As autoridades israelitas declararam hoje o estado de alerta máximo no país, com milhares de polícias a reforçar a segurança na cidade de Jerusalém, por ocasião do Yom Kippur, o Dia do Perdão da religião judaica.
O estado de alerta permanecerá em vigor durante 48 horas, até à madrugada de domingo, com medidas que incluem o encerramento dos territórios palestinian, por receio de eventuais atentados no dia mais sagrado do calendário judeu.
Para os palestinianos da Cisjordânia e Gaza, as medidas especiais de segurança não representam mudanças no quotidiano, já que desde 2000 o seu acesso a Israel é proibido.
O Yom Kippur, no qual milhões de judeus jejuam e vão às sinagogas, começa ao anoitecer desta sexta-feira e prolonga-se por 24 horas.
As medidas especiais de segurança começam esta manhã, mas quinta-feira à noite começou o posicionamento de milhares de policiais e voluntários da Defesa Civil em Jerusalém e arredores.
Em Jerusalém situa-se o Muro das Lamentações, último vestígio do templo de Herodes, destruído no século I pelos romanos. O local é o centro das celebrações.
O Sumo Sacerdote entrava por aquele local no Santo dos Santos do templo para expiar os pecados do povo. Era a única vez no ano que pisava o recinto sagrado.
O Muro das Lamentações recebeu dezenas de milhares de fiéis nas últimas horas, que se concentraram esta madrugada no local para as últimas preces antes do Dia do Perdão.
Os judeus ortodoxos acreditam que no Yom Kippur se faz o julgamento divino.
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