Ao que tudo indica, NASA planeia desenvolver o plano de uma base internacional habitada sozinha
O director da agência espacial da Rússia afirmou que os Estados Unidos rejeitaram uma proposta de Moscovo para a exploração conjunta da Lua, noticiou este domingo a agência russa Interfax citada pela Lusa.
A NASA anunciou em Dezembro que planeia construir num dos pólos da Lua uma base internacional habitada permanentemente a partir de 2024. Posteriormente, fontes da agência espacial russa (Roscosmos) manifestaram esperança numa colaboração com o programa da NASA através da tecnologia e da experiência da Rússia. Porém, segundo a Interfax, o chefe da Roscosmos, Anatoly Perminov, disse no domingo que os Estados Unidos rejeitaram a oferta.
«Estamos prontos a cooperar, mas por algumas razões os Estados Unidos anunciaram que vão desenvolver o programa sozinhos», afirmou. «O que é estranho» - acrescentou - «porque os Estados Unidos têm falta de peritos para aplicar o programa».
A NASA não comentou até agora a notícia.
Por outro lado, Perminov anunciou que a Rússia assinou um contrato de mil milhões de dólares (730 milhões de euros) com a NASA para transportar carga em naves russas até à Estação Espacial Internacional (ISS) nos próximos três anos, um sinal, na sua opinião, da competitividade dos serviços espaciais russos. «Se não fôssemos competitivos, não seriam assinados contratos como este», afirmou.
Naves espaciais russas têm assegurado o transporte regular de carga e de astronautas até à ISS, em particular desde a suspensão dos voos dos vaivéns norte-americanos, na sequência do desastre do Columbia em 2003. Após a conclusão do programa dos vaivéns em 2010, a NASA planeia regressar à Lua num novo veículo.
{Costa}
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