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21 de set. de 2007

Yom Kippur deixa Israel em estado de alerta máximo

As autoridades israelitas declararam hoje o estado de alerta máximo no país, com milhares de polícias a reforçar a segurança na cidade de Jerusalém, por ocasião do Yom Kippur, o Dia do Perdão da religião judaica.

O estado de alerta permanecerá em vigor durante 48 horas, até à madrugada de domingo, com medidas que incluem o encerramento dos territórios palestinian, por receio de eventuais atentados no dia mais sagrado do calendário judeu.

Para os palestinianos da Cisjordânia e Gaza, as medidas especiais de segurança não representam mudanças no quotidiano, já que desde 2000 o seu acesso a Israel é proibido.

O Yom Kippur, no qual milhões de judeus jejuam e vão às sinagogas, começa ao anoitecer desta sexta-feira e prolonga-se por 24 horas.

As medidas especiais de segurança começam esta manhã, mas quinta-feira à noite começou o posicionamento de milhares de policiais e voluntários da Defesa Civil em Jerusalém e arredores.

Em Jerusalém situa-se o Muro das Lamentações, último vestígio do templo de Herodes, destruído no século I pelos romanos. O local é o centro das celebrações.

O Sumo Sacerdote entrava por aquele local no Santo dos Santos do templo para expiar os pecados do povo. Era a única vez no ano que pisava o recinto sagrado.

O Muro das Lamentações recebeu dezenas de milhares de fiéis nas últimas horas, que se concentraram esta madrugada no local para as últimas preces antes do Dia do Perdão.

Os judeus ortodoxos acreditam que no Yom Kippur se faz o julgamento divino.

20 de set. de 2007

Relatório sugere transferir poder da Anac para a Defesa

Texto da Subcomissão Especial pode ser incluído em relatório final da CPI. Pela proposta, Anac teria autoridade apenas reguladora e fiscalizadora. Do G1, em São Paulo entre em contato

Está nas mãos do relator da CPI do apagão aéreo, deputado Marco Maia (PT-RS), a decisão de incluir ou não no relatório final da comissão o texto da Subcomissão Especial sobre a Lei Geral da Aviação Civil. O documento inclui uma indicação de projeto de lei ao Poder Executivo que retira poder da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o transfere para o Ministério da Defesa, segundo informações da "Agência Câmara".

O relatório da subcomissão foi elaborado pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS) e apresenta 14 sugestões de alteração na legislação do setor.

Hoje, compete à Anac a exploração, a concessão dos serviços aéreos e de infra-estrutura aeroportuária. O projeto, que deve ser de iniciativa do Executivo, propõe a transferência dessas competências para o Ministério da Defesa, transformando a Anac em autoridade apenas reguladora e fiscalizadora.

Pela proposta, a Anac também teria uma unidade para dar apoio a familiares de vítimas de acidentes aéreos, a exemplo do que já existe nos Estados Unidos.

Política de aviação

Outra sugestão da subcomissão é a elaboração de um projeto de lei, de autoria da própria CPI, que prevê que o presidente da República apresente ao Congresso Nacional, ao fim do primeiro ano de cada mandato, uma proposta de política nacional de aviação civil, que deve ser implantada nos quatro anos seguintes.

O texto estabelece ainda limites para atrasos de vôos. Em trajetos inferiores a 1,5 Km, o atraso máximo permitido seria de duas horas. A empresa que desrespeitar essa regra, terá a obrigação de assegurar que o passageiro embarque em outro vôo, mesmo que de outra companhia, ou restituir o valor da passagem, de imediato.

Os limites para os atrasos foram retirados do projeto de lei do líder do PPS, deputado Fernado Coruja, que propõe a criação do Estatuto de Defesa do Usuário do Transporte Aéreo.

Nova lei

Pepe Vargas esclareceu que o objetivo da CPI era propor uma nova lei para o setor de aviação civil, mas não houve tempo para isso. "Foram apenas 22 dias de trabalho e não houve tempo de analisar todas as leis do setor, o prazo foi muito exíguo" justificou.

A Subcomissão Especial da CPI aprovou o relatório com pequenas alterações de redação. A principal delas, proposta pelo deputado Miguel Martini (PHS-MG), foi a inclusão da recomendação de que as empresas aéreas respeitem o interesse público ao organizar as malhas aeroviárias.

A CPI volta a reunir-se na próxima terça-feira (25), para conclusão da apresentação do relatório de Maia.

A Mesa encaminha o 4º processo contra Renan

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), será alvo de um quarto processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. Na manhã desta quinta-feira, a Mesa Diretora do Senado decidiu encaminhar uma nova representação contra o senador. Apresentada pelo PSOL, ela pede a investigação da denúncia sobre um esquema de desvio de verbas públicas em ministérios comandados pelo PMDB.

A denúncia partiu do advogado Bruno Brito Lins, ex-marido de uma assessora de Renan. Lins revela que seu ex-sogro, Luiz Carlos Garcia Coelho, trabalhava como lobista e montou o esquema de desvio de dinheiro. Com a decisão da Mesa Diretora, o quarto processo entra na fila do Conselho, que tem outras duas ações contra Renan -- a do caso Schincariol e a do episódio dos laranjas da rádio e jornal de Alagoas.

Na reunião desta quinta, parte da Mesa Diretora defendeu a fusão entre os processos contra Renan no Conselho. Se a proposta fosse aceita, o caso denunciado por Bruno Lins seria anexado às outras representações. Mas o vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), se disse contra a proposta -- que, curiosamente, partiu de seu próprio partido: "Devemos fazer o julgamento em um dia só, mas com 3 relatórios distintos".

Discurso - Momentos antes da decisão da Mesa, Renan Calheiros voltou a repetir as mesmas bravatas que marcaram sua defesa na série de escândalos envolvendo seu nome. "Como é que se tira um presidente do Senado que é inocente? Essa é a pergunta que hoje o Brasil se faz", disse ele, ignorando o enorme impacto negativo de sua absolvição na opinião pública. "Vocês vão ver que eu sou inocente", prometeu ele.

19 de set. de 2007

Fidel culpa EUA pela crise mundial

Fidel Castro, líder cubano, considera que “o mundo está ameaçado por uma desoladora crise económica”, devido à corrida dos EUA em defesa de um direito que “viola a soberania de todos os demais países”.

d.r.Fidel

Castro publicou novo artigo de reflexão

As críticas do líder histórico foram difundidas num novo artigo de reflexão publicado esta quarta-feira pela imprensa oficial cubana, intitulado “Mentiras deliberadas, mortes estranhas e agressão à economia mundial”.

Castro, que está em convalescença desde Julho de 2006, acusou Washington de “continuar a comprar com notas de papel as matérias-primas, a energia, as indústrias de tecnologias avançadas, as terras mais produtivas e os imóveis mais modernos do nosso planeta”.

No artigo, é feita uma referência às manobras de espionagem dos EUA e da CIA para provocar o derrube da extinta União Soviética. Castro afirma que os norte-americanos “destruíram a poderosa equipa de espionagem soviéticam, prejudicaram a economia e desestabilizaram o Estado desse país. Foi um êxito absoluto”.

“A ter-se verificado o contrário, poderia ser interpretado como um acto de terrorismo”, acusa Castro.

Desde Julho de 2006 que Castro não é visto em público, apenas em fotografias e vídeos. O texto não faz qualquer referência ao seu estado de saúde.

18 de set. de 2007

Carros-bomba matam ao menos 7 em Bagdá

Explosão quase simultânea aconteceu no centro da capital iraquiana.Atentado destruiu veículos e danificou prédios na região.

Do G1, em São Paulo, com agências

Pelo menos sete pessoas morreram nesta terça-feira (18) e 20 ficaram feridas na explosão de dois carros-bomba no centro de Bagdá, segundo fontes policiais.

A fonte explicou que as explosões foram quase simultâneas e aconteceram perto do instituto médico legal do bairro de Bab al-Muazam.

A explosão causou graves danos materiais aos edifícios vizinhos e destruiu vários veículos.

Também na capital, duas pessoas morreram e cinco foram feridas num ataque com carro-bomba no bairro de Zayona, na zona leste.

Além disso, um civil morreu e dois ficaram feridos quando uma bomba que tinha como alvo uma patrulha policial explodiu na localidade de Zafaraniya, 30 quilômetros ao sul de Bagdá.

AFP

Militar americano vigia local onde carro explodiu em Bagdá; 7 mortes em dois atentados nesta terça. (Foto: AFP)

Abe ainda se recupera mas pode tomar decisões, diz porta-voz

Da Efe, em Tóquio

O primeiro-ministro demissionário do Japão, Shinzo Abe, está se recuperando no hospital mas mantém a sua "capacidade para tomar decisões", segundo seu porta-voz, Kaoru Yosano, que afirma que ele pode manter o cargo.

Abe foi internado na quinta-feira (13), um dia depois de anunciar sua renúncia de forma inesperada. Ele sofria de uma afecção gastrointestinal associada ao estresse.

O primeiro-ministro está sendo alimentado por soro, e não apresentou sinais de melhora nos seis dias que passou hospitalizado. "Sua capacidade para tomar decisões não foi afetada de nenhuma maneira. Continuamos consultando o primeiro-ministro nas questões que exijam a sua palavra final", disse Yosano, segundo a agência Kyodo.

Em um primeiro momento, os médicos acreditaram que bastariam três a quatro dias de internação para Abe. Mas ele deverá ficar no hospital até o próximo final da semana. Novo primeiro-ministro japonês será eleito dia 25 de setembro

Substituto

O novo primeiro-ministro japonês, que substituirá Abe, deverá ser eleito pelo Parlamento no dia 25 de setembro, informou nesta terça-feira o porta-voz do governo, Kaoru Yosano.

Os dois grandes partidos japoneses, o liberal-democrata (PLD) e o Democrático (PLD), estão de acordo com a data para a posse do futuro chefe de governo, de acordo com a Kyodo.

O nome do futuro governante será decidido neste domingo (23) nas eleições internas do PLD, por 528 parlamentares e delegados regionais. Eles representam quase 1,2 milhão.

A próxima segunda-feira (24) é feriado no Japão, que celebra o Dia do Equinócio.

Portanto, o Parlamento só voltará a se reunir na terça-feira, quando as duas Câmaras votarão a favor ou contra o candidato do PLD.

Maioria

Mas a decisão final está nas mãos da Câmara Baixa, onde o partido tem maioria esmagadora. Antes da votação será dissolvido o governo de Shinzo Abe, que no dia 12 anunciou de forma surpreendente a sua renúncia antes de completar um ano no governo.

A imprensa japonesa dá como certo que o futuro primeiro-ministro será Yasuo Fukuda, de 71 anos. Ele só tem um adversário: Taro Aso, um colaborador próximo de Abe, que já admitiu sua provável derrota.

Fukuda, que foi porta-voz do ex-primeiro-ministro Junichiro Koizumi, tem o apoio de oito facções do partido.