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16 de jul. de 2007

Exército libanês e Fatah al-Islam retomam combates em campo de refugiados

Beirute, 16 jul (EFE).- Os combates recomeçaram hoje no campo de refugiados palestinos de Nahr al-Bared, no Líbano, entre o Exército libanês e os combatentes islamitas do Fatah al-Islam entrincheirados no local.

Segundo imagens da imprensa libanesa, o Exército está bombardeando o campo com artilharia pesada e conseguiu avançar, enquanto os combatentes extremistas continuaram disparando projéteis Katyushas, principalmente nas áreas próximas à costa.

A "Agência Nacional de Notícias" ("ANN") informou que um desses projéteis caiu em Abde, onde o Exército tem uma posição, e os outros nas cercanias de Bebnin e Bchambra, sem causar vítimas, mas deixando danos materiais.

Também afirmou que vários edifícios utilizados pelos combatentes do Fatah al-Islam para lançar seus ataques contra o Exército foram atingidos e destruídos, especialmente nas áreas de Zaatar, do lado oeste do campo.

Segundo as fontes, três milicianos do grupo radical morreram neste domingo à noite nestes bombardeios.

As tropas libanesas avançam especialmente no lado sul do campo, onde tomaram o controle de vários edifícios.

O Exército, junto com membros da Defesa Civil, continuam trabalhando para resgatar os militares presos sob os escombros de um edifício que caiu ontem no campo de refugiados.

O jornal saudita "Al Watan" informou hoje que quatro dos dez cadáveres de cidadãos sauditas encontrados em Nahr al-Bared entre os combatentes do Fatah al-Islam já foram identificados.

Os outros seis serão submetidos a testes de DNA para confirmar sua identidade.

O jornal, citando fontes da Polícia, acrescenta que "um grupo saudita de nove pessoas confessou que tinha chegado a Nahr al-Bared através da Síria".

A fonte também acrescenta que dois sauditas membros de uma associação pró-direitos humanos, assim como o responsável de Assuntos Sociais da Embaixada da Arábia Saudita em Beirute, visitaram quatro compatriotas detidos na prisão de Rumieh. EFE ks-mb-er an

15 de jul. de 2007

Brasil vence Copa América com triunfo categórico sobre a Argentina (3-0)

O Brasil revalidou o título de campeão da Copa América, ao vencer na final a Argentina por expressivos 3-0.

Apesar de ter tido um desempenho algo irregular ao longo da prova, o «escrete» acabou por conseguir uma vitória categórica sobre o rival Argentina, que esteve muito longe do nível exibicional exibido nos jogos anteriores.

A equipa «canarinha», com Hélton e Anderson no banco, inaugurou o marcador logo aos três minutos, com um golo de Júlio Baptista. O avançado aproveitou a passividade do seu marcador directo, Ayala, e disparou uma «bomba» para o fundo da baliza.

Riquelme ainda atirou uma bola ao poste pouco depois (8m), mas o Brasil dilatou a vantagem à beira do intervalo (39m). Daniel Alves, que entrou para o lugar do lesionado Elano, cruzou da direita e Ayala voltou a estar em destaque pela negativa, ao marcar na própria baliza.

A Argentina procurou reagir na segunda parte. Alfio Basile colocou Aimar no lugar de Cambiasso e Lucho no lugar de Verón, mas seria o Brasil a marcar novamente. Vagner Love isolou Daniel Alves e este rematou cruzado, sem hipóteses para Abbondanzieri (68m). Estava sentenciada a partida, até porque pouco depois a selecção argentina ficava reduzida a dez elementos, com Tevez a ver o segundo cartão amarelo (75m).

Ficha de Jogo Estádio José Pachencho Romero, em Maracaibo (Venezuela) Árbitro: Carlos Amarilla

ARGENTINA: Abbondanzieri; Zanetti, Ayala, Gabriel Milito, Heinze; Mascherano, Verón (Lucho, 66m), Cambiasso (Aimar, 58m), Riquelme; Tevez e Messi BRASIL: Doni; Maicon, Juan, Alex, Gilberto; Mineiro, Josué, Elano (Daniel Alves, 33m), Júlio Baptista; Robinho e Vagner Love

Disciplina: cartão amarelo para Doni (50m), Alex (36m), Gilberto (54m), Júlio Baptista (67m), Josué (82m), Mascherano (43m) e Tevez (50 e 75m). Cartão vermelho para Tevez aos 75m. Golos: Júlio Baptista (3m), Ayala p.b. (39m) e Daniel Alves (68m)

Pyongyang confirma oficialmente fechamento de Yongbyon

Fernando Mexía Tóquio, 15 jul (EFE).- A Coréia do Norte confirmou hoje oficialmente o fechamento do reator de Yongbyon, enquanto os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) já estão no local para verificações.

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores norte-coreano confirmou pela primeira vez o final das atividades nucleares na central de Yongbyon, a 90 quilômetros da capital do país, Pyongyang, depois de o regime de Kim Jong-il ter comunicado a Washington no sábado.

"Suspendemos as operações em Yongbyon após receber a primeira parte do carregamento de 50 mil toneladas de combustível e permitir que os inspetores da AIEA supervisionassem o processo", afirmou hoje o porta-voz do Ministério, segundo a "Agência Central de Notícias da Coréia do Norte" ("KCNA"), citada pela "Kyodo".

O fechamento do reator norte-coreano faz parte do acordo assinado em 13 de fevereiro em Pequim entre Estados Unidos, Japão, China, Rússia e as duas Coréias, pelo qual Pyongyang renunciava a seu programa nuclear em troca de ajudas energéticas internacionais.

Na reunião de fevereiro foi estipulado que a Coréia do Norte teria que permitir o retorno dos inspetores da AIEA a seu território e pôr fim a suas operações na central de Yongbyon, em troca de um primeiro envio de 50 mil toneladas de combustível.

"Pyongyang fez tudo que devia para cumprir o acordo de 13 de fevereiro e agora resta saber se os demais países farão sua parte, principalmente se EUA e Japão tomarem medidas para anular suas políticas hostis", disse o porta-voz de Exteriores norte-coreano à "KCNA".

Na madrugada de sábado, 6.200 toneladas de petróleo chegaram à costa norte-coreana vindos de seu vizinho do sul, e pouco depois os técnicos da AIEA aterrissaram na Coréia do Norte, de onde foram expulsos em dezembro de 2002, quando os EUA acusaram o país asiático de enriquecer urânio em segredo.

O enviado americano para a desnuclearização norte-coreana, Christopher Hill, afirmou que os inspetores da AIEA já estão verificando se o fechamento de Yongbyon foi feito, como afirma o Governo de Kim Jong-il.

A confirmação oficial do fechamento das instalações poderia demorar duas semanas, tempo que os inspetores precisam para concluir o trabalho, segundo fontes do Ministério de Exteriores sul-coreano citadas pela agência "Yonhap".

O fim da atividade na central de Yongbyon representa um grande passo rumo ao fim do programa nuclear do regime comunista e o anúncio do fechamento foi muito bem recebido pelos países participantes das conversas de seis lados.

O porta-voz do Governo sul-coreano, Choo Hee-yong considerou a notícia como "uma mostra do compromisso de Pyongyang com o acordo de 13 de fevereiro". Para seu colega no Departamento de Estado americano, Sean McCormack, o avanço poderia impulsionar uma nova fase do processo de desnuclearização.

Na próxima quarta-feira os países participantes da reunião de seis lados retomarão as negociações em Pequim sobre o programa nuclear norte-coreano, em meio ao otimismo criado por um resultado muito diferente do obtido no último encontro.

Em 22 de março, o negociador da Coréia do Norte deixou a reunião antes do fim afirmando que Pyongyang não continuaria o diálogo se antes não tivesse acesso aos US$ 25 milhões que tinha depositado no Banco Delta Asia (BDA), de Macau.

As contas norte-coreanas estavam bloqueadas pelo Governo americano, sob a suspeita de servirem para financiar atividades ilegais.

No entanto, o dinheiro foi transferido no dia 19 a uma entidade russa, por meio da qual Pyongyang pôde ter acesso aos fundos, o que abriu caminho para a retomada do acordo em Pequim. EFE fmx ev/ma

14 de jul. de 2007

Rússia ameaça se retirar de pacto de armas em cinco meses

Por Dmitry Zhdannikov

MOSCOU (Reuters) - A Rússia anunciou no sábado que irá suspender sua participação em um pacto para limitar forças militares na Europa em cinco meses, a menos que sejam feitas mudanças no tratado.

A iniciativa russa acontece após meses de disputas verbais com a Europa e os Estados Unidos sobre várias questões, incluindo os planos de Washington para um escudo de mísseis no leste europeu, uma proposta de independência de Kosovo da Sérvia e as políticas energéticas de Moscou.

"As ameaças da Rússia se materializaram e não excluo a possibilidade de que mais iniciativas serão tomadas", disse Yevgeny Volk, diretor do instituto de estudos Heritage Foundation, em Washington.

"Se não houver um acordo com os Estados Unidos para o escudo de mísseis, a Rússia poderá potencialmente cumprir suas ameaças de redirecionar mísseis (para a Europa)."

O Kremlin informou que o presidente Vladimir Putin havia assinado um decreto suspendendo a participação da Rússia no tratado de Forças Convencionais na Europa (FCE) por razões de "segurança nacional."

O pacto foi adotado em 1990, a fim de limitar o número de tanques, artilharia pesada e aviões de combate enviados e estacionados entre o Atlântico e as montanhas Urais da Rússia.

A Rússia criticou o Ocidente por sua recusa em ratificar uma versão do tratado com emendas que levem em conta a nova situação pós-Guerra Fria. As negociações no mês passado com os países membros da Otan terminaram sem progresso.

O pacto exige que os países participantes notifiquem os outros Estados-membros 150 dias antes de suspenderem sua participação. O ministro das Relações Exteriores russo disse que o processo de notificação teria início no sábado.

"A moratória russa do pacto de FCE não significa que estamos fechando as portas para o diálogo", disse ele em comunicado.

Se não for encontrada uma solução durante o período de cinco meses, a Rússia vai parar de fornecer informações e interromper inspeções de armamento pesado.

Um porta-voz da Otan disse no sábado: "Se for confirmada, o secretário-geral lamenta a decisão. Os aliados consideram este tratado como um importante fundamento da segurança européia."

Um porta-voz do líder da Política Externa da União Européia, Javier Solana, disse que a UE também lamenta a iniciativa russa. A Grã-Bretanha também declarou que o FCE é fundamental para a segurança européia.

O vice-ministro de Relações Exteriores da Polônia, Witold Waszczykowski, disse à Reuters que a decisão da Rússia é "desconcertante."

"Talvez seja um pretexto, o que pode estar relacionado aos planos de construir o escudo de mísseis na Polônia e na República Tcheca", disse ele.

"Também pode ter relação com questões internas, como uma forma de mostrar a força da Rússia antes da campanha presidencial."

Neto de ACM diz que ele está lúcido e conversa sobre política

Da Agência Brasil

O senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) está lúcido, conversa normalmente com as pessoas que vêm visitá-lo, sempre sobre política e os acontecimentos atuais. Na manhã deste sábado ele passou por nova avaliação e os médicos ficaram satisfeitos com seu estado geral.

As informações foram dadas à imprensa pelo neto do senador, deputado ACM Neto (DEM-BA), que permanece junto com o avô no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor). Segundo o deputado, de ontem para hoje houve um progresso significativo no quadro de saúde. Segundo ele, ainda não há previsão de alta do avô.
ACM Neto disse também que o quadro clínico geral do avô permanece estável e o problema gástrico-intestinal tem sido superado. “Depois de tanto tempo de internação, uma pessoa acompanhado o funcionamento do coração e dos rins pode estar sujeita a esse tipo de intercorrência que aconteceu”.
O parlamentar informou que as funções gástricas e intestinais de ACM ficaram abaixo do que seria considerado normal e é preciso agora superar esse problema, o que está sendo feito com cuidados médicos que têm surtido efeito. O senador está internado no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo desde o dia 14 de junho. Aos 79 anos, ACM é diabético e tem problemas renais e cardíacos.

13 de jul. de 2007

Polícia encontra 81 imigrantes em caminhão abandonado nos EUA

A polícia mexicana encontrou 81 imigrantes ilegais trancados dentro de um caminhão abandonado perto da fronteira com os Estados Unidos.

Os imigrantes vindos de El Salvador, Honduras e Guatemala estavam presos debaixo de um piso falso coberto com plantas decorativas havia dois dias e enfrentavam um calor de 35º C sem quase nenhuma água ou comida.

Todos os integrantes do grupo, que incluía nove crianças, estavam em estado grave de desidratação e cobertos de urina. De acordo com as autoridades locais, eles têm sorte de estarem vivos.

O caminhão foi encontrado no norte do México, no estado de Nuevo Leon, bem próximo a um posto de fronteira militar.

De acordo com o correspondente da BBC, Will Grant, não está claro por que a operação de tráfico humano foi abandonada, mas é possível que o motorista tenha ficado com medo de seguir em frente.

Uma porta-voz do governo local disse à BBC que os imigrantes teriam pagado até US$ 6 mil (o equivalente a R$ 11 mil) para fazer a viagem aos Estados Unidos.

O episódio acontece dias depois que 289 imigrantes ilegais foram encontrados dentro de um caminhão no sul do México, durante uma checagem de rotina nas estradas de Chiapas.

Milhares de imigrantes ilegais passam pelo México todos os anos tentando chegar aos Estados Unidos e ficam expostos ao tratamento desumano imposto pelas gangues que se oferecem para fazer o trajeto.