda insistem na operação tartaruga nos aeroportos, mas em outros, como Rio, os manifestantes farão um ato quase simbólico e poucos serviços serão afetados.
Nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Ceará, as assembléias também decidiram paralisar todos os serviços, inclusive emissão de passaportes. Mas os casos de emergência serão atendidos pelo esquema de plantões. "Evidente que se chega alguém do interior para pegar ou emitir um passaporte, não deixaremos de atendê-lo", disse Wink. Já no Maranhão, a categoria aproveitará o dia de mobilização para recolher alimentos não perecíveis, que serão doados a comunidades carentes.
Os policiais federais de Alagoas serão os únicos no País a não participarem da greve de 24 horas, segundo o presidente do Sindicato dos Policias Federais de Alagoas (Sinpofal), Jorge Venerando. Segundo ele, Alagoas decidiu ficar de fora da manifestação nacional em protesto contra o processo de demissão do escrivão Francisco Eriberto Pinheiro, que trabalha na superintendência da PF em Maceió.
Além do cumprimento do acordo, a categoria luta também por sua lei orgânica, com a qual espera reduzir a diferença de remuneração com os servidores dos outros órgãos do sistema criminal da União.
Atualmente, os salários de um delegado variam de R$ 9 mil (inicial) a R$ 16 mil, em fim de carreira. Eles reclamam que procuradores e juízes, com os quais já foram equiparados, começam com R$ 14 mil e podem chegar a R$ 22 mil.
O que pára:
- Emissão de passaportes (exceção de Brasília e Rio);
- Serviços de investigação;
- Mandados de prisão;
- Autorizações para empresas de segurança privada;
- Setores burocráticos;
- Perícias não urgentes
O que funciona:
- Plantões em todas as instalações da PF para atendimentos de emergência;
- Registro de estrangeiros;
- Autorizações de embarque e desembarque em vôos internacionais;
- Custódia de presos;
- Proteção patrimonial e de equipamentos e materiais que dependem de manutenção.
(Com Ricardo Rodrigues)
{Costa}

8 milhões de brasileiros deixam a baixa renda, diz pesquisa

Inflação controlada, crédito e salário maior explicam ascensão de trabalhadores
Márcia De Chiara SÃO PAULO - Em apenas um ano, mais de 8 milhões de brasileiros deixaram a baixa renda e ascenderam para níveis da população com maior poder de consumo. Isto é o que revela a pesquisa O Observador 2007, feita pela financeira francesa Cetelem, em parceria com o instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs.
De acordo com a pesquisa, as camadas D e E reuniram 84,8 milhões de pessoas no ano passado ou 46% da população. Em 2005, o contingente dessas classes sociais era de 92,9 milhões ou mais da metade da população brasileira (51%). Foram ouvidas 1.200 famílias no fim de 2006 em 70 cidades do País. Elas foram avaliadas não só pela renda recebida, mas também pela posse de bens.
Os dados mostram ainda que a população de mais baixa renda migrou para as classes imediatamente superiores. Com isso, a classe C, que reunia 62,7 milhões habitantes em 2005, encerrou o ano passado com 66,7 milhões de brasileiros. O topo da pirâmide, isto é, as classes A e B, recebeu nesse período 6,3 milhões de pessoas.
“2006 foi um ano extremamente bom para as classes menos favorecidas”, afirma o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Cetelem, Franck Vignard Rosez.
Segundo ele, uma combinação favorável de fatores contribuiu para a mobilidade social da população. Entre esses fatores, ele aponta o aumento da massa salarial, a inflação controlada e, especialmente, o crescimento do crédito. Por meio de prazos esticados e juros cadentes, o crédito fez o dinheiro render mais nas mãos do consumidor.
Virada
Prova disso é que, pela primeira vez, sobrou dinheiro no bolso do brasileiro de baixa renda no ano passado. Em 2006, as famílias das classes D e E conseguiram ter um troco de R$ 2,49 no fim do mês, depois de quitar todas as despesas, mostra a pesquisa.
O saldo parece insignificante, mas indica o começo de uma virada no poder de compra da baixa renda. Em 2005, faltavam para essas mesmas famílias R$ 16,56 para fechar as contas no fim do mês.
Também nesse período, a situação melhorou para a classe C. A renda familiar disponível, isto é, os recursos que sobram após cobrir as despesas do mês, que era de R$ 122,34 em 2005, subiu para R$ 191,41 em 2006. O ganho foi de 56%.
Em contrapartida, as classes A e B viram a renda disponível cair 18% no período, de R$ 631,79 em 2005 para R$ 518,29 em 2006. O recuo é reflexo da renda líquida familiar desse estrato social, que teve queda de 6%. Além disso, gastos que não são essenciais, como combustível, telefone, TV por assinatura, entre outros, consomem 44% da renda dos mais ricos.
O grande destaque da pesquisa é o Nordeste, que reúne 25% dos brasileiros. Foi a região do País que registrou, no ano passado, o maior crescimento da renda média familiar disponível. A alta foi 38%. Rosez destaca que, dos 12 itens de compra analisados em 2005 e no ano passado, a intenção de adquirir esses itens aumentou em 11 deles. “Tudo melhorou no Nordeste”.
A intenção de ter computador em casa mais que dobrou em um ano, de 7% para 15%. O interesse de comprar a casa própria passou de 6% para 10%.
{Costa}

Senado dos EUA aprova data para retirada do Iraque

WASHINGTON (Reuters)
- O Senado dos EUA aprovou a data de 31 de março de 2008 para a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, colocando o Congresso um passo mais próximo de um embate com o presidente George W. Bush sobre a guerra.
Com uma votação de 50 a 48, o Senado derrotou uma emenda que tiraria do projeto que prevê 121,6 bilhões de dólares para a guerra a data fixada no cronograma para retirada das tropas.
Bush prometeu vetar qualquer legislação com datas ou prazos para retirada das tropas do Iraque, incluindo a medida aprovada pela Câmara dos Deputados na sexta-feira passada.
"Essa guerra não vale o derramamento de mais nenhuma gota do sangue americano", disse o senador Harry Reid, líder da maioria, um democrata de Nevada.
A votação do Senado acontece quatro dias depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado a data de 1o de setembro de 2008 como prazo final para a retirada das tropas do Iraque.
Pelo projeto de lei aprovado no Senado, que ainda está sendo debatido, os EUA começariam a retirada das tropas neste ano com o objetivo, e não a obrigação, de concluir o processo até 31 de março de 2008.
A votação desta terça-feira no Senado marca um progresso para os democratas, que falharam recentemente em aprovar uma resolução para a retirada das tropas.
{Costa}

Médio Oriente diplomático

Presidente da ANP e primeiro-ministro israelita vão reunir-se duas vezes por mês A secretária de Estado norte-americana tem-se multiplicado em encontros com palestinianos e israelitas, numa altura em que os países árabes tiram da gaveta um plano para relançar o processo de paz com Israel. Os resultados começam a ser visíveis.
A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, afirmou ontem em Jerusalém, que o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, e o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, vão começar a reunir-se de duas em duas semanas. “Eles aceitaram reunir-se uma vez a cada duas semanas e eu virei de tempos a tempos [a esses encontros]”, disse Condoleezza Rice, em conferência de imprensa, no final do seu périplo regional destinado a relançar o processo de paz. A governante norte-americana afirmou, porém, não ser ainda a altura propícia para negociações sobre o “estatuto final” dos territórios palestinianos. “Ainda não chegámos às negociações sobre o estatuto final” dos territórios palestinianos da Cisjordânia e de Gaza, afirmou Condoleezza Rice, após os encontros dos últimos dias com Mahmud Abbas e Ehud Olmert.
Um dia antes do início da «Cimeira da Solidariedade», encontro de chefes de Estado e de governo árabes, em Riade, Arábia Saudita, que termina amanhã, a secretária de Estado norte-americana apelou aos países árabes para que mantenham uma abertura face a Israel. “Os Estados árabes devem manter uma abertura face a Israel para mostrar a Israel que aceitaram o seu lugar no Médio Oriente”, disse Condoleezza Rice.
Prudência diplomática
Ainda assim, a chefe da diplomacia norte-americana tem-se mostrado prudente quanto às hipóteses de um avanço no processo de paz israelo-palestiniano numa altura em que se desenha a possibilidade de uma cimeira regional que reúna Israel, os palestinianos e os países árabes considerados como “moderados” por Washington.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon e o presidente da União Africana, John Kufuor, participam igualmente nesta reunião da Liga Árabe, integrada por 22 países, que analisará ainda o possível impacto na segurança nacional árabe do contencioso aberto pelas actividades nucleares iranianas.
A Cimeira de Riade comprometeu-se a tratar, entre outros assuntos, a forma como os árabes poderem ajudar a solucionar as crises no Darfur, a região ocidental do Sudão, e na Somália.
{Costa}

Preços de 300 remédios podem cair

ISENÇÃO DE TRIBUTOS
Adriana Albuquerque
da Redação
O Governo federal autorizou a isenção do PIS/ Confins para cerca de 300 medicamentos. A medida deve beneficiar quem depende de remédios de uso contínuo e tarjados. Os preços podem cair, em média, 11%, mas isso depende de solicitação dos fabricantes à Anvisa
REDUÇÃO de PIS/Cofins depende da solicitação dos fabricantes (Foto: Fco Fontenele) A partir do final do mês, cerca de 300 medicamentos de uso contínuo e tarjados (tarja vermelha ou preta) poderão ter redução média de 11% no preço ao consumidor. Eles contêm alguma das 72 substâncias acrescentadas a uma lista de medicamentos que têm isenção de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Atualmente, 65% dos medicamentos sujeitos a regulação de preço contam com este benefício. Agora, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o número de princípios ativos e associações isentas dos tributos passa a 1.472.
Por outro lado, a Anvisa já autorizou o reajuste de preços de medicamentos a partir de 30 de março. Segundo Maurício Filizola, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Ceará (Sincofarma), o aumento deve variar entre 1% e 3,02%. "Uma vez por ano, os medicamentos sofrem reajuste, autorizado pelo Governo federal. Possivelmente, isso (a isenção do PIS/Cofins) depende de uma negociação, mas a redução poderá vir junto com os demais reajustes", explica. Ele acrescenta que, caso isso aconteça, num primeiro momento, as farmácias que tinham os medicamentos em estoque poderão ter prejuízo. "Mas é momentâneo e será bom para o consumidor", avalia.
Deusmar Queirós, proprietário da Rede Pague Menos pensa parecido. Ele diz que a isenção não fará grande diferença para o faturamento da rede, mas vai beneficiar o consumidor. "Num universo de dez mil itens com os quais trabalhamos, 72 ou 300 não vão fazer diferença", afirma. Ele diz que, apesar de o medicamento ainda representar cerca de 50% das vendas da rede, a diversificação tem ajudado bastante. "A Pague Menos prima hoje por ter atividade mais voltada para beleza, higiene pessoal, alimentação... Estamos passando para estes itens, o que tem ajudado bastante. Agora, quanto menor for o valor do medicamento para o consumidor, mais ele terá acesso ao produto", avalia.
Que o diga a professora universitária Maria Rita de Souza. Usuária do medicamento Bonviva, indicado para o tratamento da osteoporose, ela já gastou em sete meses R$ 1.029. Com outros dois medicamentos de que faz uso há cerca de três anos, ela não faz idéia de quanto já gastou, mas não sabe se poderá parar de tomar nenhum dos três algum dia e recebe a notícia com prazer. "No caso dos outros dois remédios até que não altera muito, porque são mais baratos, mas com o da Osteoporose a redução faz uma boa diferença. Cada caixa custa em torno de R$ 147", diz.
A inclusão das novas substâncias na lista de isenção do PIS/Cofins foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do Decreto 6.066/07, publicado na última quarta-feira, 21. Para que haja redução nos preços, no entanto, os fabricantes dos medicamentos que contam com as substâncias incluídas na lista de isenção de PIS/Cofins devem solicitar à Anvisa reavaliação de preços.
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{Costa}