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12 de abr. de 2007

Israel lamenta ausência do papa em cerimônia de recordação do Holocausto

vaticano O memorial Yad Vashem de Jerusalém recebeu com "comoção e decepção" a negativa do representante do Vaticano em Israel de assistir na próxima semana às cerimônias da Shoah nesse museu, uma ausência que o núncio atribuiu a seus desejo de respeitar a memória do Papa Pio XII. "Fico aborrecido em ir a Yad Vashem e ver como Pio XII é representado lá", declarou o monsenhor Antonio Franco, núncio apostólico em Israel, falando nesta quinta-feira à agência de notícias dos bispos italianos, SIR, confirmando assim a informação publicada por um jornal israelense. "Estamos abalados e decepcionados porque o representante do Vaticano em Israel tenha escolhido não respeitar a memória da Shoah (Holocausto)", assinala uma nota da Entidade para a Recordação dos Mártires e Hérois do Holocausto (Yad Vashem).
Pio XII, que estava à frente a Igreja católica entre 1938 e 1958, aparece numa imagem exposta em uma das salas do museu, inaugurado em 2005, e cuja legenda faz menção ao controvertido trabalho do Papa frente ao regime nazista.
Muitos historiadores destacam a passividade de Pio XII na época, enquanto o Vaticano enfatiza suas intervenções para tentar salvar os judeus de Roma da deportação quando a cidade foi ocupada pelas tropas de Hitler.
AFP
{Costa}

Ibope: avaliação positiva de Lula cai 8 pontos

A avaliação positiva do governo Lula recuou oito pontos percentuais, de 57% em dezembro de 2006 para 49% em abril de 2007, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quinta-feira (12).
O levantamento mostra que a aprovação voltou ao patamar de setembro, período anterior à campanha eleitoral. Pesquisa do instituto Sensus, divulgada na terça-feira (10) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), havia indicado elevação da avaliação positiva do governo, de 43,6% em agosto de 2006 para 49,5% em abril de 2007.
Os dois levantamentos foram comparados com pesquisas realizadas em períodos diferentes. O do instituto Sensus, realizado entre 2 e 6 de abril, foi comparado com pesquisa de agosto, período anterior às eleições. Já o levantamento do Ibope, feito entre os dias 28 de março e 2 de abril de 2007, foi comparado a pesquisa de dezembro, período em que, segundo o Ibope, há otimismo econômico por conta do fim de ano. "O resultado (da pesquisa do Ibope) mostra que o presidente Lula e o governo continuam com indicadores de aprovação bastante elevados.
Caiu porque os números de dezembro estavam inflados pelo final da campanha eleitoral, resultado da movimentação da economia no final do ano", disse Marco Antonio Guarita, diretor de Operações da CNI. A pesquisa do Ibope entrevistou 2002 pessoas em 140 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Ibope
Entre os que consideraram o governo Lula regular na pesquisa divulgada hoje, houve elevação de 28% para 33% entre dezembro de 2006 e abril de 2007. Neste mesmo período subiu de 13% para 16% a parcela da população que avalia como ruim ou péssimo o governo Lula. Segundo o Ibope, a queda da avaliação positiva do governo foi mais expressiva nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. Houve recuo significativo também entre os entrevistados na faixa de escolaridade de 5ª a 8ª série e entre os que recebem de um a cinco salários mínimos.
Por outro lado, houve ligeira melhora na avaliação do governo entre os ganham acima de 5 salários mínimos. O presidente Lula, no entanto, mantém a aprovação elevada ainda que tenha sofrido uma queda de seis pontos percentuais entre dezembro de 2006 e abril de 2007. O levantamento indica que 65% dos entrevistados aprovam o presidente Lula. O instituto Sensus, na pesquisa divulgada na terça-feira, havia apontado aprovação de 63,7% de Lula. No então, havia sido registrado aumento de 4,4 pontos percentuais em comparação com agosto de 2006. Crise aérea
Na pesquisa espontânea, sobre as principais notícias do governo nas últimas semanas, 20% apontaram a crise aérea. Outros 12% citaram o encontro com o presidente Bush no Brasil e 7% indicaram a reforma ministerial. Apenas 2% citaram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como principal notícia do governo Lula.
{Costa}

Explosão atinge Parlamento do Iraque

Uma explosão atingiu um restaurante do Parlamento do Iraque nesta quinta-feira, no momento em que vários congressistas estavam almoçando. De acordo com o general americano William Caldwell, o ataque, perpetrado por um terrorista que carregava explosivos sob a roupa, matou oito pessoas e deixou outras 20 feridas. Entre as vítimas estariam deputados sunitas e xiitas.
O edifício do Parlamento está situado na Zona Verde, a área mais fortificada de Bagdá, onde se encontram instalações do governo iraquiano e a embaixada americana. No mês passado, a região foi atacada por um morteiro quando o premier iraquiani, Nuri al-Maliki, estava reunido com o secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon.
A ponte é uma das mais antigas construídas sobre o importante rio, que corta Bagdá ao meio. Megulhadores ainda procuram possíveis vítimas em suas águas.
"Há uma conspiração para isolar as duas metades de Bagdá", disse o presidente do Parlamento, Mahmoud Mashhadani, da minoria sunita, a deputados. A capital é cortada por 12 pontes sobre o Tigre.
A polícia disse que a explosão na ponte deixou sete mortos e até 22 feridos. Pelo menos cinco carros caíram no rio, incluindo um veículo policial.
Duas outras pontes sobre o Tigre na zona norte de Bagdá estão fechadas por razões de segurança, e uma terceira é considerada pela população como perigosa demais para ser usada.
Desde o atentado de fevereiro de 2006 contra uma mesquita xiita de Samarra, uma onda de violência sectária redefiniu a configuração da cidade, onde antes havia coabitação entre xiitas e sunitas. Agora, os sunitas vivem principalmente a oeste do rio, ficando os xiitas a leste.
A operação de segurança mantida há dois meses pelas forças dos EUA e do Iraque em Bagdá conseguiu reduzir as mortes por esquadrões sectários, mas os ataques com carros e caminhões-bomba persistem.
Da Agência O Globo
{Costa}

10 de abr. de 2007

Projeto do Dia do Frei Galvão irá tramitar com urgência

Líderes na Câmara da base aliada e da oposição acordaram tramitar a proposta em regime de urgência, para que o dia 11 de maio de 2007 seja feriado nacional
Ariosto Teixeira
BRASÍLIA - O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), autor do projeto de lei da Câmara que institui o Dia de Frei Galvão e decreta feriado a data de 11 de maio de 2007, informou nesta terça-feira ter conseguido o apoio dos líderes de todos os partidos da base do governo e da oposição para a tramitação da proposta em regime de urgência. "Todos eles assinaram o requerimento", disse Leite.
Segundo o deputado, a votação do projeto, ao qual será anexada a proposta similar do senador Francisco Dornelles, já aprovada no Senado, poderá ser feita antes do dia 18. Esta foi a data escolhida pelo presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), quando ainda não existia o requerimento de urgência para apreciação da matéria.
Leite disse que, para ele, as implicações do feriado no mercado financeiro representa "um problema a ser resolvido pelo Banco Central".
O deputado explicou que a presença do papa Bento XVI no Brasil e a idéia de homenagear o primeiro santo brasileiro, a ser canonizado por ele durante missa para 2 milhões de pessoas, em São Paulo, "é permitir que os brasileiros reservem esse dia como um momento de oração e reflexão espiritual, que todos nós, aliás, estamos precisando muito".
Nesta terça-feira termina o prazo de apresentação de emendas ao projeto. Com isso, o projeto com as eventuais emendas será encaminhado na terça ao relator, deputado Lobbe Neto (PSDB).
Na semana passada, deputados da bancada evangélica ouvidos pela Agência Estado adiantaram que apresentarão recurso para que a proposta seja votada em plenário. A pauta da Câmara está trancada por medidas provisórias (MPs) do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Ponto facultativo
A assessoria do líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), declarou que prepara uma emenda para alterar o projeto. A idéia é a de transformar o feriado em ponto facultativo. Caso a alteração seja aprovada, o projeto terá que ser votado novamente pelos senadores.
{Costa}

Detidos 19 militantes do Hamas

AP Polícia israelita numa operação de revista em Hebron
Autoridades israelitas suspeitam de planeamento de ataque
Foram hoje detidos em Kalkiliya, na Cisjordânia, 19 militantes do Hamas que se preparavam para detonar cerca de cem quilos de explosivos em Telavive. A informação foi divulgada pelo Serviço Israelita de Segurança (Shin Bet).
Entre os detidos está o condutor de um automóvel comercial que alegadamente se preparava para um ataque suicida antes dos festejos da semana pascal hebraica.
O presumível suicida terá entrado com o veículo, por duas vezes, em Telavive - alegadamente para estudar o terreno no qual se imolaria.
O comunicado não dá a conhecer a identidade de nenhum dos membros da célula, mas informa que "o Hamas em Kalkilyia passou da etapa de construção da força à das operações".
De acordo com o Shin Bet, há mesmo o planeamento de "grandes ataques" para um "futuro imediato".
A célula de Kalkilyia é a maior das que foram neutralizadas na Cisjordânia nos últimos anos.
{Costa}

Inspetores da AIEA chegam ao Irã

AGÊNCIA ESTADO
Dois inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que podem fornecer a primeira confirmação independente sobre o anunciado progresso iraniano, chegaram hoje a Natanz para examinar o centro de enriquecimento de urânio que o Irã disse ter ampliado sua capacidade nuclear.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, declarou ontem, em meio a argumentações patrióticas, que o Irã já tinha condições de produzir urânio enriquecido em larga escala, ressaltando que seu programa nuclear tem fins pacíficos. A comunidade internacional teme que Teerã busque desenvolver armas atômicas e o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) já aprovou três resoluções exigindo a suspensão do programa de enriquecimento de urânio.
Ainda hoje, o diretor do Organismo Iraniano de Energia Atômica, Gholam Reza Aghazadeh, afirmou que seu país tem tudo planejado para instalar em Natanz 50 mil centrífugas - um número citado anteriormente pelo governo iraniano como sua principal meta. "Não temos conhecimento de nenhum grande avanço tecnológico recente no programa iraniano que possa mudar a natureza do trabalho de enriquecimento conduzido no país", indicou um comunicado do Ministério russo de Relações Exteriores. A Rússia está construindo, em parceria com o Irã, uma central de energia nuclear na cidade iraniana de Bushehr.
Num relatório divulgado em 11 de fevereiro, o Irã indicou que havia instalado duas cascatas (séries) de 164 centrífugas cada e preparava a instalação de outras duas. No entanto, diplomatas ligados à AIEA disseram que aparentemente o Irã teve problemas técnicos para expandir sua rede de centrífugas e seu programa está num estágio muito menos avançado do que o anunciado.
Um diplomata em Viena disse não acreditar que o Irã tenha instalado as 3 mil centrífugas. "Se observarmos a velocidade com que eles têm feito as coisas e usar a matemática, não chegamos a 3 mil", afirmou. Especialistas disseram que se o Irã realmente instalou as 3 mil centrífugas teria combustível nuclear suficiente para fabricar uma bomba num período de um a três anos, mas, para isso, as centrífugas deveriam estar trabalhando ininterruptamente, algo que eles questionam, já que o projeto está em fase experimental.
Segundo o especialista Mark Fitzpatrick, do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, de Londres, o anúncio de Ahmadinejad soa como um exagero. O Irã fez no passado bombásticas declarações sobre seu progresso para fortalecer seu poder de barganha com o Ocidente.
{Costa}