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26 de abril de 2007

Homem quer trocar dois reféns por água e cigarros

Ivanildo, de 36 anos, invadiu casa da família quando fugia da polícia, no início da tarde de terça-feira (24)
EPTV.com e EPTV Campinas
O homem que mantém uma mulher e duas crianças reféns em uma casa no Jardim Campos Elíseos, em Campinas, há quase 48 horas, pediu à polícia cigarros e água em troca das duas crianças, de 7 anos e 10 anos, por volta das 9h30 desta quinta-feira (26), mas voltou atrás mais uma vez. De acordo com o major Luciano Casagrande, da Polícia Militar, o homem voltou a pedir um carro para a fuga, mas isso faria parte de outra negociação e, por isso, ele voltou atrás no pedido.
Segundo o major Casagrande, a polícia vai tentar novo contato, para que seja mantida a troca das crianças por cigarros e água. O homem, identificado como Ivanildo, de 36 anos (iniocialmente, ele foi identificado como Felipe, de 26 anos), mantém a mulher e os dois filhos reféns desde o meio-dia de terça-feira (24).
As três vítimas estão trancadas na própria casa desde o meio-dia de terça-feira (24). O último contato de Ivanildo foi por volta de 1h30, mas não houve acordo nas negociações. Ele teria pedido dois extintores de incêndio, que foi negado pela polícia.
O seqüestrador invadiu a casa depois de roubar uma loja na vizinhança e ser perseguido por um policial à paisana. Houve troca de tiros pelas ruas do bairro, localizado na região sudoeste de Campinas. Ainda na terça-feira, ele liberou o filho de 4 anos de Mara Silvia de Souza, em troca de um colete à prova de balas.
De acordo com o major Luciano Casagrande, que acompanha as negociações, Ivanildo continua centrado na sua principal reivindicação, que é um carro para a fuga. Não há acordo, no entanto, em relação à libertação dos reféns. Por meio do próprio celular, Mara disse à polícia que ela e as crianças estão bem.
Madrugada
A madrugada desta quinta-feira foi de apreensão na casa da Rua Cneo Pompeo de Toledo, já que Ivanildo disse na tarde anterior que retomaria as negociações à meia-noite. Meia hora depois do combinado, segundo o marido de Mara, Isnaldo Soares de Oliveira, o seqüestrador pediu dois extintores. O objetivo seria fazer uma cortina de fumaça, para acobertar sua saída da casa com o carro. Em troca, ele libertaria mais um dos reféns. Novamente não houve acordo.
Cerca de 50 policiais militares e do Corpo de Bombeiros cercam o local, mas a casa onde o seqüestrador está com as vítimas fica nos fundos de outra casa, o que dificulta a visualização dos policiais.
Durante a noite, a polícia também tentou localizar uma irmã de Ivanildo, mas segundo o major Casagrande ele disse coisas desconexas em relação à família dele. Três integrantes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de São Paulo acompanham o caso e tentam negociar com Ivanildo.
A expectativa da polícia é de que o seqüestrador seja vencido pelo cansaço, mas há informação de que há comida na casa pelo menos até o final de semana. O fornecimento de água e energia já foi cortado deste a terça-feira.
Tráfico, quadrilha e roubo
A polícia não divulgou a identificação completa de Ivanildo, mas afirmou que ele é egresso da cadeia de Atibia, onde cumpriu pena por tráfico, formação de quadrilha e roubo. O reconhecimento dele, por meio de uma foto do arquivo da PM, foi feito pelo pessoal da loja que ele roubou antes de se refugiar da casa, e também pelo menino de 4 anos já libertado.
Inicialmente, o seqüestrador foi identificado como Felipe, 26 anos. A verdadeira identidade foi revelada apenas na tarde desta quarta-feira. Leia mais:
{Costa}

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