Uma explosão atingiu um restaurante do Parlamento do Iraque nesta quinta-feira, no momento em que vários congressistas estavam almoçando. De acordo com o general americano William Caldwell, o ataque, perpetrado por um terrorista que carregava explosivos sob a roupa, matou oito pessoas e deixou outras 20 feridas. Entre as vítimas estariam deputados sunitas e xiitas.
O edifício do Parlamento está situado na Zona Verde, a área mais fortificada de Bagdá, onde se encontram instalações do governo iraquiano e a embaixada americana. No mês passado, a região foi atacada por um morteiro quando o premier iraquiani, Nuri al-Maliki, estava reunido com o secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon.
A ponte é uma das mais antigas construídas sobre o importante rio, que corta Bagdá ao meio. Megulhadores ainda procuram possíveis vítimas em suas águas.
"Há uma conspiração para isolar as duas metades de Bagdá", disse o presidente do Parlamento, Mahmoud Mashhadani, da minoria sunita, a deputados. A capital é cortada por 12 pontes sobre o Tigre.
A polícia disse que a explosão na ponte deixou sete mortos e até 22 feridos. Pelo menos cinco carros caíram no rio, incluindo um veículo policial.
Duas outras pontes sobre o Tigre na zona norte de Bagdá estão fechadas por razões de segurança, e uma terceira é considerada pela população como perigosa demais para ser usada.
Desde o atentado de fevereiro de 2006 contra uma mesquita xiita de Samarra, uma onda de violência sectária redefiniu a configuração da cidade, onde antes havia coabitação entre xiitas e sunitas. Agora, os sunitas vivem principalmente a oeste do rio, ficando os xiitas a leste.
A operação de segurança mantida há dois meses pelas forças dos EUA e do Iraque em Bagdá conseguiu reduzir as mortes por esquadrões sectários, mas os ataques com carros e caminhões-bomba persistem.
Da Agência O Globo
{Costa}
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