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26 de abril de 2007

Professores promovem dia nacional de mobilização

Ana Cristina Oliveira, da SUCURSAL DE ITABUNA,A Tarde
Dentro da mobilização da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), a Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB-Sindicato) promoveu uma paralisação nas escolas da rede pública estadual e municipal ontem e realizou manifestação na Praça da Piedade, em Salvador. Os militantes gritaram slogans em defesa da instituição de um piso nacional para os professores e levaram faixas apoiando a eleição direta para diretores das escolas públicas no Estado. A APLB também está mobilizada no processo de luta por melhorias salariais e de condições de trabalho na Mesa Permanente de Negociação instituída pelo governo baiano.
Também houve mobilização em Itabuna, onde cerca de 40 mil alunos ficaram sem aula, com a paralisação de professores. Pais de alunos também participaram do protesto, segurando faixas de críticas ao governo federal, que enviou projeto ao Congresso Nacional fixando o piso salarial nacional de R$ 850. “Nós elegemos governos populares em nível nacional e na Bahia para avançarmos nas questões de educação, valorizar a carreira e recuperar a dignidade do professor, mas o projeto do governo é um retrocesso”, disseram os professores.
Quem enfrenta a sala-de-aula no dia- a-dia, em área urbana e, principalmente, na zona rural País afora sabe quais são as dificuldades do professor para sobreviver, segundo os manifestantes. Com um piso de R$ 425 por 20 horas / aula, que passará a vigorar, é impossível pagar aluguel, se alimentar, vestir, estudar e comprar livros para melhorar o nível profissional como exige o governo, destacou João Rodrigues dos Santos, presidente da APLB-Itabuna. A proposta da CNTE é de um piso de R$ 1.050 para quem tem o ensino médio e R$ 1.570 para os que têm graduação.
{Costa}

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