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24 de abril de 2007

Grupo islâmico assume atentado que matou nove americanos

O ataque a uma base militar dos EUA na província de Diyala, em Bagdá, foi o mais sangrento contra tropas americanas em terra em mais de um ano no Iraque Agência Estado e Associated Press BAGDÁ - O Estado Islâmico do Iraque, um agrupamento de movimentos insurgentes sunitas que inclui a Al-Qaeda no Iraque, assumiu responsabilidade pelo atentado suicida com carro-bomba que, segundo o Pentágono, matou ontem nove soldados dos Estados Unidos e deixou outros 20 feridos. O ataque, em uma base militar dos EUA na província de Diyala, a nordeste de Bagdá, foi o mais sangrento contra tropas americanas em terra em mais de um ano no Iraque. "Deus todo-poderoso guiou os soldados do Estado Islâmico do Iraque até novos métodos de explosão", anunciou o grupo num site da internet. Ele garantiu que 30 americanos morreram na explosão. Foi o mais mortífero ataque contra tropas dos EUA desde 1º de dezembro de 2005, quando a explosão de uma bomba na beira de uma estrada matou 10 fuzileiros navais e feriu outros 11 que realizavam uma patrulha a pé nas proximidades de Faluja. Doze soldados americanos morreram na queda de um helicóptero Black Hawk em Diyala em 3 de agosto de 2005. Em 21 de dezembro de 2004, numa base americana perto de Mossul, um homem-bomba se explodiu dentro do refeitório, matando 22 pessoas, entre elas 14 soldados dos EUA e três americanos funcionários de companhias de segurança privada. O atentado de segunda-feira foi o segundo em pouco mais de um mês contra uma base dos EUA ao norte de Bagdá. Em 19 de fevereiro, militantes explodiram um carro-bomba e depois mantiveram um tiroteio de mais de uma hora com soldados em uma base em Tarmiya, 50 km ao norte de Bagdá. Dois soldados americanos foram mortos e 17 ficaram feridos. {Costa}

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